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WOEEEEERERDSDIEERESESELELUULUULELURERELERUULULSS Plano de Recupé Areas Degradada Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD EQUIPE TECNICA Lavinio Fernandes da Fonseca Tindco Eng? Agrénomo CREA-RN: 2105390013 Aslann Leonette Araiijo dos Santos ‘Tecg* em Construgao Civil e Técnico em Controle Ambiental CREA-RN: 2108217835 PPOCCESOLOLOSLOLOGASEOEREOCECOGERRERRHMAARADANDAADANDAMDe® LEER EERELERLLLBDULELULELELLLLLLLLLLLELELELOELELL ‘Sumério 1 Identificagao do Proponente .. 2 Garacterizagao do Meio Fisic 2.4 Localizagao da Area 2.2. GHMA sesosoron 2.3 Hidrologia. 2.4 Geologia 2.5 Geomorfologi 2.6 Hidrogeologia. 2.7 Pedologia 3 Caracterizagao do Melo Bistico 4 Objetivos do Plano... & Mapa de Localizagao e Pollgonal da Area Georreferenclad: 6 Metologla de Trabalho 7 Avallagao das Areas Degradadas 8 Caracterizagéio das Formagées Florestais da Regio 9 Atividades para Recomposiciio Vegetal. 10 Plantio, Avaliagdo e Manutengao... 11 Recuperagao dos Taludes de Aterro 12 Protegao das Formagées Dunares 43 Desassoreamento do Leito do Rio .... 13.1 Metodologia Empregada para o Desassoreamento do Leito. 13.2 Metodologia para a Protegdo das Margens apés a Dragagem. 13.3 Andlise Granulométrica do Material Objeto de Estudo ... 13.4 Andlises Fisico Quimicas da Agua na Area em Estudo.. 43.5 Profundidade da Dragagem e Volume do Material a ser Retirado. 14 Documentagao Fotografica .. 14.1 Relacao de Fotografias in loco 45 Medidas de Monitoramento e Controle Ambiental 46 Programa de Educagéo Ambiental ... 17 Utllizagdo de BIOINDICADORES AMBIENTAIS.. 18 Legislagao Ambiental Pertinente. 19 Conclusées... : 20 Cronograma Fisico e Orgamento de Execugao do PRAD... 2U.1 Cronograma Fisico 7 Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD erobacs do Rl PRimbu —BR 101 09 ..70 73 Td 75 7 .79 20.2 Orgamento 21 Referénclas Bibliograficas 22 Anexos ... 22.4 Planta de Curvas de Nivel 22.2 Mapa de Elevagoes 22.3 Mapa de Inclinagées. 22.4 Perfis Topograficos da Area . Plano de Recuperacio de Are: PLANO DE RECUPERAGAO DE AREAS DEGRADADAS - PRAD - 4. Identificago do Proponents DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT-RN) Enderego: Av. Bernardo Vieira, 3656 — Bairro: Lagoa Nova CEP: 59.051-005 — Natal/RN 2. Caracterizagao do Meio Fisico 2.1 Localizagao da Area A area de estudo localiza-se na faixa de dominio de uma importante via de escoamento para os Municipios da chamada Grande Natal, a Rodovia BR-101. O crescimento expressive do setor imobiliétio, em consonancia com a atividade turistica local so responsaveis pelo intenso processo de urbanizagao observado nas regiées adjacentes — nas quals se ergueram novos Bairros residenciais € inGmeros empreendimentos imobilidrios de alto padréo construtivo e valor comercial diferenciado — contribuindo dessa forma para acelerar 0 processo de antropizagao nesses locais. Integrando a area que motivou a elaboragéo desse Plano de Recuperagao de Areas Degradadas (PRAD), esté o Rio Pitimbu, cuja nascente se encontra no Municipio de Macaiba, sendo a Lagoa do Jiqui, seu ponto de desague. Em decorréncia de sua importancia para 0 ecossistema da faixa leste litorénea, seu potencial como importante fonte de Agua potdvel para o abastecimento da Cidade de Natal e 0 papel que representa para as comunidades situadas no entorno de sua nascente, esse Rio necesita atualmente de intervengdes em cardter de urgéncia voltadas para sua protecdo efetiva, capazes de assegurar sua sobrevivéncia para o testemunho das futuras geragdes. Alguns imdveis instalados préximos a esse manancial retratam 0 avanco indiscriminado do setor imobilidrio sobre o meio fisico, reduzindo a infiltragéo sobre os aqiiferos naturais, gerando o aumento das contribuigdes de dquas pluviais sobre o pavimento, ja fortemente impermeabilizado alterando com efeito a dinamica da biota existente sobre os locais impactados. Plano de RecuperacSo de Areas Degra PRAD ‘Mlerobacia do Rl itimbu~BR 102 20.2 Orgamento.... 21 Referéncias Bibllograficas 22 Anexos .. 22.1 Planta de Curvas de Nivel 22.2 Mapa de Elevagtes ... 22.3 Mapa de Inclinagées. 22.4 Perfis Topograficos da Area Oban nnn nw nn wnnnnanne Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobaca do Rl nb —ER 201 Natal ss Pemamirim Figura 01 - Mapa do Rio Grande do Norte e Munlcipios envolvidos. FONTE: SANTOS, 2011. , Ne a rd LS Tg co Figura 02~ Situagéo da érea em estudo, FONTE: GOOGLE EARTH, 2011. ORNDMARAARM Mena nn ena n rene Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobaca do Al Pitmbu—BR 201 2.2 Clima ‘A regio onde esta inserida a area objeto da recuperago apresenta temperatura média anual do ar de 25,4°C, umidade relativa média anual de 79,3%, insolagao total anual de 2.677,2 h, velocidade média anual dos ventos de 4,9 m/s € diregao predominante dos ventos ao Sudeste. De acordo com a Classificagéo de Képpen, o clima do local esta inserido na Classe A, com o tipo AS ~ Clima Tropical Chuvoso ou megatérmico, sem inverno — temperatura do més mais frio acima de 18,0°C, ocorréncia de abundantes chuvas, sobretudo no Equador e sobre os declives das montanhas, originarias dos chamados “ventos alisios" que, conforme Lepsch (2010) s&0 procedentes do Oceano Atlantico e incidem sobre a costa atlantica voltada para 0 este. A precipitagao pluviométrica anual, segundo o Departamento Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura, durante 31 anos de observagao é de 4.250 mm — sendo a precipitagao maxima anual registrada em 24 horas, equivalente a 150 mm — além de 130, o nlimero de dias de precipitagdes ao ano. O trimestre mais chuvoso da regido abrange os meses de abril, maio e junho. Por outro lado, os meses mals secos so outubro, novembro e dezembro, Comparando-se o volume total de precipitagao ocorrido nos 04 primeiros meses dos anos de 2010 e 2011, conclui-se uma maior quantidade de chuvas distribuldas para o ano de 2011 - com destaque para os meses de janeiro e abril, o que caracteriza a ocorréncia de invernos regulares, com intensidades de chuva acima da média, intercalados com anos de pouca pluviosidade — com indices abalxo da média esperada. O grafico a seguir, mostra 0 comparativo do volume total de chuvas para os quatro primeiros meses dos anos de 2010 e 2011, segundo dados da EMPARN: (mam) 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 2010 150,00 m2011 10000 50,00 (meses) Jan Fev Mar Abr Grifico 4 - Volumes totals de precipitago nos meses de Janeiro, 2010 e 2011. vereiro, marco ¢ abril nos anos de FONTE: EMPARN, 2011. OOCHKGELIPIFIDSISISIPIEELULUELLLVVISISIIIIIVUVIIIS, 25 Geomorfologia 0 relevo dessa area é caracterizado por partes distintas, na qual a primeira é formada pela porgdo elevada da bacia, entre as cotas de 180 e 45 m, com declividade média de 2,30 m/Km, enquanto que a segunda é caracterizada pela porgdo baixa da bacia, que se encontra entre as cotas de 04 e 45 m, com declividade de 0,29 m/Km. De acordo com as plantas da divisdo de cartografia da SUDENE, a rea de drenagem da bacia do Rio Pitimbu é de 180,00 Km, sendo o comprimento do leito principal de 37,00 Km e declividade média de 1,03 m/Km. Ao longo da Bacia do Rio Pitimbu, pode-se identificar quatro compartimentos do relevo; © Ieito recente e sub-recente, vertente, tabuleiros e dunas, os quais todos se encontram inseridos na porgao baixa da bacia, 2.6 Hidrogeologia Os recursos de dgua subterranea da Bacia do Rio Pitimbu estao representados essencialmente pelo aqilfero Dunas/Barreiras, de ocorréncia nas areas mais préximas ao litoral, e o aqUifero Barreiras, predominante nas regides de alto e médio curso da bacia (MELO, 1998). O sistema aquifer Dunas/Barreiras comporta-se como um sistema do tipo livre e seu nivel potenciométrico flutua com as variagdes sazonais. E formado por depésitos de areias edlicas (dunas) e cobertura arenosa de espraiamento, devido a sua natureza litolégica apresentar boa capacidade de infiltragao, armazenamento @ circulagao. No dominio dus tabuleiros litoraneos predomina o aquifero Barreiras, que apresenta carater semiconfinado a confinado, constituido por facies inferiores da Formagao Barreiras. Apenas na regio onde se encontram afloramentos no leito do Rio Pitimbu, este aqUifero se comporta como sendo livre, funcionando como zona de descarga ¢ recarga ~ o que contribui para que o rio tenha regime perene (MELO, 1998), No mapa potenciométrico, o fluxo subterraneo em diregéo ao Rio Pitimbu tem gradiente médio de 0,66%, com descarga anual da ordem de 23,50 x 106,0 m’, considerando uma frente de escoamento de 10,0 Km (MELO, 1995). De acordo com a RESOLUGAO CONAMA N°357, de 17 de margo de 2005, em seu Artigo 4°, as aguas da Bacia hidrografica do Rio Pitimbu, sao classificadas como sendo de CLASSE 2, podendo assim apresentar a seguinte destinacao: a) Abastecimento para consumo humano, apés tratamento convencional; b) _Protegao das comunidades aquaticas; ©) Recreagao de contato primério, tais como natagao, esqui aqudtico e mergulho, conforme RESOLUGAO CONAMA N° 274, de 2000; piano de Recuperacio de Areas Degradadas- PRAD flerobaca do lo Piimby BR 207 4) Irigagée de hortaligas, plantas frutferas ® ge parues, jardine, campos de esporte e lazer, com os quals 0 puilico possa vir @ ter contato direto; € e) _Aquicultura e atividade de pesca. Em tetmos qualitativos, as aguas dos Aquiferos Dunas/Barreiras e Barreiras anresentam excelente potabilidade, com nivels de salinidade inferiores a 150 mg/l, Rao apresentando restrigbes para o cunsumo human No tocante ao uso da irrigagao sao, em geral, classificadas como do tipo C1S1, conforme 0 Diagrama de Classificagso de Richards (1954), ou sela, apresentam baixa salinidade © codicidade, podendo ser utlizadas na frrigagao da malor parte das culturas e tipos Se solos, com pouca probabilidade de se atingir niveis perigosos de sédio trocavel (HOLANDA & AMORIM, 1997). 2.7 Pedologia Segundo o Levantamento de Recursos Naturais do Projeto RADAMBRASIL, vol.23. f1s.8B.24/25, Jagaribe/Natal do Ministério das Minas e Energia, a unidade pedologica dominante na érea em questéo do tipo Areias Quarizosas Marinhas bistraficas, relevo plano, suave ondulado e fortemente ondulado, associada as ‘Areias Quartzosas Distréficas, horizonte “A” moderado € fraco, relevo plano @ suave ondulado. De acordo com o SIBCS (Sistema Brasileiro de Classificagao de Solos), @ primeira unidade pedolégica citada 6 classificada alualmente como Neossolos ‘Quartzarénicos (LEPSCH, 2010). ‘A seguir, é descrita a definigao das Unidades Pedolégicas supracitadas: Areias Quartzosas Marinhas Distroficas (Neossolos ‘Quartzarénivos) — Apresentam limitagSes pela baixa capacidade de armazenar agua nutrientes para as plantas, devido serem muito arenosos. O peril caracteriza-se pola sequéncia de horizontes AC (sem a presenca de horizonte B). Neste caso, @ sequéncia A — C é formada por arelas constituldas de minerais primérios, dficimente alteravels, com predominancia de quartzo (LEPSCH, 2010). Aveias Quartzosas Distréficas - S80 solos profundos 2 multe profundos, néo hidromérficos, intemperizados, excessivamente drenados © Som sequéncia de horizontes Ae C. © horizonte C geralmente compreende C1, C2, C3 e C4. 0 Horizonte A é de um modo geral, do tipo fraco, ocorrendo solos corn © moderado em manores extens6es, Ocorrem nas classes de relevo plano @ Suav® ondulado, S40 dreno-quartzosos com balxissimos teores de argita, ou selp, menos de 15% dentro de uma profundidade de 2,0 metros. Trata-se de solos dcidos, com saturagao de pases (V%) baixa, e alta a média saturagao com aluminio trocavel. 