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10/05/2011 18h07 - Atualizado em 10/05/2011 18h15

Dirigente inglês levanta suspeita sobre Teixeira e membros da FIFA


Ex-presidente da Federação Inglesa afirma que dirigentes pediram vantagens na disputa
pela Copa de 2018. CBF responde em nota
Por GLOBOESPORTE.COM Londres

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O ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), o lorde David Triesman, fez uma grave acusação nesta terça-feira, em Londres. Segundo o
dirigente, quatro membros do comitê executivo da Fifa teriam pedido vantagens para apoiar a candidatura da Inglaterra à Copa de 2018, que foi
derrotada pela Rússia. Os alvos do dirigente foram Jack Warner (presidente da Concacaf, a confederação das Américas do Norte e Central), Nicolas
Leoz (presdidente da Conmebol, confederação da América do Sul), Ricardo Teixeira (presidente da CBF e do COL, o comitê organizador do
Mundial de 2014), e Worawi Makudi, representante da Tailândia na Fifa. As informações foram divulgadas pela BBC.
No caso de Ricardo Teixeira, o dirigente inglês disse ter interpretado uma frase do brasileiro como pedido de vantagem.

- Teixeira me disse "Lula não é nada, você venha e me diga o que você tem para mim. Entendo, claro, que isso possa ser ambíguo o suficiente para
se referir a uma variedade de coisas - mas achei uma maneira surpreendente e chocante de falar - porque seria fácil interpretar - disse Triesman.

Contra os outros dirigentes, as acusações foram mais objetivas. Leoz teria pedido uma indicação para virar sir (cavaleiro) do Reino Unido. Já
Warner teria pedido dinheiro para construir um centro de ensino em Trinidad e Tobago e para comprar direitos de TV do mundial. Makudi também
teria pedido direitos de TV do Mundial.

Triesman, disse que vai levar às acusações até o alto escalão da Fifa, e classificou a atitude dos dirigentes como "eticamente inaceitável". O ex-
presidente da FA afirmou ainda que os membros do comitê da Inglaterra deveriam ter informado a atitude de alguns dirigentes de forma imediata, o
que acabou não ocorrendo. Além da Rússia, que vai ser sede em 2018, o Qatar foi escolhido para receber o Mundial de 2022.

Na noite desta terça, a CBF publicou em seu site um comunicado oficial de Teixeira, que nega as acusações, diz que nunca esteve com Triesman e
anuncia que vai processá-lo pelas "absurdas declarações que na verdade buscam esconder seu fracasso na condução da candidatura da Inglaterra,
que só obteve um voto além do dado por ela mesma".

Triesman mal pôde acompanhar a candidatura inglesa. Em maio de 2010, pouco após o lançamento da mesma, o dirigente - que é casado -
enfrentou um escândalo que forçou sua renúncia: uma amante de 37 anos gravou uma conversa em que Triesman dizia que a Espanha tentaria
subornar juízes na Copa de 2010 com ajuda da Rússia.

Apesar de estar disposto a levar o caso à frente, o ex-dirigente admitiu que a acusação não deverá dar em nada dentro da Fifa. Segundo Triesman, a
federação inglesa não fez as acusações anteriormente por medo de uma represália contra a candidatura da Inglaterra. O presidente da FIFA, Joseph
Blatter, prometeu apurar os fatos para tomar as atitudes cabíveis contra os acusados.

- Eu fiquei chocado, mas é preciso ver as provas. Eles (membros acusados) estão vindo de outras confederações, por isso não posso dizer que são
todos anjos ou demônios. Vamos agir contra todos que violaram as regras do código de ética - disse Blatter, afirmando que os membros do comitê
executivo não foram eleitos em um pleito como ele.

Triesman detalhou os pedidos feitos pelos membros da entidade. Segundo o ex-presidente da FA, Jack Warner, atual vice-presidente da Fifa, pediu
cerca de R$ 6,5 milhões para construir um centro de ensino em Trinidad e Tobago, além de R$ 1,3 milhão para comprar os direitos de televisão do
Mundial para serem transmitidos no Haiti, nação atingida por um terremoto no início do ano passado. O paraguaio Nicólas Leoz teria pedido para
receber o título dado aos nobres, personalidades ou cidadãos britânicos por serviços prestados à rainha ou à Inglaterra. O tailandês Waziri, além dos
direitos da Copa de 2018, teria pedido também direitos de um amistoso a ser realizado entre Inglaterra e Tailândia.

Em entrevista à Sky Sports, Warner disse que as acusações feitas contra ele por Triesman eram "um pedaço de bobagem".

- Eu nunca pedi nada a Triesman nem para outras pessoas por meu voto. Estou na Fifa há 29 anos e isso vai surpreender muita gente - disse.

No ano passado, pouco antes da escolha das sedes da Copas do Mundo de 2018 e 2022, em reportagem da imprensa inglesa, dois membros do
comitê executivo foram acusados de aceitar propina por seus votos. Na época, Issa Hayatou, de Camarões, e Jacques Anouma, da Costa do Marfim,
foram envolvidas e afastados da escolha das sedes.

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