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Alunos:
BRASÍLIA 2011
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
BRASÍLIA 2011
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. .06
1.2 INTRODUÇÃO DO TAGUATINGA SHOPPING..........................................................07
2. OBJETIVO......................................................................................................................... ..10
3. ELEMENTOS DE ANÁLISE................................................................................................... .11
4. PÓLOS GERADORES DE VIAGENS.................................................................................12
5. PADRÃO DO PGV................................................................................................................... .13
6. DIMENSÃO ESPACIAL...........................................................................................................18
6.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA.........................................................................................................19
7. PADRÃO DE VIAGENS..........................................................................................................21
7.1 DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS.............................................................................................22
8. DIMENSÃO TEMPORAL........................................................................................................23
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ...............................................................................................26
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... ....27
06
1 INTRODUÇÃO
Entre os pólos geradores existentes estão os shopping centers, que deixaram de ser
simples centros de compras e se tornaram complexos centros comerciais e sociais,
concentrando em local compartilhado, atividades de comércio, lazer e serviços. Esses centros
atraem um grande número de viagens, alterando as condições de circulação de pessoas e veículos
no seu entorno imediato, bem como modificando o padrão de viagens em sua área de influência.
O shopping para estudo neste caso foi o Taguatinga shopping, que possui três
pavimentos de lojas, duas torres com quatorze pavimentos comerciais e faculdade. Todo o
empreendimento tem como objetivo de atrair o maior número de pessoas ao local. Para isso, deve-
se notar vários pontos fundamentais para o funcionamento do estabelecimento, pontos esse que
visam o conforto, a facilidade, lazer e facilitar ao máximo a vida do visitante.
07
O centro de compras oferece, ainda, amplo estacionamento com 2,5 mil vagas fixas
distribuídas em seis pisos, sendo cinco deles cobertos. Além disso, o shopping é referência em
segurança, sendo equipado com moderno circuito fechado de TV, que monitora toda sua área
interna e estacionamentos.
Estacionamento: 6 pisos, sendo 5 cobertos, com capacidade de 2,5 mil vagas fixas
Âncoras: C&A, Riachuelo, Marisa, Otoch, Ricardo Eletro, Lojas Renner, Novo
Mundo, Lojas Americanas, Ponto Frio, Casas Bahia, Faculdade Anhanguera, CTIS,
Centauro e Livraria Leitura
2. OBJETIVOS
3. ELEMENTOS DE ANÁLISE
Padrão da Viagem
Quantidade
Distribuição Modal
Padrão do PGV Categoria
Tipo Propósito
Porte Objeto transportado
Dimensão Metodológica
Abordagens
Obtenção de Dados
Variáveis Explicativas
Geração de Viagens
Elementos da Amostra Fenômeno e Métodos de Estimativa
Data da Pesquisa
5. PADRÃO DO PGV
Para análise do padrão do PGV é definido o tipo e o porte. Entre os PGV mais comuns
destacam-se os shopping centers, cujo número de empreendimentos tem verificado sensível
acréscimo nos últimos tempos, e tem atraído grande parcela dos esforços de planejadores e
gestores de tráfego.
200
150 147
100 90
50 34
1 2 8 16
0
1966 1971
1976 1981 1986 1991 1996 2001 2005
Anos
Com base na principal publicação internacional sobre o setor, a ICSC (2004), nas
definições da ABRASCE (2005) e BNDES (1996) foram levantadas as possíveis
classificações para shopping centers, apresentadas a seguir:
Classificação
Conceito Loja âncora Área
Lojas de departamento
Shopping completas, lojas de
Regional Mercadorias em geral, departamento júnior, De 40 mil a
principalmente lojas de vestuário lojas de departamento 80 mil m2
de descontos e
Shopping Super- hipermercados
regional Similar ao shopping Superior a
Similar ao shopping regional
regional 80 mil m2
Especializado/ Especializado em um ramo como
Temático Em geral não possui De 8 mil a
moda, decoração e material
âncora 25 mil m2
esportivo
Lojas de fábricas e off-price,
Outlet Center preços baixos, lojas mais simples Grandes lojas de De 5 mil a
com aluguéis mais baixos e custo fábricas 40 mil m2
de construção reduzido
Category killer, lojas
Power Center Conjunto de âncoras com poucas de departamentos ou De 8 mil a
lojas satélites de desconto, clubes de 25 mil m2
compras, off-price
Discount Center Lojas que trabalham com
De 8 mil a
grandes volumes de produtos a
25 mil m2
baixos preços
Festival Mall De 8 mil a
Restaurantes, lazer, cultura
25 mil m2
Fonte: ICSC (2004); ABRASCE (2005); BNDES (1996)
6. DIMENSÃO ESPACIAL
Segundo (GOLDNER, 1994), tentou-se fazer equações distintas para shoppings dentro
ou fora da malha urbana, o que incorporaria a Localização como variável explicativa. Todavia,
só se conseguiu apenas um shopping fora da malha. A Área de Influência é estudada,
utilizando-se linhas isócronas, e são oferecidos os valores apresentados na Tabela 1.
Alguns pontos que são fundamentais para o estudo do PGV contemplem dois planos
distintos de análise:
1º) Análise dos impactos causados pela demanda gerada pelo empreendimento sobre
a oferta viária e o sistema de transportes existente, em termos de nível de serviço
e segurança viária, bem como pela diferença entre a oferta e demanda por
estacionamento;
De acordo com Grando (1986) e Marco (1994 apud PORTUGAL; GOLDNER, 2003),
definem área de influência, também chamada de área de mercado, como sendo a área geográfica
de onde se originam 80 a 90% dos clientes do shopping center.
Com base em diversos estudos, que serão apresentados a seguir, constata-se que a
área de influência costuma ser dividida em área primária, área secundária e área terciária. As
principais características destas áreas são (CORRÊA, 1998):
7. PADRÃO DE VIAGENS
Existem diversos fatores que influem na geração de viagens. Entre eles destacam-se:
a) porte do empreendimento;
b) tipologia dos estabelecimentos constantes do empreendimento;
c) localização do empreendimento;
d) condições de acessibilidade;
e) características sócio-econômicas da região;
f) uso do solo no entorno;
g) existência na proximidade de empreendimentos concorrentes.
Segundo ITE (1991b), existem diversos modelos que podem ser utilizados na
estimativa da distribuição de viagens na área de influência: os mais simples são mais
adequados para curto prazo, ou seja, estudos táticos onde não são previstas grandes alterações
no padrão da acessibilidade da rede viária; outros, mais complexos, são desenvolvidos para
responder melhor às mudanças da rede viária, e por isso são mais indicados para projetos de
longo prazo ou estudos táticos que envolvem significativas mudanças com relação ao custo
generalizado da rede viária.
A distribuição das viagens atraídas pelos PGV pode ser influenciada por vários
fatores, entre eles:
8. DIMENSÃO TEMPORAL
10:00
2,71 0,52
10:30 3,88 1,14
11:00 3,35 1,84
11:30 3,72 2,03
12:00 4,35 2,67
12:30 4,19 3,11
13:00 4,6 3,65
13:30 4,25 3,26
14:00 4,88 4,26
14:30 3,84 3,27
15:00 5,24 4,33
15:30 4,53 4,64
16:00 4,58 4,56
16:30 3,82 4,18
17:00 4,35 4,16
17:30 4,69 4,77
18:00 4,39 5,22
18:30 4,19 4,96
19:00 3,99 3,87
19:30 4,48 4
20:00 4,38 3,77
20:30 4,77 4,12
21:00 3,8 4,6
2,03
4,35
26
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS