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JOSÉ SERRA E LAIR KRÄHENBÜHL ENTREGAM

238 APARTAMENTOS NA MOOCA, EM SÃO


PAULO
Participei deste evento pela importância que a entrega de
moradias tem para os cidadãos. Projeto muito bem
coordenado. Parabéns! Na foto, estou com o presidente do
CDHU, Lair Krähenbül.

Fonte: http://www.habitacao.sp.gov.br/noticias/index.asp?
Destino=VW&Id=65653664J9&Idioma=PO&Area=Noticias

Nesta segunda-feira, dia 30, o


governador José Serra e o secretário de
Estado da Habitação e presidente da
Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, entregaram
238 apartamentos em três modernos edifícios construídos
no local onde existiam as ruínas do antigo Cine Imperial, na
Mooca, zona leste da Capital. Os novos proprietários são
famílias que dividiam cômodos em outros cortiços da
região. O cinema, inaugurado em 1948 e desativado no
final da década de 1960, acabou se transformado durante a
década de 70 em um dos piores cortiços da cidade de São
Paulo.
O Cine Imperial tinha capacidade para 1.820 lugares e
foi um dos mais importantes entre os 11 cinemas que
existiram na Mooca na primeira metade do século XX. Anos
depois de seu fechamento, no final da década de 1960, as
instalações do prédio, já deterioradas e em ruínas, se
transformaram em um dos cortiços mais emblemáticos da
cidade, dada sua dimensão e insalubridade. “Quando
menino, eu costumava vir no antigo Cine Imperial. Nos anos
70 ele virou um cortiço sem janelas, sem ventilação, uma
situação muito precária”, disse José Serra.
O imóvel, que se encontrava em péssimas condições
estruturais, impossibilitando sua restauração, foi adquirido
pela CDHU por meio de desapropriação. As 115 famílias que
ali residiam foram atendidas com novas moradias, cartas de
crédito ou ajuda de custo. A Companhia demoliu o antigo
cortiço e construiu o novo empreendimento com 238
apartamentos. “Estamos fazendo um importante trabalho
na erradicação dos cortiços da área central da cidade. Não
adianta fazer ações pontuais, temos que revitalizar a rua
inteira, o bairro inteiro”, disse o secretário Lair Krähenbühl.
Além do aproveitamento do terreno em uma região
valorizada e da mudança na paisagem do bairro, a obra
está realizando o sonho da casa própria para famílias de
menor poder aquisitivo, muitas das quais, inclusive, foram
moradoras do próprio cinema encortiçado em algum
momento da vida.
O condomínio da CDHU tem 160 apartamentos com
um dormitório e 34,19 m2 de área construída e 78 unidades
com dois dormitórios e 44,41 m2, além de sala, cozinha,
banheiro e área de serviço. Todos foram entregues com
revestimento cerâmico no piso de todos os cômodos e
azulejos na cozinha e banheiro. “Esta é uma obra exemplar
do programa de erradicação de cortiços da CDHU. Uma
moradia digna, bonita e de qualidade para quem mais
precisa”, disse Serra. O condomínio possui também salão
de festas, quadra poliesportiva, jardins, garagens e uma
grande área livre. Ao todo, a CDHU investiu R$ 14,7 milhões
no empreendimento.
O valor do financiamento é subsidiado para que os
mutuários possam arcar com as prestações. Os moradores
de imóveis com um dormitórios pagarão parcelas mensais
de R$ 150,00. Já a prestação dos apartamentos com dois
dormitórios será de R$ 209,25. É o que irá pagar a
vendedora de roupas Ivania Alves Vieira, de 37 anos. Ela
deixará o cortiço onde mora com o marido e três filhos no
bairro do Belém para viver na sua casa própria. “É a
realização de um sonho. Nem meus pais tiveram uma casa
só deles. Eu vou poder deixar isso pro meus filhos”,
disse Ivania.
Outra beneficiada, Maria das Mercês Alves, de 50
anos, pagava R$ 200 de aluguel no bairro do Cambuci. A
partir de agora vai desembolsar R$ 150 por mês com a
prestação da sua casa própria. "Estou explodindo de
felicidade. Agora vou ter uma casa só minha”, disse dona
Maria.
A Mooca é um dos setores de intervenção do Programa
de Atuação em Cortiços da CDHU, ao lado de outros bairros
próximos ao centro de São Paulo. A oferta habitacional
nessa região da cidade, que já dispõe de saneamento,
equipamentos urbanos e infraestrutura, contribui com a
revitalização de toda a área central. Para erradicar os
cortiços, a Companhia atende as famílias com novas
moradias ou cartas de crédito, e indica os imóveis à
prefeitura, que faz vistoria e, de acordo com o estado de
salubridade, os interdita ou notifica os proprietários para
que melhorem as condições de habitabilidade.
Atuação em Cortiços - O Programa Atuação em
Cortiços atende famílias de baixa renda que residem em
cortiços e tem como objetivo revitalizar áreas centrais das
cidades de São Paulo e Santos. São três frentes de atuação:
reforma de moradias existentes, construção de novas
unidades ou compra de imóveis disponíveis no mercado por
meio de cartas de crédito. Desde 2007, o programa
entregou 460 moradias. Outras 808 unidades estão em
construção, num investimento de R$ 31,6 milhões.

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