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ANO 4 ● Nº 2 ● FEVEREIRO 2008

Sir William Crookes Nesta Edição


Spiritist Society Editorial
http://www.sirwilliam.org 02 Luís del Nero
Reg Charity No. 1104534
Palestras
03 SWCSS – Feb e Mar 08; BUSS
Boletim Informativo
Ano 4 ● n° 2 ● Feb 2008 Outras Casas
08 Palestras, cursos e eventos

Coordenação Cantinho da Casa


Ivonete Jessamy 11 Evangelização
12 Conhecendo os trabalhadores – Maria José Barbosa
coord_sirwilliam@yahoo.co.uk
Vice-coordenação Poema
13 Sea voluntario (em espanhol)
Maria José Barbosa
mj.barbosa@btinternet.com Auto-Ajuda
14 Amor, não sofrer
Equipe de edição Redação
Hagatha Zuccolotto 15 Interdependencia de los seres (em espanhol)
Luís del Nero 16 Libertação pelo Amor
Ivonete Jessamy
17 Alguns Equívocos da Prática Pedagógica na
Davian Jessamy Evangelização
boletim_sirwilliam@yahoo.co.uk
18 A doutrinação dos espíritos que falam idiomas
diferentes dos médiuns e doutrinadores
Reuniões aos domingos
(partes 1 e 2)
Oxford House,
Derbyshire Street 22 Espaço do Leitor
Bethnal Green
London E2 6HG Evangelização aos domingos
(Metrô - Bethnal Green) 14:30 às 16:45
14:30 às 16:30 Infanto – Juvenil
Estudos Espíritas e Palestra
em português
16:30 às 17:30
Passe ● Confraternização
Livraria ● Biblioteca
Editorial

Tear de amor

Em fevereiro os namorados trocam juras e mostras de afeto. O que se


comemora é o amor, portanto deve ter a ver conosco, que
trabalhamos para que o Reino de Amor se estabeleça na Terra.

Os amores da primeira juventude deixam profundas marcas na


maioria de nós, até mesmo quando nos fizeram sofrer. O sofrimento
do amor perdido então, talvez nos faça sorrir agora, mas quanto
doeu! Talvez seja o caso de não julgarmos a nós mesmos em um
outro momento do nosso aprendizado, quando nossos valores eram
outros. De todo jeito, era amor, ao menos tínhamos certeza que sim!

Hoje com olhos mais maduros, olhamos à nossa volta e começamos a


encontrar o amor em muitos outros lugares e situações. Ele está
salpicado aqui e ali em nosso cotidiano, tornando as horas mais
leves e deixando entrever a misericórdia Divina. É o amor que
transcende o romantismo, que se estende do raio do sol às mãos
trabalhadoras, ao silêncio respeitoso, ao olhar de compaixão, ao
gesto anônimo que passa despercebido, às folhinhas da grama.

Agora que sabemos estar perenemente banhados num universo de


amor, que sabemos ser receptores e emissores dessa energia excelsa,
transformemos cada dia numa data para celebrar o amor. Olhemos {a
nossa volta e perguntemos a nós mesmos: Onde está minha
responsabilidade neste momento? Como posso eu agora espalhar
esse tesouro que o Pai depositou sob meus cuidados?

Luís del Nero


Palestras
Fevereiro
Dia 03 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Ivonete Jessamy
das 14,30hs às 15,30hs
- "Ciência e Espiritismo" - Kleber Celadon
das 15,30hs às 16,30hs

Dia 10 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Ivonete Jessamy


das 14,30hs às 15,30hs
- "Renovação Necessária" - Beth da Silva
das 15,30hs às 16,30hs

Dia 16 - Sábado - Seminário - Friends Meeting House, Hammersmith


- "A Influência do Espírita na Sociedade" - Nazareno Feitosa
das 14,00hs às 18,00hs - CANCELADO

Dia 17 - "Laços e Vínculos na Família" - Fernando Galda Espelho


das 14,30hs às 16,30hs

Dia 24 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Luís del Nero


das 14,30hs às 15,30hs
- "Mediunidade – Ferramenta de dois gumes" – Ivonete Jessamy
das 15,30hs às 16,30hs
Palestras
Março
Dia 02 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Ivonete Jessamy
das 14,30hs às 15,30hs
- "A Bíblia" - Manuel Portásio
das 15,30hs às 16,30hs
Dia 09 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Luís del Nero
das 14,30hs às 15,30hs
- "Trabalho, Fraternidade, e Solidariedade"
- Leo Novellino
das 15,30hs às 16,30hs
Dia 16 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Ivonete Jessamy
das 14,30hs às 15,30hs
- "A Teia do Amor" - Luís del Nero
das 15,30hs às 16,30hs
Dia 23 - "Estudos Espíritas e Livro dos Esp." - Luís del Nero
das 14,30hs às 15,30hs
- "A Páscoa na Visão da Doutrina Espírita"
- Robério Fernandes
das 15,30hs às 16,30hs
Dia 30 - "25 anos de espiritismo no Reino Unido"
- José Raul Teixeira
das 14,30hs às 17,30hs
SEMINÁRIO