10 ~-- ee eee Haoeeteay TTT Te ceeee ee eee CVVULELEULLELLDELISISULTILIDS. tecuperacso de Areas Degradadas - PRAD. IMicrobacia do Rl Pimbu~BR 102 LEGENOA | Aeio quatzosadahStica maint © leeossala quartzatnico} 10 pela cuataose estisica ee Figura 03 - Mapa pedolégico da érea de Intorvengio FONTE: SANTOS, 2011, 3. Caracterizaciio do Melo Biético de nanofanerdfites, como Schinus terebenthifolus, Lythraea brasiliensis, Eyythroxylom, Myrcia e Eugenia, que emprestam um cardter lenhoso & formacao (COSTA, 1995), 4 Florcata Estaciunal Semidecidual Aluvial corresponde as matas ae ocorrem ao longo dos rios, ocupando seus terragos @ também ae margens um cote nats Clovadas. Na dea de estudo, a Floresta Aluvial ocorre, sob a forma de ‘mata ciiar do tipo “franja’, ao longo da margem do rio, em especial na porgdo média Superior. Na porgdo inferior predomina a forma "galeria". Ao longo do ro, os dois Principais fragmentos de mata aluvionar existentes desempenham a mesma funcéo Ge uma floresta priméria ~ protegendo as margens do rio reduzindo consideravelmente a quantidade de sedimentos carreados para o interior do curso 14 Plano de Recut d’agua - 0 que contribul para evitar 0 aumento do processo de assoreamento j6 instalado (FUNPEC & IDEMA, 2009). Aigumas espécies vegetais pertencentes a diferentes estratos e grupos sucessionais foram observadas a0 longo da margem esquerda do Rio, em percurso de 115 metros, integrando a faixa entre a mata ciliar e 0 inicio da Savana Florestada Densa, conforme discriminado abaixo: + Azeitona (Hirtela america) « Banana d’agua (Typhonodorum lindleyanurn) « Brachlarla (Brachiaria humidicola) + Cajueiro (Anacardium occidentale L.); + Castanhola (Terminalia catappa); + Cheflera (Scheffiera arboricola), » Embatiba (Cecropia pachystachya) + Fleus (Ficus benjamina); « Helicénia papagalo (Heliconia psittacorum); + Manguelra (Mangifera indica L.); « Salsa de Prala (/pomoea sp.) 12 BELLERRLLLLLILELERSSVLLVELLLLLLLLLS VLSI VESSL LETS) Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Microbacla do Ro Ptinbu~ BR 101 LEGENOA ‘Veqea7ia rants con hagtan srustior (HSH remanent Noosa ce Mala [ia atantea Figura 04 - Mapa de vegetagio da érea de intorvengio FONTE: SANTOS, 2011. 3.2 Fauna Na area em questo, foram inventariados mamiferos, como é 0 caso da raposa (Cerdocyon thous), que fazem tocas nas ralzes aéreas ou nas moitas densas. O Camaleao (Iguana iguana), a Cobra verde (Philodryas olfersii) e a Cobra de veado (Boa constrictor) podem ser encontradas cagando nas copas das arvores. Também ha a ocorréncia do Carcara (Polyborus plancus), que pousa nas arvores altas, ficando @ espreita de incautas presas (FUNPEC, 1998 apud IDEMA, 2011). No tocante aos mamiferos destacados pela FUNPEC (1998) na area em aprego, tém-se © Micoestrela do tufo branco (Callithrix jacchus), animal que se adapta bem em areas degradadas ou em proceso de recuperagao, e o Pred (Galea spixi), com grande capacidade reprodutiva e que serve de suporie alimentar para a raposa — principal predator terrestre desse animal, na regio. O levantamento faunistico realizado por ECONATAL (1995), baseado exclusivamente em observagées pessoais de campo e entrevista informal com moradores da ZPA-3 (Zona de Protegéo Ambiental-3) e circunvizinhanga, baseou-se em herpetofauna, ornitofauna e de mastofauna, No que concerne a herpetofauna, nao foram identificadas espécies raras ou ameagadas de extingéo. Releva observar, todavia, que o jacaré encontrado no Rio Pitimbu, ¢ 0 Jacaré de papo amarelo (Caiman latirostris) - ameagado de extingo, Foram encontrados em maior niimero, o Jacaré, a Serpente salamanta (Epicrates cenchria crassus), a Falsa-coral (Oxyrhopus guibel), a Cobra verde (Philocryas olfersi), a Coral verdadeira (Micrurus corallinus), a Corre campo (Thamnodynastes pallidus), algm da Cobra de duas cabegas (Amphisbaena alba), a Vibora (Spilotes pullatus), a Lagartixa (Hemidactylus mabouia), 0 Camaledo (Chamasieo chamaeleon) e o Calango (Cnemidophorus oceliifer) Em relacéo aos 13 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD_ ‘Mlerobaela dol Pitinba~ BR 203 pdssaros, na Bacla Hidrogréfica do Rlo Pitimbu, tense: Curie (Oryzoborus angolensis), Péga (Pica pica), Xexéu (Cacicus cela), Graina (Gnorimopsar chopi), Cabecalinho (Sporophila ruficolis). Quanto aos peixes, pescadores natives apresentaram 0 resultado da pesca de subsisiéncia no Rio Pitimbu, no Distrito de Lamarao (Macafba), onde puderam ser vistas: o Mugum (Synbranchus marmoratus), i tralra (Hopliae malabaric's), o Cascudo (Hypostomus sp.), 0 Piau (Leporimus sp.), 8 Jumaid (Rhamdla quelen), 0 Cangati (Trachyconytes striatulus) © © Bagre de Anus doce (Bagre spp.) Nesse contexto, observa-se que a fauna aquatica em aprese é Coracterizada pela presenga de espécies exéticas - em sua maioria, No aus Compete as espécies nativas, destacam-se a Tralra (Hoplias malabaricus) ¢ @ Tilapia (Tilapia rendal), Dentre as espécies natvas, as quais estéo presentes em maior Nimero, a Piaba (Aslyanax bimaculatus), a Carapeba (Diapterus rhombus), © Gamurim (Centropomus undecimalis), © 0 Piau (Leporinus sp.) sao as mals frequentes, Por fim, algumas espécies de anfibios também séo encontradas, bem como erustéceos, como 0 camarao Piti (Metanephrops rubellus) (entre outros) & réptels — a exemplo do Jacaré de papo amarelo (Caiman latirostris). 4. Objetivos do Plano O surgimento de areas degradadas no Brasil tem aumentado consideravelmente ao iongo dos anos, ocasionando inumeros prejuizos ao meio ambiente. De acordo com a FAO (2005), cerca de 16,0% da érea total do Brasil apresenta algum estado de degrarlago do solo induzida por atividades antrépicas (OROZCO, 2008), Na natureza, as exigénclas de recuperago variam de acordo com 0 impacto sofride na drea, sempre compreendendo a revegetagao e a protegao dos recursos hidricos (BRAGA ET AL, 1996). Segundo Poleto (2010) 0 processo de recuperagao implica ho restabelecimento de um dado ecossistema ou populagao a uma condiglio no degradada. Baseia-se no manejo da sucesséo vegetal e biolégica, em conformidade com padrées naturals locals e mediante um plano preestabelecido para sua regeneragao, obtendo-se a médio ¢ longo prazo uma condigao estavel ¢ sustentavel, de acordo com valores ambientais, econdmicos, estéticos socials dos sistemas naturais do entorno. Em face da gravidade das condigoes ambientais observadas na area de estudo, premento a adogao de medidas em cardter emergencial, que busquem 90 Sstabelecimento de um sistema natural detentor do equilfbrio dinamico, no intuito da busca das condigées existentes no local antes da degradacdo e que alcance um nivel de resiligncia desejavel. Em certas situagdes, as agdes de recuperagao podem levar um ambiente degradado a uma condigao ambiental melhor do que a situago inicial — desde que a condiggo inicial seja a de um ambiente alterado (SANCHEZ, 2008). Nessa perspectiva, justifica-se a elaboragao do Plano de Recuperagao de Areas Degradadas (PRAD) em curso, visando atender as solicitagdes dispostas no 14 ~ ee ee mw ww mora amar Ooeeeetses = = = = = Pd = = a = - = ae) = = = - - a a oe Degradadas - PRAD ‘Mierobacla do Ri Pit Plano de Recuperacio de Relatério de Pericia Ambiental elaborado pelo IDEMA, érgéo de ficcalizagao ambiental com atuagdo em todo o Estado do Rio Grande do Norte, acerca das alteragées ambientals observadas na dinémica do Rio Pitimbu @ de seu entorno. O teferido plano também busca o cumprimento & Lei n° 6.938, de 31 de Agosto de 41981 — que dispde sobre a Polltica Nacional do Meio Ambiente ©, em seu Artigo 2° (item Vill), faz referencia & recuperacéo de areas degradadas. Assim, os objetivos especificos deste PRAD dizem respetto a: + Contengao de processos erosivos; + Desassoreamento do leito do rio; + Recomposigao da mata ciliar; + Protegao do sistema de dunas; « Redugdo da insolagao direta sobre o solo; « Aumento da infitragao da agua no solo; « Aumento da capacidade de troca catiénica do solo (CTC); + Utilizagao de elementos biodegradaveis e assimiléveis pelo ambiente; + Regularizagao e protecao dos taludes de aterro adjacentes a Rodovia; « Incremento da biodiversidade existente, através do acréscimo de espécies vegetais herbaceas, arbustivas e arbéreas predominantes na flora do local pertencentes aos diversos grupos de sucessao ecolégica (pioneiras, secundaria e climax), + Restabelecimento dos corredores ecolégicos nos pontos anteriormente acometidos por maiores processos de degradacao; + Retorno as condig6es de equilibrio dinamico do ecossistema; + Recomposigao cénica da paisagem existente no trecho em questao da Rodovia BR-101; + Revitalizagdo da dinémica de escoamento do Rio Pitimbu; « Conscientizagéo da populagéo em geral, no tocante as praticas da Educagao ‘Ambiental necessérias a preservagao da area objeto da recuperagao. Cabe ressaltar que a andlise técnica do Plano de Recuperagao de Areas Degradadas (PRAD), é de responsabilidade do 6rg8o municipal e estadual de meio ambiente e que, para efetiva aprovagao e implantacdo de um dado plano, este deve estar em conformidade com uma série de disposigées legais, estabelecidas pelas diferentes esferas do poder publico. 15 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobacia do Rl Ptimby ~8R 303, 6. Mapa de Localizagdo e Poligonal da Area Georreferenclada A rea objeto da recuperacdo esta situada na bacia hidrografica do Rio Pitimbu (coordenadas em UTM: 0253695/9349561-DATUM SAD 69), inserida num poligono de extensdo equivalente a 9.585,50 m? (0,96 ha), na BR-101, Km 100,30, estaca 497, no trecho onde corta o Rio Pitimbu, contiguo ao Condominio residencial BUENA VISTA, no Municipio de Parnamirim-RN. Figura 05: Mapa de Localizagio da Area FONTE: SANTOS, 2011. 16 ane ee eee AAA PESRRRSIIIIILILISIDIVVLELLLLELVISESEADIVALELIDGIS Plano de Recuperaco de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobacla do Rl Pimbu~ BR 202 nage So gw dame Beau aan 3] ne Jo ON ie \ jks 288. eye on Sots ost Bi, a / oak Hs be 7 gtanee Figura FONTE: SANTOS, 2011. 6. Metodologia de Trabalho Com vistas ao cumprimento dos objetivos expostos no presente PRAD, os procedimentos metodolégicos foram pautados nas seguintes etapas: if Levantamento do referencial tedrico, busca de informagées atuais e documentais sobre a Bacia Hidrografica do Rio Pitimbu, através da consulta a trabalhos académicos e pesquisas bibliogréficas desenvolvidos sobre a bacia, bem como a trabalhos técnicos realizados pelos érgaos puiblicos, bern cumo a Legislagao Ambiental em vigor; 7 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas -PRAD mlerobada do Rl Pin —BR 30% I. Levantamento de dados ¢ informagdes coletadas in loco, POF meio de visitas sisteméticas 2 area motivo de recuperagao, buscando acompanhamento de possiveis mudangas na dinamica do sitio, para que dessa forma haja a atualizagao Gos dados - devidamente registrados por melo de ensalos fotogréficos e de ctrevistas a profissionais e pessoas envolvidas, A locagao do local foi efetuado Staves do georeferenciamento da poligenal datantora dos, limites da area degradada, com a utlizagdo de um equipamento GPS GARMIN eTREX, modelo Legend H,'o qual também contemplou planta de locagao da area a Shr recuperada, levantamento planialtimétrico, mapa das curvas de nivel, dindmica do relevo, bem como demais mapas que serao apresentados nos anexos do presente PRAD; TI. Descrigao do diagnéstico ambiental: Caracterizagao dos meics fisico, bidtico e antrépico, no Intulto de se realizar a avaliacao da area dearadada ~ mediante a situagao ambiental em que se encontra o Rio Pitimou e seu entorno; IV... Identificagao preliminar dos impactos ambientais: relagao dos principais impactos observados sobre os componentes ambientais da érea em questdo e as medidas mitigadoras cabiveis; V. Descrigao dos procedimentos de recuperagao utlizados no PRAD: Detalnamento da sistematica utiizada para pratecso, recomposicao e revitalizagao das Areas degradadas, visando ao estabelecimento de um ambiente ecologicamente equillbrado ¢ produtivo, acompanhado do respective cronograma fisico © financeiro das atividades concernentes a sua execugéo. 