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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

ASSINATURA
DIGITAL

REPROGRAFIA I e II
Profª Patrícia Henning
A EVOLUÇÃO DAS NOVAS
TECNOLOGIAS

A Internet com certeza trouxe muitas facilidades para a
sociedade. Hoje, podemos fazer operações bancárias
pela “web”, declaração de imposto de renda, etc...

Observamos o surgimento dos Documentos Eletrônicos.
Esses que podem ser transferidos, para outros, em
qualquer parte do mundo em fração de segundos.

Contudo em meio a tantas facilidades surge o problema
da autenticidade documental. Pois no momento da
transmissão do documento o mesmo pode ser alterado.
HISTÓRICO DA
ASSINATURA DIGITAL
• A Assinatura Digital preocupa-se com a autenticidade e
a fidedignidade dos documentos. Os principais
idealizadores foram Luciana Duranti e Charles Dollar.

• Portugal foi um dos primeiros países europeus a definir


o enquadramento legal da assinatura e dos certificados
digitais – o decreto-lei relativo a esta matéria foi provado
em Agosto do ano passado.

• Em 30 de Junho de 1999, Bill Clinton aprovou a lei


federal que confere à assinatura eletrônica o mesmo
valor legal que a assinatura autografada com tinta.
A ASSINATURA DIGITAL
NO BRASIL
• No Brasil a assinatura digital é definida e regulamentada
pela Medida Provisória 2200-2.
• “Art 1º - Fica instituída a infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira – ICP – Brasil, para garantir a
autenticidade, a integridade e a validade jurídica de
documentos em forma eletrônica, das aplicações de
suporte e das aplicações habilitadas que utilizem
certificados digitais, bem como a realização de
transações eletrônicas seguras”.
• Nesta mesma Medida, com força de lei, fica definido que
as assinaturas digitais serão feitas por autoridades
certificadoras porém, essas não terão relação nenhuma
com os usuários a fim de serem imparciais na criação
das chaves públicas e privadas.
• Um dos artigos que gerou mais polêmica foi o “Art 13 – O
ITI é a autoridade certificadora Raiz da Infra-Estrutura de
chaves Públicas Brasileiras”. Pois este definia que um
representante oficial do governo seria o principal
responsável pela emissão de chaves no país podendo
controlar a mensagens enviadas e saber quem utiliza
desses recursos.

• A Medida Provisória foi criticada também porque não


mantinham paralelo nenhum com legislação de país
democrático nem com a proposta da O.N.U, nem com
projetos de lei que tramitam no Congresso.
• DEFINIÇÕES
• Assinatura digital – Processo de assinatura eletrônica
baseado no sistema criptográfico assimétrico composto
por um algoritmo ou série de algoritmos, mediante o
qual é gerado um par de chaves assimétricas exclusivas
e complementares.

• Criptografia simétrica ou de chave secreta – O método


de cifragem mais tradicional e de mais simples
aplicação. A chave de encriptação/desencriptação é a
mesma para ambas as operações.
• Criptografia assimétrica ou de chave pública – Método
de cifragem baseado num par de chaves, uma pública
para ser distribuída a terceiros, e uma privada que deve
ser apenas do conhecimento do seu titular.

• Certificado digital – Documento eletrônico emitido por


uma entidade certificadora que identifica e acredita o
detentor de uma chave pública. Também designado
certificado de assinatura ou BI digital.

• Chave pública – Elemento do par de chaves


assimétricas que é divulgado. Utiliza-se para verificar a
assinatura digital aposta ao documento eletrônico pelo
titular das chaves e para cifrar um documento eletrônico
a transmitir ao titular do mesmo par de chaves.
• Chave secreta – Elemento do par de chaves
assimétricas conhecido apenas pelo seu titular,
mediante o qual se apõe a assinatura digital no
documento eletrônico, ou se decifra um documento
eletrônico previamente cifrado com a correspondente
chave pública.

• Entidade certificadora – Entidade credenciada que cria


ou fornece os meios para a criação das chaves, emite
os certificados de assinatura e assegura a respectiva
publicidade (da chave pública).
Figura 1: Uso de algoritmo criptográfico simétrico (chave
secreta).

Chave Canal Seguro Chave

K K

Bob Criptograma Alice


(αβχδεφ...ζ)
Mensagem Mensagem
(abcdef...z) Cifrar Decifrar (abcdef...z)
Canal Inseguro
Figura 2: Uso de algoritmo criptográfico assimétrico
(chave pública).

Chave Canal Público Chave

KPública KSecreta

Bob Criptograma Alice


(αβχδεφ...ζ)
Mensagem Mensagem
(abcdef...z) Cifrar Decifrar (abcdef...z)
Canal Inseguro
• VANTAGENS
• Garantir ao destinatário que o documento não foi
alterado ao ser enviado (integridade) e, ainda comprovar
a autoria do emitente;

• Dificuldade de fraude, mediante mecanismos que a


impeçam;

• Não há necessidades de canal seguro na troca de


chaves, pois não há riscos.
• DESVANTAGEM

• A performance do sistema cai demasiadamente se


existir uma grande quantidade de dados para
descriptografar.
• REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• RONDINELLI, Roseli Cury. Gerenciamento Arquivísticos de Documentos
Eletrônicos. - 2º Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
• Medida Provisória 2200-2, 28 de junho de 2001. Institui a infra-estrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br . Acessado em: 23/03/2005.
• http://www.unesp.br/ai Acessado em: 23/03/2005.
• http://www.pgpi.org Acessado em: 23/03/2005.
• http://sis.funasa.gov.br/infcertificado/assinaturadigital.htm Acessado em:
30/03/2005.
• www.ambito-juridico.com.br/aj/int0008.htm Acessado em: 30/03/2005.
• www.factum.com.br/artigos/054.htm Acessado em: 30/03/2005.

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