25 anos
de espiritismo

no Reino Unido
Professor José Raul Teixeira
Domingo * 30 Mar 2008 * 14,30h – 17,30h
Licenciado em Física pela Universidade
Federal Fluminense e Doutor em Educação
pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Professor na Universidade Federal Fluminense.
Psicografou e publicou 23 livros.
Levou a mensagem espírita a mais de 35
países.
Diretor da SEF - Sociedade Espírita
Fraternidade, que propicia assistência a
crianças carentes e a seus familiares.

With English Translation


Sir William Crookes Spiritist Society
Oxford House - Theatre
Derbyshire Street
Bethnal Green
Londres E2 6HG
Metrô: Bethnal Green (linha vermelha)
BISHOP CREIGHTON HOUSE
378 Lillie Road
Fulham SW6 7PH
London /UK
Sundays : 6pm to 9pm
Tel/Fax: 0207 244 9648
President: Evanise Zwirtes
CONVITE

O Depto. de Ensino do Solidarity Spiritist Group faz saber que,


a partir de FEVEREIRO de 2008, estará ministrando os
seguintes Cursos, em português:

4as. Feiras - das 7:00 às 9:00 p.m.


1) INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO
2) EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 2º ANO

5as. Feiras - das 8:30 às 10:00 p.m.


CIÊNCIA ESPÍRITA

As inscrições (GRATUITAS) para esses Cursos estarão abertas


a partir de 03 de janeiro de 2008, na sede do Solidarity
Spiritist Group, 59 Wandsworth High Street, SW18 2PT, tel.
020 8874 9758, no horário das 6:15 às 8:15 p.m., com Renata
ou Manuel, sendo o convite extensivo aos frequentadores de
todos os grupos espíritas de UK. Maiores informações no
local. Agradecemos a caridade da divulgação.
Depto. de Ensino
Manuel Portasio - Dirigente
Evangelização
Dia 13/01/08 aconteceu nossa primeira aula do
Ano! E como é Ano Novo, temos novidades! Agora as
turmas de 2 a 6 anos e a de 7 a 10 anos de idade
compartilham a mesma sala (onde funciona o
Escritório da Casa).
Assim, as crianças têm a oportunidade de
praticar a caridade e dividir experiências uns com os
outros.
Está sendo um maravilhoso aprendizado para
todos. As aulas estão sendo feitas em conjunto e os
Evangelizadores estão fazendo um trabalho
encantador, envolvendo a todos em clima fraternal e
solidário com temas como os Ensinamentos de Jesus,
A Paz no Mundo, a Importância da Evangelização e o
Livro Espírita.
Tivemos também uma festinha, patrocinada pela
família do James, para comemorar seus 2 aninhos.
Foi tudo em clima de alegria e todos adoraram
encher balões (onde os Evangelizadores aproveitaram
para desenvolver o trabalho em equipe) e comer as
guloseimas com organização, onde os maiores
ajudaram os menores.
É isso aí meninada, vamos aprender e praticar
o Amor que Jesus nos ensinou!
Conhecendo os trabalhadores do SWCSS
Nesta edição do Boletim, resolvemos entrevistar a trabalhadora Maria José Barbosa que é vice-coordenadora do Sir
William Crookes Spiritist Society (SWCSS) e coordenadora do Departamento de Infância e Juventude (DIJ) da BUSS
(British Union of Spiritist Societies) atuando na área da Evangelização da criança e do jovem.

P.- Zezé, além de evangelizar e ser vice-coordenadora do SWCSS, você assumiu a


coordenação do DIJ. Como e quando isso ocorreu?
R.- O Joca (João Vicente Dalledone), presidente da BUSS, estava precisando de ajuda
nesta área, então aceitei a coordenação do DIJ, em meados de novembro último. A
Evangelização é a “minha praia”, eu realmente me encontrei nesta atividade, e é a tal
coisa; quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece, né!? (risos)

P.- Você conheceu o Espiritismo aqui no Reino Unido ou já era espirita no Brasil?
R.- Conheci a doutrina aqui. Minha formação religiosa no Brasil foi toda evangélica, devido
à minha família. Com conhecimento de causa, por isso, sei da importância em divulgar
essa doutrina maravilhosa, formar essa nova geração de crianças e jovens aqui no Reino
Unido, oferecer essa oportunidade a quem não pôde reencarnar no Brasil ou teve que
migrar e não tem contato com o Espiritismo.

