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EPME

2010/2011

Integração
Ética e Moral

11º Ano
Eu O Outro

Pessoa Como Sujeito Moral

Carácter pessoal da Carácter social


moral da moral

Códigos
Liberdade

Intenção
Morais Jurídicos

Legitimidade Legalidade

Conduta
Social
Conduta moral

Fundamento

O dever O prazer

Ética universal Ética particular

Kantiana Epicurista

Justiça Felicidade

Solidariedade Bem-estar pessoal

O que é bom para todos O que é bom para cada um


“Os meios não
Justificam os fins como
Ética
os fins não Justificam
os meios”
A ética é a reflexão sobre os actos
Porquê? humanos e sobre as regras morais, de
modo a determinar o fundamento que
nos permite avaliar o bem e o mal
enquanto sujeitos morais.
Será correcto
basearmo-nos nesta
afirmação?
Procura a razão de ser das acções
humanas e das normas por que os homens
se orientam
Mas afinal, o que é a
Ética?

De certeza que já ouviste a regra de ouro, que


postula: “ Não faças aos outros o que não queres
que te façam a ti” .
Então, e a moral?

Moral

A Moral é o corpo de normas ou regras que regem os


comportamentos dos indivíduos de modo a procederem em
harmonia com o que numa sociedade é tido como dever ou
como bem.

esclarece
Ética Moral
fundamenta

Reflexão Filosófica Vivência Quotidiana


Ética Intenção Moral Norma

A moral designa um conjunto de normas e de códigos que, em cada


sociedade ou universo cultural, fixa as noções de boa e má conduta nas relações
eu-outro .

A moral é:

- Prática – fornece pautas para a vida quotidiana

- Adquirida – impõe-se exteriormente aos indivíduos

- Normativa – estabelece preceitos, leis, ou regras, em relação aos quais


são formulados juízos de valor.

- Prescritiva – ordena, regula, determina de antemão os deveres e


obrigações de cada indivíduo

Contudo, a ética é definida como sendo a investigação filosófica sobre o


conjunto de problemas relacionados com a moral e enfrenta o problema de saber
como devemos viver.
Alguns filósofos a ter em conta:

- Jeremy Bentham – Defendeu que uma acção moralmente boa é a que produz boas
consequências, independentemente das intenções do agente. (Utilitarismo)

- Stuart Mill- Pai do Utilitarismo.

- Immanuel Kant – Defendeu que uma acção moralmente boa deve obedecer a
princípios universais e absolutamente obrigantes, que se impõem à vontade
independentemente das condições concretas do agir e mesmo contra as
inclinações sensíveis do sujeito.
na:
Racioci
PARTE I

Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro.


Um medicamento descoberto recentemente por um farmacêutico dessa cidade
podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito
dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena
porção desse remédio.
Henrique (Heinz), o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as
pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro pedido pelo
farmacêutico. Foi ter, então com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a
morrer e pediu-lhe para o deixar levar o medicamento mais barato. Em
alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a
metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não,
que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua
descoberta.
O Henrique, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o
medicamento, ficou desesperado e estava a pensar assaltar a farmácia e roubar
o medicamento para a sua mulher.

Deve Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento para salvar a


sua mulher? E deveria Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento
para salvar a vida de um desconhecido?
PARTE II

Supondo que Heinz assaltava a Farmácia. A notícia do roubo aparecia no jornal.


Brown, um polícia que conhecia Heinz, leu a noticia e lembrou-se de o ter visto a sair
correndo da tal Farmácia. Como era amigo de Heinz, e conhecendo o seu caso, perguntou a
si mesmo se deveria denunciá-lo. Deve o polícia acusar o Heinz de roubo? E se o fizer, deve
ser ele a prendê-lo?

PARTE III

Supondo que Brown prendia Heinz, este é levado a tribunal e compete agora ao
Juiz determinar qual a sua sentença. Deve o Juiz condenar Heinz ou suspender a pena
e libertá-lo?

Questões Gerais:

Que faríamos no lugar de Heinz, do Policia e do Juiz?

Que valores estão em conflito neste dilema?

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