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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

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DISTRIBUIÇÃO E ASPECTOS DO TERRITÓRIO PRODUTIVO:


PRODUÇÃO NO AMBIENTE GEOGRÁFICO BRASILEIRO

Autor: Carina Andrieli Cordeiro Martins


Prof. Marcia Elena Lobato Teles
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Geografia (FLC2813GED) Projeto de Ensino
06/07/2022

RESUMO

Este estudo científico é uma síntese da organização e configuração da área de produção


brasileira e a distinção entre os tipos de produção existentes na área geográfica brasileira.
Seu objetivo é levar a uma reflexão sobre a distribuição e/ou concentração da produção
no país e da força produtiva por unidades da confederação. Destaca que a atividade
produtiva, independente do segmento, foi pioneira na produção agrícola desde suas
origens pré-históricas até os dias atuais, levando ao desenvolvimento do local onde está
inserida. Da mesma forma, refletir sobre como o setor produtivo afeta diretamente o
paisagismo dos ambientes naturais, convertendo, criando um novo cenário a cada dia.

Palavras-chave: Território; Produção; Configuração.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é relatar como as áreas de produção evoluíram ao longo


do curso da humanidade. Ele destaca práticas agrícolas de 10.000 anos atrás, a cerca de
8.000 anos atrás chamava-se a Era da Revolução Neolítica ou revolução Agrícola. Para
muitos cientistas, o maior avanço cultural da humanidade, revela as professoras Patrícia
Ramos Braick e Myriam Becho Motocicleta, que dispõem de mestrado e graduação em
história, nessa ordem, representa o acumulo de diversas atividades produtivas existentes
no vasto território brasileiro.Com base nos autores citados nos trechos da obra, ele cita os
efeitos que o processo de produção constante tem na configuração original da área
geográfica. No Brasil, a configuração da área de produção varia de região para região. A
produção industrial é mais acentuada no sudeste, mas com notável concentração no sul e
pequena evolução nas regiões litorâneas do nordeste do país e se destaca em Manaus,
em uma grande região do norte. As áreas de livre comércio são tímidas para o resto da

“Não basta saber, é preciso saber fazer”


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região. Embora não muito diferente, o eixo Brasília-Goiânia representa o setor industrial
do Centro-Oeste.
A pesquisa se intitula documental devido sua realização ser construída por meio de
busca em livros e artigos disponibilizados por sites e estatísticas obtidas nos sites IBGE e
Estatística em tempo real.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O homem vem desenvolvendo técnica de produção de consumo desde os tempos


pré-históricos primeiro desenvolveu atividades agrícolas, há cerca de 10.000 anos,
conforme (Braick e Mota, 2006, p. 48), isso só é possível porque agora o povo, deixou de
ser nômade e passou a se estabelecer permanentemente em aldeias, de modo que as
pessoas precisavam produzir alimentos para consumir. Segundo (Braick e Mota, 2006, p.
48) “Os humanos podiam ficar mais tempo em certas áreas, plantando e colhendo em
aldeias próximas.” Durante a era conhecida como Revolução Agrícola, tribos começaram
a se formar para organizar seu modo de vida.
As práticas agrícolas foram aumentando gradativamente, chegando ao ponto em
que as aldeias se transformaram em cidades, alterando completamente a imagem do
território. Posteriormente, as imagens geoespaciais em dois momentos distintos, em sua
ingenuidade, foram configuradas pelo comportamento humano.

Floresta Amazônica

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Zona Franca de Manaus

As imagens geoespaciais em dois momentos distintos, em sua ingenuidade, foram


configuradas pelo comportamento humano. Só aumentaram à medida que as máquinas
substituem os humanos. Para (Ribeiro, 2015, p. 156) “O uso de máquinas na prática
agrícola desobriga ou parte dos trabalhadores da lavoura e produz maiores rendimentos”.
Percebe-se que, em tempos distantes, o ser humano vem transformando a originalidade
de partes do espaço geográfico por meio de práticas de produção, diversificando-se ao
longo do tempo.
Nesse contexto, as atividades de extração mineral, o setor industrial, as transições
energéticas e até mesmo a especulação imobiliária são vistos como processos
produtivos, Segundo (ADAS, 2006, p. 35)
as sociedades humanas criam ou constroem espaços para viver e garantir sua
existência. Eles constroem terras cultiváveis (agricultura), cidades, estradas,
indústrias; formam pastagens para o gado (pecuária); constroem barragens nos
rios para fornecer água aos habitantes, gerar eletricidade e irrigar a terra;
alterando os espaços naturais e a atividade industrial, o restante da economia
brasileira se distribui irregularmente no nível continental do país.

Assim, percebe-se que, em tempos distantes, que o ser humano vem reinventando
a originalidade de partes do geoespacial por meio de práticas produtivas, diversificando-
se ao longo do tempo, no caso atividades de extração mineral, setores industriais,
transições energéticas, um processo produtivo porque as sociedades humanas criam ou
constroem espaços para viver e garantir sua existência. Eles constroem terras cultiváveis
(agricultura), cidades, estradas industriais; formam pastagens de gado; represam rios,
fornecendo água para os moradores gerarem eletricidade e irrigarem a terra; atividades, e

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demais segmentos da economia brasileira estão irregularmente distribuídos na dimensão


continental do país. (ADAS, 2006, p.35)

Concentração industrial brasileira

Conforme dados divulgados pelo IBGE em 10/01/2019, da produção agrícola do


Brasil em 2018, Mato Grosso é o líder no setor, respondendo por 26,9% na produção de
grãos, seguido pelos estados do Paraná, 15,5% e Rio Grande do Sul, com 14,6%. Os três
estados produziram 57% da safra brasileira. Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina,
Minas Gerais e São Paulo também participam na produção agrícola do centro sul.