P.- Então essa é a direção que você quer dar à sua gestão no departamento?
R.-Sem sombra de dúvida. Divulgar e envolver todas as casas espiritas aqui do Reino Unido nisso. A Evangelização,
é a principal atividade da Casa Espirita e o nosso trabalho será tentar implantar um DIJ em cada uma delas e dar
apoio àqueles que já estão funcionando.

P.- É um trabalho lindo,mas não nos parece fácil, não é?


R.- Eu não me iludo, tá muito longe de ser um trabalho fácil, e eu ainda estou estruturando o departamento da BUSS,
formando a minha equipe, capacitando trabalhadores. Teremos um seminário sobre a Evangelização no SWCSS dias
seis e treze de Abril vindouros. É dificílimo arranjar trabalhador, gente que se predisponha a ajudar
desinteressadamente e principalmente nesta área onde o obreiro tem que ter afinidade pra trabalhar com a criança ou
com o jovem e um mínimo de preparo. Ih! Meu filho! Tá longe de ser um trabalho fácil, mas é muito compensador e o
resultado é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o (suspiros)

P.- E quanto às leis britânicas no trato com crianças e jovens?


R.- Eu acho que elas estão certíssimas, as leis estão aí pra proteger os cidadãos e isso se aplica de forma mais
severa em relação aos menores. Eles precisam de proteção mesmo. Olha! Como obter atestado de antecedentes
criminais para os que trabalham com eles, curso de primeiros socorros, apoio didático e psicológico, eles merecem
tudo do bom e do melhor. Agora…é claro que eu sei que todos os centros precisarão de tempo pra se adequarem a
tudo isso. Tem que ser devagar….mas sempre em frente e a espiritualidade ajuda! (risos)

P.- Evangelizar aqui no Reino Unido é a mesma coisa de evangelizar no Brasil?


R.- É diferente…A situação social e econômica muda muita coisa. Aqui ainda não temos uma sede própria, como diz
o Nazareno Feitosa, o Espiritismo aqui na Inglaterra não tem um teto. É triste, mas é a realidade, aqui tudo é muito
caro. Outro exemplo é que aqui, o jovem com dezesseis anos já sai da casa dos pais e começa seu processo de
independência tanto financeira quanto psicológica, então, temos que sentir e respeitar essas diferenças. Apesar disso
tudo, o Evangelho se aplica a todos e em todos os tempos; quem tem amor no coração já está capacitado a divulgar a
“boa nova” e já se torna um discípulo de Jesus.

P.- Que mensagem você daria aos pais espíritas?


R.- Minha gente! Persistam e insistam! Levem seus
filhos à Evangelização e mais…se envolvam no
trabalho estendendo as aulinhas ao lar de vocês. É
um trabalho de equipe. Se o centro ainda não tiver
essa atividade, comecem! Se tiver e não for boa,
aprimorem! Tudo depende de vocês. A criança e o
jovem bem orientados se tornarão cidadãos do novo
mundo, um mundo muito melhor e todos estaremos
cumprindo as leis divinas, bem conduzindo os
espíritos que o Pai nos confiou.

Entrevistador – Leo Novellino


Realizada no dia 5 de Fev 2008
Sea Voluntario
Caírbar Schutel

Sea voluntario en la evangelización infantil.


No espere la invitación para contribuir a favor de la Buena Nueva en el corazón de los
niños. Auxilie en la siembra del futuro.
Sea voluntario en el Culto del Evangelio.
No espere la participación de todos los compañeros de la casa para iniciarlo. Si es
necesario hágalo solo.
Sea voluntario en el templo espiritista.
No espere ser elegido director para cooperar. Colabore sin imponer condiciones, en
algún sector, hoy mismo.
Sea voluntario en el estudio edificante.
No espere que otros le llamen la atención. Estudie por cuenta propia.
Sea voluntario en la mediumnidad.
No espere el desarrollo de la mediumnidad sistemáticamente sentado en la mesa de
las sesiones. Procure la convivencia de los Espíritus superiores, amparando a los
infelices.
Sea voluntario en la asistencia social.
No espere que vengan a rogar auxilio. Busque a los hermanos necesitados y ayude
como pueda.
Sea voluntario en la propaganda libertadora.
No espere riqueza para divulgar los principios de la fe. Disemine, desde ya, libros y
publicaciones doctrinarias.
Sea voluntario en la imprenta espiritista.
No espere con los brazos cruzados el cobro de la asignatura. Envíe su colaboración
aunque sea muy sencilla, dentro de sus posibilidades.
Sí, amigo mío. No se sienta realizado.
Cultive la espontaneidad en las tareas del bien.
“La Sementera es grande y los trabajadores son pocos.”
Vivimos los tiempos de la renovación fundamental.
¡Atravesemos, entonces, trabajando, el borde de la Era del Espíritu!
Resuenan los clarines de la convocación general para las hileras del Espiritismo.
Hay una movilización de todos.
Cada uno puede servir a su modo.
Alístese mientras usted se encuentra válido.
Asuma iniciativa propia.
Preséntese en algún frente de actividad renovadora y sirva sin descanso.
Casi siempre, espiritista sin servicio, es alma en el camino de tenebrosos laberintos
del Umbral.
¡Sea voluntario en el Reino de Jesús, Nuestro Maestro y Señor!

