Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
~cret:;7;'J;~4I;-\~:,~::-:,::~~'-'
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADlJ '," "'"',,'!]O
Processo Te nO 02803/06
01 A\
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 02803/06
Processo Te nO 02803/06
No que diz respeito aos combustíveis, para calcular os gastos, a Auditoria tomou
como base declarações fornecidas pelos próprios condutores dos veículos, nas quais
informaram o consumo médio, distância diária percorrida e quantidade de dias
trabalhados durante um mês, conforme documentos de fls. 1542/1577. Em sua defesa, a
interessada apresentou uma planilha, elaborada pelo chefe do setor de transporte, com
valores diferentes daqueles apresentados ao órgão técnico, contudo, sem embasar em
documentos.
Registre-se que a Auditoria acatou as alegações de que era fornecido óleo diesel
a alguns ônibus alugados pela prefeitura, tendo em vista que foram encaminhados os
contratos, prevendo que o abastecimento seria de responsabilidade da Prefeitura.
Todavia, não aceitou, o órgão de instrução, o fornecimento de combustíveis a veículos
dos Secretários Municipais, pois não há comprovação de que os veículos estavam a
serviço da prefeitura. Assim deve ser imputado débito à gestora no valor de
R$ 41.004,13.
~(
'1 /) 7
i ~
-:
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 02803/06
47//>/
f/\_ g~ ~~~
L~;-ierêsa Nóbrega Ó "-
Procuradora Geral
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 02803/06
RELATÓRIO
Processo Te nO 02803/06
É o Relatório.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te nO 02803/06
VOTO
Processo Te nO 02803/06
dentre àquelas que levam o Tribunal à emissão de parecer contrário à aprovação das
contas, pois, não existe o vínculo administrativo entre empregado e empregador.
Todavia, deve o gestor adotar providências junto ao Instituto de Previdência, com vistas
a regularizar a situação. No que concerne ao ISS retido indevidamente, o Relator
entende que os prestadores que se sentirem prejudicados podem recorrer ao próprio
município ou à justiça, devendo, no entanto, a administração evitar a repetição do
acontecido.
Registre-se que a Auditoria acatou as alegações de que era fornecido óleo diesel
a alguns ônibus alugados pela prefeitura, tendo em vista que foram encaminhados os
contratos, prevendo que o abastecimento seria de responsabilidade da Prefeitura.
Todavia, não aceitou, o órgão de instrução, o fornecimento de combustíveis a veículos
dos Secretários Municipais, pois não há comprovação de que os veículos estavam a
serviço da prefeitura. Assim deve ser imputado débito à gestora no valor de
R$ 41.004,13.
Ante o exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal: a) emita parecer
contrário à aprovação das contas da Prefeita do Município de Pirpirituba, Senhora
Josivalda Matias de Sousa, referentes ao exercício de 2005, encaminhando-o à
consideração da Egrégia Câmara de Vereadores daquele Município, tendo em vista a
ausência de repasse de contribuições previdenciárias empregado/empregador e
gastos com combustíveis em excesso; b) impute débito à Prefeita no valor total de
R$ 41.004,13, por gastos excessivos com combustíveis; c) conceda o prazo de 60 dias
para o recolhimento aos cofres do Município, devendo-se dar a intervenção do
Ministério Público, na hipótese de omissão, nos termos do § 4° do art. 71 da
Constituição Estadual; d) aplique à Gestora a multa de R$ 2.805,10, nos termos do que
dispõem os incisos I e II do art. 56 da LOTCE; e) assine à mesma o prazo de 60
(sessenta) dias para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual da multa acima
aplicada, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal,
cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não
recolhimento voluntário, devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na
hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual; 1)
emita parecer declarando o atendimento parcial às exigências da LRF, por parte do
Poder Executivo do Município de Pirpirituba, em decorrência do repasse de recursos
ao Poder Legislativo acima do limite legal (8,67%); g) recomende à gestora a
observância das normas legais, adotando medidas com vistas a não cometer as falhas
verificadas no presente processo, especialmente no que tange à movimentação
financeira da conta do FUNDEF e mantendo a estrita observância aos preceitos
constitucionais, legais e normativos, em especial, a legislação referente à Previdência
Social, o parecer PN-TC-52/2004 e as Leis 4.320/64 e 101/00, com vistas à não
repetição das falhas cometidas; e h) comunique ao INSS quanto ao não recolhimento
das contribuições previdenciárias empregado/empregador relativas ao pessoal do PSF.
~ ~