7. Avaliagdo das Areas Degradadas a) Caracterizagéo do Tipo de Degradagao Em freatientes vistorias ao local, pode-se inferir que dentre os principals tipos de degradagao observados, 0 assoreamento do Rio Pitimbi esta entre oS de maior relevancia, em virlude deste manancial ser responsavel por grande parte do cpattecimento de aqua potével para a populagéo da Cidade de Natal. © secoreamento registrado nesse corpo hidrice foi causado pela grande quanlidade de cegimentos carreados para o interior de seu leito, devido a agao de fortes chuvas sobre o aterro localizado paralelamente @ pisia esquerda (sentido Pamamirim — Natal), e na porgao da margem esquerda desprovida de mata clliar. Segundo © Laude referente 2 Pericia Ambiental realizado pelo IDEMA sobre a degradagao existente no entomo desse rio, 2s fortes chuvas ocorridas na madrugada do dia 24 de janeiro de 2011, foram responséveis pelo colapso sore o sistema de drenagem tnistente, 0 qual no suportou fal volume precipitado, provocando 0 conseqtiente solapamento de parte do pavimento. Conforme dados da EMPARN, @ intensidade das. chuvas nessa ocasiao atingiu 1156 mm, ou seja, acima do volume total registrado para o mesmo més no ano de 2010. As vistorias @ campo, realizadas pela fquipe técnica, permitiam observar que referido assoreamento, além de vir Seasionando a diminuigao gradativa na profundidade do Rio Pilimbu © per conseguinte, em sua lamina d Agua, provocou o estreitamento da largura entte as 18 wee ewe ease ena eronaegannnererenreerei¢t: BOEELESLISIDILETIVILELEELEEDIIIIIIIIIIIIIVIGILIIS: Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘ulerobaca do Rl Pb BR 10% margens no ponto de maior dimensao, que era anteriormente de 11,0 metros e ainda, o aterramento da porcao de mata ciliar situada nas proximidades da margem esquerda e a obstrugdo do longo da segéo do bueiro, vista claramente a jusante. Nesse sentido, recentemente foram tomadas providéncias de cardter emergencial por parte do DNIT sobre essas areas, através do plantio de capim sandalo (Vetiveria zizanioides) sobre a parede dos aterros anteriormente erodidos, bem como a regularizagdo na faixa de solo situada na margem esquerda e destitulda de mata ciliar. Vale dizer que tais medidas possuem cardter provisério, ou seja, serao substitufdas pelos procedimentos de recuperagéo contemplados no PRAD — logo que este receba a devida autorizagéo do 6rgao de fiscalizagéo ambiental do municipio para a sua devida execugao. b) — Condigao do solo As condigbes apresentadas pelo solo na érea motivo da recuperagdo podem ser caracterizadas da seguinte forma: - Area desprovida de mata ciliar: situada sobre a margem esquerda do rio, essa porgao de solo possui textura arenosa, com evidente fragilidade — dada as erosoes ocorridas. O solo, conforme descrito no subitem 2.7, mostra-se bastante intemperizado e por ser tratar de um Neossolo, possui baixa fertilidade natural capacidade de troca catiénica (CTC) reduzida necessitando, portant, de aporte nutricional sob a forma de adubagdo organica. A cobertura vegetal prevista para essa area protegera a superficie atualmente exposta, contra a agdo de ravinas e vogorocas, além de promover a reducdo na incidéncia direta de radiagao solar sobre © local. Em virtude dos reparos executados para a regularizagéo dos processos erosivos anteriormente citados, esse segmento de solo apresenta consideravel pedregosidade e residuos sélidos - formados por restos de concreto, brita e fragmentos de laterita (advindos das intervengées). - Area de dunas: formada por Neossolos Quartzarénicos (antigas Areias Quartzosas Merinhes Distréficas), segundo Lepsch (2010). Os solos pertencentes ao referido componente ambiental apresentam cobertura vegetal formada pelo predominio de espécies vegetais herbaceas, de porte rasteiro — em conjunto com espécies de porte arbustivo dispostas em menor niimero e algumas cactéceas, formando clara interface entre espécies pioneiras © secundarias iniciais. Apesar da aparente estabilidade, alguns processos erosivos foram observados sobre o inicio do plato, afetando parte da crista dunar. - Area coberta pelo fragmento florestado: O solo dessa regiao apresenta-se coberto por uma camada de serapilheira de aproximadamente 5,0 cm de espessura, formando uma camada organica bem estruturada, acima do topo e sendo classificado como Latossolo Amarelo Distréfico (CESTARO, 2002), A integridade dessa porgdo de solo é fortemente favorecida pela protecdo das espécies climax existentes, quando da formagao do dossel vegetativo sobre a area — 0 que resulta 19 Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD ‘crobacle do Rie Ptimbu—BR 102 em considerdvel efeito de sombreamento sobre a superficie plana, bem como na ocorréncia de microclima ameno. c) Cobertura Vegetal No torante a esse item, as Areas que se apresentam desprovidas de recobrimento vegetal e, por conseguinte, que serdo submetidas a procedimentos de recomposigao, dizem respeito ao piat® inserido entre o talude de aterro adjacente a0 pavimento da Rodovia BR-101 e o sistema dunar localizado em frente a0 referido Bterro, A revegetagéio nesse ponto proporcionaré uma significativa protego a0 lelto do tio & jusante, devido & redugio na velocidade do escoamento superficial das aguas pluviais — evitando dessa forma, a continuidade do processo de assoreamento deste manancial hidrico, Conforme mencionado, existe uma porgav do terreno, situada sobre a margem esquerda e contigua ao Rio Pitimbu que se ‘encontra sem cobertura vegetal, com grande vulnerabilidade a processos erosivos de grande intensidade, a exemplo de ravinas e vogorocas devendo, portanto, ser igualmente contemplada com o plantio de espécies vegetais integrantes do Bioma Mata Atlantica, componentes dos distintos grupos sucessionais e que foram cuidadosamente recomendadas pela Equipe Técnica de Protissionals envolvida nu processo de Recuperagéo da drea em aprego. O plantio de espécies vegetals nos segmentos destacados também promoveré a manutengdo dos corredores ecolégicos @ do fluxo génico, necessétios ao estabelecimento da fauna no local, bem como para manutengéo da biodiversidade. Em relagao 4 cobertura vegetal predominante sobre o plato superior das formagdes dunares, observou-se que 0 sistema se mantém em equillbrio aparente, com a vegetagao exercendo seu papel de fixador no conjunto de dunas existente. 8. Caracterlzagao das Formagées Florestais da Regiao Dentro da fisionomia florestal, as espécies vegetais esto organizadas em andares, denominados estratos. Do chao & copa das arvores ocorre uma divisao estrulural em niveis, referentes aos diversos patamares de altura alcangados pelas espécies vegetais presentes em determinada regio. A classificagao fisionémica das formagSes florestais da area em aprego apresenta-se disposta do seguinte modo, seguindo a organizagao exposta por Venturi (2009): a. Estrato herbaceo: nivel mais préximo ao solo, logo acima da serapiiheira, no qual ha o predominio das plantulas e onde ocorrem as gramineas e vulias plantas no lenhosas - a exemplo da Brachiaria (Brachiaria humidicola), Salsa de praia (Ipomoea asarifolia) e Capim sandalo (Vetiveria zizanioides L.); b. _ Estrato arbustivo: nivel situado entre 01 a 2,0 metros de altura, no qual esto inseridos os arbustos e os individuos um pouco mais crescidos de arvores de pequeno porte - a exemplo do Ficus (Ficus benjamina) e do Cajueity (Anacardium occidentale L.); 20 pee wD aRAaATRF ROL HMOseHH AH gH ene nr gooneeneewreeee re eee ew8ts BERLEESLILIVILEVIDVIVELLLLESEELEIISIDIIIVELEEEIOI 0 de Re io de Areas Degradadas - PRAD. 101 ‘Mlerobacla do Rio Pimbu c Estrato arbéreo: nivel com diferenciagSes variadas, de dlversos tipos de espécies arbéreas, as quais alcangam alturas bastante distintas — formando algumas vezes, © sub-bosque — que representa um nivel intermediario de arvores que sobressai ante o estrato arbustivo, porém sem alcangar as copas das arvores mais altas, Ocorréncia de grande niimero de arvores jovens responsaveis pela formagao do futuro dossel. Na regio de estudo foram encontrados exempiares de Embatiba (Cecropia pachystachya), Cega machado (Licania octandra), Murici (Byrsonima gardneriana) e Guabiraba de pau (Campomanesia dichotoma). Em sua maioria, s8o espécies pioneiras. d. — Dossel; caracterizado como sendo 0 telhado da floresta, formado pela copa das érvores que atingem maiores alturas, podendo apresentar diversos niveis de entrelagamento e espacamento, possibilitando a entrada de luz em diferentes quantidades. E inclusive essencial para a protegdo das espécies que dependem de sombra para crescer, a exemplo das secundarias tardias, As arvores inseridas nesta categoria formam a comunidade climax da floresta, com drvores chegando a aleangar 40 metros de altura, de balxa densidade por area e ciclo de vida longo. De acordo com Venturi (2009), a diterenciagao na estrutura intema de formagoes florestais, conforme mostrado acima, allada as condig6es do relevo, propicia uma infinidade de microambientes, com muitas possibilidades de microclimas determinados por diferentes gradientes de temperatura, umidade e intensidade de luz 9. Atividades para Recomposi¢ao Vegetal a) _Isolamento da Area Os procedimentos de recomposigéo da mata ciliar no trecho da margem esquerda degradada, bem como do platé situado entre o talude de aterro e a formagao dunar sero executados mediante isolamento do local, com vistas a evitar possivels interveng6es antrépicas, alheias as alividades e que possam prejudicar a execugéo dos servigos de recuperagao da érea em questo. b) __ Retitada dos fatores de Degradagao Anteriormente ao inicio das atividades de plantio das mudas escolhidas para a revitalizagao dos pontos critics, serdo realizados reparos no sentido de regularizar as superficies do terreno objeto dos servigos, buscando a corregao de eventuais ravinamentos e demais processos erosivos ~ em caso de comprovada necessidade. Para a realizagao dessa medida, seréo tomados cuidados essenciais, no sentido de se evitar novos assoreamentos sobre o leito do Rio Pitimbi, situado a jusante, bem como o soterramento de espécies integrantes da mata ciliar. O desassoreamento do 21 Plano de Recuperacéo de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlcrobacado lo Ptimbu~BR £03, leito nos pontos de maior deposigdo, no referido mananclal, deverd ser realizado anteriormente as operagées de plantio, em virtude da precaucao contra possivels aumentos na carga de sedimentos carreados que causam tal impacto ambiental a este rio. A retirada da grande quantidade de pedras e demais residuos sélidos existentes sobre a referida drea @ fundamental para o pleno desenvolvimento das espécies vegetais a serem plantadas — no sentido de favorecer o sistema radicular do stand, a uma exploragao eficiente sobre os horizontes subterraneos. co) Eliminagdo seletiva ou desbaste de competidores Com vistas a se evitar a proliferagao em demasia de ervas invasoras sobre a area & a consealiente competicao por Agua, luz e nutrientes com as mudas plantadas, seré realizada a limpeza do local por meio de capina manual, respsitando-se o estabelecimento de espécies pioneiras e secundarias iniciais que j4 se encontram instaladas. ‘A redugao significativa de possiveis bancos de sementes sobre 0 solo do local poderé ser realizada mediante o uso de esterco bovino ou composto orgénico devidamente establlizado (curtido), o que minimiza a necessidade de capinas. d) Lista das espécies vegetais a serem plantadas conforme a dinamica sucessional (pioneiras, secundarias e climax) ‘A etapa subseqiente construgao do solo é a recuperagao da cobertura vegetal mediante a adogdo de praticas agronémicas destinadas & implantagao de nova vegetagdo para fins de retorno a forma e a tungao da palsagem anterior. Esld implicito neste proceso, nao sé a recuperagao paisaglstica da area, mas também aspectos como: controle dos processos erosivos, recuperagao das propriedades quimicas, fisicas e biolégicas do solo, retorno da fauna, além da recuperagao de nutrientes. Tais aspectos, ao interagirem adequadamente entre si, desencadeiam uma sucessao ecolégica que culminaré na volta da resiliéncia perdida e na reversao da degradagao (POLETO, 2010). Nesse contexto, € apresentado a pagina seguinte © elenco de espécies vegetais que sera implantado para a recomposi¢ao da area degradada, com suas respectivas familias botdnicas e categorias regenerativas. e) Adensamento das Mudas ‘As espécies vegetais acima mencionadas