(Página psicografada por el médium Francisco Cándido Xavier


– extraída, del libro”El Espíritu de la Verdad” – FEB)
Amar, não sofrer

Livro: Renovando Atitudes


do Francisco do Espírito Santo Neto
pelo espírito Hammed

Disponível em nossa livraria


Interdependencia de los seres
Ivone Molinaro Ghiggino

Cuando Jesús nos trajo el Mandamiento Mayor, “Amar a Dios sobre todas las cosas, y al prójimo como a
sí mismo”, se fijó, en definitivo, la certidumbre de que somos todos hermanos y que debemos unirnos por
los lazos de la fraternidad, hija del Amor. La propia Creación Divina nos enseña que estamos, todos los
seres, ligados unos a otros, necesitándonos mutuamente para evolucionar y crecer juntos.
La tierra y el agua alimentan los vegetales; el viento también coopera, repartiendo semillas y polen; los
animales y el hombre usan la sal, el agua, arcilla y piedra para construir sus abrigos, etc. Los vegetales
protegen de la erosión el suelo de las lomas; producen la fotosíntesis; sirven de comida y medicamento a
animales y hombres, proveyéndoles, aún, material para fabricación de utensilios, construcciones y calor
(madera, fibras, carbón vegetal); etc. Los animales producen el estiércol, que fertiliza la tierra; pájaros y
abejas polinizan los vegetales; lombrices ahuecan el suelo para las raíces, y producen el humus; sirven de
alimento al hombre, auxilian en su protección, transporte, etc. Muchos más ejemplos hay de esa inter-
colaboración...
“La naturaleza, en todas partes, es un laboratorio divino, que elige el espíritu de servicio por proceso
natural de evolución.” (Emmanuel, en “Fuente Viva” – mensaje 82: “Quien sirve, prosigue”)
¿Y el ser humano?
El espíritu, creado sencillo e ignorante (L. Espíritus, preg. 115), necesita de encarnaciones sucesivas para
obtener experiencia y desarrollar las “dos alas”: la del conocimiento – que va a disciplinar su mente, y la de
la virtud – que disciplinará su corazón, enseñándole a latir al compás de la melodiosa máxima de Jesús
trayéndonos la Ley del Amor. Así, progresando, el espíritu irá marchando hacia la perfección y la felicidad
absoluta, que tanto anhela.
En ese caminar, forzoso es obedecer a la ley de Dios, enseñada por Jesús, y que la Doctrina Espírita,
esmeradamente, nos presenta en la 3ª parte de El Libro de los Espíritus, “Leyes Morales”, las cuales tratan
de las relaciones del hombre con Dios, con sus semejantes y consigo propio, leyes esas que están
indeleblemente inscritas en nuestra conciencia (preg. 621).
Para seguir la ruta de la evolución, necesitamos unos de los otros, ya que el hombre es un ser de
relación, bio-psíquico-socio-cultural-espiritual, no debiendo vivir aislado (ídem, preg. 766, 777, 768).
De esa manera, verificamos su interdependencia, sea material (aptitudes y facultades distintas,
generando conocimientos y oficios diversos, de los cuales todos necesitamos para nuestra supervivencia y
nuestro bienestar físico), sea espiritualmente (para que ejerzamos la fraternidad, pues es a través de esa
convivencia, no siempre harmoniosa, que logramos conquistas nuevas de aprendizaje y reparaciones).
En verdad, todos los compañeros de romería en el cuerpo físico son nuestros grandes cooperadores. Si
son más adelantados que nosotros, caminan a nuestro lado, amparándonos y enseñándonos por la palabra
y por el ejemplo eficaz. Si esos compañeros están en nivel evolutivo igual al nuestro, o incluso en nuestra
retaguardia, será a través de ellos que creceremos mucho, ya que, frecuentemente, ellos nos propician las
dificultades imprescindibles a nuestro adelanto. Recordemos al Instructor Alexandre en “Misioneros de la
Luz” (André Luiz, por C. Xavier – cap. 13: “Reencarnación”): “La tempestad es nuestra bienhechora; la
dificultad, nuestra maestra; el adversario, instructor eficiente.” Muchas veces, los rescates que nos tocan
vienen a través de ellos...
Y lo mismo se aplica entre los dos planos de la vida, cuando, por la oración, por el aconsejo, por el
trabajo edificante y siempre por el ejemplo en el bien, el auxilio se hace.
¿Cómo crecer, entonces, mediante esa interdependencia? Amando incondicionalmente, como nos dijo
Jesús.
Hagamos un honesto viaje interior, para analizar y conocer nuestro propio mundo íntimo, a fin de que
identifiquemos nuestros errores de pensamiento y sentimiento, y firmemente nos dediquemos a
corregirlos. Así, seremos capaces de ver los otros hombres realmente como Hermanos, de acuerdo con la
orientación del Maestro amado, admitiendo que “solamente en las actividades del bien para el bien de los
otros es que garantizaremos la vida y la continuidad de nuestro propio bien” (Emmanuel, “Seara de los
Mediuns”, psicografía de C. Xavier, capítulo “Pequeñitos, pero útiles”).
¡Jamás olvidemos: todo es armonía, trabajo y cooperación en el Universo! Nadie crece solo!
LIBERTAÇÃO PELO AMOR
Ivone Molinaro Ghiggino

