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“A adoção é um dos assuntos mais discutidos, em razão das transformações que sofreu o

instituto após a Constituição de 1988”(RIZZARDO, 1994, p. 829)

“A adoção é o ato puro, que se realiza pura e simplesmente, não tolerando as aludidas
modificações dos atos jurídicos”.(RIZZARDO, 1994, p. 831)

Dada a grande evolução verificada nas ultimas décadas sobre o assunto, concebe-se
atualmente a definição mais no sentido natural, isto é, dirigido a conseguir um lar a crianças
necessitadas e abandonadas em face de circunstâncias várias, como a orfandade, a extrema
pobreza, o desinteresse dos pais sanguíneos, e toda sorte de desajustes sociais que
desencadeiam o desmantelamento da família (RIZZARDO, 1994, p. 829)

Foi em Roma, no entanto, onde mais se desenvolveu o instituto, com a finalidade primeira d e
proporcionar prole civil àqueles que não tinham filhos consanguíneos. Nos primórdios do
direito, conheciam-se duas espécies: a ad-rogação, significando que um ‘pater familias’
adotava uma pessoa e todos os seus dependentes, com a participação da autoridade pública, a
intervenção de um pontífice e a anuência do povo, convocado por aquele; e a adoção em
sentido estrito, pela qual o adotado passava a integrar a família do adotante na qualidade de
filho ou neto. (RIZZARDO, 1994, p. 831)

Segundo Rizzardo (1994, p. 832), a simplificação da adoção ocorreu para que o pai natural e o
adotante comparecessem com o filho na presença do magistrado para expressar a disposição
das partes para com a adoção, assim lavrava-se um termo de adoção que comprovava a nova
filiação.

Conforme Rizzardo (1994, p. 834)A adoção simples não atribui a qualidade de filho de modo
absoluto, apenas modificava-se o registro civil, substituindo os pais anteriores pelos adotantes.
Também não trazia efeitos sucessórios, ou seja, os filhos adotados não tinham direito
quandoa herança se existissem filhos legítimos.

“Houve um tempo em que as escolas eram, depois do próprio lar, o ambiente mais seguro e
saldável para uma criança”.(SIFUENTES, 2010, p. 28)

entre as ações estabelecidas pelo projeto para prevenir o bullying encontram-se a capacitação
de docentes e equipes pedagógicas com o objetivo de discutir, prevenir, orientar, e solucionar
o problema; a implementação e disseminação de campanhas de educação, conscientização e
informação; a instituição de práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis
para a identificação de vítimas e agressores, além de assistência psicológica, social e jurídica
às vítimas e agressores. (SIFUENTES, 2010, p. 31)

“ não se trata de transformar o ambiente escolar em lugar que tolha a liberdade de brincar e
de se divertir. No entanto, as brincadeiras se tornam excessivas quando resvalam para o
desrespeito ao outro”.(SIFUENTES, 2010, p.31)

Certamente também estamos à espera de uma explicação razoável para saber em que
momento da sociedade atual perdemos a noção de respeito e temor pelas consequências dos
nossos atos. A razão que faz com que alunos humilhem, agridam e cometam violência física ou
psicológica contra os seus colegas, não deve estar distante das indagações anteriores.
(SIFUENTES, 2010, p.31)

RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família. Rio de Janeiro: Aide, 1994.

SIFUENTES, Mônica. Bullying. Revista Jurídica Consulex, São Paulo: Ed. Consulex, Ano 14, n.
325, p. 28-31, ago. 2010.

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