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Demanda de medicamento no varejo continua crescendo acima de 10%

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São Paulo, 13 de Março de 2009, Buscar | Edições Anteriores | Newsletter | Login | ASSINE
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● VALOR ECONÔMICO André Vieira, de São Paulo
06/03/2009
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● VALOR INVESTE
O varejo farmacêutico continua ignorando a Marisa Cauduro/Valor
crise. As grandes redes de farmácias
● REVISTAS
registraram no primeiro bimestre
faturamento acima dos dois dígitos. Mas a
● ANUÁRIOS
indústria já começa a falar em aumentos de
custos, o que poderá afetar os descontos
● SEMINÁRIOS hoje oferecidos ao consumidor.

● PRÊMIOS A Pague Menos, maior rede de farmácias


do país, com 300 lojas, das quais 200 no
● PRODUTOS Nordeste, teve um faturamento 13% maior
em janeiro e fevereiro, se forem levadas
● EMPRESA em consideração as vendas nas mesmas Deusmar, da rede de farmácias Pague
Menos, a maior do Brasil: planos de abertura
lojas existentes em igual período do ano
de lojas foram mantidos
● MÍDIA KIT passado. Se for incluída as novas lojas, o
crescimento é de 20%.
● SERVIÇOS
"Não sentimos nenhum efeito negativo", disse o dono da Pague Menos, Francisco
● ASSINATURAS Deusmar. "O fato de o carnaval ter caído no fim do mês não atrapalhou as vendas."
Segundo ele, a meta é atingir crescimento de 20% neste ano. "Não aceito menos."
● FALE CONOSCO
Os planos de expansão da rede, que faturou R$ 1,5 bilhão em 2008, foram mantidos
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Demanda de medicamento no varejo continua crescendo acima de 10%

para este ano. A Pague Menos abriu quatro lojas em janeiro, duas em fevereiro e prevê
outras oito unidades entre março e abril.

Os dados de fevereiro do IMS Health, empresa que audita as vendas ao varejo, ainda
não foram divulgados, mas os números de janeiro apresentavam crescimento de 11,2%
no acumulado dos 12 meses anteriores. Pelo mesmo critério, as vendas físicas foram
6,7% maiores.

Os fabricante de genéricos também não veem crise. "Não há sinais de queda na


demanda", diz o presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti, que diz que o volume de
vendas das cópias dos medicamentos de marca cresceu 18% em janeiro, acima da
média do mercado.

A entidade tem dito que a crise tem contribuído para o segmento, uma vez que tem
notado uma migração de consumidores dos medicamentos de marca para os
genéricos, mais baratos.

Os especialistas costumam dizer que o setor farmacêutico é um dos últimos a ser


afetado pela crise, uma vez que o abandono do tratamento com remédios só ocorre
quando outros itens do orçamento doméstico - exceto alimentos - já tenham sido
cortados.

"Numa desaceleração da economia, leva um certo tempo para o setor farmacêutico


sentir o efeito", diz Nelson Libbos, presidente da subsidiária brasileira da farmacêutica
israelense Teva, um dos maiores fabricantes mundiais de medicamentos genéricos.
Segundo o executivo, se ocorrer a desaceleração no setor, ela será sentida apenas no
fim do semestre.

No entanto, imagina-se que alguns medicamentos da categoria de estilo de vida -


drogas contra impotência sexual ou emagrecimento - possam cair por serem
considerados supérfluos ao mesmo tempo em que drogas contra depressão ou
ansiedade ganhem mercado em momentos de crise. Não existe, contudo, confirmação
se essa tendência tenha sido verificada no varejo nos últimos meses.

Mas se o bom desempenho continua no varejo, há cautela em outras etapas da cadeia.


O setor avalia também que a restrição e o encarecimento do crédito nos últimos tempos
modificaram as condições oferecidas pelos grandes distribuidores de medicamentos,
reduzindo os prazos de pagamentos e os descontos oferecidos às farmácias.

A indústria, por sua vez, já começa a sentir os efeitos dos aumentos de custos em
razão da desvalorização do real. Como importam uma grande maioria das matérias-
primas, os fabricantes alegam que o impacto do câmbio atinge diretamente os lucros
das companhias.

"Houve uma elevação significativa nos custos", afirma Libbos. "As fábricas deverão
reduzir os descontos, o que deve ter um impacto na ponta." Com a rodada anual de
reajuste de preços de medicamentos, prevista para abril, os representantes do setor
avaliam que o repasse autorizado pelo governo será em torno de 6%.

"Isso poderá compensar parte do aumento de custos, mas não será suficiente", diz
Libbos, que prevê um aumento em torno de 20% nos custos totais das empresas.
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"Como o setor não pode aumentar os preços, a tendência é de ajuste nas margens de
lucro", complementa Finotti, da Pró-Genéricos.

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