No livro “Ação e reação”, ditado a Chico Xavier pelo espírito André Luiz, há numerosos relatos
sobre as dificuldades reencarnatórias necessárias enfrentadas por vários espíritos infelizes ou
enfermos, que escolheram esforçar-se e trabalhar pela própria regeneração, todos eles assistidos
pela cidade espiritual Mansão Paz – pouso acolhedor nas regiões inferiores, atuando sob a
jurisdição de Nosso Lar.
Como nos diz André Luiz, trata-se de notável escola de reajuste, dirigida pelo irmão Druso,
oferecendo acolhimento, assistência e instrução àqueles que desejam renovar-se pela resignação e
pela prática do bem. André ali estava em mais tarefas de aprendizado, sob a orientação do
assistente Silas.
No capítulo 16 (“Débito aliviado”), encontramos o relato sobre Adelino Correia, encarnado no
Estado do Rio de Janeiro, espírita praticante, que apresenta a pele toda gretada, com terrível
afecção cutânea crônica vulgarmente chamada de fogo selvagem, apresentando “placas vermelhas
com diminutas vesículas de sangue que ardem terrivelmente”. André se impressiona não só com a
serenidade de Adelino cumprindo suas tarefas, atendendo a todos com carinho, como também
pelo interesse que muitos desencarnados demonstram por ele, ao se dirigirem a Silas rogando
melhoras para Adelino, pois são seus devedores pelo bem dele recebido.
Silas esclarece André sobre o passado de Adelino: filho natural de um rico fazendeiro com uma
escrava, foi criado pelo pai (que o perfilha), sem se importar com a mãe. Quando, mais tarde, o pai
se casa com uma jovem, ele se apaixona por ela, que lhe corresponde; e os dois tramam a morte do
fazendeiro com a ajuda de dois capatazes, ateando-lhe fogo ao leito durante o sono. Ninguém
desconfiou deles; casam-se posteriormente, mas o remorso não abandona Adelino, que revê
incessantemente a cena das chamas descontroladas; termina sendo internado num manicômio, e
desencarna sob a pecha de louco. Agora, reencarnara com o firme propósito de corrigir os erros do
passado, enfrentando galhardamente a dor da doença que lhe abrasa o corpo como as chamas de
outrora mataram seu pai. Pobre, trabalhara sempre, e sempre fazendo o bem. Casara-se, e após o
nascimento de uma menina (a ex-madrasta, que ele conduzirá para o caminho correto), a esposa o
abandonara (ele não soubera valorizar o lar de outrora); mesmo assim, adotou dois meninos
abandonados pelos pais (os dois capatazes, a quem lhe cabe também direcionar para os valores
morais). Sendo um homem de bem, foi, por sua atitude correta, minorando o próprio sofrimento
físico, além de regenerar, pelo exemplo, vários antigos obsessores. E agora, acolhendo em seu lar
mais uma criança, um bebê enjeitado largado em sua porta (o antigo pai, que muito o perseguiu
por vingança, e que vem pedir ajuda ao filho ora regenerado!), Silas afirma que ele obterá a cura
completa da afecção na pele.
O que isso nos ensina? Como escreveu o apóstolo Pedro (1 Pedro 4:8) - e o caso de Adelino nos
demonstra - “Sobretudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque o amor cobre a multidão de
pecados.” É através do Mandamento Maior trazido por Jesus (“Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao
próximo como a si mesmo”), que iremos nos desfazendo de nossas mazelas, expiando erros do passado e
construindo um futuro de felicidade e luz, onde os homens entrelaçarão mãos e corações, fazendo da
Terra um mundo de alegria, respeito, trabalho e fraternidade.
Amar e servir, pois quem ama serve!
Este é o problema da humanidade atual: ainda não amamos o suficiente... Madre Teresa de
Calcutá sempre dizia que a pior enfermidade nos miseráveis que ela atendia não era a desnutrição,
ou o frio: era a falta de amor!
Portanto, conhecendo os ensinos de Jesus, relembrados e explicitados pela Doutrina Espírita,
cultivemos em nós a semente do Bem nesta bendita nova existência, a fim de nos livramos das
peias sombrias do passado...
E sejamos livres, descartando as algemas tenebrosas do remorso, do orgulho e do egoísmo,
libertos pelo Amor!...
Alguns Equívocos da Prática Pedagógica na
Evangelização
Claudia Werdine

