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Discente: Tainara Kilvia Chaves Dutra Turma: 1001

ATIVIDADE DE APOIO SEMANA 3


DIREITO CIVIL II – DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
2011.1

CASO CONCRETO 1
 
José Roberto firmou com Paulo Antonio, seu amigo de infância e parceiro nas baladas da noite
de Fortaleza, cidade onde nasceram e sempre residiram, dois negócios distintos, em razão dos
quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira
dívida onerada pela fixação de juros moratórios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de
multa. Vencidas as dívidas, José, que só dispunha de R$ 600,00, razão pela qual propôs pagar
parte do capital da primeira dívida, já que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto,
resistência de Paulo. José Roberto apelou para a amizade entre os dois, mas não logrou êxito,
pois o amigo escudou-se no Código Civil. Diante do caso acima descrito, responda:

a) Quais os argumentos utilizados por Paulo Antonio em sua recusa?

Paulo Antônio consultou o art. 313 CC e concluiu que como credor, não é obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. E segundo o art. 314 CC o
credor não pode ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se
ajustou, ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível. A solução para o caso
seria José Roberto Quitar a dívida menor que é de R$ 500,00 mais a multa estabelecida por
Paulo Antônio.

b) Por que não cabe pagamento em consignação?


 
Por que segundo o art. 314 CC o credor não pode ser obrigado a receber, nem o devedor a
pagar, por partes, se assim não se ajustou, ainda que a obrigação tenha por objeto prestação
divisível.

CASO CONCRETO 2
 
Preocupada com o desempenho de seus alunos, a professor de Direito Civil II resolveu lançar a
seguinte questão em sala de aula: “(Cespe/DPE/ES/2006) 84 - Na obrigação de dar coisa
incerta, se ocorrer a perda ou a deterioração da coisa, mesmo que antes da escolha, sem culpa
do devedor, poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que ela se
encontra, com abatimento proporcional do preço. Entretanto, ocorrerá a extinção da obrigação
do devedor se a coisa se perder em razão de caso fortuito ou força maior.” Joãozinho, sempre
ele, ponderou ser esta afirmativa verdadeira, mas não fundamentou sua resposta.

Afinal, Joãozinho está certo ou errado? .

Joãozinho está errado, pois no caso em estudo a obrigação é de dar coisa incerta. Só será
certa depois da escolha. Segundo o art. 246 CC Antes da escolha, não poderá o devedor
alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
 
QUESTÃO OBJETIVA 1

 Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos
nesse prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma:

(A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.
(B) liberado está o devedor.
(C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente.
(D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos.
(E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos.
 
QUESTÃO OBJETIVA 2

(TJ/SP/07) Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que:

 (A) cumpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em
que se encontra.
(B) deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação,
aceitando-a, mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu.
(C) responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o
direito de reclamar indenização por perdas e danos.
(D) tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do megócio e receber a
devolução do valor equivalente ao bem no estado em que recebeu.

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