estao dividas em nalivas © exéticas adaptadas e foram sugeridas devido a ocorréncia, em sua maioria, nos fragmentos florestais da area a ser recuperada e nas porgées de mata ciliar existentes ao longo do Rio Pitimbu — 0 que permitira a perfeita integragao do stand na comunidade sem descaracteriza-lo, contribuindo para a formagéo de corredores ecolégicos, incremento da biodiversidade, protegéo e aporte de nutrientes para o solo, reconstituigéo do aspecto cénico € como meio facilitadur av mecanismo de atuagéo 22 ROA OAAAAREARAMAAAHADHOMHMOCHCCHAOOHHECEeKRAAaHHeaeeKheAre , y , ’ PELDELALIIIVIDE SIDE SOD ROVE BEVECCWr KH Plano de Recul das espéeies dispersoras de sementes, em especial a8 anomocéricas, autocéricas & voncéricas. O desenvolvimento vegetacional das ‘espécies em aprego promovera ainda uma condigéo de temperatura ambiente mais amena, em decorréncia do nao de umidade sobre 0 solo. microclima estabelecido e da manute f) _ Enriquecimento das Areas ‘A escolha de espécies leguminosas para 0 plantio das reas (31,0% do total sugerido) apdia-se no fato da capacidade de fixagao do nitrogénio atmosférico por Hzebactérias noduladores do solo, quando em associaga0 simbidtica com esses vegetais. Conforme sera visto com maior énfase no item-10, a estruturagao do solo, no que concerne aos aspectos fisico-quimicos, se dara mediante a. adubacéo organica das mudas através do uso de compusiagem oF estereo de gado curtide & fostatos de rochas naturals. De acordo com Campbell (1998), @ matéria organica do composto se liga &s particulas do solo com vistas 2 formar pequenos agregados ou granulos, retendo Agua em sua superficie e tornando-a disponivel para as plantas. Stjemaig, contém nutrientes como nitragénio, fésforo © potdssio, essenciais a0 Greacimento das plantas e micronuttientes como boro, cobalto, sobre, iodo, ferro, manganés, molibdénio e zinco, necessatlos em pequenas quantidades ao sistema solo-planta. Releva observar também que as espécies ecofisiolégicas pioneiras tem papel fundamental no processo de sucessao ecoldgica a ser implantado, em virtude das seguintes caracteristicas: ¥ — Capacidade de adaptagéo em ambientes variados, y — Rapidez na colonizagao de amibientes, em relagdo a esnécies de outros grupos sucessionais; Y Alta capacidade de tolerancia a Insolagao direta, * Fonte de matéria organica para a nulrigéo da comunidade, dada @ posigao que ocupam na escala de decomposig&0. 4g) _Distribuigdo das Especies no Campo O sistema de plantio que devera ser adotado para o arranjo espacial das mudas na area a ser revegetada, 6 0 sistema de quincdncio @ tera como fundamento, a distribuigso das mudas em fungao da categoria sucessional inerente a cada espécie envolvida no processo. Destarte, o espagamento recomendado para @ execugao do plantio é de 3,0 m x 3,0 m, com especies pioneiras (P) integrando a bordadura do Stand, totalizando 70%. A Area central sera composia por 20% de espécies secundarias (8) € 10% de espécies climax (C); conforme a tabela abalxo: 23 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD Mierobacle da lo Ptimbu—BR 102 Figura 07 ~ Sistema quinconcial que seré utilizado para o plantio na Area objeto da revegetacao. FONTE: VERTICAL GREEN DO BRASIL, 2011. [EGU MINOSAE CAESALPINIACEAI FONTE: TINOCO & MELCHERT, 2024, 24 LMORRHARRARRAMMAMA AMMA eennmeenmamaenseen ene men mnnne HOSOSSISHSIIIIIIISIIVVVELVESPEIIIFIIIIIIIIIIGGG334 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerabacia do RloPtimbu BR 101 h) _Plantio de Mudas de Espécies Pioneiras para Atragao de Dispersores Com vistas & manutengao e incremento nos processos de polinizagao € dispersdo de sementes por agentes dispersores dentro da comunidade, serdo utilizadas espécies pioneiras, dispostas estrategicamente sobre a periferia da area revegetada @ em maior numero — conforme jé mencionado. Tal procedimento garantiré a multipiicagao das espécies e, em contrapartida u esltabelecimento da biodiversidade necessaria & formagdo de comunidades climax. Espécies autocéricas © zoocéricas, a exemplo de Mangifera indica, Eugenia luschnathiana e Byrsonima crassifolia integram o elenco de espécies sugeridas para o recomposigao vegetal da area, Na tabela anterior foi mostrada a relagdo das espécies vegetais selecionadas para a Tecomposigao das 4reas, elaborada de acordo com a distribuigéo por categoria suvessiunal proposta na figura 07. 10. — Plantio, Avaliago e Manutengao a) Conservagao do solo ‘Apés o plantio das mudas e a adubagao de base (fundagao), deverd ser aplicada uma camada de 05 a 10 cm de cobertura morta (mulching) ao solo, preferencialmente 4 base de palha seca, ao redor das plantas, A adogdo de tal medida tem as seguintes finalidades: + Manutengao da umidade do solo; + Redugao da temperatura do solo; + Maior controle sob a incidéncia de ervas invasoras; * _Diminuigao da erodibilidade do solo; + Criagéo de condig5es favoraveis ao desenvolvimento de microrganismos essenciais a biota do solo; + Incremento ao teor de matéria organica do solo. O estabelecimento das mudas sobre a érea plantada, traduzido pelo crescimento desenvolvimento vegetative, promovera a formagao de consideravel volume radicular, em diferentes profundidades do solo — dada a variabilidade de grupos sucessionais e familias botdnicas — responsével pela contengdo do macigo contra a agao de processes erosivos, caracterizados pelo escoamento superficial, Também 6 evidente, que a presenga de revestinenlu veyelal, alieda as camadas de serapilheira que serao formadas abaixo do dossel e a matéria organica, funcionara como medida eficiente para a melhoria da capacidade de infitragao de aguas pluviais sobre a superficie do terreno, Com as operag6es de plantio, haverd significativa redugao na declividade do terreno, o que vem contribuindo para os efeitos negatives do run off e demais formas de erosdes laminares. Dentro desse enfoque, 0 primeiro passo para a erosao é o impacto direto das gotas de chuva — 0 25 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobeca do lo Pimbu~ BR 20% que acarreta forte desagregacao das particulas de solo € esse impacio direto ocorre somente no momento em que a superficie do solo est desprovida de vegetagao (LEPSCH, 2010). b) Abertura de Covas Nas drcas objeto do plantio, as quais demandam especial cuidado no tocante A establlizagao e acomodacao do terreno, 0 coveamento se dard de forma manual, buscando se evitar a formac&o de novos processos erosivos causados pela compactagao indevida do terreno por maquinas e demais implementos, dada a fragllidade do terreno nas proximidades da margem esquerda do Rio Pitimbu. As covas deverao ser abertas com a presenga minima de trabalhadores na area e doverso ter as soguintos dimensdes: (40,0 x 40,0 x 40,0) em. Caso haja necessidade, em virtude da proximidade do terreno a margem esquerda do rio, as. covas poderdo softer redugdo, ficando, portanto com (30,0 x 30,0 x 40,0) cm. ©) Corregéo do Solo e Adubagao das Mudas A aduhagao das mudas serA feita por cova, nas quais sero aplicadas 200 g de YOORIN ou termofosfato, juntamente com 10 | de composto organic, Caso néo haja disponibilidade de composto, podera ser aplicado esterco de gado — desde que bem curtido — a fim de que se evite a proliferagao em demasia de ervas invasoras. A compostagem organica, bem como os estercos a base de excrementos animais quando estabilizados adequadamente, inviabilizam a germinagao de significativa quantidade de ervas invasoras que compdem os bancos de sementes destes substratos, em virtude do processo de cura atingir temperaturas iguais ou algumas vezes superiores 4 100°C. Primavesi (1999) ressalta a importancia da incorporagao de matéria organica ao solo, juntamente com termofosfato ou demais compostos contendo fésforo na melhoria da absorgao dos nutrientes, devido tais combinagées permitirem a formagao de uma bioestrutura do solo adequada, Considerando-se que a quantidade de mudas necessarias ao revestimento da area (platé entre o talude e as dunas + porgéo da margem esquerda) seja igual a 600 unidades, tem-se uma quantidade de adubo organico para o total da area igual a: 600 mudas x 200 g YOORIN/cova = 120.000 Kg de adubo. d) — Manutengo Apés. a etapa de adubagéo das mudas, a manutengdo necessaria ao estabelecimento e sanidade do stand plantado tem inicio com o controle preventive de formigas cortadeiras dos géneros Atta (sativas) e Acromyrmex (quenquéns), através da utilizagéo de iscas formicidas grenuladas a base de sulfluramida (FLURAMIM, MIREX S, PICA PAU) na dosagem de 08-10 gim*, dispostas ao lado 26 POMOHHADRARAEAANHAADRHMANAHOHREE REMADE ROOTED: BSSFSSISIIDIISSIISAIIALALELIEESIFSISIIIISIVIVIGI Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobaca do RloPitnbu—BR 201 dos carreiros (trilhas) e préximas aos olheiros do murundum. Vale dizer que o controle das formigas deve ser realizado mediante a emissdo de receltuario agronémico por profissional habilitado, devendo-se ainda seguir as seguintes recomendac6es no momento da aplicagao: * _ N&o aplicar 0 produto diretamente em contato com o solo, devido.a agao da umidade sobre o principio ativo, diminuindo ou anulando a eficacia do produto; + Aplicar preferencialmente as iscas ao final do dia (ou em horarios mais amenos do dia) de modo a permitir o transporte pelas formigas inclusive a noite, sem que haja interrup¢ao no ato do carregamento; © Distribuir as iscas do produto, procurando atingir 0 maior numero possivel de olheiros ativos; + N&o aplicar 0 produto em dias chuvosos nem sob condig6es de ameagas de chuvas; + N&o manusear o produto diretamente com as méos nuas; + Realizar a distribuigéo das iscas do produto, tendo-se o cuidado com a proximidade do manancial hidrico, visando evitar contaminagées acidentais. A reposigao de mudas mortas deverd ser executada entre 15 a 30 dias apés 0 plantio, observando-se sempre a categoria sucessional de cada muda a ser distribuida. No que conceme a outras medidas de relevancia para a manutengao adequada das mudas na érea plantada, deverd ser imprescindivel o bom funcionamento do sistema de drenagem, que devera direcionar o fluxo de escoamento das Aguas pluviais a montante dos taludes, de modo que se evitem danos @ recuperagao, sob a forma de processos erosivos. A vistoria periédica das descidas d'aégua, bem como dos meios fios préximos a crista dos aterros existentes e as caixas coletoras, deveré ser efetuada, visando detectar eventuais obstrugées por acumulagao de residuos sélidos e sedimentos - 0 que poderd evitar novos colapsos ao sistema de drenagem nesse ponto da Rodovia. 2) Irtigagao No que compete a irrigagao, © plantio das mudas devera ser realizado preferencialmente durante o perfodo chuvoso na regido que, conforme mencionado no item 2.2 desse trabalho contempla o trimestre referente aos meses de abril, maio € junho — segundo dados do Departamento Nacional de Meteorologia, do Ministério da Agricultura. Apés 0 término do periodo chuvoso, as irrigagées deverdo proceder até a efetiva pega das mudas, na proporgao de 05 a 10 | de agua/m®. Em decorréncia das perdas por evaporagao e da textura arenosa predominante no solo da érea, 0 tumo de rega ideal para o aproveitamento satisfatério da agua pelas plantas, est compreendido dentro dos horarios de temperaturas amenas, podendo ser realizado apés as 16 horas da tarde, via asperséo com carro pipa. Tal procedimento visa inclusive deixar 0 solo do local em estado de umidade aparentemente de equilibrio, ou seja, em capacidade de campo. De acordo com 27 Gomes (1997), esse parametro é normalmente considerado como o limite superior da quantidade de dgua no solo disponivel para a alimentagao das plantas. 