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D.O.M.

ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - Página

SUMÁRIO

PODER EXECUTIVO .................................................................................................................................... 1


LEIS ....................................................................................................................................................... 1
DECRETOS .......................................................................................................................................... 35
ATOS DE LICITAÇÃO .......................................................................................................................... 38
AVISOS .......................................................................................................................................... 38
EXTRATOS ..................................................................................................................................... 38
PORTARIAS .................................................................................................................................... 39
OUTROS ........................................................................................................................................ 42
PREVMMAR ............................................................................................................................................... 42
ATOS DE LICITAÇÃO .......................................................................................................................... 42
EXTRATOS ..................................................................................................................................... 42
PODER LEGISLATIVO ............................................................................................................................... 43
ATOS DE LICITAÇÃO .......................................................................................................................... 43
AVISOS .......................................................................................................................................... 43

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PODER EXECUTIVO

LEIS

PODER EXECUTIVOLeis

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


MUNICÍPIO DE MARACAJU

Lei Complementar nº 152, de 26 de fevereiro de 2021.

Dispõe sobre o código de parcelamento


do solo urbano no município de Maracaju
e dá outras providências.

José Marcos Calderan, Prefeito Municipal de


Maracaju, no uso das atribuições a ele conferidas por lei, faz saber
que a Câmara Municipal aprovou e SANCIONA o seguinte:

Art. 1º. O parcelamento do solo urbano do Município


de Maracaju será regido por esta Lei, em conformidade com a Lei
Municipal nº 33/2006 e Lei Federal nº 6.766/1979 e obedecidas as
demais legislações federais e estaduais pertinentes.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.

Art. 2º. O parcelamento do solo poderá ser feito


mediante loteamento ou desmembramento, observadas as
disposições desta Lei.

§1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba


em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos, ou prolongamento, modificação
ou ampliação das vias existentes.

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§2º - Considera-se desmembramento a subdivisão


de gleba em lotes destinados a edificação, desde que não implique
na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

Art. 3º. Não será permitido o parcelamento do solo:

I– Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundação,


antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das
águas e a salubridade total;

II– Em terrenos que tenham sido aterrados com


material nocivo a saúde pública, sem que sejam previamente
saneados;

III– Em terrenos com declive igual ou superior a 30%


(trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das
autoridades competentes;

IV– Em terrenos onde as condições geológicas não


aconselhem as edificações;

V– Em áreas de preservação ecológica ou naquelas


onde a poluição impeça condições sanitárias adequadas, até sua
total correção;

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VI- Em terrenos onde, por qualquer outra condição


não prevista nos incisos anteriores, não se recomende as edificações
para qualquer finalidade, a critério de Comissão de Diretrizes
Urbanas, designada pelo Chefe do Executivo Municipal, formada por
membros com conhecimento técnico em Engenharia, Obras e
Infraestrutura, Meio Ambiente, Trânsito e Saneamento.

CAPÍTULO II -DAS MODALIDADES DE


LOTEAMENTOS E DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS.

Art. 4º. Os loteamentos, segundo o disposto nesta


lei, serão implantados conforme o disposto no Anexo I e nas
seguintes modalidades:

I. Loteamento Padrão – LP – Modalidade de


loteamento que, atendendo ao disposto no Plano
Diretor de Maracaju e nesta lei, pode ser
implantado em qualquer localidade da área
urbana do Município;

II. Loteamento Fechado – LF: O empreendimento a


que se refere esta Lei se caracteriza pela divisão
de gleba em lotes autônomos para fins de
edificação, vedado o uso misto, com áreas de
utilização exclusiva de seus proprietários, dotado
de acessos privativos e de muros delimitadores
ou outro sistema de vedação admitido pela

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autoridade municipal, que o separem da malha


viária urbana ou da área adjacente, sendo-lhe
permitido controlar a entrada de pessoas, a
critério de sua administração, salvo de servidores
municipais, estaduais ou federais, no exercício de
suas funções públicas, permitindo-se inclusive
Loteamento Fechado e Condomínio de
Habitações em Área de Interesse Social;

III. Condomínio de Lotes – CL: O lote poderá ser


constituído sob a forma de imóvel autônomo ou
de unidade imobiliária integrante de condomínio
de lotes. (art. 78, § 7º da Lei Federal nº
6.766/1991, acrescido pela Lei nº 13.465, de
11/07/2017);

IV. Parcelamento de Interesse Social – PIS: Criado


pela Lei Municipal nº 1.530/2008, corresponde à
modalidade de loteamento a ser executado pelo
setor público isoladamente ou em parceria com a
iniciativa privada, no âmbito do PROPHIS ou
outros programas púbicos habitacionais de
interesse social;

V. Urbanização Integrada para Habitação de


Interesse Social – URBHIS: Criado pela Lei
Municipal nº 1.530/2008, empreendimento de

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base residencial, uni ou multifamiliar, constituído


por unidades habitacionais isoladas, agrupadas,
em série, germinadas ou sobrepostas ou por
unidade em condomínio, observados os
conceitos constantes da legislação municipal
urbanística e ambiental;
VI. Empreendimento Fechado para Habitação de
Interesse Social: Empreendimento de promoção
pública ou privada, constituído por uma
edificação ou conjunto de edificações, horizontais
ou verticais, localizado na Zona de Interesse
Social, com áreas de utilização exclusiva de seus
proprietários, dotado de acessos privativos e de
muros delimitadores ou outro sistema de vedação
admitido pela autoridade municipal, e demais
regulamentações dispostas para a modalidade
de Loteamento Fechado, atendendo aos
requisitos para inclusão no Programa de
Parcerias para Habitação de Interesse Social
(PROPHIS);

VII. Loteamento Empresarial: A ser utilizado


exclusivamente para atividades empresariais de
grande porte, comércio atacadista e industriais,
em condições a serem estabelecidas em cada
processo, de acordo com as legislações
ambientais e urbanísticas.

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Art. 5º. As condições gerais para implantação de


loteamentos, em qualquer das modalidades apresentadas, bem
como os parâmetros do sistema viário, os índices urbanísticos e
demais condições para cada modalidade são apresentados no
ANEXO I desta Lei.

CAPÍTULO III - DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS


PARA LOTEAMENTO.

Art. 6º. Os loteamentos deverão atender, pelo


menos, aos seguintes requisitos:

I- Locação topográfica do perímetro da gleba de


acordo com a matrícula do imóvel;

II- Locação de quadras e lotes;

III- Implantação de rede de alimentação e


distribuição de água potável e, quando
necessário, captação, adução, tratamento e
reservação, de acordo com as normas do órgão
competente;

IV- Implantação de rede de alimentação e


distribuição de energia elétrica, inclusive sistema
de iluminação pública de acordo com as normas

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do órgão competente e observado o disposto na


Lei Complementar nº 144/2019;
V- Implantação de solução de sistema de
esgotamento sanitário e tratamento, de acordo
com as normas do órgão competente;

VI- Implantação de galeria de águas pluviais e


pavimentação de todas as vias, inclusive dando
continuidade àquelas pavimentadas em áreas
lindeiras e de acesso à gleba, de acordo com as
normas do órgão competente, e observado o
disposto na Lei Municipal n° 1.920/18;

§1° Na implantação de rede de alimentação e


distribuição de água potável e do sistema de esgotamento sanitário
deverá ser observado o disposto na Lei Municipal n° 1.771/14.

§ 2° O loteamento deverá observar em qualquer caso


o disposto na Lei Municipal n° 1.775/14 que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Art. 7º - As áreas destinadas a sistemas de


circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem
como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à
densidade de ocupação prevista para a gleba, num percentual

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mínimo de 35% (trinta e cinco por cento) da gleba total a ser loteada,
estabelecendo-se as seguintes porcentagens mínimas paravias e
logradouros públicos de 20% (vinte por cento) e de espaços livres de
uso público e áreas institucionais para equipamentos comunitários de
15% (quinze por cento), bem como será aplicada de acordo com as
condições previstas no ANEXO I desta lei.

§1º - A administração municipal, mediante análise


técnica com decisão fundamentada, poderá autorizar o loteador a
compensar parte das áreas institucionais e de espaços livres, com a
realização, pelo empreendedor do loteamento e às suas expensas,
de obras de infraestrutura ou serviços públicos, de relevante
interesse público, para melhoria de condições urbanísticas do
Município.

§2º - A compensação de que trata o parágrafo


anterior deverá ter equivalência financeira entre a área compensada
e a obra de infraestrutura ou serviços públicos propostos pelo
loteador, podendo ser admitido valor superior para estes, porém, sem
direito a indenizações.