Lavouras de Mato Grosso

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Lavouras do Paraná

Imagens de produção agrícola mecanizada em grande escala dos dois maiores


produtores do Brasil.
Em estudo intitulado "Redes e Fluxos: Distribuição desigualdade da atividade
econômica e tamanho do estado são grandes desafios na logística energética", o IBGE
mostrou que o estado do Rio de Janeiro se consolidou como líder na produção de
petróleo com 68,44%, vizinho ao Egito o Espirito Santo atuou como vice-líder,
respondendo por 16,28%. Os dois pequenos países juntos respondem por 84,72% da
produção de petróleo do país. É importante ressaltar, porém, que o processo de produção
acelerado, e mesmo a distribuição irregular no Brasil, são fatores condicionantes que
fazem do homem um ator importante nele. Trama esta que tem a oportunidade de
revolucionar o geoespacial. Nesse sentido, (Vesentini, 2012, p.73) entende geoespacial
como o lugar na Terra onde os humanos vivem e estão em constante mudança.
Tendo como marco a prática agrícola, que se consolida diante de tantas outras,
todos os dias no mundo inteiro, se produz para se consumir, haja vista, o explosivo
crescimento populacional, medido em tempo real pelo Countrymeters (Estatística em
tempo real), que revelou uma população absoluta de aproximadamente 7.752.075.000
habitantes no planeta no dia 20/11/2019.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

“Não basta saber, é preciso saber fazer”


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Com grande valia, serviram de embasamento para a produção deste trabalho, os


trabalhos de renomados professores de geografia e história a nível nacional, conforme
referenciados ao final do documento. As buscas por informações e fontes seguras, foram
enriquecidas com pesquisas em sites do IBGE, livros, revistas eletrônicas e
Countrymeters.
Em consonância com, os sites Geografia é uma ciência que tem por objetivo o
estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na
paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente. Esse
enunciado também foi relevante para o desenvolvimento deste trabalho, que visa à
compreensão da relação homem/terra, um desafio quando de fato se quer conhecer
geografia deforma ampla. Não obstante, a temática da organização e configuração do
território produtivo, por si só, direciona para onde se concentram as diferentes forças
produtivas do Brasil. Assim, a soma das informações de todas as fontes consultadas,
foram importantes para se consegui concluir com êxito esse documento, que servirá de
suporte para os leitores.
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA.

Fonte: LAKATOS E MARCONI (1996, P. 66)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Muito diferente do homem das cavernas da pré-história da humanidade, que


consumia caça, peixes e frutos, porém sem a prática de produzir, o homem
contemporâneo transforma matéria prima em produtos para suprir suas necessidades até
mesmo em excesso, nos dias atuais a arte de produzir, é uma cultura inevitável da raça
humana na terra. Entram aí produtos do agronegócio e industrializados, além das
construções imobiliárias e grandes projetos. Percebeu-se, no entanto, que as atividades
produtivas contribuem para o desenvolvimento dos locais onde são introduzidas, como

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nos seguintes exemplos. Camaçari – BA: Polo Petroquímico. São José dos Campos – SP:
CTA, ITA, INPE, EMBRAER, GENERAL MOTORS, etc. Entre tantas outras como na
região geoeconômica centro-sul do Brasil, que é a mais desenvolvida do país, pois se
concentra aí um expressivo setor produtivo, com destaque para o industrial. A forte
presença das práticas de produção muda radicalmente a configuração dos lugares.

5. CONCLUSÃO
Concluiu-se que as diferentes atividades do setor produtivo, existentes ao longo do
território brasileiro, movem economicamente o país. Embora sudeste e sul ainda
concentrem grande parte da produção, vêm diminuindo a participação, ante ao
crescimento do setor nas regiões norte, nordeste e centro oeste. Esse trabalho acadêmico
buscou analisar por meio de pesquisas documentais, onde se concentram as atividades
produtivas do Brasil, os impactos que causam nos sentidos positivos e negativos:
Impactos positivos - (geram empregos, melhoram a qualidade de vida da população,
elevam o Índice de Desenvolvimento Humano, Índice de Poder de Compras, PIB
municipal e PIB per capita, acessibilidade as políticas públicas, entre outros aspectos
contribuem significativamente para o progresso e desenvolvimento das cidades. Impactos
negativos – causa a poluição do meio ambiente, bem como diminuição e em alguns casos
a extinção dos recursos naturais. Inclusive impactam diretamente na configuração do
espaço geográfico onde desenvolvem a cultura da produção. Neste sentido, espera-se de
fato, que o homem pense a natureza, as gerações presentes e futuras, que suas
necessidades sejam supridas sem agredir o espaço geográfico, que toda prática de
produção seja desenvolvida de forma sustentável.

REFERÊNCIAS

BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio/Patrícia Ramos


Braick, Myriam Becho Mota. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2006.

RIBEIRO, Wagner Costa. Por dentro da geografia, 7º ano/Wagner Costa Ribeiro. – 3.ed.
– São Paulo: Saraiva, 2015.

ADAS, Melhem. Geografia – Construção do espaço geográfico brasileiro – 5. ed. –


São Paulo: Moderna, 2006

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Agencia de noticias. IBGE.gov.br/agencia-noticias/2012-

Agencia-de-noticias/noticias23541-previsao-da-safra-deste-ano-e-3-1-maior-que-a-de-
2018

agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-
de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/9941-redes-e-fluxos-distribuiçao-desigual-
das-atividades-economicas- e-dimensões

VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição: ensino médio/José


WilliamVesentini. – São Paulo : Ática,
2010.https://countrymeters.infopt.wikipedia.org/wiki/geografia

“Não basta saber, é preciso saber fazer”

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