41, Recuperagdo dos Taludes de Aterro Com vistas @ recuperagao ambiental dos taludes de aterro adjacentes a Rodovia BR-101, 0s quais foram afetados por ravinas, sulcos e fendas erosivas, sera executada primeiramente a regularizagéo sobre a face dos taludes, que deveréo apresentar inclinagdes maximas em torno de 45 graus, com o objetivo de promover a estabilidade dos macigos e, por conseguinte, a auséncia ou redugao das superficies de ruptura — areas que originam solapamentos e abatimentos verticais. Vale dizer que taludes submetidos a nova conformagao geométrica passam a apresentar certa fragilidade, devido a exposi¢ao de novas dreas cortadas, razéio pela qual se torna indispensavel proteger os taludes alterados através de revestimentos naturais, Sendo assim, a etapa seguinte diz respeito 2 hidrossemeadura espessa, cujo procedimento se fundamenta na aplicagao via jateamento de uma mistura submetida & constante agitago mecdnica em caminhao tanque, contendo sementes de espécies vegetais de gramineas e leguminosas, além de fertiizantes, adesivos e mulching sobre a superficie dos taludes objeto da recuperagao. De acordo com a NORMA DNIT 072/2008 ~ ES que define a sistematica para o tratamento ambiental de dreas de uso de obras e do passive ambiental de areas ingremes ou de dificil acesso pelo processo de revegetago herbacea, os taludes deverao ainda ser submetidos ao coveamento das superficies, com profundidade de 05,0 om e espacamento entre covas de 10,0 cm, a fim de que haja uma retengao de sementes satisfatéria, favorecendo dessa forma o estabelecimento de uma cobertura vegetal uniforme, que permita a proteg’o do macigo. Apés esse procedimento, sera executado 0 recobrimento dos taludes, no sentido da crista a base, com malha de biomanta antierosiva de sisal ou fibra de coco, grampeada no solo em espacamentos minimos de 40,0 cm, por meio de grampos de ferro ou ago — 0 que respondera pela ancoragem das sementes sobre a area dos taludes, conforme NORMA DNIT 074/2006 - ES (TRATAMENTO AMBIENTAL DE TALUDES & ENCOSTAS POR INTERMEDIO DE DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS — ESPECIFICAGAO DE SERVIGO), além de favorecer a Tetengao de umidade sobre a camada hidrossemeada, fundamental 4 germinacao das sementes. 28 IHRAMHMAHASRSAAHM AA aan ons eee Hrnaannwvsasannneneasnnaas PEEEGEEEELELLEELELELELLLELELLLLLILELELSISALITLEI~ Figura 08 ‘ON Plano de RecuperagSo de Areas Degradadias - PRAD ‘lerobacla do RloPhimbu = BR 203 = Hidrossemeadura om talude de atorro. VERTICAL GREEN DO BRASIL, 2011, Figura 09 ~ Blomanta em associa¢o com espécles vegetals hidrossomeadas, FONTE: VERTICAL GREEN DO BRASIL, 2011. 29 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD. terobacla do la Piimbu OR 202 A seguir 6 apresentada tabela contendo algumas especies vegetals usualmente utiizadas para revegetacdo de taludes e os insumos necessdrios & fixagao € adubagao da mistura: as ‘Avela (avena Strigoss: GRAMINEAE! | i liGramalBerm Gh Grama Batatals iiiesiopegénl 12, Protegao das Formag6es Dunares © sistema de dunas localizado na area da intervengao sera protegido através do ‘emprego de estruras desenvolvidas pela BIOENGENHARIA para a contengao de taludes, encostas, dunas e demais corpos fisicos sujeltos a instabilidades que ocasionem desmoronamentos e abatimentos verticals do macico, provocando danos ambientais aos meios fisico, bidtico e antrépico - com consequéncias muitas vezes irreversiveis. Dentro desse enfoque sera utilizada a GEOCELULA, seguida da revegetagao com espécies herbaceas pioneiras e posterior recobrimento final com biomanta antierosiva, confeccionada em fibra de coco, 100% biodegradavel ~ 0 que contribui para o desenvolvimento vegetal das plantas, controle erosivo e retengao de umidade no solo. No que compete ao uso dos painéis de GEOCELULA, trata-se de uma estrutura formada por tiras de polietileno de alta densidade (PEAD), soldadas entre si e que quando expandidas, apresentam células contiguas em formato hexagonal — semelhantes a uma colméia de abelhas. Em decorréncia da flexibilidade no preenchimento (arcia, concreto, brita), pode ser utilizada para o controle de processos erosivos de média a alta intensidade — a exemplo de vogorocas — sobre taludes de corte e aterro, aplicando-se dessa forma a situago exposta. O principio de funcionamento consiste na resisténcia a trag4o, criada pelo confinamento lateral, aliado ao atrito das paredes das células com o material de enchimento. Por fim, ressalta-se a natureza inerte referente ao material componente das células, o que afesta riscos de contaminagao — tanto para o rio, quanto para a macigo; objetos da protegao. Quanto as especificagdes, as GEOCELULAS t8m dimenses de (30,0 x 30 PRM Me MMOH OEHHA HHHSHETCHEOHOHEOHESHTHOHETHHEOHHOKEOVEHDBD VU T HOST HOO DH PH PI BSD POOH OOOHOH HDDS DISIIPIIFESVBEIFID _Plano de Recuperacao de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobacs do RloPtenbu Bf 203 30,0) cm, altura de 10,0 om e resisténcia a tragdo nos pontos de costura de 40 Nim? Ademais, possuem ainda as seguintes caracteristicas funcionais: = Leveza, com facilidade para o manuseio e aplicacdo; * Resisténcia a agéio de fungos, bactérias, insetos e roedores; "= Resisténcia a maioria dos reagentes quimicos; + Resisténcia as internpéries (radiagao solar, chuva e vento); + Vida ati! minima de 50 anos; = Possibilidade de uso para reciclagem. Conforme relatado, 0 ecossistema de dunas, inserido na drea de intervengao encontra-se em condigées de equillbrio aparente, com a vegetagao rasteira e arbustiva sem danos ambientais visiveis. Apenas em um ponto, situado nas proximidades da crista, foi detectada a presenga de processo erosive — conforme sera mostrado no item a seguir. A figura abaixo mostra o detalhe das colméias que integram o painel de GEOCELULA com as respectivas dimensdes: Figura 10 - Detathe do painel GEOCELULA mostrando as dimor FONTE: VERTICAL GREEN DO BRASIL, 201 13. Desassoreamento do Lelto do Rio A causa fundamental do assoreamento no Ieito do Rio Pitimbu ¢ devida em grande Parte ao carreamento de sedimentos movidos pelos processos erosivos decorrentes das precipitagées. Como o trecho a jusante do pavimento adjacente a pista esta situado nas proximidades do talude de aterro objeto do rompimento acorrido na noite de 24 de janeiro de 2011 - em virtude das fortes chuvas ocorridas (115,6 mm, segundo dados da EMPARN) - @ quantidade de sedimentos @ outros residuos Sélidos de maiores dimens6es transportada para o leito do rio foi mais que suficiente 31 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD. Merobals do la Pimb ~BR 102, para aumentar o nivel de assoreamento, No que conceme a erouiilidade do solo, a sua Variagao dentro da area de estudo esta associada ao tipo de substrato © ao grau de desenvolvimento pedolégico. 43.1. Metodologia Empregada para o Desassoreamento do Lelto ‘A metodologia empregada para o desassoreamento sera efetuada por meiv de dragagem de sucgéo, com 0 uso de draga tipo béia, equipada com bomba de sucg&o, com tubulagao de entrada e saida — sendo a ultima o recalque utilizado para a destinagéo final, Esse equipamento ficaré posicionado sobre 0 eixo do rio, iniciando 0 perourso de trabalho a 100 metros a partir do bueiro (trecho de maior assoreamento) em sentido contrario ao curso do rio - de Leste (E) para Oeste (W). O referido sistema evita submersao, mesmo quando exposto a chuvas constantes, salientando-se que o procedimento serd realizado anteriormente ao period da estiagem. Isso se deve ao fato do nivel fredtico esté acima da cota normal, proporcionando maior vazao @ area objeto do desassoreamento, sem comprometer © nivel in loco do corpo hidrico. Cumpre destacar que esse procedimento evitard o surgimento de possiveis impactos & margem esquerda, a exemplo de compactagoes solapamentos do talude — dada a fragilidade do solo no local. No que compete & ocorréncia de impactos sobre a fauna benténica durante o processo de dragagem ressalta-se a baixa ocorréncia desses organismos no ecossistema aquatico da area em estudo, dado o elevado nivel de assoreamento observado. A escassez de macroinvertebrados benténicos nas éguas do Rio Pitimbu foi evidenctada por Kobayashi (2009), através do biomonitoramento das condigses ambientais em duas segoes transversais deste corpo hidrico, com o intuito de realizar o seu diagndstiva & onde: se analisaram as seguintes variaveis: biodiversidade existente, quantidade de organismos presentes nas amostras, classificagao da sensibilidade & poluigao organica de cada grupo de organismos identificados e a comparagao desses dados entre os pontos de amostragem estudados. M.tuberculate, Orthooladiinae, Chironominae e Leptophlebiidae sao exemplos de alguns grupos benténicos encontrados na segao do rio localizada na drea do presente estudy, ein Les amostragens realizadas nos seguintes perlodos: dezembro de 2007, fevereiro de 2008 e outubro de 2008 (KOBAYASHI, 2008). Quanto a capacidade de resiliéncia desses organismos apés 0 processo de dragagem do rio, a mesma sera favorecida devido ao aumento na profundidade da calna, bem como pelo tempo de ocorréncia da dindmica sucessional em ambientes l6ticos. Releva observar que a fauna bentonica em aprego recebe a denuminayau Ue “uigarismos apontadores", dentro da classificagao de bioindicadores proposta por Klumpp (2001), cuja definigao sera mostrada no item 17: Utilizagao de BIOINDICADORES AMBIENTAIS. Os esquemas abaixo demonstram por etapas alguns métodos referentes ao desassoreamento proposto, em fungao do sentido e posicionamento da draga: 32 PRHPRMSERHNATHHRANHAEKRAHRATAHHHHHHAOHMGAeNRHeennanagnaeetnoeat DSFLIFLEDIDELELLLELELLESLDEEIISLLABIS Plano de Re ent citer er cesentD se Sento do easbamenio —o Stiite do'ta: Figura 11 - Esquema do proceso de desassoreamento FONTE: SANTOS, 2011, oe i ia malor acsearle + suctto —+ sinidodané Figura 12- Esquema do processo de desassoreamento com draga centralizada FONTE: SANTOS, 2011. 33 Plano de Recuperacéo de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerobacla da lo Peimbu~ BR 208 Fontan ‘Somoiornesoteamune se Seitda do uquipsinenia ee serio ts Figura 13 - Eequema do processo de desassoreamento no sentido do rlo FONTE: SANTOS, 2011. 43.2 Metodologia para a Protego das Margens apés a Dragagem ‘Apés @ dragagem sera aplicada uma estrutura em material geossintético sobre as margens, para fins de confinamento do material arenoso e distribuicéo das cargas ~ proporcionada pela interacao entre o material geossintético e o terreno. Em seguida sera realizada a revegetacdo da estrutura através do procedimento de hidrossemeadura sobre rola cilindrico pré-confeccionado, constituldo pelo entrelagamento de fibras longas naturais, envolvidas por uma rede tramada com malha de 20 x 20 om, peso de 600g/cm? e resisténcia minima a tracdo de 12,5 Kg/m. © sistema possui total interagéo com as espécies vegetais hidrossemeadas ~ apresentando integragdo as fibras e tomando-se um corpo tnico. Destarte, a interface estabelecida entre a estrutura em solo reforgado (geossintético confeccionado com materiais inertes) e 0 rolo cilindrico submetido ao plantio de espécies vegetais proporcionaré a estabilizagdo das margens tratadas, promovendo inclusive a retengao do carreamento de sedimentos, a requalificacao ambiental das Areas Umidas e a prevengao contra o solapamento das margens. A infiltragéo das Aguas pluviais e a recarga do nivel freatico também ndo serao afetadas. Por ultimo cabe ressaltar que 0 sistema petmite a contengao de taludes fluviais com até 75 graus de inclinacao, além de nao promover a contaminac&o do corpo hidrico, em decorréncia da estrutura ser fabricada com materiais de natureza inerte. A figura abaixo mostra detalhe da estrutura de material geossintético que seré utilizada para protecdo das margens em associacio com o cilindro vegetativo: 34 . 