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A iluminação doméstica é responsável por uma parcela importante do gasto com energia
na casa. No Brasil, a fonte de energia mais usada para iluminação ainda é a elétrica. Do
total gasto numa casa, algo como 15 a 20% da conta de energia elétrica, diz respeito ao
gasto com a iluminação. Ao economizar com iluminação você contribui para o
orçamento da casa, mas o mais importante, ajuda o meio ambiente porque a geração de
energia elétrica tem impacto ambiental. Mesmo no Brasil, onde predominam as usinas
hidrelétricas, a redução no consumo de energia elétrica é fundamental para o ambiente,
porque nosso sistema é integrado e com a presença das usinas termoelétricas e nucleares,
que em conjunto contribuem para o aumento de danos ambientais. Finalmente, se todos
economizarem 10 a 20%, não será preciso ampliar o sistema que vive “no talo”
ameaçando-nos com o “apagão”.
• Ambiente pintado com cores claras, especialmente o teto, reflete melhor a luz e
reduz os gastos com iluminação.
• Em áreas coletivas, como corredores e escadas de prédios, use interruptores
temporizados (minuteiras) ou sensores de presença para evitar que as lâmpadas
fiquem acesas quando ninguém está no ambiente.
• Em áreas externas, use fotocélula para acionar as lâmpadas. Isso vai evitar o
acendimento delas quando a luz solar é suficiente.
• Os dimmers são dispositivos que controlam a intensidade de luz emitida pelas
lâmpadas economizando energia e ainda permite que você ajuste a luminosidade
do ambiente.
• Lâmpadas: há vários tipos de lâmpadas para uso doméstico, mas vamos falar
sobre as mais econômicas como as fluorescentes compactas e as que usam a
tecnologia de LEDs.
ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE PARA UM CUSTO MENOR.
Inventadas por Thomas Edison, são as mais antigas, mais baratas e mais usadas. Tem
uma temperatura de cor quente e sua luz amarelada cria ambientes agradáveis e
aconchegantes. Entretanto, são as que mais consomem energia e têm a menor vida útil.
Lâmpadas incandescentes devem ser evitadas em uma casa ambientalmente correta.
Procure restringir o uso delas aos locais de convívio íntimo. Não as use em corredores,
ambientes externos, banheiros, garagens, depósitos, cozinhas e locais que podem receber
uma iluminação mais fria. Metade da energia elétrica que consome transforma em calor.
Daí o desperdício.
Consumo: 50W
Fluxo luminoso: 900 lumens
Vida útil: 2.000 horas
Preço: R$ 7,00
Eficiência luminosa: 18 lumens/Watt
Numa casa ecológica: não recomendada
Fluorescentes tubulares
Consumo: 20 W
Fluxo luminoso: 1.000 lumens
Vida útil: 7.500 horas
Preço: R$15,00
Eficiência luminosa: 50 lumens/Watt
Numa casa ecológica: recomendada
Muito usadas em escritórios, também podem ser usadas em casa. Sua temperatura de cor
é fria e sua luz branca cria ambiente um tanto frio. Podem ser usadas em áreas como
cozinha, copa, garagem, banheiro, corredor, etc. Não devem ser quebradas e seu
descarte exige coleta especial porque utilizam mercúrio em sua fabricação. Para
funcionar, precisa de reator e “starter”, o que representa um custo adicional na sua conta
de luz. São lâmpadas de baixo consumo de energia se comparada com a incandescente
ou a halógena, pois ainda perde em eficiência quando se leva em consideração o fato de
que o reator+ignição consome algo perto de 30% a mais, ou seja, se estiver escrito no
bulbo de vidro como sendo 40 watts, leve em consideração um acréscimo de 12 watts a
mais ou que dá 52 watts de consumo nominal. Com vida útil às vezes grande, algo em
torno de 7.000 horas, são indicadas para casas ecológicas.
4. SE VOCÊ USA AS COMPACTAS, JÁ PODE PENSAR EM ECONOMIA.
Fluorescentes compactas
Consumo: 15W
Fluxo luminoso: 900 lumens
Vida útil: 8.000 horas
Preço: R$10
Eficiência luminosa: 60 lumens/Watt
Numa casa ecológica: altamente recomendada
A maioria das pessoas conhece LEDs somente como aquelas pequenas “luzinhas”
encontradas nos diversos equipamentos eletrônicos de hoje. Atualmente, mais do que
indicadores de “liga e desliga” nos celulares principalmente, as lâmpadas de LEDs já são
realidades. As lâmpadas de LEDs representam a nova promessa da indústria para reduzir
o consumo de energia com iluminação. Numa aplicação ainda mais sofisticada dos
LEDs, vamos encontrar televisores de altíssima definição já à venda no mercado.
Como luminária, a aplicação desta tecnologia, tem alcançado nos últimos dois anos,
extraordinários avanços: tanto no aperfeiçoamento tecnológico, quanto no preço.
Embora ainda com preço acima das lâmpadas convencionais, quando calculadas olhando
para o benefício, conclui-se que vale a pena. Senão vejamos:
• Sua durabilidade (algo como 11 anos de uso, usando a mesma por 12 horas. Um uso que
chega a 50.000 horas de funcionamento), sem contar que elas proporcionam baixíssimo
consumo de energia.
• Seu consumo: como regra geral, uma economia que varia de 60 a 90% na conta de luz.
Dependendo do tipo de lâmpada empregada para comparação.
• Não gera calor, pois 95% da força da luz é destinada a geração da luz.
• Não emite infra-vermelho nem ultra-violeta, não consumindo o oxigênio do ambiente,
não degradando o ar que se respira num ambiente fechado.
• Resistente a impactos mecânicos, pois o LED é um estado sólido. É uma “placa de
silício”.
• Instalações típicas, onde se consome luz de forma intensa (como escritórios e lojas), o
resultado final tem demonstrado uma volta do investimento em torno de 18 meses do
que foi investido. Seu uso atual é mais voltado para substituição das lâmpadas
halógenas, das lâmpadas de gás pressurizado (mistas, vapor de mercúrio e de sódio, etc),
todos pensando na economia que traz. Com a queda nos preço unitário, certamente
acontecerá a popularização. A evolução da lei da oferta e procura destes últimos dois
anos tem proporcionado a este mercado um crescimento em torno de 20% ao ano.