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Inconstantes

(Rose/Scorpius)
Ela era Vênus, ele era Marte;

Ela era quente; ele era frio;

Ela era gentil; ele era cruel;

Ela era corajosa; ele era astuto.

Eles eram diferentes.

Duas partes de um mesmo quebra-cabeça.

Eles se completavam.

E quando ela sorria, sua alegria o contagiava.

Sua alegria quebrava seu coração de pedra.

Ou seria de gelo?

Por que seria pecado amar o seu pior inimigo?

Amor é amor, não é uma simples inimizade que irá destruir tudo, certo?

O coração dela batia mais forte quando o via.

O olhar dele, gelado como um lago invernal, se aquecia ao vê-la.

Se aquecia ao sorrir para ela.

Mas, para mim, que conta essa estória, não parece tão ruim.

Ou mesmo clichê.

Mas, sendo ou não, isso não mudará a estória.

Ela é tão perfeita como os finais felizes que sonhamos para nós.

Como um conto de fadas.

A Cinderela com seu sapatinho de cristal.


A Bela e a rosa, o coração da Fera.

A Rapunzel, seu rosto triste na mais alta torre do castelo.

A Aurora, dormindo em paz. Esperando por ele.

E a Branca de Neve, independente e forte.

A estória deles era uma mistura de todos os contos.

Como Romeu e Julieta, eles eram perfeitos um para o outro.

Como Romeu e Julieta, eles já haviam se odiado.

Mas o amor cresce.

E eles crescem com ele.

Então, eles seriam para sempre diferentes.

Para sempre inconstantes.

Pois assim era divertido, certo?

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