6 e « « « ® « s a « . « . s RRO MAEMO AOA HOO O88 1 4 BELEDLLEDELLELELLLEESELSERESISESISIS PEELLEELIS ano de Recuperacio de Areas Degradada: Mlerobaea do Rlo Figura 14-Estrutura do sole reforcado para contencdo das ma FONTE: VERTICAL GREEN DO BRASIL, 2011, 13.3. Analise Granulométrica do Material Objeto da Dragagem ‘A anélise granulométrica consiste na determinagao das dimens6es das particulas, que constituem as amostras (presumivelmente representativas dos sedimentos) ¢ no tratamento estatietico desea informagao. Basicamente, o procedimento comum é a determinagao das dimens6es das particulas individuals e 0 estudo de sua distribuigéo — seja pelo peso de cada classe dimensional considerada, pelo seu volume ou ainda pelo numero de particulas integradas em cada classe. De modo geral, nos trechos inferiores da bacia é comum a presenga de sedimentos originados da eroséo do solo e que séo compostos basicamente por particulas que variam de tamanho, entre areia e argila (POLETO, 2011). Para a determinagao da analise granulométrica do material a ser dragado na area de estudo, foi utilizado 0 Método do Peneiramento, segundo as diretrizes téonicas da Associago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR 6502/95). Os resultados obtidos mostram que o referido material é classificado como areia média (diametro das particulas de areia entre 0,2 mm a 0,6 mm). A seguir é mostrada a tabela com os resultados da gralulometria pertencente ao material analisado, seguida da curva granulométrica: 35 Plano de Recuperacio de Areas Degradiad: ro Micobacl do Rl Penbu-~BR 101 10,000 Grafico 2 - Curva granulométrica da amostra, FONTE: SANTOS, 2011. 100,000 36 Be Ooo OOH OKheaanreenad —™ = we #0 Cac = = = - = = = = = = “= = = = = = = a a = = = = - > ca) = -” = = - - -” ” *" = - <= = = Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD. ‘Mlerobacia do Ro Pts BR 201 43.4 Andlises Fisico Quimicas da Agua na Area em Estudo Os parametros fisicos e quimicos das éguas do Rio Pitimbu nos cinco pontos de coleta inseridos na 4rea de estudo (a jusante do bueiro duplo) mostram as condig6es encontradas da qualidade da agua ~ tanto para os padrées de potabilidade, quanto para usos como o de recreagao de contato primar, irrigag3o de culturas agricolas atividades de pesca e aquicultura, conforme RESOLUGAO CONAMA N°3b/, de 17 de margo de 2005. As amostras foram coletadas em perlodo chuvoso, visando identificar também a presenga de sedimentos em suspensdo e o Indice de turbidez da gua, Poleto (2010) destaca que os poluentes em dreas urbanas se apresentam sob diversos tipos, variando desde compostos organicos a inorganicos, com diferentes niveis de toxicidade para a satide humana e as biotas terrestre e aquatica. Vale ressaltar que durante os procedimentos de coleta, foi constatada tambem a presenca de grande quantidade de detritos sdlidos depositados sobre 0 leito do rio, a exemplo de pedras, residuos de material betuminoso e pedagos de concreto, provavelmente carreados durante o evento chuvoso de 24 de janeiro tiltimo. A seguir 6 apresentado 0 laudo técnico de anlise da agua, seguido de alguns comentarios em relagéo aos Indices encontrados em desacordo as resolugées e portarias vigentes: 37 Plano de Recupere de Areas Degrads ‘D aleobace do lo sor im LAUDO DE ANALISE DE AGUA PONTO DE MONITORAMENTO. Toca da Cote Wes do Rio Primbu Sunine do 2011 PADROES FISICO QUIMICOS Resultados Obtidos arametro ea ee ed a PL P2 P3 PA PS paaee : 328 [ozs | oso | 028 | 026 ‘Aealinidedst : 7 oT | 2 | 1 | 8 ‘Aluminio Dissolvido 01 ma/L AL o oO 0 oO 0 Cioreto 250 mgt 28.5 23,37 11,68 | 14,02 | 16,32 Clore Residual Total 0.04 gl 0 @ 0 o | 0 ‘Condutividade * : vslem jose | 1085 | tose | 1072 | 1079 ‘Gor verwauiva 7 maPuey [oo | oo | 90 | 90 | 90 Dureza 500 mgicacds | 20 | 28 | 2 | 2 | 0 Ferre Dissolvido 03 mg/L Fe as tos | 08 | so | 10 Nivato 10 men prea | aes | 1026 | 124s | 12.21 Nii 4 mgLN [oss | 0.052 _| ooat | 0,088 | 007s {OD (Oxigério Disscivido) 25 gil O voz | 88 | tate | 143 | 13.42 PA 0000 7 726 | 590 | 695 | 7.01 | 698 ‘Sélidos Dissolvides Totals 500 git 56,49 | 81,82 58,13 58,96 | 67,42 ‘Sufeto 280 agso, | oo | oo | 99 | 00 | 00 Fremparatura : * ta | 208 | 210 | 23 | 216 Turion 700 ONT, 327_| ars | 389 | 962 _| 410 GONSIDERAGGES: aatocoTogia: "Standard Wethods forthe Examination of Water and Waster Loglelagos: Portaria 518 de 25 de marco de 2004 - Ministério da Satide & Resolugdo n° 357 de 17 de margo de 2005 - CONAMA. 2005 CONAN... scan; UNT -Uridade Neem de Turiex; VMP- Valor Waimea ()— votat do CONAMA ndo estabelece valores para corps aqualces CONCLUSOES / OBSERVAGOES Soon Basa How HMA TBE, Ro Ptimbuatonde aos pads etabeleckios pul Rose Cor Bese noe as Dues Classe 2, apresentando dois parémettos fora das especiicayhee, To Dissolvido, que Cole eer axpleado pelo evento de assoraamento sofca pelo io feaukando om Se ‘organices na érea de Soran ess, exedendo oe spree nus pontos 1.3, 405 estabelecido pela Portaria n°5%8/2004, do Ministero da Sadde. -abala OA RosaTiado Gos parkmetree Walcos @ quimiees analsados - Rio Phimbu (RN). FONTE: NASCIMENTO, 2011. 38 nee ew mm massa omonaOeNeNMITeee4eeeItettti 7 - - - we PASSISIIIIVELLELVELEIIVITIIIIIGS bERESSIIIIS:! Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD ilerobacs do tl itmbu BR 201 Figura 16 - Leito do Rilo Pitimbi assoreado, mostrando deposiyao de residuo betuminoso. FONTE: TINOCO, 2011. 13.5 Profundidade da Dragagem e Volume do Material a ser Retirado A Equipe Técnica, através de medigdes baseadas em principios de hidrometria, calculou parémetros como velocidade média da agua na superficie, area da segao & vaz4o média, bem como a profundidade da camada de assoreamento ¢ o volume médio do material depositado no leito, que consequentemente sera submetido & dragagem por suc¢&o, conforme mencionado anteriormente. Os dados foram coletados ao longo de 100 metros & jusante, em 05 pontos espagados a cada 20 metros — os quais representam as segdes analisadas. A figura abaixo representa o percurso utilizado para as medig6es supracitadas, Em seguida so apresentadas as segdes transversais do Rio Pitimbu nos 05 pontos em questéo e por ultimo tem-se as tabelas com os parémetros mencionados (velocidade média da agua na superficie, vazéo média, profundidade média da camada de assoreamento nas diferentes segoes e a estimativa do volume da camada de assoreamento sobre a extensdo do trecho considerado). 39 ey oe ro * Ca * e td e e e e e e « e « e 6 J e € Figura 16 -Dotalhe do percurso anallsado a0 longo de Rlo Ptimbu, fotallzando 100 metro FONTE: GOOGLE EARTH, 2011. ‘SeGKO TRANVEREAL AO PIO PITIMAL PONTO 4X: 250879 ¥: 9349545 =a] Figura 17 - Segao transversal no ponto 01. FONTE: SANTOS, 2011. 40 PITELISELELECTELESPLLOTIOSPSOIICPLIESLICLELES EE Te! Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mleroboca de RloPitimbu- BR 203 ‘SECAO TRANSVERSAL AO RIO PITIMBU PONTO 2- X: 253691 Y: 9349529 see ee aE Pn a ee se st eer e ot oH aos tot 7 nat a2 7 | fst = ae] | sr eesti] pi td oa ees Ti fi bd dt = aust EERIE EEE REESE 2 ae ot tle tu 5 iS :negem eres” eee Figura 18 - Se¢do transversal no ponto 02. FONTE: SANTOS, 2011. SEGAO TRANSVERSAL AO RIO PITIMBU PONTO 3~ X: 263700 Y: 8349511 PROTORDTOASETL El Oe 2 Oe 8 ‘aa 50 ‘Os Br 035 2 ‘30 a Os 210 ‘20 ait Oe pz Oe Figura 19 - Segio transversal no ponto 03. FONTE: SANTOS, 2011. 41 Jano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAI ‘Mierbacia do Rilo Pkimbu ~BR 201 ‘SECAO TRANSVERSAL AO RIO PITIMBU PONTO 4 X: 253714 Y: 9349497 ROFDRGTSADE 5 Oe Ba Figura 20 ~ Segdo transversal no ponto 04. FONTE: SANTOS, 2011. SEGAO TRANSVERSAL AO RIO PITIMBU PONTO 5 - X: 253723 Y: 9349491 PROR NOTRE fn a Oar Figura 24 - Sogo transversal no ponto 05. FONTE: SANTOS, 2011. 42 naw nena e eae: PURRSESSISESISIZIVIIVILEVELSLLELIIESRLAISIVASL TESS Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD Mlerobaca do Rio itimbu~BR 203 FER aa ‘considerar 20m as dstncias entre os pontos (trecho}. Tabela 06 - Estimativa sssoreamento em fungao da profundidade no trecho em questiio. FONTE: SANTOS, 2011. 43 Plano di io de Areas Degradads ‘erbacla do Rio Pek 44, Documentagao Fotografica A seguir, & mostrado 0 registro fotogréfico georeferenciado da Area a ser recuperada, onde se aponta as principals degradagées ocorridas, os componentes er biontals passivels de recuperagéo, a fipologia vegetal predominante, berm como bientais observados: alguns fatores responsavels pelos impactos am oe NETS al Figura 22-Localizagao das Imagens na éroa de estudo FONTE: GOOGLE EARTH, 201%. 44 WEEtTITECCCCcaaaaaaaaar 8 # € € é POVEDESSILIDLVIIEPSILLLELELELELIDRISLLIFILIIGIGGG Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlerbacla do Rio Pimbu~BR 203, 14.1 Relagdo de Fotografias in loco Foto 02-Iniclo de vogoroca em formagiie dunar (06.06.2011). 45 Plano de Recuperacio di Foto 04- Protegio abaxo de descida d 4gua contra aumanto de 46 Lew moO RRM AB HSHHHAHARHHHHAHHSHRHHHHHRHHHOHTHHEHEHRHHHEHAHE KET! DORESDITIZIFIFVIFIFVIIVIDLLELSLLIIIVFSLRRIIIGIIAGI9 9 Plano de Recuperacdo de Areas Degrade ‘Mlerobacia Detallw erusiu Intensa ria margen wsquerds Uy Riv Pitinbu (07.08.11). 47 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Micobacle do Rl Ptimbu~ BR 103 @ * e e é 6 6 Foto 08- Elevagie ne nivel d égua cobro 48 : DEOSLESSSIVIDSISIFILEIVELLLLLLLLLVIV SLL ESET LASS Plano de Recuperacdo de Areas Degradadas - PRAD ‘Mierobece do Rl Pkimb—BR 201 Foto 10- Sistema dunar que sera protegido com GEOCELULA. Ao fundo, condominio sobre a APP (20.08.11). 49 Plano de Recuperacdo de Areas Depradadas - PRAD Mlrobsca do lo Pinu = BR 301 Foto 12- Dotalhe. plihoira eobre o solo ne Iniclo da drea florestada (20.06.11) 50 PHORHAAAAHAHAHAHTHRHRAARKAVBDHAHTHOHNHHKARHRHHRARAVRVTERLRAORRVRCS AVA Plano de Recuperaco de Areas Degradadas - PRAD. cla do Ri Pinbu BR 108 Foto 14- Porgéo central do leita mostrando actimulo de residuos sélldos (07.05.11). 51 VOSOHSHEDELEDEDELELELELELELEPELLILELELELELELELES I Foto 18-Exemplar de Mangifore Indica em melo a dejetos ~ margem eaquorda (07.05.44). 45. | Medidas de Monitoramento e Controle Ambiental A necessidade da pratica do monitoramento e controle ambiental de areas degradadas fundamenta-se basicamente nas seguintes premissas: « Atendimento as diretrizes da Resolugéo CONAMA N*01/86 (Art.1"), « Comparagéie do comportamento real de determinados fatores ambientais com 0 comportamento presumido na fase dos estudos; = Garantia da execuao das medidas e programas de mitigagae e compensacao propostas; « Permissdo de eventuais corregtes ou substituigSes das medidas mitigadoras © programas — a fim de se alcangar o melhor desempenho possivel na etapa de integragao harmonica da érea degradada com o meio ambiente olrcundante; + Resgate dos dados e informagdes importantes ao estabelecimento de melhores prognésticos Ue comportamonto dos fatores ambientais em futuros: projetos de carater ambiental na regiao, além do aperfeigoamento do desempenho das medidas 52 HOHOHTSeeeCeCeHeE t: LS SRERERERERESURILUS EA deed mmitigadoras a serem propostas para outros casos de degradagao, cujos impactos decotrentes sejam consideraveis, « Detecgdo de eventuais impactos ou problemas que porventura no tenham sido previstos nos estudos ambientais, estabelecendo assim medidas necessérias de controle e mitigagao cablveis. Nesse cenério, € apresentado em seguida 0 conjunto de medidas necessarias 20 sronttorarmente @ controle ambiental das areas submetidas aos processos de recuperagéio mencionados no decorer do referido PRAD, descritas de acordo com a fisionomia dos componentes ambientais integrantes do ecossistema: Meio Fisico * Rio Pitimbu - Offentar a reconformagao dos terrenos e 0 direcionamento da drenagem conforme indicagdo constante no Projeto Ambiental; -Verificar a funcionalidade e o estado de conservagao de bueiros, descidas d' agua, ‘canais de drenagem e demais dispositivos de drenagem instalados @ montante do rio; = Verificar a formagao de sulcos, fendas ou ravinas erosivas nos taludes localizados proximos ao rio ou pertencentes de margens; = Observar a presenga de possiveis oscilagdes na lamina d agua do rio, bem como aquela referente 20 bueiro existente, em sua jusante ~ 0 que poderd configurar no indicio de novos processos de assoreamento; = Observar a ucorréncia de novas: deposigées de rejeitos, expurgos da construgao tivil e demais residuos poluidores ao longo das margens ou no interior do leito do rio no canal do bueiro. As obstrugdes por entulhos e demals rejeitos domésticos sobre as secdes de obras de arte cotrente, contribuem fortemente para eventos de elevagao no nivel de &gua em corpos hidricos, bem como t8m partcipagao