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À
HISTÓRIA
das
RELIGIÕES
As principais mudanças
entre
1946 e 2019:
• Duas preocupações:
a) diferenciar o estudo da «Igreja» (abordagem institucional) do
estudo da «religião» (antropológica);
b) distinguir entre um pólo objetivo: o «Mistério/Sagrado»
(prius, ante, supra, o Absoluto transcendente, também imanente ao
homem); e um pólo subjetivo: o «Religioso», que é reconhecimento
do Mistério e mediação para o encontro entre o Homem e o
Sagrado.
• As Igrejas são mediações. Mas a experiência do
transcendente não exige mediação institucional. «Tudo se
pode sufocar no homem, salvo a necessidade do Absoluto»
(E. Cioran, m. 1995, filósofo romeno, agnóstico). Não é
‘aniquilação’, nem ‘alienação’, mas sim descentramento
radical de si, que nos permite descobrir o nosso centro.
«A religião é a incarnação da
É ESSENCIAL CONHECER, cultura
EM VEZ DE DIABOLIZAR! de um povo» (T. S. Elliot).
• A curiosidade do grande público pelos temas religiosos.
A Índia: berço da
Era Axial, do
Hinduísmo e do
Budismo, dos
renunciantes e
do Yoga. Alfobre
da ‘tecnologia
espiritual’ mais
integradora do
Mundo.
A grande viagem do homem e das religiões
- aprender na permuta de experiências espirituais -
A China:
Pátria adotiva
do Budismo
(‘do sofrimento
ao nirvâna’).
Terra de
Confúcio (‘viver
com base na
virtude’) e de
Laozi (‘a via do
vazio perfeito’).
AS RELIGIÕES MÍSTICAS E SAPIENCIAIS DO ORIENTE
O Yin e
o Yang
TAOÍSMO
do Tibete entre o séc. XVII e 1959. Fulgor do Dalai Lama atual (14.º: Tenzin Gyatso,
Nobel da Paz 1998). Não ficar preso aos textos: «palavra mata, espírito vivifica».
Budismo é um meio e não um fim > imagem da jangada (Dharma budista) que
permite atravessar o rio (samsãra) e chegar à outra margem (nirvana). Depois é
com cada um.