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muito tempo ficou obscuro) relatando os desmandos, atos corruptos, nepotismo, abusos de poder, falta de conhecimento e tantos outros erros administrativos, jurdicos e morais quanto pudessem ser relatados em versos decasslabos do "Fanfarro Minsio" ( o governador Lus Cunha Meneses) no governo do "Chile" (a cidade de Vila Rica). Elas so sempre dirigidas a "Doroteu" (que tem uma epstola aps as 13 cartas), ningum mais do que Cludio Manuel da Costa. As Cartas chilenas, por outro lado, completam a obra de Gonzaga. So poemas satricos que circularam em Vila Rica pouco antes da Inconfidncia Mineira. Esses poemas eram escritos em versos decasslabos e tinham a estrutura de uma carta, assinada por Critilo e endereada a Doroteu, residente em Madri. Nessas cartas, Critilo, habitante de Santiago do Chile (na verdade Vila Rica), narra os desmandos e arbitrariedades do governador chileno, um poltico sem moral, desptico e narcisista, o Fanfarro Minsio (na realidade, Lus da Cunha Meneses, governador de Minas Gerais at pouco antes da Inconfidncia). Estes poemas foram escritos numa linguagem bastante satrica e agressiva, e sua verdadeira autoria foi discutida por muito tempo. Aps os estudos de Afonso Arinos e, principalmente, do trabalho de Rodrigues Lapa, a dvida acabou: Critilo mesmo Toms Antnio Gonzaga e Doroteu Cludio Manuel da Costa.