§3º- A área a ser compensada deverá ser avaliada


pela Comissão Municipal de Avaliação de Imóveis, cujo laudo será
anexado ao processo de loteamento em Análise.
§4º - Os projetos de obra ou serviços públicos
deverão ser aprovados pelos devidos órgãos ou departamentos
públicos competentes e anexados ao processo do loteamento.

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§5º - As obras ou serviços públicos autorizados


deverão ser executados e, ao final, recebidos pela Administração
Municipal, após vistoria técnica.

§6º- A administração municipal poderá autorizar a


compensação financeira de até 50% das áreas indicadas no caput
deste artigo, mediante autorização específica da Câmara Municipal
em cada caso.

§7º - O Processo seguirá para autorização da


Câmara Municipal mediante votação em plenário após o
cumprimento dos requisitos dos parágrafos anteriores.

§8º - Consideram-se comunitários os equipamentos


públicos de educação, cultura, saúde, esporte e similares.

§9º - Consideram-se urbanos os equipamentos


públicos de estabelecimento de água, serviços de esgotos, energia
elétrica, drenagem de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado,
guias, sarjetas e pavimentação.

§10 - Admite-se a compensação de áreas prevista no


§ 1° e seguintes deste artigo com doação de áreas, edificadas ou
não, em outras localidades com equivalência financeira, após
parecer favorável da Comissão de Diretrizes Urbanísticas (CDU) e
mediante autorização Legislativa.

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§11 - A critério da GDU e devidamente referendada


por autorização Legislativa da Câmara Municipal, poderá ser
dispensado o percentual de que trata este artigo caso a área do
loteamento a ser implantado seja igual ou inferior a 1,5 há (um
hectare e meio), exceto em áreas oriundas de parcelamentos já
registrados e aprovados após a publicação desta lei, os quais
deverão destinar o percentual de 5% (cinco por cento) dos lotes
gerados ao Município.

Art. 8º - É condição obrigatória para aprovação de


loteamentos urbanos:

I - Os lotes terão área mínima de 300 (trezentos)


metros quadrados e testada mínima de 12 (doze) metros para os
lotes, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização
específica de parcelamento de interesse social, previamente
aprovados pelos órgãos públicos competentes, atendidos os
dispostos no Anexo I;

II - Os recuos mínimos de frente, de fundo e laterais,


bem como as taxas de ocupação, os coeficientes de aproveitamento
dos lotes, o número de habitação e outros índices urbanísticos,
estabelecidos em lei específica de uso dos lotes;

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III - As dimensões das quadras não poderão


ultrapassar a 250 (duzentos e cinquenta) metros em qualquer de
seus lados;
IV - Ao longo das águas correntes serão respeitados
os limites estabelecidos pela Lei Federal nº 4.771, de 15.09.65
(Código Florestal), sendo proibida instalação de atividades potencial
ou efetivamente poluidora que produza rejeito sólido, líquido ou
gasoso, a menos de 30 (trinta) metros da calha do córrego
Montalvão. Com relação às faixas de domínio público das rodovias,
ferrovias, linhas de energia elétrica e dutos, será obrigatória a reserva
de faixa "non aedificandi" de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo
maiores exigências da legislação aplicável;

V - As vias de circulação deverão articular-se com as


vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se
com a topografia local, mantendo-se a denominação das vias quando
em razoável alinhamento;

VI - A Prefeitura Municipal poderá, complementar e


exigir, em cada loteamento, a reserva de faixas (non aedificandi),
destinada a equipamentos urbanos;

VII - Caberá, exclusivamente, ao proprietário do


loteamento e, obrigatoriamente, a execução das vias de circulação,
a demarcação dos lotes, quadras e logradouros públicos e a
execução das obras de escoamento das águas pluviais;

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VIII - O projeto e a execução de equipamentos


públicos comunitários de lazer, esportes e similares no futuro
loteamento conforme parecer da Comissão de Diretrizes
Urbanísticas (CDU).

IX – Sinalização das vias horizontal e vertical para o


trânsito devidamente aprovada pela Gemutran.

§1º - A infraestrutura anteriormente referida poderá


ser implantada mediante cronograma de obras devidamente
aprovada pelo Executivo Municipal, apresentadas as garantias
previstas na legislação aplicável;

§2º - Os projetos e a execução referidos neste artigo


deverão obedecer, as normas da A.B.N.T. e das eventuais
concessionárias desses serviços, assim como as exigências da
Prefeitura Municipal.

§3º - Em lotes situados em esquinas deverá ser


inserido chanfro reto que possibilite melhor visibilidade aos
motoristas que trafeguem nas vias respectivas, formando um
triângulo isósceles de altura mínima de 1,5 (um metro e meio),
conforme figuras 1, 2 e 3.

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Figura 1 – Exemplo de chanfro para lotes de esquina com cantos de


90º.

Figura 2 – Exemplo de chanfro para lotes de esquina com cantos de


120º.

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Figura 3 – Exemplo de chanfro para lotes de esquina com cantos de


90º.

CAPÍTULO IV - DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS.

Art. 9º. As vias a serem implantadas nos


loteamentos deverão se enquadrar nas seguintes categorias,
estabelecidas no inciso I do Artigo 18 da Lei nº 33/2006:

a) Via de Trânsito Rápido: aquela caracterizada por


acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres
em nível, devendo ter largura total de 33,00m (trinta e três metros),
sendo 5,00m (cinco metros) em cada calçada;

b) Via Estrutural: aquela caracterizada por


interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias coletoras e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade, devendo ter
23,00m (vinte e três metros) de largura, sendo 4,00m (quatro metros)
em cada calçada;

c) Via Coletora: aquela destinada a coletar e


distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias
de trânsito rápido ou estruturais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade, nas Vias Locais, devendo ter 18,00m (dezoito
metros) de largura, sendo 3,00m (três metros) em cada calçada;

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d) Via Local: aquela caracterizada por interseções


em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a
áreas restritas, devendo ter 13,00m (treze metros) de largura, sendo
3,00m (três metros) em cada calçada;

Art. 10. O sistema viário do loteamento deverá


atender as seguintes condições:

I - As curvas das vias públicas de largura igual ou


superior a 18 (dezoito) metros, deverão apresentar raio de curvatura
mínima ou superior a 100 (cem) metros, se o ângulo formado pelas
duas direções da rua estiver compreendido entre 120º a 170º;

II - As curvaturas das vias públicas com largura


inferior a 18 (dezoito) metros, deverão apresentar raio de curvatura
mínima de 30 (trinta) metros;

III - A interseção entre duas vias públicas deverá


aproximar-se o mais possível o angulo de 90º, não será permitida a
interseção entre vias públicas formando ângulos inferiores a 60º;

IV - A interseção entre duas vias públicas, os


alinhamentos de seus leitos deverão ser concordados com de raio
não inferiores a 5 (cinco) metros;
V - As curvas em S serão concordadas com uma
tangente em comprimento não inferior a 30 (trinta) metros;

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VI - Os pontos de interseção dos eixos de duas vias


públicas com o eixo de uma terceira não poderão estar distantes
entre si com medidas entre 10,00 metros e 60,00 metros;

VII- A critério da Prefeitura poderá ser exigida


continuidade das vias ou praças existentes nos loteamentos vizinhos;

VIII - Todos os loteamentos conterão pelo menos


uma via de circulação para escoamento rápido do tráfego, do ponto
mais distante até a via de acesso principal ao loteamento;

IX - Os logradouros que por sua característica


residencial ou por condições topográficas, terminarem sem conexão
direta para veículos, com outro logradouro, não poderão ter extensão
superior à da quadra máxima e terão uma praça de retorno em sua
extremidade (CUL-DE-SAC), com raio mínimo de 10,00 metros;

X - A declividade mínima das vias para qualquer via


será de 0,5% e a declividade máxima será de 10%.

§1º- As vias do loteamento deverão articular-se com


as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas e harmonizar-se
com a topografia local.

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§2º - As características técnicas dimensões máximas


e mínimas, etc., para as vias de circulação, são as constantes do
Anexo I, desta lei.

Art.11. As características das vias de circulação dos


loteamentos destinados exclusivamente ao uso industrial e ao uso
rural serão determinadas pela Prefeitura, tendo em vista as
condições peculiares de cada caso.

Art.12. Nos projetos de loteamento submetidos a


Prefeitura figurará uma nomenclatura provisória para os logradouros
públicos através de letras ou números.