Jesus, o grande pedagogo, deixou-nos em seus ensinamentos, diretrizes para todas as situações da vida.

“Ide e ensinai a todas as gentes”. Com essa mensagem Jesus exorta seus discípulos a pregar e ensinar.

E quando disse: “Não se põe a candeia debaixo do alqueire”, Jesus alerta a todos para a responsabilidade
na difusão do saber.

Referimo-nos a esses ensinamentos a fim de solicitar aos evangelizadores a reflexão sobre as


responsabilidades dos que se propõem a levar o Evangelho de Jesus aos corações das crianças e jovens.

Em Evangelização Espírita, além dos conhecimentos adquiridos através do estudo da Codificação, a prática
do amor é condição primordial para a execução da tarefa. Segundo Pestalozzi, o amor é o eterno fundamento da
educação. A auto-avaliação também é fundamental, pois evitará que o evangelizador cometa equívocos que
prejudiquem o grande alcance desse trabalho.

Registramos alguns equívocos cometidos na prática da evangelização:

a) Com o pretexto de atualizar-se, estudar obras variadas deixando de lado as obras da codificação
Espírita.
b) Analisar com seus alunos temas de interesse dos jovens, explorando os aspectos biológicos,
psicológicos ou sociais, sem estudá-los à luz da Doutrina Espírita.
c) Acreditar sempre que a ajuda espiritual poderá suprir o planejamento de ensino e a preparação
adequada do evangelizador.
d) Expor a Doutrina Espírita de maneira sofisticada e apresentando teorias científicas do mais alto
raciocínio, afastando de suas aulas aqueles que possuem menos conhecimento.
e) Esquecer-se de relacionar o conteúdo doutrinário com as experiências de vida de seus alunos.
f) Ausentar-se dos grupos de estudo da Doutrina Espírita, acreditando já possuir conhecimentos
suficientes.
g) Desvalorizar as experiências pedagógicas concretas, sem o devido exame, por preconceito ou auto-
suficiência.

Lembremo-nos que “do nada, nada se tira”. “Tudo o que germina, germina duma semente”. Não podemos
esperar que aflorem na alma da mocidade qualidades nobres e elevadas sem que, previamente, tenhamos feito ali a
sua sementeira.

A sementeira do bem e da verdade, do amor e da justiça nunca se perde. Sua germinação pode ser imediata ou
remota, porém jamais falhará.

“A obra da redenção humana é obra de educação”.


Federação Espírita Brasileira

claudiawerdine@hotmail.com
(Erramos - Caros leitores, desculpem-nos pela falta do último parágrafo da primeira parte na edição anterior.
Recolocamos na integra todo o artigo novamente)

A doutrinação dos espíritos


que falam idiomas diferentes dos médiuns e doutrinadores
(parte 1)
Humberto Werdine

