O autor disserta sobre o fator biológico das formas de representação do poder, como
forma de relações de dominação e submissão entre seres de uma mesma espécie.Essas
relações são importantes para a dominação dos instintos, e como o autor cita o conceito freudiano de instinto, esses estão associados ao conceito de impulso. Por tanto são fatores biológicos que simplificam ou dificultam as relações sociais. Na definição de instinto o autor especifica o conceito de que este é uma característica inata e especifica a cada indivíduo de cada espécie, portanto não condicionados. No contexto de representação do respaldo biológico que o autor apresenta no texto, ele apresenta situações de dominação e submissão e situações onde há o conflitos para definir tais posições dentro do corpo social, o que assegura a ordem, pois ao final do conflito o melhor preparado sai dominante. Dentro do corpo social as relações de dominação e submissão podem formar um circulo fechado de dependência entre os que o formam, provando também sua coerência lógica- matemática. Portanto o autor afirma que o instinto pode atuar sobre o corpo social de maneira positiva e negativa. Positiva se estabelecer relações afetivas de ordem e de normatização das relações sociais. Negativa se os impulsos sempre resultarem conflitos por poder, onde os dominantes busquem por ele para fins pessoais. O poder é colocado como uma forma de organização, inata e que em todas as relações inter-humanas, podendo estas relações ter ou não fins específicos.