Art. 13. Na escolha dos nomes para os logradouros


públicos do Município, serão atendidos os seguintes critérios:

I- Nomes dos Brasileiros já falecidos, que tenham se


distinguidos:

a) por relevantes serviços prestados ao Município ou


ao Estado ou ao Brasil;

b) por sua cultura e projeção em qualquer ramo do


saber humano;

c) pela prática de atos heroicos ou edificantes;

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II – Nomes curtos, eufônicos e de fácil pronúncia


tirados da história, geografia, flora, fauna e folclore do Brasil ou de
outros países;

III – Nomes curtos, eufônicos e de fácil pronúncia


extraídos da bíblia sagrada, datas e santos do calendário religioso;

IV – Datas de significação especial para a história do


Brasil ou Universal;

V-Nomes de personalidades estrangeiras com nítida


e indiscutível projeção universal;

CAPÍTULO V - DO PROJETO DO LOTEAMENTO.

Art. 14. Antes da elaboração do projeto de


loteamento, em qualquer das modalidades previstas nesta lei, o
interessado deverá solicitar, a Prefeitura Municipal, a definição de
diretrizes urbanísticas para o uso do solo, traçado de lotes, do
sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para
equipamentos urbanos e comunitários, apresentando, para esse fim,
requerimento, documento (matrícula) e escritura pública do imóvel e
03 (três) cópias da planta do imóvel a ser loteado, na escala de
1:1000, contendo pelo menos:

I– As divisas da gleba a ser loteada;

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II – As curvas de nível, de metro e meio;

III– A localização dos cursos d`água, bosques e


construções e servidões existentes;

IV– A indicação dos arruamentos contíguos a todo o


perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres
dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local em
suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser
loteada;

V– As áreas alagadiças ou sujeitas a inundação;

VI – A indicação do tipo e uso prioritário ou exclusivo


a que o loteamento se destina, podendo ser residencial, comercial ou
misto com as áreas comerciais e de serviços devidamente
delimitadas ;

VII– As características, dimensões e localização da


zona de uso contíguas;

VIII – Serviços de utilidade pública existentes no local


(água/luz);

IX- Cálculo da área do imóvel.

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Parágrafo único. As plantas do imóvel deverão ser


assinadas pelo profissional habilitado perante o CREA/MS e/ou
CAU/MS e a Prefeitura Municipal e pelo Proprietário do
empreendimento.

Art. 15. As diretrizes urbanísticas serão


estabelecidas para cada loteamento pela Comissão de Diretrizes
Urbanísticas – CDU, designada pelo Chefe do Executivo Municipal,
formada por membros com conhecimento técnico em Engenharia,
Obras e Infraestrutura, Meio Ambiente, Trânsito e Saneamento.

Parágrafo Único – O regulamento de atuação da


CDU será estabelecido por Decreto Municipal, constando no mínimo
de atribuições, formas de deliberação e prazos.

Art. 16. A Prefeitura Municipal relacionará além das


obras de serviços, referidos no Art. 6º, cuja execução é de
obrigatoriedade do proprietário do futuro loteamento, os outros
equipamentos urbanos que deverão ser implantados em função do
que dispõem o Art. 7º desta Lei.

Art.17. As diretrizes vigiarão pelo prazo máximo de


12 (doze) meses, e deverão ser fornecidas ou recusadas dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias, após a solicitação pelo interessado.

Art. 18. Orientado pelas diretrizes urbanísticas


oficiais, o projeto acompanhado do memorial descritivo, será

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apresentado à Prefeitura Municipal, acompanhado do título de


propriedade, certidão de ônus reais e certidão de tributos municipais,
todos relativos ao imóvel.

§1º- Os desenhos em três (3) vias, em escala 1:1000,


conterão pelo menos:

I – A subdivisão das quadras em lotes, com as


respectivas dimensões e áreas, pelas numerações;

II –O sistema viário local, os espaços abertos para


recreação e uso institucionais e respectivas áreas;

III–Demarcação das áreas "no aedificandi",


servidões existentes e as propostas em substituição;

IV – Recuos exigidos, devidamente cotados;

V– Dimensões lineares e angulares do projeto, raios,


cordas, arcos, pontas de tangência e ângulos centrais das vias em
curva;
VI- Os perfis longitudinais e transversais de todas as
vias de circulação e praças;

VII– Indicação dos marcos de alinhamento e


nivelamento localizados nos ângulos ou curvas das vias projetadas e
amarradas a referência de nível existente e identificável;
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VIII– Indicação em plantas e perfis de todas as linhas


de escoamento de águas pluviais;

IX– Indicação dos servidores e restrições especiais


que, eventualmente, gravem os lotes ou edificações;

§2º - O memorial descritivo, em 03 (três) vias, deverá


conter, obrigatoriamente, pelo menos:

I – A descrição suscinta do loteamento, com as suas


características e a fixação da zona ou zonas de uso predominantes;

II – As condições urbanísticas do loteamento e as


limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além
daquelas constantes das diretrizes fixadas;

III – Indicação das áreas públicas que passarão ao


domínio do município no ato do registro do loteamento;

IV – A enumeração dos equipamentos urbanos,


comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já
existentes no loteamento e adjacências.

§3º - O projeto e memorial descritivo deverão ser


assinados pelo proprietário da gleba a ser loteada e por profissional

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habilitado, devidamente registrado no CREA/MS ou no CAU/MS e na


Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO VI - DO PROJETO DE
DESMEMBRAMENTO.

Art.19. O projeto de desmembramento deverá ser


apresentado a Prefeitura Municipal, acompanhado de requerimento
solicitando a aprovação, juntamente com o memorial descritivo e o
título de propriedade do imóvel a ser desmembrado, e deverá conter:

I– A indicação das vias existentes e dos loteamentos


próximos;

II– A indicação do tipo e uso prioritário ou exclusivo


a que o desmembramento se destina, podendo ser residencial,
comercial ou misto, com as áreas comerciais e de serviços
devidamente delimitadas, vedada a instalação de indústrias no tipo
prioritário residencial;

III – A indicação da divisão de lotes pretendida na


área.

Parágrafo único. O referido Projeto deverá ser


apresentado em 03 (três) vias, assinadas pelo proprietário do imóvel
e por profissional habilitado no CREA/MS ou no CAU e na Prefeitura
Municipal.

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Art.20. Aplicam-se ao desmembramento, no que


couber, as disposições urbanísticas exigidas para o loteamento.

§1º - O município quando for o caso fixará os


requisitos exigíveis para a aprovação de desmembramento de lotes
decorrentes de loteamento, nos quais a destinação da área pública
tenha sido inferior mínima prevista por esta Lei.

§2º - Para desmembramento de lotes localizados na


área central da cidade, existentes anteriormente a aprovação desta
Lei, fica estabelecida a área mínima de 125 (cento e vinte e cinco)
metros quadrados, sendo 5,00 (cinco) metros de frente.

Art.21. Caberão ao Estado de Mato Grosso do Sul o


exame e a anuência prévia para a aprovação, pelo Município, de
loteamentos e desmembramentos nas seguintes ocasiões:
I- Quando localizados em área de interesse especial,
tais como da proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural,
histórica, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação
estadual ou federal;

II- Quando o loteamento ou desmembramento


localizar-se em área limítrofe do Município, ou que pertença a mais
de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações
urbanas, definidas em lei estadual ou federal;

III- Quando o loteamento abranger área superior a


1.000.000 (um milhão) de metros quadrados;

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Art.22. Os espaços livres de uso comum, as vias e


as praças, as áreas destinadas a edificações públicas e outros
equipamentos urbanos e comunitários, constantes do Projeto e do
memorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo
loteador, desde a aprovação do loteamento.

Parágrafo único - As exigências para o Projeto de


desmembramento ou loteamento não serão aplicadas aos casos de
fusão ou incorporação de terrenos a outros já existentes em área
contígua.

CAPÍTULO VII - DA EXECUÇÃO.

Art.23. Uma vez aprovado o projeto, no ato da


entrega da Prefeitura ao interessado do termo, este deverá assinar
um termo de acordo, pelo qual se obrigará:

I– A executar, no prazo fixado pela Prefeitura, a


abertura das vias de circulação e praças, com os respectivos marcos
de alinhamento e nivelamento, e implantação dos equipamentos de
infraestrutura, exigidos que conforme os projetos aprovados pela
Prefeitura e concessionárias de serviços;

II– A não efetuar qualquer compromisso de venda de


lotes sem a consumação do registro do loteamento no Cartório de
Registro de Imóveis, nos termos da legislação vigente;

§1º - O prazo a que se refere o inciso I deste artigo,


não poderá ser superior a 2 (dois) anos, podendo a Prefeitura
Municipal, permitir a execução por etapas, desde que obedeça aos
dispositivos apresentados no parágrafo seguinte.

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§2º - A execução por etapa só poderá ser autorizada


quando:

I– O termo de acordo fixar o prazo total, que não


poderá exceder a 2 (dois)anos, para a execução completa das obras
e serviços de loteamento, e as quantidades e prazos
correspondentes a cada etapa, elaborando-se, para tal, um
cronograma físico das referidas obras e serviços;

II– Sejam executadas na área, em cada etapa, todas


as obras e servidos previstos, assegurando-se aos compradores dos
lotes, o pleno uso dos equipamentos implantados.

Art.24. Como garantia das obras e serviços


mencionados no inciso II do artigo anterior, o interessado caucionará,
mediante escritura pública, um determinado número de lotes do
referido loteamento, cujo valor, a juízo da Prefeitura na época da
aprovação, seja igual ou superior ao custo das referidas obras e
serviços a serem realizados.

§1º - A caução a que se refere este art., que deverá


ser averbada no Cartório de Registro de Imóveis, poderá ser
substituída por outra forma de garantia de execução das obras e
serviços previstos, a critério da Prefeitura.

§2º - No ato da aprovação do Projeto, bem como na


escritura de caução mencionada neste artigo, deverão constar as
obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar no prazo
fixado no termo de acordo previsto no artigo anterior.

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§3º - Findo o prazo referido no art. anterior caso não


tenham sido realizadas as obras de serviços exigidos a Prefeitura,
promoverá a ação competente para adjudicar, ao seu patrimônio, os
lotes caucionados, e, em seguida, promover a execução das
mencionadas obras e serviços.

Art.25. Pagos os emolumentos devidos e assinados


o termo de acordo e a escritura de caução mencionada no artigo
anterior, a Prefeitura expedirá o competente Alvará de Licença.

Art.26. Uma vez realizadas todas as obras e serviços


exigidos, a Prefeitura, a requerimento do interessado e após a devida
fiscalização, liberará os lotes caucionados, mediante expedição de
Termo de Verificação da execução das obras e serviços.

Parágrafo único. O requerimento do interessado


deverá ser acompanhado de uma planta retificada do loteamento tal
como executado, que será considerada oficial para todos os efeitos.

Art.27. Todas as obras e serviços exigidos, bem


como quaisquer outras benfeitorias realizadas pelo interessado, nas
vias, logradouros e praças públicas, e nas áreas de usos
institucionais, passarão a fazer parte do patrimônio do Município,
sem qualquer indenização.

CAPÍTULO VIII - DA FISCALIZAÇÃO E DOS


EMBARGOS.

Art.28. Para efeito de fiscalização, o loteador deverá


manter, no local da execução, cópias completas dos projetos
aprovados, relativas a obras e serviços exigidos, e cópias do ato de
aprovação do loteamento.

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Art.29. Sempre que as obras e serviços estiverem


sendo executadas em desacordo com os projetos aprovados, ou com
as exigências do ato de aprovação, serão embargadas.

§1º - Os embargos sempre serão acompanhados de


intimação para a devida regularização, com prazo fixado para tal.

§2º - Constatada a remoção da custa do embargo, o


mesmo será levantado.

§3º - Constatado que o responsável pelas obras e


serviços não atendeu ao embargo, serão tomadas medidas judiciais,
necessárias ao cumprimento do mesmo.

§4º - Paralelamente no caso de não atendimento aos


embargos, a Prefeitura dará ciência do fato ao representante do
Ministério Público e ao Cartório de Registro de Imóveis competente,
e informará a população através do meio de comunicação que julgar
mais eficiente.

CAPÍTULO IX- DISPOSIÇÕES GERAIS.

Art.30. É vedado vender ou prometer parcela de


loteamento ou desmembramento não registrado.

Art.31. Verificado que o loteamento ou


desmembramento não se acha registrado ou regularmente
executado pela Prefeitura Municipal, deverá o adquirente do lote
suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o
loteador para suprir a falta.

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§1º - Ocorrendo a suspensão do pagamento das


prestações restantes, na formado caput deste artigo, o adquirente
efetuará depósito das prestações devidas junto ao Registro de
Imóveis competente, que as depositará em estabelecimento de
crédito, segundo a ordem prevista no inciso I do art. 840 do Código
de Processo Civil, em conta com incidência de juros e correção
monetária, cuja movimentação dependerá de prévia autorização
judicial.

§2º - A Prefeitura Municipal, ou o Ministério Público,


poderá promover a notificação ao loteador prevista no caput deste
artigo.

§3º - Regularizado o loteamento pelo loteador, este


promoverá judicialmente a autorização para levantar, as prestações
depositadas, com os acréscimos de correção monetária e juros,
sendo necessária a citação da Prefeitura, para integrar o processo
judicial aqui previsto, bem como audiência do Ministério Público.

§4º - Após o reconhecimento judicial de regularidade


do loteamento, o loteador notificará adquirentes dos lotes, por
intermédio do Registro de Imóveis competente, para que passem a
pagar, diretamente as prestações restantes, a contar da data da
notificação.

§5º - No caso de o loteador deixar de atender a


notificação até o vencimento do prazo contratual, ou quando o
loteamento ou desmembramento for regularizado pela Prefeitura
Municipal, nos termos do art. 49º desta Lei, o loteador não poderá, a
qualquer título, exigir o recebimento das prestações depositadas.

Art.32. Será nula de pleno direito a cláusula de


rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o
loteamento não estiver regularmente inscrito.
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Art.33. A Prefeitura Municipal, se desatendida pelo


loteador a notificação, poderá regularizar loteamento ou
desmembramento não autorizado ou executado sem observância
das determinações do ato administrativo de licença, para evitar lesão
aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos
direitos dos adquirentes de lotes.

§1º - A Prefeitura Municipal, que promover a


regularização, na forma deste artigo, terá judicialmente o
levantamento das prestações depositadas, com os respectivos
acréscimos de correção monetária e juros, nos termos do parágrafo
1º do art. 33 desta Lei, a título de ressarcimento das importâncias
despendidas com equipamentos urbanos ou expropriações
necessárias para regularizar o loteamento ou desmembramento.

§2º - As importâncias despendidas pela Prefeitura


Municipal, para regularizar o loteamento ou desmembramento, caso
não sejam integralmente ressarcidas conforme o disposto no
parágrafo anterior, serão exigidas na parte faltante do loteador,
aplicando-se o disposto no art. 42 desta Lei.

§3º - No caso de o loteador não cumprir o


estabelecimento no parágrafo anterior, a Prefeitura Municipal, poderá
receber as prestações dos adquirentes, até o valor devido.

§4º - A Prefeitura Municipal, para assegurar a


regularização do loteamento ou desmembramento, bem como o
ressarcimento integral de importâncias despendidas, ou a
despender, poderá promover judicialmente os procedimentos
cautelares necessários aos fins colimados.

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Art.34. Regularizado, o loteamento ou


desmembramento pela Prefeitura Municipal, o adquirente do lote,
comprovando o depósito de todas as prestações do preço avençado,
poderá obter o registro de propriedade do lote adquirido, valendo
para tanto o compromisso de venda e compra devidamente firmado.

Art.35. Nas desapropriações não serão


considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização,
os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de
loteamento ou desmembramento não registrado.

Art.36. Ocorrendo a execução de loteamento não


aprovado, a destinação de áreas públicas exigidas no inciso I do Art.
4º, desta Lei não só poderá alterar sem prejuízo da aplicação das
sanções administrativas, civis e criminais previstas.

Art.37. O Município, poderá expropriar áreas


urbanas ou de expansão urbana para reloteamento, demolição,
reconstrução e incorporação; ressalvada a preferência dos
expropriados para a aquisição de novas unidades.

Art.38. O loteador, ainda que já tenha vendido todos


os lotes, ou os vizinhos, é parte legítima para promover ação
destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais
ou contratuais.

Art.39. O loteador não poderá fundamentar qualquer


ação ou defesa na presente Lei sem apresentação dos registros e
contratos a que ela se refere.

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MUNICÍPIO DE MARACAJU

Art.40. Se o loteador integrar grupo econômico, ou


financeiro, qualquer pessoa física ou jurídica desse grupo,
beneficiará de qualquer forma do loteamento ou desmembramento
irregular, será solidariamente responsável pelos prejuízos por ele
causados aos compradores de lotes e ao Poder Público.

Art.41. O foro competente para os procedimentos


judiciais previstos nesta Lei, será sempre o da comarca da situação
do lote.

Art.42. As intimações e notificações previstas nesta


Lei, deverão ser feitas pessoalmente ao intimado ou notificado, que
assinará o comprovante do recebimento; poderão igualmente ser
promovidas por meio dos Cartórios de Registro de Títulos e
Documentos da Comarca da situação do imóvel ou domicílio de
quem deva recebê-las, e por meio Judicial.

§1º - Se o destinatário se recusar a dar recibo ou se


furtar ao recebimento, ou se for desconhecido o seu paradeiro, o
funcionário incumbido da diligência informará esta circunstância ao
Oficial competente que a certificará, sob sua responsabilidade.

§2º - Certificada a ocorrência dos fatos mencionados


no parágrafo anterior, a intimação ou notificação será feita por edital
na forma desta Lei, começando o prazo a correr 10 (dez) dias após
a última publicação.

CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS.

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ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


MUNICÍPIO DE MARACAJU

Art.43. Todas as alterações de uso do solo rural para


fins urbanos, dependerão de prévia audiência do Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária- INCRA, do Órgão Metropolitano,
se houver, onde se localiza o Município, e da aprovação da Prefeitura
Municipal, segundo as exigências da legislação pertinente.

Art. 44. Em loteamentos ou desmembramentos


somente será concedido o habite-se após a comprovação da
construção do muro e das respectivas calçadas, ressalvados os
loteamentos ou desmembramentos sociais ou populares.

Art. 45. Revoga-se a lei nº 976/1991, além do Inciso


I do art. 3º da Lei n º 1.797/2015 e as demais disposições em
contrário.

Art. 46. Esta Lei entrará em vigor na data de sua


publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Maracaju/MS, 26


de fevereiro de 2021.

José Marcos Calderan


Prefeito Municipal

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D.O.M. ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - 34

Edição Extra

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACAJU
VIII. ANEXO I – Quadro Geral da Lei de Parcelamento

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D.O.M. ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - Página 35

DECRETOS Suplente: Jair Roberto Dias de Borba

II - Representante de entidade representativa da sociedade:


DECRETO Nº 080/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021. Titular: Clebson Marcondes de Lima
Suplente: Dra. Cristiani Rodrigues
“Dispõe sobre CANCELAMENTO de Termo de Doação e dá outras
providências.” III - Representante com conhecimento na área de trânsito:
O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul, Titular: Flávia Karine Souza
usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei; Suplente: Volnei Rogério Lang

CONSIDERANDO o Parecer exarado nos autos de Processo Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Administrativo nº 461/2017, que opina pelo cancelamento do Termo
de Doação nº 051/2001; Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês
de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um.
D E C R E T A:
JOSÉ MARCOS CALDERAN
Art. 1º Fica CANCELADO o Termo de Doação nº 051/2001, Prefeito Municipal
expedido em favor de MARIA ANTÔNIA FERREIRA DE SOUZA, em
data de 16 de julho de 2001. DECRETO Nº 082/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021.

Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. "Dispõe sobre a alteração do Decreto nº 349/2019, de 28 de
novembro de 2019 e dá outras providências”.
Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês CONSIDERANDO o pedido de substituição de membros do Conselho
de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um. Municipal de Assistência Social, conforme Ofício CMAS nº 009/2021,
de 24 de fevereiro de 2021, do Secretário Executivo dos Conselhos;
JOSÉ MARCOS CALDERAN
Prefeito Municipal O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul,
usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei,
DECRETO Nº 081/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021.
D E C R E T A:
"Dispõe sobre a alteração do Decreto nº 026/2021, de 14 de janeiro
de 2021 e dá outras providências”. Art. 1º Os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de
O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul, Assistência Social representantes governamentais indicados pelo
usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei; Prefeito, passam a figurar da seguinte forma: Doris Eliziane Canci
como titular e Luciana Henrichsen Schimitt como suplente,
CONSIDERANDO a Comunicação Interna nº 020/2021, de 27 de representantes da Secretaria de Saúde; Martha Machado Krolow
janeiro de 2021, do Gerente Municipal de Trânsito, que solicita a como titular e Marcelli Cristaldo Louveira como suplente,
substituição de membro da JARI; representantes da Secretaria de Educação; Felipe André Leite de
Oliveira como titular e Vanessa Soares Rezende de Andrade como
D E C R E T A: suplente, representantes da Secretaria de Administração e Fazenda e
Diana Freitas Nascimento Pinto como titular e Ilma Aquino Rosa como
Art. 1º Fica substituído o membro da Junta Administrativa de suplente, representantes da Secretaria de Assistência Social,
Recursos de Infrações representante de entidade representativa da alterando o art. 1º do Decreto nº 349/2019, de 18 de dezembro de
sociedade, Flávio Inácio Ferreira, por Clebson Marcondes de Lima, 2019, que passa a vigorar com a seguinte redação:
alterando a redação do art. 1º do Decreto nº 026/2021, de 14 de Art. 1º Ficam nomeados para compor o Conselho Municipal de
janeiro de 2021, que passa a vigorar com a seguinte redação: Assistência Social para o biênio compreendido entre 28/11/2019 a
Art. 1º Ficam nomeados para compor a Junta Administrativa de 28/11/2021 os seguintes membros:
Recursos de Infrações – JARI de Maracaju/MS, para o exercício de
2021, os seguintes membros: I – Representantes governamentais indicados pelo Prefeito Municipal:

I - Representante do órgão que impôs a penalidade: Conselheiros Conselheiros


Representação
Titular: Gisleny Aparecida de Mattos Pereira Titulares Suplentes

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Luciana Henrichsen O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul,


Secretaria de Saúde Doris Eliziane Canci usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei,
Schimitt

Secretaria de Martha Machado Marcelli Cristaldo D E C R E T A:


Educação Krolow Louveira
Art. 1º Os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de
Secretaria de Renato Pleutin Eduardo Batista
do Idoso da representação governamental, passam a figurar da
Esportes Loureiro Camargo
seguinte forma: Ana Paula Faques Botelho como titular e Pedro
Secretaria de Henrique Siqueira Bueno como suplente, representantes da
Felipe André Leite Vanessa Soares
Administração Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Lenara da Costa Pedroso
de Oliveira Rezende de Andrade
e Fazenda como titular e Lucimar Galassi da Silva Monteiro como suplente,
representantes da Secretaria de Saúde; Sirlei da Costa Carriço como
Secretaria de
Diana Freitas titular e Maria Helena Ziemann como suplente, representantes da
Assistência Ilma Aquino Rosa
Nascimento Pinto Secretaria de Assistência Social e Rudimara Cândido Machado como
Social
titular e Marly Luciana de Paula como suplente, representantes da
Secretaria de Educação, alterando o art. 1º do Decreto nº 123/2020,
II – Representantes não-governamentais, sociedade civil e usuários: de 17 de junho de 2020, que passa a vigorar com a seguinte
Conselheiros Conselheiros redação:
Representação
Titulares Suplentes Art. 1º Ficam nomeados para compor o Conselho Municipal do Idoso,
criado pela Lei nº 1.626/2010, de 21 de outubro de 2010, para o
Sirlene Avalos Noelia Karina
mandato compreendido entre 2020/2022, os seguintes membros:
Torres Avalos
Usuários da REPRESENTANTES
Titular Suplente
Assistência Social GOVERNAMENTAIS
Eliandra Lenir Paula Ramires
Serafini Mendieta Secretaria de Assistência Sirlei da Costa Maria Helena
Social Carriço Ziemann
Entidade de
Sebastião
atendimento: Antônio de Jesus Lucimar Galassi
Gonçalves de Lenara da
Fundação Anália Cândido Secretaria de Saúde da Silva
Oliveira Costa Pedroso
Franco Monteiro

Entidade de Bianca Ester de Rudimara


Elis Marina Barbosa Marly Luciana de
atendimento: APAE Souza Ienerich Secretaria de Educação Cândido
Paula
Machado
Trabalhadores da área Franciele Pinto Dias
Cristiane Teuschel
de Assistência Social Carneiro Secretaria de Desenvolv. Ana Paula Pedro Henrique
Econômico Faques Botelho Siqueira Bueno

Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês REPRESENTANTES NÃO Titular Suplente
de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um. GOVERNAMENTAIS

JOSÉ MARCOS CALDERAN Entidades, sindicatos ou grupos Adonias de Nicola


(SISPMMA) Souza Chamorro
Prefeito Municipal
Josiane Maria
DECRETO Nº 083/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021. Elis Joelma de
Entidades prestadoras de Cavalheiro
Oliveira
serviços (AMAPC) Siqueira
Novais
"Dispõe sobre a alteração do Decreto nº 123/2020, de 17 de junho de Giacomel
2020 e dá outras providências”.
CONSIDERANDO o pedido de substituição de membros do Conselho Trabalhadores na área do idoso Antônio de Sebastião
(Fundação Anália Franco) Jesus Cândido Gonçalves
Municipal do Idoso, conforme Ofício CMI nº 005/2021, de 24 de
fevereiro de 2021, do Secretário Executivo dos Conselhos;

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D.O.M. ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - Página 37

Maria Janebro Larissa de Carvalho Azambuja


Serviços e organizações de Miguel de Dulce Salete Dacroce Zanchett
Gomes Cardoso
Assistência Social (UMAM) Souza Cueva
Bertoline
Teliane Alves Bisognin Nely Ratier Placência

Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Débora Vieira Alves Ivonete Aparecida Bento

Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês Derivalda Aparecida da Silva do
Elis Marina Barbosa
Carmo
de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um.

JOSÉ MARCOS CALDERAN Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Prefeito Municipal
Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês
DECRETO Nº 084/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021. de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um.

"Dispõe sobre a alteração do Decreto nº 345/2019, de 196 de JOSÉ MARCOS CALDERAN


novembro de 2019 e dá outras providências”. Prefeito Municipal
CONSIDERANDO o pedido de substituição de membros do Conselho
Municipal da Mulher, conforme Ofício CMM nº 005/2021, de 24 de DECRETO Nº 085/2021, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021.
fevereiro de 2021, do Secretário Executivo dos Conselhos;
"Dispõe sobre a alteração do Decreto nº 331/2019, de 21 de outubro
O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul, de 2019 e dá outras providências”.
usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, CONSIDERANDO o pedido de substituição de membros do Conselho
Municipal de Cultura, conforme Ofício CMC nº 001/2021, de 24 de
D E C R E T A: fevereiro de 2021, da Coordenadora da Sede dos Conselhos;

Art. 1º Os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal da O Prefeito Municipal de Maracaju, Estado de Mato Grosso do Sul,
Mulher representantes governamentais, passam a figurar da usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei,
seguinte forma: Karini Candido Rios, Lucimar Galassi da Silva
Monteiro, Kelly Karoline Moreira Souza, Adriana de Lima Minervini D E C R E T A:
como titulares e Leiza Karen Barbosa Silva de Carvalho, Isabeli
Cristina Marçal Lange; Paula Fernandes Arguelho e Jucileia Art. 1º Fica alterado o art. 1º do Decreto nº 331/2019, de 21 de
Marcondes Barbosa como suplentes, alterando o art. 1º do Decreto outubro de 2019, para substituir os membros titulares e suplentes
nº 345/2019, que passa a vigorar com a seguinte redação: representantes da Administração Pública Municipal, que passa a
Art. 1º Ficam nomeados os seguintes membros para compor o vigorar com a seguinte redação:
Conselho dos Direitos da Mulher para o biênio 2019-2021:
Art. 1º Ficam nomeados para compor o Conselho Municipal de
I – Membros do Executivo Municipal: Cultura, criado pela Lei nº 1.605/2010, de 31 de março de 2010, para
o biênio 2019/2020, os seguintes membros:
TITULAR SUPLENTE

Leiza Karen Barbosa Silva de REPRESENTANTES DA TITULAR SUPLENTE


Karini Candido Rios
Carvalho SOCIEDADE CIVIL
Lucimar Galassi da Silva Jésu Emerick
Isabeli Cristina Marçal Lange ASSEMA Luzia Milanezi
Monteiro Guimarães
Kelly Karoline Moreira Souza Paula Fernandes Arguelho Paula Beatriz Ana Carolina
AMAFROBRÁS
Soares Pereira Soares Pereira
Adriana de Lima Minervini Jucileia Marcondes Barbosa
Nilva Octácio Helena Lima
Associação dos Artesãos
II – Membros da Sociedade Civil: Estrada Sayd

TITULAR SUPLENTE

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José Valter Sandra Lúcia 008/2.021


UMAM Nicolette Borges
O Município de Maracaju-MS, através de seu Pregoeiro Oficial,
Associação dos Músicos Vago Vago torna público, para conhecimento geral, em especial dos
interessados, que a abertura da licitação sob a modalidade de Pregão
Aparecida de
Associação dos Artesãos do Claudett de Jesus Presencial nº 008/2.021 o qual tem por objeto: registro de preços
Fátima Almeida
Distrito de Vista Alegre Chamorro para aquisição de materiais de higiene, limpeza e descartáveis para
Silva
atender as Secretarias do Município de Maracaju, prevista para o dia
Marlene de 02 de Março de 2.021, às 08h:00, em virtude de readequação do
AMAIS Edefar Turíbio
Almeida Edital será redesignado para a o dia 05 de Março do corrente ano, às
08h00m.

Informações complementares pelo telefone (67) 3454-1320 – Ramal


1032, 1033 ou 1034, em horário de expediente.
REPRESENTANTES DA TITULAR SUPLENTE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MUNICIPAL Maracaju-MS, 26 de Fevereiro de 2.021

Volnei Rogério Renata Carem JOAQUIM DORIVAL DE LIMA


Secretaria de Administração
Lange Grubert Pregoeiro

Martha
Rudimara EXTRATOS
Secretaria de Educação Machado
Cândido Machado
Krolow
EXTRATO DA CARTA-CONTRATO Nº 002/2021
Secretaria de Assistência Elízio Alves Silvério
Social Santana Fernandes Rocha Processo Administrativo - Autos nº 379/2021
Secretaria de Jacielle Elias Mariana Morales Dispensa de Licitação nº 005/2021
Desenvolvimento Econômico dos Santos Marques Quadro Art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93

Carlos Romeu da PARTES


Secretaria de Esportes Odirlei Lange
Silva Morelli Contratante: MUNICÍPIO DE MARACAJU-MS
Contratada: RECANTO ESPERANÇA CLINICA DE
Rafael Adriana Tonietto
Fundação Municipal de Fernandes Jara RECUPERAÇÃO LTDA - ME
Cultura Lucas Luan Simone Tenório
Muller Burgel Cavalcante OBJETO: Contratação de clínica especializada para internação
compulsória de pacientes por força de decisões judiciais proferidas
nos autos nº 0800544-05.2020.8.12.0014 e nº
Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
0800827-28.2020.8.12.0014, ambos em trâmite na 1ª Vara da
Comarca de Maracaju-MS e de relatório
Gabinete do Prefeito de Maracaju - MS, aos vinte e cinco dias do mês
médico.
de fevereiro do ano de dois mil e vinte e um.
REG. DE
EXEC: O objeto desta carta-contrato será realizado por
JOSÉ MARCOS CALDERAN
execução indireta, sob regime de empreitada por preço global.
Prefeito Municipal
VALOR: Dá-se a esta Carta-Contrato o valor global de R$
ATOS DE LICITAÇÃO
31.500,00 (trinta e um mil e quinhentos reais), que será pago em 07
(sete) parcelas mensais de R$ 4.500,00
AVISOS (quatro mil e quinhentos reais).

AVISO DE REDESIGNAÇÃO PRAZO: O prazo de vigência da presente Carta-Contrato será


de 07 (sete) meses, a contar da assinatura.
REDESIGNAÇÃO ABERTURA PREGÃO PRESENCIAL N°

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DOT. ORÇ: 02- Poder Executivo PORTARIA Nº 332 DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021


02.16– Fundo Municipal de Investimento Sociais
10.302.0118.2.091– Desenvolvimento das Ações “Designa servidor para exercer a função de Gestor e Fiscal de
de Saúde Contratos Públicos oriundos de Processo Licitatório para o exercício
3.3.90.39.00.00.00.00 – Outros Serviços de de 2021, e dá outras providências.”
Terceiros – Pessoa Jurídica
JOSÉ MARCOS CALDERAN, Prefeito Municipal de Maracaju, Estado
ASSINANTES de Mato Grosso do Sul, no uso das atribuições que lhe conferem os
Contratante: José Marcos Calderan Arts. 69 e art. 91, II, alínea “a” da Lei Orgânica Municipal.
Contratada: Lucilene Ferreira
Considerando, que cabe o município, nos termos do disposto nos
Maracaju-MS, dia 10 de fevereiro de 2021. artigos 58 - inciso III e 67 da Lei nº. 8.666/93, acompanhar e fiscalizar
a execução dos contratos celebrados através de um representante
CONTRATO ADM Nº 036/2.021 da Administração especialmente designado;