Durante a minha vivência na Europa, tenho defrontado com vários


questionamentos de alguns companheiros e companheiras do ideal espírita a
respeito do idioma a ser falado nas reuniões mediúnicas, se o médium ou o
doutrinador não falam fluentemente o idioma do país em questão. Há necessidade
de se haver tradução? Ou a Espiritualidade superior é que faz a tradução, ou não
precisa ter tradução?
Esta página mensal irá abordar este tema a partir deste mês. Vamos à parte 1 deste
assunto.
O Brasil é definido pelo espírito Humberto de Campos, como o coração do mundo e
a pátria do Evangelho. Soube muito bem a Espiritualidade Superior escolher nosso
país, sem carma coletivo de milênios de guerras, para fazer aqui renascerem os
espíritos que iriam através das reencarnações sucessivas fazer crescerem as
sementes do Espiritismo cristão em nossas plagas. O Espiritismo, conjunto
completo de ensinamentos filosóficos, morais e científicos veio assim fincar suas
raízes mais profundas em nossa terra. E agora, árvore amadurecida, frondosa e cheia
de frutos, oferece sua sombra e alimento para nosso povo sofrido e carente de
verdades espirituais, para que ela possa responder às suas inquietações e aliviar
suas dores atuais e também aquelas provenientes das separações de seus entes
amados que partiram para a região da Verdade. Esta árvore frondosa está enviando
suas sementes para plantação em terras distantes. Os carregadores e transportadores
destas sementes são aqueles que, por motivos pessoais ou profissionais, tiveram
que se transferir para outro país. Qual seria a missão ou trabalho no campo da
doutrina espírita neste novo país de residência? Estas e outras perguntas vêm à
mente destas pessoas que vivem a Doutrina sob a ótica de uma consciência
desperta, aquela com responsabilidade de sua reforma individual e da
obrigatoriedade e compromisso moral com sua divulgação. De uma coisa porém
temos certeza: a nossa missão de divulgá-la. Mas as incertezas nos chegam: como
continuar com a divulgação dos ensinamentos codificados por Kardec? Haverá
Centros Espíritas para onde vamos? E se não houver, será que estamos em
condições de abrir um grupo de estudos? E se tivermos grupos de estudos, logo
poderemos estar estudando a codificação e a mediunidade; e logo chegarão
desencarnados entre nós. E assim após algum tempo poderemos iniciar um grupo
de trabalhos mediúnicos? Como faremos os estudos e depois a doutrinação dos
espíritos sofredores se falamos pouco do idioma local? Será que a Espiritualidade
precisará “traduzir” as palestras de esclarecimentos evangélicos ou a doutrinação
para o idioma dos espíritos? Vamos agora focar estes questionamentos e incertezas,
sob a ótica dos ensinamentos doutrinários, para que possamos elucidar nossas
dúvidas. (continua na pag. 19)
(continuação da pag. 18)

Primeiramente deveremos considerar que uma das nossas primeiras ações ao chegar
em um outro país é tentar aprender o idioma ali falado em respeito ao país e aos
seus habitantes. Isto por si só facilitaria em muito a adaptação nestes novos
horizontes. Mas há casos em que, por diversos motivos, isto não é imediatamente
possível; ou o aprendizado é forçosamente lento ou somente direcionado às
primeiras necessidades, não o suficiente para se pronunciar palestras, coordenar e
liderar estudos evangélicos e da Codificação. E muito menos para doutrinações
espirituais nestes idiomas. Para isto seriam necessárias pessoas com fluência no
idioma local e conhecimentos da Doutrina Espírita, características não facilmente
encontradas simultaneamente em quantidade e oportunamente localizadas em uma
mesma cidade ou numa mesma instituição espírita. Nesta situação, onde a maioria
dos trabalhadores da casa espírita não domina completa e simultaneamente o
conhecimento espírita e o idioma local, três abordagens deverão ser consideradas
por aqueles responsáveis pela direção da casa, visando a divulgação da Doutrina
Espírita, por meio de palestras e estudos, a saber: a) para os freqüentadores
encarnados, que não falam o português; b) para os freqüentadores encarnados,
brasileiros ou de língua portuguesa, que não falam fluentemente o idioma local. c)
Para os freqüentadores e visitantes desencarnados destes países, que não falam o
português. Com relação aos dois primeiros casos, a estratégia recomendada seria ter
palestras ou estudos em semanas e idiomas alternados. Assim ambos grupos seriam
atendidos.

Uma outra alternativa seria a de tradução do Português para o idioma local ou a


palestra ou estudo ser feita no idioma local com versão para o Português,
dependendo de cada situação no momento.
Muitos trabalhadores questionam como se deveria fazer para atender aos
freqüentadores referidos no terceiro grupo, dos desencarnados locais, que não
falam o Português, já que muitas controvérsias existem a respeito. Para responder a
esta pergunta, precisamos discorrer mais profundamente sobre alguns itens
doutrinários e científicos relativos ao perispírito e ao cérebro humano.
Primeiramente, temos que entender que os desencarnados não possuem corpo físico
e portanto não possuem os sentidos físicos, como por exemplo a audição e a fala,
conforme nós entendemos aqui na Terra. O espírito, quando desencarnado, se veste
do períspirito, que é um modelo organizador das nossas vestes biológicas, o corpo
físico, sendo este perispírito mais ou menos denso dependendo de nossa evolução
espiritual. A chave para entendermos a comunicação entre espíritos e os médiuns
está no entendimento de como funciona a mente humana e o cérebro. E isto será
visto em continuação no próximo mês.

