Você está na página 1de 1

Coragem da fé

T
odos somos chamados ao testemunho pessoal diante da verdade. Na consecução deste
objetivo há que se ter coragem. Coragem que se inspire na divina presença da Fé.
Em todas as épocas da humanidade seremos defrontados por cruciantes enigmas do
destino. A decisão firme e intimorata pela verdade será sempre o divisor de águas a nos nortear os
caminhos da subida espiritual. É por isto que o Divino Mestre nos asseverou:
“Seja o vosso dizer sim, sim e não, não. Tudo o que estiver fora disto é inspiração do
maligno!”1.
Sim para a verdade. Não para a mentira.
Sim para a justiça. Não para injustiça.
Sim para o amor. Não para o ódio.
Sim para a paz. Não para a guerra.
Sim para a caridade. Não para o egoísmo.
Sim para a humildade. Não para o orgulho.
Sim para a simplicidade. Não para a vaidade.
Sim para a concórdia. Não para a discórdia.
Sim para a bênção. Não para a malícia.
Sim para o respeito. Não para o desrespeito.
Sim para a tolerância. Não para intolerância.
Sim para a compreensão. Não para incompreensão.
Sim para a alegria. Não para tristeza.
Sim para a resignação. Não para revolta.
Sim para o perdão. Não para vingança.
Sim para a ordem. Não para desordem.
Sim para o equilíbrio. Não para desequilíbrio.
Sim para a sobriedade. Não para vício.
Sim para o estudo. Não para ignorância.
Sim para o esforço próprio. Não para o comodismo.
Sim para o trabalho. Não para ociosidade.
Sim para a dignidade. Não para indignidade.
Sim para o progresso. Não para estagnação.
Sim para a solidariedade. Não para sovinice.
Sim para o desapego. Não para o apego.
Sim para a prece. Não para a dúvida.
Sim para a espiritualidade. Não para materialismo.
Sim para a fé. Não para a descrença.
Seja o nosso dizer: Sim, sim! Não, não!
Imaginemos agora a inversão destes valores... Qualquer posição trocada em que nos
encontremos dentro deste quadro de lutas, estaremos invariavelmente sob a influência do mal.
Seja o nosso sim para o bem e o nosso não para o mal – eis o sublime legado que o Cristo nos
oferece ao roteiro de experiências.
Estar ao lado da verdade é obrigação de todos quantos se dignem ao serviço de Jesus. Isto
porque qualquer compromisso com a mentira poderá atrasar-nos o passo em milênios sem conta. É
por esta razão que Allan Kardec, o inspirado codificador da Doutrina Espírita, afirmou ser preferível
recusar nove verdades a aceitar uma única mentira.

R uben s R om an e ll i
(Estudo da noite: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 24, itens 13 a 17 e O Livro dos Espíritos, questões 794 a 800.)

(Mensagem psicografada em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de 16 de junho de 2008, por Geraldo Lemos Neto.)

1
Evangelho de Mateus 5:37.

Você também pode gostar