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PORTUGUÊS

QUESTÃO 01
Texto 1

O canto do Piaga (fragmentos)


(Gonçalves Dias)

Ó Guerreiros da Taba sagrada,


Ó Guerreiros da Tribo Tupi,
Falam Deuses nos cantos do Piaga,
Ó Guerreiros, meus cantos ouvi.

...

Oh! quem foi das entranhas das águas,


O marinho arcabouço arrancar?
Nossas terras demanda, fareja ...
Esse monstro. . . — o que vem cá buscar?

Não sabeis o que o monstro procura?


Não sabeis a que vem, o que quer?
Vem matar vossos bravos guerreiros,
Vem roubar-vos a filha, a mulher!
(http://www.jornaldepoesia.jor.br/gdias02.html)

Texto 2

(http://1.bp.blogspot.com/_xq0jLp69uJw/Se8W2wWACXI/AAAAAAAAMJA/q9PJW_nG7Ug/s400/descobrimento-do-
brasil-24.jpg)

A comparação entre os textos mostra que há intertextualidade entre eles, porque os dois textos:

a) Denunciam as más intenções dos portugueses.


b) Evidenciam o descaso com os povos indígenas.
c) Revelam a violência usada na colonização do Brasil.
d) Tratam do contato dos índios com os portugueses.
e) Destacam a força e a resistência dos povos indígenas.
QUESTÃO 02

Texto I

Texto II

O aspecto em comum nas figuras dos índios retratadas nos dois textos é:

a) A caracterização do índio como cavalheiro português.


b) A descrição idealizada do índio como um herói.
c) O indígena visto como guerreira a combater o europeu.
d) O índio retratado como um guerreiro brutal e cruel.
e) O desprezo pelos valores indígenas.

QUESTÃO 03

Texto 1

Texto 2
O que os textos têm em comum?

A) Apresentam uma imagem alegre da figura do índio.


B) Buscam mostrar a relação de paz entre branco e índio.
C) Fazem uma referência indireta à independência do Brasil.
D) Refletem sobre o papel da natureza na cultura do índio.
E) Valorizam a chegada dos portugueses no Brasil.

QUESTÃO 04

Texto 1
Canção do exílio (fragmento)
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Texto 2
Q1- Gonçalves Dias: “Nosso céu tem mais
estrelas...

Q2- Nossas várzeas têm mais flores...

Q3- ... Nossa vida mais amores.

Q4-Minha terra tem palmeiras onde canta o


sabiá.”

Q5- O sabiá sou eu.

Q6- Essa era a palmeira.


A) Os dois textos retratam a idealização da natureza e dos animais, indicando um ambiente
pacífico de perfeito entrosamento entre brasileiros e europeus.
B) A idealização da terra natal é a mesma nos dois textos, ocorrendo neles a exaltação da
paisagem da região, que se refere especificamente às várzeas altas, sempre inundadas de
igapós, formadas por árvores de grande porte.
C) Tanto o texto de Gonçalves Dias quanto os quadrinhos ilustram a importante característica
romântica de preocupação ecológica com a preservação das matas e das aves nativas,
fazendo alusão a uma área de transição entre o Sertão e a Amazônia onde se destacam o
extrativismo vegetal da carnaúba e do babaçu.
D) No texto de Gonçalves Dias, a saudade do eu-lírico também se prende ao distanciamento
espacial, enquanto nos quadrinhos — que mostram a paisagem modificada pela ação
humana — a saudade remete principalmente a um distanciamento temporal.
E) Enquanto, na poesia, a vertente ufanista do nacionalismo romântico se expressa através da
exaltação da paisagem brasileira, nos quadrinhos, essa vertente se intensifica ao revelar a
realidade cruel do desmatamento e da exploração desmedida da natureza do país, com os
loteamentos ilegais ou com as instalações de garimpos.

QUESTÃO 05
Boa noite
(Castro Alves)
Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.
A lua nas janelas bate em cheio.
Boa noite, Maria! É tarde... é tarde...
Não me apertes assim contra teu seio.

Boa noite!... E tu dizes — Boa noite.


Mas não digas assim por entre beijos...
Mas não mo digas descobrindo o peito,
— Mar de amor onde vagam meus desejos.
[...]

Julieta do céu! Ouve.., a calhandra


Já rumoreja o canto da matina.
Tu dizes que eu menti?... Pois foi mentira...
...Quem cantou foi teu hálito, divina! [...]

Em “Boa noite”, Castro Alves:


A) apresenta uma cena de amor interrompida pelo canto de um pássaro que anuncia o
surgimento de uma terceira pessoa na sala.
B) despede-se da amada, que retribui o adeus, demonstrando em sua atitude a vontade de que o
amante permaneça.
C) despede-se da amada, alegando que o luar, ao bater nas janelas, há de denunciá-los aos
demais moradores da casa.
D) apresenta uma cena em que o amante amedrontado avalia depreciativamente os dotes físicos
da amada.
E) retrata a mulher como alguém inalcançável, distante da vida e do poeta.

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