Cablagem Estruturada

Edição de Levi Cavadinha

 Definições
• As cablagens podem ser usadas em comunicações de voz,
dados e imagem preparado de maneira a atender diversos
layouts de instalações, por um longo período de tempo, sem
exigir modificações físicas da infra-estrutura;

• Cada cablagem atende a diferentes tipos de redes de sinais em

baixa tensão como as linhas de telefone, LANs, Sistemas de
Segurança, Transmissão de sinais de vídeo, sistemas de
inteligência predial, automação predial e industrial.
 Tipos de Redes Suportadas
• A cablagem estruturada teve origem nos sistemas telefónicos
comerciais, onde o utilizador mudava constantemente sua
posição física dentro da edificação;

• Foi então projectado a cablagem estruturada de maneira a

existir uma rede de cabos fixa horizontalmente, ligada a uma
central de distribuição.

• Nesta central, determina-se o cabo a ser utilizado, cada ponto

da rede pode ser activado ou desactivado, com a possibilidade
de alterar a posição da tomada por meio de uma troca de
ligações;
• A evolução do sistema permitiu que a central pudesse ser
interligada a diversos tipos de redes, mantendo-se fixo o a
cablagem horizontal e as tomadas, para de múltiplo uso;
• Desta maneira foram acrescentadas as redes de computadores,
sistemas de segurança, entre outros.
 Normas Técnicas

• As cablagens estruturadas baseiam-se em normas internacionais,

que direccionam os fabricantes para um conjunto de soluções
próximas, evitando as constantes alterações de produtos e a
utilização de sistemas proprietários;

• As iniciativas vão no sentido de uma arquitectura aberta,

independente do protocolo;

• As variações que existem entre uma norma e outra devem-se às

categorizações e conceitos, porém tecnicamente elas se
assemelham;
 Normas
• Principais Especificações das Normas:
•Meios de transmissão a utilizar
•Comprimento máximo dos cabos
•Topologia
•Elementos de interligação (ligações, conectores, etc.)

•Norma ANSI TIA/EIA-T568B

•Norma ISO/IEC 11801
•Norma EN 50173
 Topologia de Cablagem
• Um sistema de cablagem estruturada é formada por seis
subsistemas :

• Facilidades de entrada
• Sala de equipamentos
• Cablagem Vertical (Backbone)
• Armário de Telecomunicação (Bastidor)
• Cablagem Horizontal
• Área de Trabalho
 1 – Cablagem Horizontal

2 – Cablagem Vertical (Backbone).

3 – Áreas de Trabalho.

4 – Armários de comunicação
(Bastidores).

5 – Facilidades de Entrada.

Seguinte
 Facilidades de Entrada
• Fornecem o ponto no qual é feita a interface entre a cablagem
externa e a cablagem interna;

• Consiste de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de

protecção, e outros equipamentos necessários para conectar as
instalações internas ao sistema de cabos do local.
 Sala de Equipamentos

• Abriga os equipamentos de telecomunicações, de conexão e

instalações de aterramento e de protecção;
• Contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária,
usada conforme a hierarquia do Backbone.
• É considerada distinta do Armário de Telecomunicação devido
à natureza ou complexidade dos equipamentos que ela contém;
• Qualquer função do Armário de Telecomunicações pode ser
atendida por uma Sala de Equipamentos;
• A norma EIA/TIA 568-A define, também o projecto desta sala.

Sala
 Cablagem Vertical (Backbone)
• Consiste nos meios de transmissão (cabos e fios) conectores de
cruzamento (cross-connects) principais e intermediários,
terminadores mecânicos, utilizados para interligar os Armários
de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e instalações de
entrada.
 Armário de Telecomunicações
• É o local, dentro de um prédio , onde são alojados os elementos
da cablagem;
• Dentro do armário são encontrados terminadores mecânicos
conectores de cruzamento, terminadores para sistemas de
cablagem horizontal e vertical.

• Possui os seguintes elementos:

• Cablagens
• Tomadas
• Terminações
• Conexões cruzadas
Cablagem Horizontal
Cablagem
Horizontal
Distâncias
 Área de Trabalho
• A norma EIA/TIA 568-A estabelece que os componentes de
cablagem, entre a Tomada de Telecomunicações e a estação de
trabalho devem ser simples e baratos e que permitam
flexibilidade de deslocamento, sem comprometer a conexão
física;
• Os componentes da área de trabalho são :

• Equipamentos de estação – computadores, terminais de dados,

telefone, câmaras de vídeo, etc;
• Cabos de ligação – cabos dos módulos, cabos de adaptação, etc;
• Adaptadores;
 Certificação
• Um cuidado especial que deve ser tomado refere-se à
certificação da cablagem;

• As normas definem uma série de parâmetros para a cablagem,

como atenuação, comprimento real, mapeamento dos fios,
nível de ruído, que devem necessariamente estar dentro de uma
faixa de valores pré-definidos;

• A verificação destes valores é feito por órgãos certificadores e

profissionais altamente qualificados, através de equipamentos
especiais,… é a garantia da instalação.
 Aterramento (ligação á terra)
• Deve ser feito de forma integrada para redes eléctricas, de
telecomunicações, computação, automação, segurança,
protecção às descargas atmosféricas, etc;

• Deve acompanhar as determinações da ABNT.

• Para implantar uma protecção adequada será necessário

projectar um aterramento que contemple todos os sistemas,
bem como introduzir dispositivos de protecção para linhas,
além de implantar um sistema de pára-raios para as estruturas
que assegure a protecção e das pessoas que a utilizem;
 Protecção a EMI

• Um dos grandes problemas que atacam os sistemas de

cablagem estruturada são as Interferências Electromagnéticas
(EMI), seja de origem em descargas atmosféricas, curto-
circuitos, circuitos fechados, e diversas fontes de alta
frequência;

• As interferências podem usar como meio condutor os cabos de

energia eléctrica, rede telefónica ou rede de dados;
Actualização especial por manter o sistema
operativo Microsoft _
é o FIM !