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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA – UNIARA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


BIOMEDICINA
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

EXPERIMENTO DE LABORATORIO No. VII:


DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DA ACETANILIDA

Debora Malvestitti 3709-036


Juliana Etihataru 3709-028
Raissa Santos 3709-026
Rute Lopes 3709-008

Araraquara
2009

1. INTRODUÇÃO
A quantidade de calor necessária para fundir um mol de um sólido é chamada de calor de
fusão molar, Δhfus, e é igual à entalpia de um mol do líquido menos a entalpia de um mol do
sólido.
Para o processo inverso, o congelamento ΔhCrist, é o calor de cristalização, solidificação ou
congelamento molar.
O sinal menos (-) indica que calor é liberado durante o processo de congelamento. A
distinção entre uma solução e uma substância pura, no laboratório, é feita pela medida da
temperatura nas respectivas mudanças de estado. Uma substância pura, tal como a água, ferve
à temperatura constante, por outro lado, o ponto de ebulição de uma solução líquida, por
exemplo, água salgada, aumenta gradualmente, isto ocorre porque o ponto de ebulição da
solução depende da sua composição, e quanto maior for a concentração de substância
dissolvida, maior será o ponto de ebulição. Quando a solução é fervida, a água se evapora e a
concentração do sal na solução remanescente aumenta consequentemente. (RUSSELL, 1994)

Matéria
Substância Pura Misturas
_ Composição definida _ Composição variável
_ Não podem ser separadas por _ Podem ser separadas por processos
processos físicos físicos
_ Temperatura constante durante a _ Temperatura variável durante a
mudança de estado mudança de estado
Fonte: RUSSELL, 1994.

Durante o aquecimento de substâncias puras, quando se atinge o ponto de fusão ou de


ebulição, a temperatura da substância deixa de aumentar, mesmo que se continue a aquecê-la.
Só quando toda a substância tiver sofrido a mudança de estado físico é que a temperatura
volta a aumentar. Assim varia a temperatura quando se aquece uma amostra de água pura,
desde os -100 ºC até aos 200 ºC:

Para um mistura de água e sal, por exemplo, não se verifica o aparecimento do patamar, tanto
na fusão como na ebulição, porque a temperatura não se mantém constante. (USP, online)

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1. OBJETIVO

Aprimorar as técnicas de determinação do ponto de fusão de substâncias.


Reforçar a técnica de uso do aparelho medidor do ponto de fusão e degelo.
Compreender como através do ponto de fusão de uma substância conhecida é possível
determinar a pureza da mesma.

2. PARTE EXPERIMENTAL

a) Utilizar o bico de Bunsen para fechar uma das extremidades do capilar de vidro, com
auxilio da pinça de madeira.
b) Com o almofariz (cadinho e pistilo) triturar a substância (Acetanilida).
c) Depois da substância triturada (Acetanilida) preencher o capilar de vidro,
aproximadamente 2/3 do mesmo.
d) Colocar no aparelho medidor do ponto de fusão e degelo o capilar de vidro com a
substância (Acetanilida).

2.1. MATERIAIS E MÉTODOS

_ Pinça de madeira
_ Almofariz (cadinho e pistilo)
_ Capilares
_ Espátula
_ Bico de Bunsen
_ Acetanilida

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para determinar o ponto de fusão da acetanilida utilizamos o aparelho medidor do ponto de


fusão e degelo com um capilar de vidro contendo aproximadamente 2/3 da substância
triturada.

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Sendo o resultado obtido 101°C quando a substância apresentou o primeiro cristal mudando
para estado líquido e 109°C quando a fusão completou-se, pode-se comparar tais resultados
com aqueles esperados: em torno do P.F = 113 a 114°C. A diferença indica que a substância
utilizada não consistia em acetanilida pura

2. CONCLUSÕES

Através do experimento é possível concluir que, para uma substância conhecida, é possível
determinar se a mesma é pura ou não medindo-se o ponto de fusão e degelo.
É importante lembrar que a temperatura de fusão não é um parâmetro suficiente para
caracterizar uma substância, pois podem existir dois compostos diferentes com o mesmo
valor da temperatura de fusão.
No experimento, a acetanilida não estava pura, já que seu ponto de fusão quando pura é entre
113 e 114oC, e a amostra utilizada mudou de estado aos 101°C e completou a fusão aos
109°C.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_ RUSSELL, J.B. Química Geral v.1. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

_ http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1-2.htm. Acesso em 06 de outubro


de 2009, às 21 horas.

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