Não, não é aquele que você não fez. Estou falando das mulheres. E vamos falar dos produtos certos para elas.
Fui ao teatro assistir uma peça cujo tema era o universo
feminino, com suas mudanças de humor, compulsão por compras, etc. Vale dizer que fui acompanhar minha esposa; e vale dizer que todos os homens estavam acompanhando suas parceiras, já que nenhum homem compra um ingresso pra ouvir coisas sobre um assunto que não entende: a cabeça das mulheres.
Durante todo o tempo, as atrizes (eram três), se revezavam em
elucidar as dificuldades em conciliar vida profissional e pessoal, como academia, compras, trabalho, compras, filhos, compras, marido, compras... E deu pra perceber que não interessa qual produto você quer vender pro público feminino – basta dizer que funciona e que é caro!
Se disser que tem sua eficácia cientificamente comprovada, que
funciona, ou que tem menos do que 130 calorias – pronto! Vende.
Se o produto tiver todas as características acima e ainda for
caro... vende dois! Porque mulher a-do-ra comprar uma coisa cara, mesmo sabendo que não vai funcionar tão bem, ou que ela simplesmente não vai usar. Se for muito caro, ela espera a liquidação e... você vende também. Pode parecer uma análise superficial, mas é a mais pura verdade.
Um homem pagará R$20,00 por um item de custa R$10,00
porque precisa. Uma mulher pagará R$1,00 por uma coisa que custa R$20,00, mas ela não precisa.
E ainda segundo a peça; a maior prova da força interior de
uma mulher é olhar para um item que ela não precisa e conseguir dizer: