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De acordo com a opinião da autora citada, e em uníssono com ela, o
sucesso de uma Escola dependerá cada vez mais do sucesso da sua
Biblioteca Escolar, isto é, das ligações e interligações que se criam e formam
um todo, a que se chamará uma “Escola de Sucesso”. Se não se estabelecer
este tipo de relações, o fracasso do conhecimento estará presente.
Vivemos de facto tempos de mudança, em que a Escola se organiza e
promove o desenvolvimento de novas formas de aprender e de ensinar,
respondendo às constantes solicitações da actual sociedade de informação. A
auto-avaliação é uma das exigências de sucesso no processo geral de reflexão
e de resposta ao desafio da necessidade de mudança.
O papel da Biblioteca Escolar adquire uma dimensão particular neste
processo, o que começa a ser reconhecido e implementado entre nós, a
exemplo de outros países, como constatamos nas leituras sugeridas. A
Biblioteca pode e deve desempenhar um papel importante no sucesso escolar
dos alunos, dando um contributo decisivo para o processo de ensino e de
aprendizagem. Terá, para isso, de se integrar no processo de mudança, com
uma séria revisão do papel que lhe tem sido habitualmente atribuído, como
simples espaço de informação e de organização de actividades. O Modelo de
Auto-Avaliação vem responder precisamente a esta necessidade de ligação
das práticas da Biblioteca aos objectivos curriculares e programáticos, em
relação directa com os objectivos do projecto educativo da Escola. A ideia
central é a necessidade de haver avaliação para se poder garantir a eficácia de
acção. O Modelo dá directivas e orientações.
Os quatro domínios e respectivos subdomínios que o Modelo descreve
com bastante pormenor, contemplam os aspectos mais significativos a
implementar e a submeter a avaliação qualitativa.
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O Processo na Biblioteca em que sou Coordenadora
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a) No início do ano lectivo formulei um inquérito sobre leitura e hábitos
de leitura, aplicado a uma grande percentagem de alunos da Escola,
sobretudo do 10º ano. Os resultados foram lidos, mas ainda não foram
traduzidos em números. No entanto, é uma óptima forma de informação.
b) Realizei, juntamente com os professores de Português, um concurso
de textos escritos para o Dia da BE, com o título: “Qual a importância da
BE?” Concorreram vários alunos (ver página da Escola).
Simultaneamente, circulou entre alunos e professores um folheto com
uma pergunta, para uma resposta sintética: “O que é a Biblioteca para
ti?”
c) Também no S. Martinho aconteceu outro concurso de poesia e prosa,
sobre esse dia festivo. Serão colocados brevemente, no site da BE, o
nome dos vencedores e os textos.
• Todos estes dados recolhidos “in loco” são muito importantes para uma
auto-avaliação da BE.
Plano de Acção
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Envolver também, sempre que possível, os funcionários com informação sobre
a avaliação da BE, pedindo assim mais contributos;
- Promover actividades nas turmas com menos hábitos de utilização da
biblioteca, usando informação apelativa para motivar os discentes de modo
determinante e actual;
- Até criar o blogue na BE, utilizar a página da Escola (para certas informações)
e o “site” da Biblioteca.
Conclusão
Bibliografia
- Texto da sessão.
- Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An
introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General
Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf>
[14/10/2009]
- Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media
Program”,
Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-
most-from-your-school-library-media-program-1.html> [14/10/2009]