direta nos processos de assoreamento dos leitos afetados; ~ Orientar o melo antrépico que habita o entorno a néo despejar iquidos e demais residuos com poder contaminant nas aguas do rio. + Talude de Aterro Contiguo a Pista Esquerda da Rodovia BR-101 53 Plano de Recuperacio de Areas Degradat ‘Mlerobacla do Rilo Ftimb _ Verficar a funcionalidade e 0 estado de conservagéo das descidas dus, canals de drenagem, meio fios demais dispositives de drenagem instalados nas proximidades da crista dos taludes; _ Verificar as condigdes de durabilidade e funcionalidade dos dispositives de proiegéo (maiha de BIOMANTA) dispostos sobre a superficie do talude, bem como 0 Eopecto visual das espécies vegetais herbaceas hidrossemeadas, no US compete & niformidade na germinagao, altura das plantas ¢ injurias mecanicas ocasionadas por fatores abiéticos (ventos fortes, alta incidéncia de insolagéo, chuvas acima do normal) e biéticos (pragas e doengas); = Verificar, através de inspegéo por profissionais quaificados, o cumprimento 8 Gelegao de espécies vegetais de gramineas e leguminosas componeries do Fevectinento vegetal dos taludes — recomendadas na etapa de planejamento, no due se refere a sua adequacéo as agbes de contengao mecanica sobre o macise; - Determinar a execugao de eventuais manutengées e reparos sobre os pontos da Guperficie do talide, acometidos por pequenas avarias na estrutura de ancoragem ou que possuam processos erosivos em fase inicial - prevenindo assim intensificagdo de tais eventos; ~ Coibir a agao degradante de terceiros sobre a estrutura de protegao do talude, bem como sobre sua cobertura vegetal; « Exigir da empresa executora dos servigos de recuperago ambiental (a area, & Gevida frequéncia no turo de rega (\rigagdo) do revestimento vegetal sobre o talude — pelo menos até o pegamento efetivo do stand; = Solisitar, caso seja possivel, 0 boletim de analise das sementes utlizadas no procedimento de hidrossemeadura, para fins de checagem dos percentuais jceitaveis de germinagao, pureza varietal e vigor que garantam @ germinagao fninima para um recobrimento satisfatério. Para tanto, pode-se fazer ainda uma prévia consulta a NORMA DNIT 071/2006 ~ ES, que dispée acerea do Tratamento Ambiental de reas de uso das obras e do passivo ambiental de areas consideradas planas ou de pouica deciividade por vegetacao herbacea — Especificagao de servigo. * Sistema Dunar = Observar a vida Util e a funcionalidade dos dispositivos de protegéo empregados (painéis de GEOCELULA, cobertura vegetal); 54 an nn ee eh OOHOHAaHOHCHOHOCED DUSRSITIGRLALAIILALRRELELESIIIVIILISLL ELITES IS. Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD. Mlcrobaca do Rl Pltimbu—on £03, - Verificar as condigses de germinagao e sanidade das espécies herbaceas semeadas sobre a terra vegetal utilizada no preenchimento das GEOCELULAS sobre a superficie das dunas; = Monitorar 0 estado de conservagéo e funcionalidade da estrutura de fundagao pertencente ao imével construfdo irregularmente sobre a area de dunas. Tal edificagdo configura séria infragao A Lei N°4.771, de 15 de setembro de 1965 (Art2"), 0 qual caracteriza esse tipo de elevagdo — assim como a formagao vegetacional nela existente — como sendo APP (Area de Preservagao Permanente); = Coibir a agdo de terceiros que porventura circulem sobre a area protegida, gerando impactos negativos sobre a vegetagdo e os dispositivos de protegao instalados, danificando-os; Meio Bidtico + Mata Ciliar, Fragmentos Florestais de Mata Atlantica e Platés submetidos & revegetagao de espécies nativas e exéticas adaptadas: - Observar o desenvolvimento das mudas empregadas, além de seu aspecto fitossanitario; - Verificar, por meio da analise de profissionais capacitados, se o stand vegetal plantado esté em conformidade com 0 arcabouco de espécies arbustivas e arbéreas recomendados pela equipe técnica responsavel pela elaboragao do PRAD; - Coibir ou denunciar aos orgaos de fiscalizagao ambiental do Municipio, a utilizagao eventual ou sistematica de defensivos agricolas (inseticidas e fungicidas) para o controle de insetos e doengas que porventura incidam sobre as areas plantadas; + Monitorar as areas plantadas, com vistas a identificagao de possiveis retiradas e danos as mudas ~ decorrentes da ago de terceiros; - Determinar a realizagao de plantios em carater compensatério, caso se comprove a necessidade, devido a pontos significativos de falhas; - Observer a execugéo de tratos culturais necessarios ao desenvolvimento vegetative @ a preservagdo do aspecto c&nico conferido pela interface das mudas com a paisagem do entomo. Os tratos culturais requeridos sao referentes as adubagdes de manutengéo (cobertura), capinas manuais ¢ irrigagéo em horérios de menor insolagao. 55 jano de Re ‘Mlerobacia do Rl Ptibu~8R 19% 46. Programa de Educagao Ambiental Em face aos danos ambientais observados nas margens do Rio Pitimbu, no que Gonceme ao acimulo de residuos sélidos domésticos (pldsticos, sacos de cimento, fragmentos de madeira, roupas e demais rejeitos), bem como 0 assoreamento do leito e soterramento de parte da vegetagao componente da mata cillar, sugere-se as autoridades pertencentes ao Poder Publico, a inlciativa para a realizagio do programas direcionados & Educagao Ambiental, visando conscientizar a populagao Fesidente nas éreas circunvizinhas sobre @ importéncia da preservagao de manancials hidricos — a exemplo do Rio Pitimbu, que responde por grande parte do abastecimento de Agua potavel dos Municipios de Natal e Parnamirim. + Metodologia das Agées Voltadas & Comunidade Os Programas de Educagéo Ambiental poderao ser desenvolvides através dos seguintes eventos descritos abaixa: - Palestras educativas ministradas em locais de facil acessibilidade a populagao, @ exemplo de escolas, associagdes de moradores e pragas piblicas sobre os objetives ea importancia da Educagao Ambiental, - Realizagéo de audiéncias piblicas acerca da metodologia adotada para @ execugao do PRAD e sua relevancia no contexto socioambiental ~ ministrada pela equipe técnica responsdvel pela elaboragao ~ e transmitida aos participantes em linguagem acessivel e didatica. Esta medida poderd inclusive contar com a participagdo da comunidade envolvida, buscando obter suyestdes e informagdce importantes @ preservagao da area degradada, além de servir como incentive & execugao de outros planos e projetos voltados preservago @ recuperaao de sitios ambientais; « Inclusao da disciplina de Educagao Ambiental nos curriculos escolares, buscando a conscientizagao de criangas e adolescentes do ensino fundamental sobre a fungao do meio ambiente, no cendrio atual e sua sustentabilidade para as geragoes futuras, = Major participagéo dos drgaos da administracdo publica, bem como daqueles ligados A fiscalizagao e monitoramento ambiental de APPs, Unidades de 56 ene eRe bOae ae hOeheeeeeat PESLELESILALELIILERELELELELEL ELLE EEELELLEEEEIIIIG Plano de Recuperacio de Areas De; Conservagéo, Reservas Legals e demais areas cuja preservagdo ambiental encontra-se sob a égide da Lei. Com isso busca-se evitar e coibir ages causadoras de impactos ambientais significativos capazes da geracdo de areas degradadas, desequilforio de ecossistemas, aumento da poluigao atmosférica, incremento no aquecimento global, contaminagéio de ambientes aquaticos, redugao na oferta de alimentos e demais efeitos negativos; - Orientagéo as comunidades instaladas sobre o entorno do Rio Pitimbu para utilizagéio das aguas nos pontos de menor vazéio apenas para algumas modalidades de recreagéo que ndo ocasionem impactos ambientais significative, conforme RESOLUGAO CONAMA N° 274, de 2.000, bom como conecientizé-las quanto ao nao langamento de efluentes liquidos (esgotos) sobre as aguas, de acordo com a RESOLUGAO CONAMA N° 357, de 17 de margo de 2005. 17, Utilizagao de BIOINDICADORES AMBIENTAIS Os BIOINDICADORES séo organismos ou comunidades bidticas capazes de atestar 0 impacto da poluigao sobre determinado ecossistema, fornecer informagées sobre as causas e fatores observados, demonstrar a distribuicao espacial e temporal do impacto ocorrido e fornecer dados sobre um potencial risco para a flora, fauna e populagéo humana. Porém, ainda ndo permitem identificar a natureza exata do estressor fornecendo, entretanto, indicios da fonte poluidnra. Em virtude das suas caracteristicas, os BIOINDICADORES estao sendo utilizados em diagnésticos ambientais, estudos de impacto ambiental (EIA) e em varios programas de monitoramento. Quando se busca diagnosticar a qualidade ambiental de um dado ecossistema, premente que as varlaveis fisicas, quimicas e biolégicas sejam analisadas concomitantemente. Se as abordagens fisicas e quimicas caracterizam o ambiente, a biota indica se est ocorrendo um impacto ou nao, assim como a intensidade do mesmo (POLETO, 2010). Os Organismos Indicadores podem ser ainda clasificados ou agrupados do seguinte modo, segundo Klumpp (2001) apud Poleto (2010): + Organismos apontadores e indicadores ecolégicos: Indicam o impacto da poluigao através de mudangas no tamanho de sua populagdo, ou por meio de sua presenga ou desaparecimento sob certas condigdes ambientais (dependendo da sensibilidade ~ tolerancia de determinado organismo); + Organismos testes: Indicadores padronizados e utilzados em ensaios toxicolégicos e ecotoxicolégicos; 357 Jano de Recuy Areas Dey RAD ‘Wlcrobacle do lo Ptimbu~ BR 101 + Organismos monitores: Mostram, qualitava e quanttativamente, o impacto da poluig&o ambiental sobre organismos vives. Dentro desse enfoque, sugere-se a utllizagéo dos referidos organismos no monitoramento e auxilio em outros estudos ambientals, bem como na avaliagao de reas impactadas ou acometidas por processos de degradacéo significatives. Cumpre ressaltar que 0 uso desses uiyanismos ou comunidades, apesar de j4 utlizado, necessita de maior difusdo e estudos de aprofundamento, por parte dos profissionais atuantes nas diversas areas do conhecimento, com destaque para aqueles da area ambiental. 48. Legislagaéo Ambiental Pertinente + Resolugéo CONAMA 357 de 2005: dispée sobre a classificagéo dos corpos de 4gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condig6es e padrées de lancamento de efluentes; + Resolugao CONAMA 362 de 2005: diretrizes para o recolhimento e destinagao de 6leo lubrificante usado ou contaminado; + Instrugao Normativa n.° 20/ INCRA de 2008: regulamenta o procedimento para identificagéo, reconhecimento, delimitagéo, demarcagao, desintruséo, titulagao & registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que tratam o Art. 68 do Ato das Disposigdes Constitucionais Transitérias da Constituicdo Federal de 1988 e o Decreto n° 4.887, de 20 de novembro de 2003; + Instrugo Normativa n.