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Introdução

O corpo humano é composto de vários sistemas e órgãos, cada um consistindo de


milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis
para funcionar, contribuir para a sobrevivência do corpo como um todo. A
manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do
corpo humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase. O termo homeostase
é definido como a manutenção do equilíbrio dinâmico interno relativo. Embora o
conceito de homeostase signifique que o meio interno está equilibrado, não quer
dizer que o meio interno esteja absolutamente constante.

A maioria das variáveis fisiológicas oscila em torno de um valor fixo, e assim, a


homeostase representa mais propriamente um equilíbrio dinâmico. As diversas
funções do corpo humano são decorrentes de processos físicos e químicos que
continuamente ocorrem em aproximadamente 75 milhões de células. A ação de uma
grande quantidade de sistemas de controle locais e sistêmicos permite o
estabelecimento de um equilíbrio entre as diversas funções corporais, pela ativação
ou inibição de organismos que alteram a atividade de células, órgãos e sistemas. Os
diversos sistemas de controle das funções corporais têm um objetivo comum manter
a homeostasia. O aparelho circulatório é vital para a conservação da homeostase e
alem de proporcionar uma variedade de metabólitos para os tecidos ele elimina os
produtos não-utilizados (catabólitos) e também participa na regulação da
temperatura e no sistema imunológico. Deve ser lembrado que a composição do
líquido circulante nos espaços intra e extravascular é que são os referenciais para o
desencadeamento dos vários mecanismos de regulação voltados para a
homeostase, e assim sendo, o controle do volume de líquidos (água corporal) no
organismo representará um papel chave no contexto geral da homeostase. O corpo
possui órgãos efetuadores que através de ações contráteis e secretoras manifestam
as reações necessárias para os ajustes. Essas reações correspondem às respostas
reflexas locais e às reações globais que envolvem todo o organismo. A integração
dessas ações homeostáticas depende do Sistema Nervoso Central, do Sistema
Endócrino e do Sistema Imune. Todos os seres vivos possuem limites de resistência
contra as variações do meio ambiente externo e interno. A maioria dos sistemas de
controle do organismo age por feedback que é o aumento ou diminuição de uma
função (pressão, glicemia), provoca uma alteração (física ou química) no organismo,
e esta alteração desencadeia uma reação para a correção funcional, garantindo o
equilíbrio dinâmico, e que pode se feedbacks positivos e negativos, neste ultimo em
geral se algum fator se torna excessivo ou deficiente, um sistema de controle inicia
um feedback negativo, que consiste numa serie de alterações que recuperam o valor
médio do fator, mantendo assim a homeostasia, já o positivo é importante para
condições que não ocorram com frequência e que não requeiram um continuo
ajuste.

O exercício físico é uma atividade realizada com repetições sistemáticas de


movimentos orientados, com conseqüente aumento no consumo de oxigênio devido
à solicitação muscular, gerando, portanto, trabalho. O exercício representa um
subgrupo de atividade física planejada com a finalidade de manter o
condicionamento. Pode também ser definido como qualquer atividade muscular que
gere força e interrompa a homeostase. O exercício físico provoca uma série de
respostas fisiológicas nos sistemas corporais e, em especial, no sistema
cardiovascular. Com o objetivo de manter a homeostasia celular em face do
aumento das demandas metabólicas, alguns mecanismos são acionados. Esses
mecanismos funcionam sob a forma de arcos reflexos constituídos de receptores,
vias aferentes, centros integradores, vias eferentes e efetores; muitas etapas desses
mecanismos ainda não foram completamente elucidadas. O exercício físico
realizado regularmente provoca importantes adaptações autonômicas e
hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular, com o objetivo de
manter a homeostasia celular diante do incremento das demandas metabólicas. Há
aumento no débito cardíaco, redistribuição no fluxo sanguíneo e elevação da
perfusão circulatória para os músculos em atividade. A pressão arterial sistólica
aumenta diretamente na proporção do aumento do débito cardíaco. A pressão
arterial diastólica reflete a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos
em atividade, e sendo maior a densidade capilar local. A vasodilatação do músculo
esquelético diminui a resistência periférica ao fluxo sanguíneo e a vaso constrição
concomitante que ocorre em tecidos não exercitados induzida simpaticamente
compensa a vasodilatação. O suor produzido se evapora, “roubando” calor da pele e
resfriando o corpo, evitando um aumento exagerado da temperatura, por este motivo
que enxugar o suor durante a prática de exercícios físicos acaba sendo um
problema na regulação térmica. A tolerância ao exercício está, portanto na razão
direta da capacidade de evitar o aumento exagerado da temperatura através da
evaporação do suor. Qualquer obstáculo a este mecanismo será extremamente
prejudicial a saúde. Em nenhuma hipótese devemos dificultar a evaporação do suor
ao fazer exercícios. Por esta razão o uso de roupas de náilon ou qualquer tecido que
não permita uma ventilação adequada durante a atividade física deve ser abolido do
guarda roupa esportivo no calor. Efeitos que ocorrem a nível tecidual, isto é,
alterações bioquímicas, visto que as enzimas são responsáveis pela sintonia fina do
metabolismo, e o que afetam o sistema circulatório e respiratório, incluindo o sistema
de transporte de oxigênio e estão relacionados com a composição corporal, níveis
lipêmicos, pressão do sangue e aclimatação. No homem e em outros mamíferos
superiores, será necessário que a homeostase aconteça tanto nas células isoladas
como nas integradas, assim como nos tecidos, nos órgãos e nos fluidos corporais.

Objetivo

Analisar os mecanismos de regulação do corpo e suas alterações.

Material e Método

Escolheu-se um componente do grupo, onde foi verificador o pulso radial, frequência


respiratória e frequência cardíaca. Solicitou-se que a aluno escolhido realizasse
atividade física:

 A primeira medição em estado de repouso;

 A segunda medição foi feita após ter corrido 5 minutos;

 A terceira medida pós-repouso onde o mesmo ficou 5 minutos em repouso;

 A quarta medida com intervalo de tempo maior, de 10 minutos repouso, onde o


mesmo correu 5 minutos;

 A quinta medição ocorreu depois 10 minutos após de corrido.

Para medir a pressão arterial usou o aparelho de esfigmomanômetro, o aluno teve


que descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável,
foi localizada a arterial braquial por palpação e colocou o manguito firmemente cerca
de 2 cm a 3 cm acima da fossa ante cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre
a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a
40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolveu pelo menos 80% do
braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da
circunferência do braço do paciente, onde foi mantido o braço do paciente na altura
do coração.

Para medir o pulso: Foi Colocado o dedo indicador e médio sobre a parte inferior do
punho, abaixo da base do polegar, onde foram pressionados firmemente os dedos
planos até sentir o pulso, e com um relógio, foram contados os batimentos cardíacos
por 1 minuto, ou por 30 segundos multiplicando por dois. Essa é a freqüência
cardíaca.

Para medir a respiração (frequência respiratória): O aluno estava sentado, foi


colocada a mão sobre o tórax onde foram contadas quantas vezes o peito sobe por
1 minuto. Essa é a freqüência respiratória.

Resultados

Mecanismos Repouso
de Pós-repouso Repouso Pós-repouso Repouso
regulação
5 minutos 5 minutos 10 minutos 10 minutos

Pressão 12X8 mm/ Hg 12X9 mm/ Hg 12X8 mm/ Hg 12X9 mm/ Hg 12X8 mm/ Hg
arterial

Frequência 30 32 30 32 30
respiratória

Frequência 72 75 70 75 70
cardíaca

Após ter selecionado um aluno para a atividade física, foram feitas medições,
da pressão arterial, frequência respiratória, freqüência cardíaca. Ao coletar os
dados das medidas foram analisados todos os sinais vitais. Primeiro a pressão
arterial em estado de repouso mantém 12X8 mm/Hg, apresentado pressão
arteria normal, e no estado após a atividade física ocorreu alteração da pressão
arterial distólica é aquela é quando o coração esta em descanso entre as
batidas 12X9 mm/Hg, considerada normal alta. Segundo a frequência
respiratória em estado de repouso 30 respirações por minuto, e no estado após
a atividade física ocorreu alteração 32 respirações por minuto, podemos
analisar que o resultado sobre frequência respiratória está foram dos
parâmetros normais de 12 a 20 batimentos por minuto. Terceiro a frequência
cardíaca apresentou em estado de repouso 70 a 72 batimentos por minutos, e
após a atividade física apresentou 75 batimentos por minutos, dentro dos
parâmetros normais.

