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2023

DISCIPLINA: REDAÇÃO PROFESSORA: KATYUCIA

Texto I
Dalai Lama acobertou abusos sexuais de mestres budistas, indica investigação

Foto: Reprodução/Redes sociais


Depois que o vídeo em que o Dalai Lama pediu para um menino chupar sua língua viralizou, o principal líder do budismo tibetano pediu desculpas
pela “brincadeira”. Mas essa não é a primeira vez que o religioso se envolve num escândalo de abuso sexual.
Em setembro de 2018, na Holanda, o Dalai Lama admitiu que sabia de abusos cometidos por mestres budistas desde 1990. A declaração veio em
resposta a uma petição de 12 pessoas, que alegaram ter sido vítimas de abuso sexual, segundo o portal Terra. Muitos dos estudantes abusados
eram menores de idade.

“Eu já sabia dessas coisas, não há nada novo”, disse o líder religioso à televisão pública holandesa NOS. Além disso, ele também encorajou as
vítimas a denunciarem seus agressores.Em 2022, na França, os jornalistas franceses Élodie Emery e Wandrille Lanos ouviram 32 discípulos, que
disseram ter sofrido algum tipo de abuso de seus mestres budistas tibetanos. A investigação dos jornalistas resultou no livro Budismo, A Lei do
Silêncio. A obra narra a história de crianças que foram retiradas de seus pais e que foram vítimas de violência dos mestres budistas.Há relatos de
que meninas foram forçadas a se tornar parceiras sexuais de seus próprios mestres. A investigação dos jornalistas revela que o Dalai Lama foi
omisso nos casos de assédio e violência sexual. Segundo uma reportagem da revista Veja, ao menos 13 monges estariam envolvidos. “Os autores
frisam ainda os „40 anos de silêncio‟ de Dalai Lama, que já havia sido alertado do comportamento abusivo de seus mestres em 1993, durante
encontro com outros membros europeus e norte-americanos”, relatou a publicação brasileira.

https://revistaoeste.com/mundo/dalai-lama-acobertou-abusos-sexuais-de-mestres-budistas-indica-investigacao/

Texto II
2023
DISCIPLINA: REDAÇÃO PROFESSORA: KATYUCIA

TEXTO III
Pode Ser Abuso: a cada hora, mais de três crianças sofrem violência sexual

Você já pensou que enquanto você lê este texto mais uma criança pode estar sofrendo violência sexual?

Infelizmente, esta violação ainda é uma realidade no Brasil e pode estar mais próxima do que você pensa. De acordo com os últimos dados
divulgados pelo Ministério da Saúde e pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, só em 2020, mais de 29 mil casos de violência sexual
infantil foram notificados.

Isso significa que em 73,94% das notificações de violência sexual as vítimas são crianças e adolescentes.

Desde 2018, a Fundação Abrinq promove a campanha Pode Ser Abuso para alertar a sociedade sobre o assunto, orientar sobre os sinais que as
crianças podem demonstrar em possíveis casos de violência sexual e incentivar a denúncia – uma das principais formas de combate à violação. Em
pouco mais de quatro anos, a iniciativa já impactou mais de 2,7 milhões de pessoas pelas redes sociais, no entanto, dado o cenário atual, o trabalho
de conscientização realizado pela Fundação não pode parar.

https://www.fadc.org.br/noticias/pode-ser-abuso-a-cada-hora-mais-de-tres-criancas-sofrem-violencia-sexual

TEXTO IV
Foto: Editora Papagaio

No livro 'O Corpo é Meu, Ninguém Põe a Mão', da juíza Tatiane Moreira Lima e da jornalista Denise Natale, com ilustrações de Veridiana Scarpelli, a
gatinha sofre assédio de um amigo da família.
No livro, a gatinha muda completamente o comportamento: de uma garotinha alegre passa a se isolar e a se sentir culpada pela situação. A
publicação, com ilustrações bem convidativas, cria empatia com os pequenos leitores. “Acreditamos muito na educação, seja em casa, seja na escola
como forma de prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes. Esses assuntos muitas vezes são negligenciados. Precisamos dar
informações para que nossas crianças possam se defender, alertar pessoas da sua confiança caso abusos ocorram para que eles não persistam”,
enfatiza Tatiane.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Abuso sexual infanto-juvenil intrafamiliar e os limites de seu
enfrentamento na realidade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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