H.Werdine@gmail.com
A doutrinação dos espíritos que falam idiomas diferentes ...

Humberto Werdine
Parte 2

Para o devido entendimento deste tema, que começamos no mês passado,


temos que entender como funciona a nossa mente e o nosso cérebro.
A mente humana está localizada e é parte integrante do espírito imortal; a
mente armazena todas as informações e impressões trazidas e acumuladas de
nossas existências pretéritas e também as provenientes das nossas vivências
na espiritualidade, no período de tempo lá vivido entre nossas encarnações.
Já os encarnados estão circunscritos em suas ações e aprendizados pela
limitação de seus sentidos físicos naturais. Com relação ao tema em estudo
agora, vamos nos limitar a explicar de maneira simples mas suficientemente
coesa o funcionamento dos sentidos da fala e da audição.
A fala se inicia de um pensamento elaborado na mente, que é quase que
simultaneamente transferida ao cérebro. Este, órgão responsável pelo
armazenamento dos ensinamentos adquiridos em nossa presente existência,
decodifica estas ondas mentais e transmite as informações para os órgãos da
fala e, então, falamos em nosso idioma. Quando falamos, as moléculas de ar
existentes à nossa volta, movimentam-se em vibração, criando ondas
vibratórias. Estas ondas, são captadas pelos ondas, à mente e daí para o
cérebro. O cérebro então, decodifica-as, para o entendimento em nosso
idioma. Em resumo, ondas de energia sonora são transformadas em palavras,
de acordo com o que está armazenado em nosso cérebro. Queremos enfatizar
uma vez mais que, existe uma diferença entre cérebro e mente. O primeiro, é
parte integrante do nosso corpo físico, normalmente limitado às informações
desta encarnação. O segundo, isto é, a mente, é parte integrante do espírito
imortal, plena de conhecimentos armazenados ao longo de todas as nossas
experiências passadas e presentes. Face as explicações acima, podemos
concluir que, a fala é proveniente de ondas de energia vibratória, portanto não
materiais, ou simplesmente energia. Logo, energia é energia, não
necessitando de idioma para se manifestar. O corpo físico, limitado com
nossos sentidos, este sim necessita da fala para se comunicar. O espírito fala e
ouve pelas ondas de energia emitidas e captadas pela mente imortal. Assim é
que se processa a psicografia de autores russos, franceses, espanhóis, ingleses
por nossos médiuns brasileiros, que não falam estes idiomas. Os ilustres
espíritos comunicantes, transmitem seus romances através de ondas mentais
que são captadas pela mente do médium, que retransmitem estas ondas
mentais para o cérebro que por sua vez, decodifica-as em Português.

(continuado na pag. 21)


(continuação da pag 20)

Assim, acreditamos que fica fácil entendermos que as comunicações entre


estes dois mundos são feitas através do intercâmbio de energias de
pensamento que são decodificadas pela simbiose mente-cérebro de acordo
com o entendimento e evolução espiritual do espírito comunicante. Logo,
para ele não há necessidade de se haver tradução para ele se fazer entendido
e nem para compreender e assimilar o que está sendo falado.
Mas como todas as regras têm exceções, aqui também há casos especiais,
onde a doutrinação poderá ter melhores efeitos se executadas no idioma do
espírito comunicante em sua última encarnação. Isto ocorre quando obsessões
de longo curso estão em cena. Espíritos vingativos, verdugos e
vampirizadores que se ligam para destruir a vida de sua vítima podem estar
tão apegados ao ódio e às paixões violentas inferiores que não aceitam
(embora possam saber) sua condição de desencarnados. Assim sendo, estão
vinculados a uma determinada época, região e história passadas (talvez
séculos atrás) e se fixam mentalmente naquela encarnação em que todos seus
atos e sentidos estejam ligados, inclusive o idioma. Nestes casos, talvez a
Espiritualidade Superior possa utilizar da estratégia de se comunicar no
idioma do espírito obssessor. Assim fazendo, o efeito do choque anímico
pode ser mais eficaz e o diálogo e a consequente doutrinação possa se fazer
mais eficiente.
Para concluirmos, repetimos aqui as palavras do Espírito de Verdade,
extraídas do Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo VI, que nos diz:
Espíritas, amai-vos, este o primeiro mandamento; instruí-vos, este o
segundo.
Amor e instrução, duas bandeiras ... dois sustentáculos ... dois bastiões que se
interligam para a evolução do espírito imortal.

Humberto Werdine
Humberto.werdine@chello.at

Bibliografia:
Missionários da Luz – André Luiz / Francisco Cândido Xavier
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