Questões

1) Quais alterações foram detectadas?


R: Após corrida de cinco minutos, alterações dos batimentos cardíacos e
freqüência respiratória.

2) Existe relação funcional entre os parâmetros realizados?Explique.


Geralmente, a Frequência Cardíaca e o VO² máx sobem e depois estabilizam
(dependendo do exercício, ocorrendo mais no aeróbico). O mesmo acontece
com a PA sistólica. Ela tende a subir e depois estabilizar.
  O que não pode acontecer é a Frequência Cardíaca continuar a subir após o
término do exercício e a PA diastólica passar de 10 mmHg durante o
exercício. Mas para isso deve saber a FC e PA em repouso. Caso isso
aconteça, um eletrocardiograma se faz necessário do indivíduo e um
encaminhamento ao Profissional especializado

3) Qual a finalidade das alterações provocadas?


É oportuno lembrar que para o organismo se manter vivo necessitamos
dentre várias coisas, de uma boa nutrição dos tecidos corporais, feitos
através da grande e da pequena circulação, sendo assim, no momento em
praticamos atividade física, todas as necessidades corporais são
extremamente aumentadas e para fornecer esses nutrientes o organismo
lança mão do aumento dos batimentos cardíacos para que mais sangue
possa ser enviado em um menor tempo. Para garantir uma melhor
oxigenação deste sangue, necessitamos também de uma entrada maior de
oxigênio, daí o aumento respiratório.
    Em relação à diminuição da pressão arterial, podemos relacionar tal fato, a
uma vasodilatação ocorrida no momento da atividade física para permitir a
passagem de um maior fluxo sanguíneo e que ainda irá continuar por alguns
instantes após a interrupção da atividade, sendo assim,o quadro que
encontramos é pouco volume sanguíneo e um espaço aumentado, o que
representa menor pressão arterial.

4) Quais mecanismos (fatores) podem alterar a adaptação corporal?


A temperatura corporal é regulada por mecanismos nervosos,
operando à custa dos centros termorreguladores localizados no
hipotálamo.
Em repouso e durante o exercício, o sistema termorregulador se
constitui de receptores térmicos, sendo um central (hipotálamo) e um
periférico (pele), além de um centro regulador, que é o próprio
hipotálamo, sendo este regulado a uma temperatura de referência de
37°.
O hipotálamo atua como um receptor central a partir de oscilações
mínimas da temperatura do sangue arterial que o perfunde com uma
Magnitude de 0,l a 0,2"
Existem ainda estruturas na medula espinhal, nas vísceras
abdominais e no interior e ao redor das grandes veias receptoras que
determinam as variações da temperatura do sangue (GUYTON, 199 1).
As informações oriundas dos receptores térmicos são processadas no
hipotálamo, que coordena as adaptações orgânicas necessárias para
aumentar ou diminuir a perda de calor corporal; dentre estas ações,
destacam-se: (a) vasodilatação, (b) vasoconstrição, (c) estimulação das
glândulas sudoríparasI e (d) diminuição da produção de calor.

Discussão

Conclusão

Concluímos que o corpo humano apresenta muitos mecanismos de regulação


homeostática, que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura
corporal, do nível celular ao sistêmico, tenta manter o meio interno dentro dos limites
fisiológicos normais. Embora o conceito de homeostase signifique que o meio
interno está equilibrado, não quer dizer que o meio interno esteja absolutamente
constante. E ao analisamos os resultados obtidos tivemos respostas, que quando
praticamos exercício físico aceleramos os mecanismos de regulação corporal, que
podem ser benéficos quando a pessoa que está praticando o exercício físico for
saudável em que uma única sessão de exercícios pode proporcionar importantes
benefícios ao sistema cardiovascular em decorrência principalmente da redução dos
níveis pressóricos durante o período pós-exercício em relação aos valores
observados durante o repouso e pós-exercício ou maléficos quando a saúde tiver
histórico de doenças, o nosso corpo quando é preciso ativar a manutenção de
condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo humano.

Referência Bibliográfica

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