EXTRATO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº 036/2.021 Considerando, o teor da Resolução do tribunal de Contas do Estado
de Mato Grosso do Sul – TCE-MS n°088, de 03 de outubro de 2018.
PROCESSO ADMINISTRATIVO - AUTOS Nº 300/2.021
CONVITE Nº 002/2.021 Considerando, que os órgãos públicos devem manter gestores e
fiscais formalmente designados durante toda a vigência dos
PARTES: contratos celebrados pela administração.
Contratante: MUNICÍPIO DE MARACAJU/MS
Contratada: CONSTRUTORA BURITI LTDA - ME
RESOLVE
OBJETO:
Manutenção de pontes de madeiras situadas nas estradas vicinais do Art. 1º designar o servidor Marcos Vinicius Gomes Costa, (Diretor
Município de Maracaju/MS. de Departamento), (Das-4), inscrito no CPF/MF sob n.º
REG. DE EXEC: 044.813.261-31, para exercer a função de Gestor e Fiscal dos
O objeto deste contrato será realizado por execução indireta, sob Contratos Públicos oriundos de Processo Licitatório realizados no
regime de empreitada por preço global. exercício financeiro de 2021 no âmbito da Secretaria Municipal de
VALOR: Obras e Urbanismo, até o término da vigência e/ou execução
Dá-se a este contrato o valor global de R$ 316.478,60 (trezentos e financeira dos referidos contratos.
dezesseis mil quatrocentos e setenta e oito reais e sessenta
centavos). Art. 2º O gestor e fiscal de contrato designado no artigo anterior
PRAZO: deverá ter ciência e pleno conhecimento de suas competências e
O prazo de vigência do presente contrato será de 12 (doze) meses a limites de atuação, concernente em:
contar da assinatura.
DOT. ORÇ: a. Ter pleno conhecimento dos termos do contrato o qual irá
02.11 – Gerência Especial de Transporte e Manutenção fiscalizar, em especial às cláusulas e condições constantes do edital
26.782.0114.2.047 – Construção e Manutenção de Pontes em do processo licitação, bem como de seus anexos, e ainda, da
Estradas Vicinais proposta vencedora, com vistas a identificar as obrigações da
3.3.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica contratante e da contratada;
Ficha: 414

ASSINANTES b. Conhecer e estabelecer as estratégias para a regular execução do


Contratante: José Marcos Calderan objeto, bem como traçar as metas de controle, fiscalização e
Contratada: Julio Cesar Stiirmer acompanhamento do contrato;
Maracaju/MS,17 de Fevereiro de 2.021.

PORTARIAS
c. No acompanhamento e fiscalização do objeto, verificar sua
execução, se estão sendo atendidas na sua plenitude as

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D.O.M. ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - Página 40

especificações contidas nos planos, projetos, planilhas e memoriais Quando estes fatos venham a se repetir poderão levar à rescisão
descritivos, material oferecido em proposta (especificação técnica, contratual.
marca e qualidade do produto ofertado), ou especificado pela
administração, assim como o tempo de execução e prazos de
conclusão; j. Zelar para que os valores a serem pagos nos contratos de
prestação de serviços por tarefas, não ultrapassem os créditos
correspondentes, existentes no empenho da despesa do contrato,
d. Exigir da contratada o fiel cumprimento de todas as condições sem que existam créditos orçamentários para suportá-los;
contratuais assumidas, constantes das cláusulas contratuais e
demais condições do Edital da Licitação, bem como de seus anexos; k. Proceder a obrigatória verificação na liquidação da despesa (atesto
da fatura), para fins de apuração da importância correta a ser paga;
a quem deve ser pago; de que objeto a que se refere o pagamento
e. Disponibilizar toda a infra-estrutura necessária, assim definida em foi completamente realizado e de que as obrigações fiscais e sociais
contrato e dentro dos prazos estabelecidos, tais como: área para e trabalhistas foram cumpridas, em especial, aos recolhimentos do
instalação do canteiro de obras, local para escritório da empresa, FGTS, INSS, tendo em vista a responsabilidade solidária do
instalações, material para execução dos trabalhos quando for o caso, Ordenador de Despesa;
livre acesso dos empregados do contratado desde que devidamente
identificados e segundo as normas de segurança internas. l. Responsabilizar-se das informações pertinentes à sua ação de
fiscalização;

m. Responsabilizar-se, mesmo depois de entregue o material ou da


f. Comunicar à administração sempre que for identificada, a
prestação do serviço, pelo cumprimento de cláusulas contratuais a
necessidade de alterações no quantitativo do objeto ou de
serem cumpridas.
modificação da forma de sua execução, em razão do conhecimento
de fato superveniente ou de outro qualquer, que possam
Art. 3º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
comprometer a aderência (cumprimento pleno, contínuo) contratual
revogando disposições em contrário.
e seu efetivo resultado, para que a administração, dentro dos limites
da lei e contrato, faça os devidos ajustes através de termo aditivo,
Maracaju–MS, 25 de fevereiro de 2021.
evitando perdas na sua execução e o desperdício de dinheiro público;
JOSÉ MARCOS CALDERAN
Prefeito Municipal
g. Recusar serviço ou fornecimento irregular, não aceitando material
diverso daquele que se encontra especificado em edital e seus PORTARIA Nº 338 DE 25 DE FEVEREIRO DE 2021
anexos, assim como observar para o correto recebimento, a hipótese
de outro oferecido em proposta e com qualidade superior ao “Designa servidor para exercer a função de Gestor e Fiscal de
especificado e aceito pela administração no certame licitatório, o Contratos Públicos oriundos de Processo Licitatório para o exercício
qual passou a ser parte do contrato; de 2021, e dá outras providências.”

h. Impedir que empresas subcontratadas venham a executar serviços JOSÉ MARCOS CALDERAN, Prefeito Municipal de Maracaju, Estado
e/ou efetuar a entrega de material quando não expressamente de Mato Grosso do Sul, no uso das atribuições que lhe conferem os
autorizada para tal, salvo nos casos em que haja previsão contratual, Arts. 69 e art. 91, II, alínea “a” da Lei Orgânica Municipal.
ou que tais tipos de serviços exijam execução por empresas
especializadas no ramo; Considerando, que cabe o município, nos termos do disposto nos
artigos 58 - inciso III e 67 da Lei nº. 8.666/93, acompanhar e fiscalizar
i. Comunicar por escrito à área de administração de contratos a execução dos contratos celebrados através de um representante
qualquer falta cometida pela empresa, seja ela por inadimplemento da Administração especialmente designado;
de alguma cláusula ou condição do contrato, ou solicitação de
prestação de serviço que foi executado de forma inadequada, fora do Considerando, o teor da Resolução do tribunal de Contas do Estado
prazo, ou mesmo não realizado, formando o devido dossiê (§ 1º do de Mato Grosso do Sul – TCE-MS n°088, de 03 de outubro de 2018.
art 67, Lei 8666/93) das providências adotadas para fins de
materialização dos fatos que poderão levar a aplicação de sanção. Considerando, que os órgãos públicos devem manter gestores e

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fiscais formalmente designados durante toda a vigência dos


contratos celebrados pela administração. f. Comunicar à administração sempre que for identificada, a
necessidade de alterações no quantitativo do objeto ou de
RESOLVE modificação da forma de sua execução, em razão do conhecimento
de fato superveniente ou de outro qualquer, que possam
comprometer a aderência (cumprimento pleno, contínuo) contratual
Art. 1º designar o servidor Doriane Aparecida de Vasconcelos e seu efetivo resultado, para que a administração, dentro dos limites
Ferreira, (professora), (gestora escolar), inscrita no CPF/MF sob n. da lei e contrato, faça os devidos ajustes através de termo aditivo,
984.015.801-53, para exercer a função de Gestor e Fiscal dos evitando perdas na sua execução e o desperdício de dinheiro público;
Contratos Públicos oriundos de Processo Licitatório realizados no
exercício financeiro de 2021 no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação, até o término da vigência e/ou execução financeira dos
g. Recusar serviço ou fornecimento irregular, não aceitando material
referidos contratos.
diverso daquele que se encontra especificado em edital e seus
anexos, assim como observar para o correto recebimento, a hipótese
Art. 2º O gestor e fiscal de contrato designado no artigo anterior
de outro oferecido em proposta e com qualidade superior ao
deverá ter ciência e pleno conhecimento de suas competências e
especificado e aceito pela administração no certame licitatório, o
limites de atuação, concernente em:
qual passou a ser parte do contrato;
a. Ter pleno conhecimento dos termos do contrato o qual irá
fiscalizar, em especial às cláusulas e condições constantes do edital
do processo licitação, bem como de seus anexos, e ainda, da h. Impedir que empresas subcontratadas venham a executar serviços
proposta vencedora, com vistas a identificar as obrigações da e/ou efetuar a entrega de material quando não expressamente
contratante e da contratada; autorizada para tal, salvo nos casos em que haja previsão contratual,
ou que tais tipos de serviços exijam execução por empresas
especializadas no ramo;
b. Conhecer e estabelecer as estratégias para a regular execução do
objeto, bem como traçar as metas de controle, fiscalização e
acompanhamento do contrato; i. Comunicar por escrito à área de administração de contratos
qualquer falta cometida pela empresa, seja ela por inadimplemento
de alguma cláusula ou condição do contrato, ou solicitação de
prestação de serviço que foi executado de forma inadequada, fora do
c. No acompanhamento e fiscalização do objeto, verificar sua
prazo, ou mesmo não realizado, formando o devido dossiê (§ 1º do
execução, se estão sendo atendidas na sua plenitude as
art 67, Lei 8666/93) das providências adotadas para fins de
especificações contidas nos planos, projetos, planilhas e memoriais
materialização dos fatos que poderão levar a aplicação de sanção.
descritivos, material oferecido em proposta (especificação técnica,
Quando estes fatos venham a se repetir poderão levar à rescisão
marca e qualidade do produto ofertado), ou especificado pela
contratual.
administração, assim como o tempo de execução e prazos de
conclusão;

