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Hoje em dia, a apresentação das contas dos Estados, dos respectivos fundos e
serviços e dos respectivos subsectores é importante a nível comunitário porque as
instâncias comunitárias controlam o estado da nossa situação financeira, controlam as
nossas finanças públicas.
Grande parte das limitações que temos, quer em termos de política orçamental,
quer em termos de orçamentação, advêm justamente da nossa sujeição a um conjunto de
regras do Direito Comunitário (Regulamentos Comunitários).
Os Estados apresentam as suas contas às instâncias comunitárias para que estas
façam uma supervisão multilateral da situação financeira dos Estados-membros.
Qual o objectivo deste controlo?
O objectivo principal é verificar se os Estados apresentam uma situação
financeira positiva ou nula, ou se, havendo défice orçamental, este não ultrapassa os 3%
do PIB de cada Estado.
Quando os Estados-membros apresentam as contas à Comissão Europeia
(normalmente em Fevereiro, Março), estas deveriam estar verdadeiramente encerradas.
Mas, não é isto que acontece. Os Estados apresentam contas provisórias, as quais
fornecem apenas uma indicação aproximada.
O que é que os Estados vão apresentar?
Em primeiro lugar, é de referir o objectivo desta apresentação, a qual consiste no
apuramento do saldo global das Administrações Públicas.
Como é que se chega a este saldo global da globalidade das Administrações
Públicas? Através da consolidação de contas, que é uma espécie de média final de todos
os saldos de todas as Administrações Públicas.
Conceitos relevantes:
• Saldo corrente = 5 – 12
• Saldo de capital = 14 – (16 + 17)
• Saldo global = 15 – 19
Exemplo:
20. -2,8% 1% -1% 0% -2,8%
Critério do saldo primário: saldo global – juros da dívida pública (Critério menos
exigente do que o de saldo global)
Próxima aula:
• Tirar da Internet o PEC (basta o sumário)
• Vamos entrar nos factores determinantes da orçamentação pública do século
XXI (Capítulo 2º, ponto 2)
Inês Larcher