Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Largo antigo
Aonde olho
Nas portas enormes
De pedra fina.
Arquitectura em todo o local
Vou em visitar o mundo
Velocidade em todo o lado
Nos carros
E na escrita passeando.
Olho ao meu encontro
E vou continuar.
Verbo de te amar
Verbo de se esperar.
Verbo de ser.
AS GÉMEAS CLARAS
Avenida de novo
Bolas bolas bolas
Quem teria assim as teria cortado.
Redondas
O vento e as pessoas
Algum engenheiro de poda.
Árvores e de novo a avenida
Grossos troncos um dia mais tarde
E acho o meu desenho acabado.
Escritores os mais acabado.
Árvores e os mais destacados.
Árvores no meu espectáculo.
A VIDA DA MACONHA
Sofrer
Amar
Morrer
Eis o poeta
Será fácil de compreender.
Amar.
O sofrer.
Sofrer e o estudo.
O sofrimento.
Amo.
O AMOR DE UM CEGO
Os touros chegaram
Num camião
Dentro de caixotes.
Vinham do espaço
Lá os criaram.
Vaguearam nas ruas desertas
Os deitaram ainda noite
De manhã os turistas
E o povo dessas terra
Andam aos coices
Fugindo
Mais os touros.
Foi o povo que os matou
Tarde fora
Não o devia ter feito
Pois são animais.
O VERBO DE SE TER
Escrevo eu um dia
Ia a começar a escrever isto
Mas nada disso ouvi eu
Rasguei
Uma cruz vi.
Começo afinal melhor
Me recordava.
Certo
Estava certo
Afinal acerto.
Depois do deserto
Que fazia eu.
Escrevo.
Continuei.
Amor.
A VER NO GOLO
Um golo certo
A bola entrou nesse buraco
Redondo como o golfe
No meio do terreno.
E a assistência
Começou a vibrar
E a querer ver o placard
Que logo nos mostra a bola descendo
E seu novo burraco procurando.
Aí o barulho aumentando
E logo esfriando
Desta vez pouca sorte
Não era o número sortudo
O placard acusa empate
Nada mau
Descemos desse jogo.
O écran logo mostra a saída
De toda aquela folia
Com o mundo vendo de novo a bola.
E de novo a folia
Descendo
Descendo
A bola.
Era o jogo terminado
E golo ainda se ouvia
O campeonato estava ganho.
Folia mais se ouvia
Que golos assim marcados.
A assistência delirava
E o apito corria
Nada mais a fazer.
O MEU AMOR MARINHEIRO
Deus em tudo.
Deus.
Deus de tudo.
DE DEUS E O PERIGO DO DIA
Pintor
Pintava tunéis
Um objecto quadrado
O caminho as paredes e o tecto
Eram essa suas armas.
Na tela
Mentia que lá viajava
Muito famoso se tornou
Perigo esse de se viajar.
Deus está em tudo
Vê-o mais amigo.
Pintor.
Deus mais amigo.
Pintor. Sim é o perigo.
Deus e em fácil perigo.
Deus.
Deus está certo
O mundo está defeituoso.
Deus é um defeito
Estamos correctos ao certo.
SALTOS DE UMA TORRE
www.amandu.eu