j. Zelar para que os valores a serem pagos nos contratos de


prestação de serviços por tarefas, não ultrapassem os créditos
d. Exigir da contratada o fiel cumprimento de todas as condições
correspondentes, existentes no empenho da despesa do contrato,
contratuais assumidas, constantes das cláusulas contratuais e
sem que existam créditos orçamentários para suportá-los;
demais condições do Edital da Licitação, bem como de seus anexos;

k. Proceder a obrigatória verificação na liquidação da despesa (atesto


e. Disponibilizar toda a infra-estrutura necessária, assim definida em
da fatura), para fins de apuração da importância correta a ser paga;
contrato e dentro dos prazos estabelecidos, tais como: área para
a quem deve ser pago; de que objeto a que se refere o pagamento
instalação do canteiro de obras, local para escritório da empresa,
foi completamente realizado e de que as obrigações fiscais e sociais
instalações, material para execução dos trabalhos quando for o caso,
e trabalhistas foram cumpridas, em especial, aos recolhimentos do
livre acesso dos empregados do contratado desde que devidamente
FGTS, INSS, tendo em vista a responsabilidade solidária do
identificados e segundo as normas de segurança internas.
Ordenador de Despesa;

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D.O.M. ANO IX Nº 1976, Segunda-feira, 01 de Março de 2021 - Página 42

Joaquim Dorival de Lima


l. Responsabilizar-se das informações pertinentes à sua ação de Presidente da Comissão Permanente de Licitação
fiscalização; Portaria n° 074/2021

m. Responsabilizar-se, mesmo depois de entregue o material ou da COMUNICADO


prestação do serviço, pelo cumprimento de cláusulas contratuais a
serem cumpridas. PREGÃO PRESENCIAL N° 003/2021
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3.600/2020
Art. 3º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, RECORRENTE: FÁBIO EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE
revogando disposições em contrário. INFORMÁTICA EIRELI - EPP

Maracaju– MS, 26 de fevereiro de 2021. O MUNICÍPIO DE MARACAJU/MS, pessoa jurídica de direito público
interno, com sede na Rua Appa, nº 120, Centro, inscrito no CNPJ/MF
JOSÉ MARCOS CALDERAN sob o nº 03.442.597/0001-12, através do seu Pregoeiro, COMUNICA
Prefeito Municipal a todos interessados quanto ao Recurso Administrativo interposto
pela licitante FÁBIO EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE
OUTROS INFORMÁTICA EIRELI – EPP, tendo sido julgado improcedente,
desta maneira RATIFICANDO a decisão proferida pelo Pregoeiro e
Comissão Especial, nos termos da Ata lavrada no dia 05/02/2021.
COMUNICADO
Maracaju/MS, 26 de Fevereiro de 2021
TOMADA DE PREÇOS Nº 005/2020
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2.181/2020
Joaquim Dorival de Lima
Pregoeiro
O MUNICÍPIO DE MARACAJU/MS, pessoa jurídica de direito público
Portaria n° 075/2021
interno, com sede na Rua Appa, nº 120, Centro, inscrito no CNPJ/MF
sob o nº 03.442.597/0001-12, através da Supervisão de Licitação e
Contrato, COMUNICA a todos interessados quanto ao julgamento
final referente à fase de habilitação, realizado no dia 25/02/2021, às
PREVMMAR
08h00m, no recinto da Supervisão de Licitação e Contrato, sendo
julgado pela Comissão Permanente de Licitação como: ATOS DE LICITAÇÃO

HABILITADAS as licitantes ACF ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA EXTRATOS


– EPP, REDE CONSTRUÇÕES LTDA e MONTICELLO ENGENHARIA
EIRELI – EPP, por atenderem todas as exigências editalícias.
REPUBLICA-SE POR INCORREÇÃO - EXTRATO CARTA
CONTRATO N° 005/2021
INABILITADA a licitante RAFAEL TOGNINI PEREIRA EIRELI – ME,
por não atender as exigências do Edital, de acordo com a letra “e” do Processo Administrativo - Autos nº 011/2021
item 6.3.3. (da Qualificação Técnica, onde a empresa deverá Dispensa de Licitação Nº 005/2021
comprovar Capacidade Técnica, mediante apresentação de Acervo
Técnico – CAT, expedida pelo CREA ou CAU, sendo relativo à PARTES:
execução dos serviços que compõem as parcelas de maior relevância Contratante: PREVMMAR – SERVIÇO DE PREVIDÊNCIA DOS
técnica e valor significativo da contratação). SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE MARACAJU-MS
Contratado: FABIO CARLOS DUTRA ME
Ficam CONVOCADAS as empresas habilitadas para sessão pública
de abertura dos envelopes e julgamento das propostas no dia OBJETO:
10/03/2021, às 08h00m, no recinto da Supervisão de Licitação e CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO
Contrato, situado no Paço Municipal de Maracaju/MS, na Rua Appa, nº Contratação de empresa especializada para fornecimento de
120, Centro, CEP: 79.150-000, observado o disposto no Art. 109 I “a” materiais de copa e cozinha para uso no âmbito do PREVMMAR, pelo
c.c. § 1o da Lei Federal 8.666/93. período de 12 meses, com entrega parcelada.

Maracaju/MS, 26 de Fevereiro de 2021.

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VALOR: Ualacis Fabiano Santos Ratier


CLÁUSULA TERCEIRA - DO PREÇO Presidente da Comissão Permanente de Licitação
O Valor Global desta Carta Contrato é de R$ 8.639,90 (oito mil,
seiscentos e trinta e nove reais e noventa centavos).

PRAZO:
O prazo de vigência do presente Contrato é de 12 (doze) meses, a
contar de sua assinatura.

DOTAÇÃO:
03.01 – PREVMMAR – SERV. PREV. SERV. MUNIC
03.01.2.201 - Manutenção E Custeio Administrativo do RPPS
3.3.90.30 – Material de Consumo
3.3.90.30.21 – Material de Copa e Cozinha

ASSINANTES
Contratante: Roseli Bauer
Contratado: Fabio Carlos Dutra

Maracaju-MS, 24 de fevereiro de 2021.

PODER LEGISLATIVO
ATOS DE LICITAÇÃO

AVISOS

AVISO DE RESULTADO DO SORTEIO DA SUBCOMISSÃO


TÉCNICA DE JULGAMENTO.

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 005/2021


TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2021
CHAMADA PÚBLICA N.º 001/2021

A Câmara Municipal de Maracaju - Estado de Mato Grosso do Sul, por


intermédio da Comissão Permanente de Licitação, TORNA PÚBLICO
o resultado do sorteio realizado no dia 26 de Fevereiro de
2021 às 08:00 hs. Para o conhecimento da relação nominal dos
profissionais que irão compor a subcomissão técnica de que trata o §
1º, artigo 10, da Lei 12.232/2010, conforme segue:

Sem vínculo funcional ou contratual com o Município:


1. Lucas Coppeti Bardini - Jornalista
2. Hosana de Lourdes Maria Lima - Jornalista

Com vínculo funcional com o Município:


3. Tiago Santos Rodrigues – Assessor especial de comunicação

Maracaju/MS, 26 de Fevereiro de 2021.

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Telefones Úteis

APAE 3454-1398

Câmara Municipal 3454-8000

Cartório Eleitoral 3454-1720

Corpo de Bombeiros 193

Defensoria Pública 3454-3340

Delegacia de Polícia Civil 3454-1972

Delegacia de Polícia Militar 192

Dep. Vigilância Sanitária 3454-5620

Fundação Municipal de Cultura 3454-2569

Gerência Municipal de Trânsito 3454-4620

Prefeitura Municipal de Maracaju 3454-1320

Gerência Munic. de Transporte e Manutenção 3454-2408

PAC - Posto de Atendimento ao Contribuinte 3454-4546

Prevmmar 3454-3576

Procon 3454-5092

Secretaria Munic. de Administração 3454-1320

Secretaria Munic. de Assistência Social 3454-1363

Secretaria Munic. de Desenv. Econômico e Meio Ambiente 3454-1731

Secretaria Munic. de Educação 3454-3046

Secretaria Munic. de Esportes 3454-7880

Secretaria Munic. de Governo 3454-1320

Secretaria Munic. de Obras e Urbanismo 3454-4040

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Data: 01/03/2021 09: Oficial do Município de Maracaju/MS - Criado pela Lei 1.715/2013 - https://www.maracaju.ms.gov.br/
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