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Monges Budistas lideram manifestações com mais de 300.

000 em Myanmar (antiga Birmânia)


Os manifestos convocados pela Aliança de todos os Monges da Birmânia, colocou em mar
cha mais de 300.000 pessoas por todo o país de Myanmar pedindo abertura democrática
e o fim do regime ditatorial militar que vem a 40 anos isolando a antiga Birmânia.
Os Monges as dias sofrem represálias por suas manifestações, são actos de extrema violênc
ia do governo local. Na marcha de terça-feira passada em Yangon – capital de Myanmar
, 15.000 civis fizeram cordões de isolamento e protecção aos Monges que traziam cartaz
es dizendo: “O amor e a gentileza vencem tudo”, ainda assim, o exército respondeu viol
entamente as manifestações, causando a morte de dois Monges (segundo informes oficia
is).
Em Myanmar os Monges Budistas “são a maior autoridade moral. Quando assumem uma posição
de liderança, o povo os segue – explicou Soe Aung, porta-voz do Conselho Nacional de
União, uma coalizão exilada na Tailândia de grupos de oposição à junta militar”. Nos últim
as as manifestações ganharam grande reforço e estímulo com a aparição pública da monge Aung
n Suu Kyiem maior liderança Budista, e que encontra-se em prisão domiciliar desde de
2003. A monge Prêmio Nobel da Paz em 1991, “usando uma blusa laranja e uma tradicio
nal saia transpassada, saiu de uma pequena porta no portão de ferro da casa e uniu
as palmas da mão, num gesto budista. Alguns dos manifestantes emocionaram-se e re
uniram-se em uma prece em torno da casa onde Suu Kyi está confinada sem telefone e
raramente recebendo visitas, permitidas apenas sob ordem oficial.”
É a primeira vez em 40 anos que as diversas organizações sociais de Myanmar juntas Ali
ança de todos os Monges da Birmânia, conseguem romper os limites de Myanmar e ganhar
em o mundo com sua pauta, nesse momento, inúmeros chefes de estados dos G8 e de país
es em desenvolvimento já emitiram notas oficiais, a ONU já solicita uma entrada no p
aís e um contacto directo e livre com o monge Aung San Suu Kyiem.
Vale ressaltar, que o país faz divisa com Índia e China. Myanmar não é um país pequeno, te
ndo 55 milhões de habitantes, 700.000 km² de área, o Uruguai por exemplo, tem uma popu
lação de mais ou menos 3 milhões de habitantes em 180.000 Km².
A sua Santidade o XIV Dalai-Lama – Tenzin Gyatso, já pronunciou-se apoiando as manif
estações e pedindo compaixão a junta militar que governa Myanmar a 40 anos, “Tenzin Gyat
so é o líder religioso do Budismo, considerado a reencarnação do Bodhisattva da Compaixão,
o líder é monge e doutor em filosofia budista, Prémio Nobel da Paz, como 14 Dalai Lama
, Tenzin Gyatso é líder político em exílio do povo tibetano.
Pra mim pessoalmente é uma situação ainda que triste pela resposta violenta dos milita
res de lá, importante de acompanhar, primeiro pelo fato de ser um jovem praticante
Budista, segundo, porque percebo muito da desobediência civil pacífica desenvolvida
por Gandhi nesses acontecimentos, ainda que com suas devidas diferenças, poderá ser
essa a instauração de uma certa democracia a partir de uma perspectiva pacifista? S
eria uma mudança de regime político e a libertação de um povo referenciada (não unicamente
) na espiritualidade? Ficam essas dúvidas e a busca de informações actualizadas de lá, b
em como, reflexões para BUSH e os Estados Unidos da América analisarem junta a sua p
olítica de democracia na ponta do canhão.

Amnistia Internacional lançou hoje um apelo a todas as pessoas para que escrevam u
ma carta aos dirigentes da Birmânia
Os manifestos convocados pela Aliança de todos os Monges da Birmânia, colocou em mar
cha mais de 300.000 pessoas por todo o país de Myanmar pedindo abertura democrática
e o fim do regime ditatorial militar que vem a 40 anos isolando a antiga Birmânia.
Os Monges budistas as dias sofrem represálias por suas manifestações, são atos de extre
ma violência do governo local. Na marcha de terça-feira (25/09) passada em Yangon – ca
pital de Myanmar, 15.000 civis fizeram cordões de isolamento em proteção aos Monges qu
e traziam cartazes dizendo: “O amor e a gentileza vencem tudo”, ainda assim, o exércit
o respondeu violentamente as manifestações. [Lucio Uberdan]
“Atuem! Envie urgentemente e-mails, fax ou cartas, em inglês ou em português”
A organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional lançou hoje um ape
lo a todas as pessoas para que escrevam uma carta aos dirigentes da Birmânia pedin
do a libertação das centenas de manifestantes pacíficos detidos.
“Actue! Envie urgentemente e-mails, faxes ou cartas, em inglês ou em português”, pede a
Amnistia Internacional, que manifesta a sua preocupação com “o risco de tortura e maus
-tratos” que correm os detidos, entre os quais se contam monges budistas, membros
da oposição pró-democracia e outras figuras públicas.
Para facilitar a tarefa, a organização internacional tem uma “carta modelo”, em inglês, di
rigida ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Birmânia, Nyan Win, aqui.
Na carta, é pedida a “libertação imediata e incondicional” de todos os prisioneiros que te
nham cometido crimes de que possam ser formalmente acusados e o tratamento condi
gno dos prisioneiros, que devem ser mantidos em “centros oficiais de detenção”,

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