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Instituto Politécnico de Bragança – Escola Superior de Tecnologia e

Gestão

Biomodelação – Reconstrução Maxilofacial

A Biomodelação 3D através da prototipagem rápida tem possibilitado


que se elaborem simulações exactas do procedimento cirúrgico ao
mesmo tempo que reduz o tempo dispendido no processo das
cirurgias reconstrutiva e regenerativa.

Na construção de implantes personalizados é necessária a


entrada de dados do paciente. Os dados são obtidos de TC ou NMRI
em fatias 2D transversais em formato DICOM, cuja espessura é
determinada no equipamento durante a obtenção das imagens. O
número de fatias é que determina a resolução da imagem e
consequentemente do modelo 3D. As fatias 2D são transferidas para
o software de modelagem médica onde é possível ajustar o limiar de
sinal (threshold) de forma a obter-se, após interpolação, uma
representação 3D da estrutura óssea.

Depois da obtenção do modelo, este pode ser tratado em software


CAD para a modelagem do implante que fará a reparação da falha
óssea.

O sólido modelado então é convertido para o formato STL e o


protótipo pode ser feito por qualquer uma das técnicas de
prototipagem rápida.

A biomodelação 3D pode ser usada na reconstrução maxilofacial


para que esta seja realizada de forma mais fácil e perfeita.

Com a utilização da técnica regista-se uma taxa de sucesso da


cirurgia de 98%. Só este dado demonstra o benefício por parte dos
pacientes aos quais se aplica a tecnologia.

Mas não são apenas em números que se contabilizam as


vantagens da Biomodelação 3D. Ainda antes da intervenção cirúrgica,
o paciente parte para o bloco com um risco menor. As cirurgias de
reconstruções tendem a demorar entre seis a oito horas, mas com a
nova técnica a duração da intervenção reduz-se duas a três horas.

A recuperação pós cirurgia também é mais rápida, pois os


procedimentos desenvolvidos culminam numa diminuição das
possibilidade de hemorragia e uma menor necessidade de cuidados
intensivos e de permanência no hospital.

Processamento de Materiais
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Os passos são mais simples. A nova técnica exige apenas a
realização de uma TAC ou uma ressonância, que no computador se
vai transformar numa “reconstrução tridimensional do paciente”

A partir daqui “é possível fazer todo o género de simulações”,


uma espécie de “guia cirúrgico ou molde” que indica o volume e a
dimensão exacta do osso que vai servir de prótese. Isto porque, o
modelo permite a construção de um biomodelo que retrata os
detalhes internos e externos dos tecidos humanos essenciais depois
na intervenção cirúrgica ( como havia sido explicado em cima com
mais detalhes relativamente aos passos a serem usados).

Do ponto de vista estético e funcional, a restauração é perfeita. Além


disso, com a Biomodelação 3D assegura-se a simetria da face do
paciente e o doente pode comunicar de forma perfeita.

E são várias as áreas às quais a Biomodelação 3D se aplica:


Ortopedia, Ortodontia, Neurocirurgia, Implantologia, reconstrução
maxilofacial e craniofacial, distracção óssea, tratamento de
deformações do esqueleto ou tumores ósseos, síndromas
craniofaciais e reconstrução naso-orbital.

Bibliografia:

http://projetogravar.org/biofabris/destaque01.php

http://www.medmatinnovation.com/

http://www.canalup.tv/?menu=noticia&id_noticia=2136

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