° 16/ INCRA de 2004: regulamenta 0 procedimento para identificagao, reconhecimento, delimitagao, demarcacdo e titulagao das terras cocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposiges Constitucionais Transiterias; + Portaria n° 230 de 2002: estabelece os procedimentos para compatibilizar as fases de obtengao de licengas ambientais com os empreendimentos potencialmente capazes de afetar o patriménio arqueolégico e para obtengao das licengas ambientais referentes & apreciagao e acompanhamento das — pesquisas arqueolégicas no pais, 58 TTT UU U UU UU UR RUE REET LULESS: Plano de Recuperaco de Areas Degradadas - PRAD. ‘Mlerobecia do Rilo Ptimbu~BR 203 + MPV 2102-30 de 2001: que, no art. 6°, limita a um (1) 0 juizo em que podem ser propostas Agées Civis Publicas, * MPV 2073-32 de 2001: que acrescenta dispusilivu ria lei 9605/96 com critérios para autorizagéo de construgéo, instalagdo,..., celebragéio de termos de compromisso, etc; + Resolugao CONAMA 357 de 2000: que determina Padrées de Qualidade da Agua; + Resolugéo CONAMA 274 de 2000: que determina os padrées de balneabilidade; «+ MPV 2166 de 2000: que altera e acresce dispositivos a lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Cédigo Florestal; * Lei 9985.de 2000; que regulamenta o Art. 225 da Constituigdo e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservagao da Natureza - SNUC; + Lei 9984 de 2000: que dispée sobre a criagéo da Agéncia Nacional de Aguas ANA, entidade federal de implementagao da Politica Nacional de Recursos Hidricos e de coordenagao do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hidricos; + Decreto 3551 de 2000: que institui o Registro dos Bens Culturais; = MPV 2080-58 de 2000: que altera parcialmente o Cédigo Florestal; + Resolug&éo CONAMA 248 de 1999: diretrizes para utilizagdo sustentada de recursos florestais da Mata Atlantica; + Lei 9795 de 1999: que dispde sobre a Educagéo Ambiental; 59 Plano de Recuperacio de Areas Degradad: ‘Mlcobacla do Rio Pinu. + Resolugéo CONAMA 240 de 1998: determina a imediata suspenséo das atividades madeireiras que utilizem como matéria-prima Arvores nativas da Mata Atlantica; « Lei 9605 de 1898: conhecida como "Lei de Crimes Ambientais", + Decreto 2661 de 1998: que regulamenta o uso do fogo; + Decreto 2612 de 1998: que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hidricos; + Resolugéo CONAMA 237 de 1997: que modifica parcialmente & completa a resolugao 001/88; + Lei 9433/97 de 1997: que institui a Politica Nacional de Recursos Hidricos; + Resolugéo CONAMA 02 de 1996: que estabelece os critérios para definir os investimentos em compensagdo de impactos; + Resolugéo CONAMA 012 de 1994: aprova 0 Glossario de Termos Técnicos para assuntos de Mata Atlantica; « Resolugdo CONAMA 005 de 1904: que define a vegetaao primaria e secundaria nos estagios inicial e médio de regeneragao da Mata Atlantica; + Resolugéo CONAMA 09 de 1993: referente a destinagao e tratamento de residuos de dleo de lubrificago e outros; 60 ee ee ee ee WESKOESRSSEEELELIDELELELELELLELELELEELELELELELLU EY Plano de Recuperacio de Areas Degrat RAD Mzrobads do wlo R301 + Resolugéo CONAMA 05 de 1993: referente ao gerenciamento de residuos sélidos em terminais ferrovidrios, portos, rodovidrios, etc. + Resolugaéo CONAMA 010 de 1993: que determina os parametros basicos para a andlise dos estagios de sucessao da Mata Atlantica; + Decreto 750 de 1993: que dispde sobre o corte, a exploragao e a supressdo de vegetagao primaria ou nos estagios avangado e médio de regeneragéo da Mata Atlantica, e dé outras providéncias; « Resolugao CONAMA 013 de 1990 que define responsahilidade sobre licenciamento de empreendimento a menos de 10,0 Km de Unidades de Conservagao; + Resolugéo CONAMA 008 de 1990: complementar a 003/90; + Resolugao CONAMA 003 de 1990: que dispée sobre os Padrées de qualidade do ar, + Lei 8078 de 1990: conhecida como "Cédigo de Protegéo e Defesa do Consumidor", que acrescenta 0 paragrafo 6° no Art. 5° da lei 7347/85, criando os TAC — Termos de Ajuste de Conduta (Art, 113); + Decreto 99547 de 1990: que dispde sobre a vedacdo do corte e da respectiva exploragao da vegetacao nativa da Mata Atlantica, e da outras providencias, + Resolugaéo CONAMA 001 de 1990: referente aos ruidos; + Decreto 9927 de 1990: que regulamenta a Lei 6938/81; + Lei 7803 de 1989: que modifica dispositivos do Cédigo Florestal, inclusive a largura das matas cillares a serem preservadas; 61 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAI ‘Micrbacla dole Ptimbu BR 202, + Resolugéo CONAMA 010 de 1988: que regulamenta as éreas de protegto ambiental (APA's); + Resolugéio CONAMA 003 de 1988: que autoriza entidades civis a participar da fiscalizagao das unidades de conservagao; + Resolugéio CONAMA 001 de 1988: que regulamenta 0 cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental (obrigatério para consultoria e para fabricacao, instalag4o, operago e comercializagéo de aparelhos de medigao, de redugo e/ou de controle de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras); + Portaria 07/ SPHAN de 1988: que regulamenta as permiss6es autorizagdes de pesquisa. + Lei n® 7.661 de 1988: que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, © dé outras providéncias; + Decreto 96044 de 1988: que aprova o regulamento para transporte de produtos perigosos; + Rasolugao CONAMA 011 de 1987: que refaz, sem revogar, a rosolugio CONAMA 004/87; + Resolugéio CONAMA 009 de 1987: que regulamenta as audiéncias publicas previstas na resolugao 001/86; + Resolugéio CONAMA 004 de 1987: que identifica como sitios ecolégicos de relevancia culturais diversas areas, inclusive hortos florestais e cavernas; + Resolugéo CONAMA 020 de 19886: referente a qualidade das aguas; 62 an tt te te eee eee eae PROSSSIFSIFZIFIFFIIIFIIFSIFELEEEEESIEIEIIIIVIIIIIIIIIS Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD. ilerobacla do Rio Pimbu—BR 102, + Resolugdo CONAMA 011 de 1986: que altera parcialmente a resolugao 001/86; + Resolugéo CONAMA 008 de 1986: que regulamenta as publicages (divulgagdes) de licengas e pedidos de licengas na resolugéo 001/86; + Resolugéo CONAMA 001 de 1986: que institui os EIA-RIMA e identifica os organismos responsaveis pelos licenciamentos; + Resolugdo CONAMA 004 de 1985: que estabelece definigdes (e dimensées) para as reservas ecolégicas definidas como areas de preservagao permanentes na lei 4774/65 e suas modificagées posteriores; + Lei 7347 de 1985: conhecida como “Lei dos Interesses Difusos”, que disciplina a Agéo Civil Publica por danos causados ao meio ambiente; + Decreto lei 2063 de 1983: referente a transporte de produtos perigosos: + Lei 6938 de 1981: que institui o Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA & 0 Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA; + Lei 5197 de 1967: que institui a Protego 4 Fauna; * Lei 4771 de 1965: que institui o Cédigo Florestal e define as Areas de Preservagao Permanente (matas ciliares, cristas de serras, mananciais hidricos, etc.) + Lei 3924 de 1961: que dispde sobre os Monumentos Arqueolégicos e Pré- Hist6ricos; + Decreto-Lei 4146 de 1942: que disp6e sobre a protegao de depésito fossiliferos; 63 Plano de * Decreto Lei 25 de 1937: que organiza a Protegao do Patriménio Historico & Artistico; + Decreto 24643 de 1934: que institul o Cédigo de Aguas; Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NRs) e ¥ * . * & * * « * * © € 6 « NR4 — Sarvigos especializados em engenharia de seguranga e em medicina do Trabalho; + NR6— Equipamentos de protege individual ~ EPI; + NR7 ~ Programas de controle médico de satide ocupacional; + NR9— Programa de preveneao de riscos ambientais; : + NR11—Transporte, movimentago, armazenagem e manuseio de materiais; + NR15 — Atividades e operagbes insalubres; « NR16 - Atividades e operagées perigosas; + NR18 —Condiges e meio ambiente de trabalho na industria da construgao; + NR19—Explosivos; + NR20—Liquides combustiveis e inflamaveis; + NR21 — Trabalho a céu aberto; + NR25 — Residuos industriais; + NR29— Seguranga e salide no trabalho portuario 64 Plano de Recuperacio de Areas Degrat RAD ‘Mlerobaca do Alo Ptmbu~BR 203 49. Conclusdes Por fim, em face da urgéncia na adogéo de medidas mitigatorias ©. agdes de recuperagéo ambiental de carater eficaz e abrangente sobre a area de estudo abordada pelo referido PRAD, em virtude do estado de degradacao encontrado, merece registro por parte da equipe de elaboragdo desse trabalho, as seguintes consideragdes relevantes: © A reconstituigao paisagistica da érea afetada é fundamental no sentido do favorecimento ao aspecto turistico, no que valoriza os espagos naturais que abrangem remanescentes de biomas, corpos hidricos, feigdes de relevo e demais componentes ambientais, sob a égide das Leis em vigor; © A atuagao sistematica dos érgaos de fiscalizagao ambiental das esferas municipal, estadual e federal, sobre APPs e demais sitios passiveis de preservagao, é fator essencial para a realizagdo de estudos ambientais que visem a fecuperagao de areas degradadas, monitoramento ambiental, elaboragao de EIA RIMAs e demais agdes de gerenciamento e controle de fatores causadores de degradacao e Impactos ao meio ambiente; © Os programas sugeridos nesse trabalho, referentes a pratica de Educagao Ambiental em Escolas, Associages, Comunidades e demais aglomeragies, carecem de maiores incentives por parte da Administragéo Publica e atualmente nao representam a abrangéncia desejavel nas populagdes menos esclarecidas; © A realizagao do presente trabalho podera servir como fator estimulante a0 desenvolvimento de novos estudos, relatérios, PBAs (PLANO BASICO AMBIENTAL) e demais procedimentos que busquem o estimulo & pesquisa e & protegao a0 Meio Ambiente — no que concerne a sua sustentabilidade; © A recuperagao e adequagao da area estudada ao meio ambiente eliminam a formagao de significativo Passive Ambiental — cujos efeitos poderiam gerar 0 aumento gradativo das condigdes de degradagao e alteragéo ambientais observadas durante 0 estudo e monitoramento do local; o ORiy Pitinbu, inportante manancial hidiicu da dea, apesar du elevado nivel de assoreamento em seu leito e parte da margem esquerda, aliada deposi¢éo de residuos sélidos ao longo do curso, néo apresenta sinals visiveis de poluigéo em suas aguas, matendo ainda consideravel nivel de vazo ao longo da faixa de 115 metros vistoriada — a jusante do pavimento; © © pfocesso de desassoreamento do Rlo Pitimbu e o consequente estabelecimento dos niveis adequados em sua profundidade permitird a volta 65 Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD ‘Micobecie do Ro Phimbu= R01 A normalidade em sua dindmica, no que se refere as dimensdes normais de largura entre as margens, evitando transbordamentos e estabelecendo quantidades de deflivio adequadas que garantam o pleno abastecimento das redes de distribuigao; © aproveitamento do material resultante da escavagéo @ causador do assoreamento no Icito do Rio Pitimbu, poder ter disposigao final em outras Areas degradadas de uso em obras civis, a exemplo de jazidas exploradas. Para tanto, deve-se observar as disténcias requeridas pelo transporte e a autorizagdo para a deposigao, concedida pelas autoridades ambientais; A continuidade na construgéo de novas edificagdes de grande porte, sobre 0 entorno da drea em questdo devera cer observada, devide ace impactoe ambientais gerados a funcionalidade da drenagem da Rodovia, ao escoamento do tréfego, dinamica geral dos ecossistemas existentes e a0 meio antropico — quando da prética de relocagSes e desapropriactes necessarias ao processo construtivo; © aleance dos objetives esperados apés a implantago de um PRAD passa, dentre outros requisitos de igual importancia, pela correta escolha das espécies vegetais envolvidas no processo de sucesséo ecolégica; Em virtude das intervengées referentes 4 construgao das vias marginais ao longo do trecho da Rodovia BR-101 inserido no Municipio de Pamamirim e no qual se encontra a area de estudo, recomenda-se que as medidas de protegao propostas no PRAD para 0 talude de aterro paralelo ao pavimento (pista esquerda, sentido Parnamirim — Natal) deva ser executada apés as Teferidas obras, alterando dessa maneira o cronograma fisico do Plano sugerido adiante; Com as atividades de terraplanagem visando ao prolongamento do aterro om questéo para a implantacéo das vias marginais supracitadas, prevé-se a consequente redugao na area de platé, localizado entre o talude de aterro e as formagdes dunares. Concomitantemente a esse evento, haverd a provavel diminuig&o no quantitativo de mudas estabelecido para a recomposi¢ao vegetal sugerida para as areas descobertas; © prolongamento do bueiro existente, prevista durante as obras de implantacao das vias marginais, nao ocasionaré impactos negatives ao Rio Pitimbi, em virtude do desassoreamento do leito, protegao reforcada das margens, recomposigao da mata ciliar e obediéncia a inclinagao do segmento 4 instalado, 66 ANAAN i AJIAS A, i, Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mierobadla de Rloitimbu BR $03 o A.execugao das agées previstas no PRAD, cuja abrangéncia atinja areas fora dos limites da faixa de dominio necessitam possivelmente da obtengéo de autorizagdo dos proprietérios das referidas areas, 20. Cronograma Fisico « Orgamento de Execugao 20.1 Cronograma Fisico li MS : i i ee Ee ui = ial anesoilll oe Ee nk a a pis Esai bri Ree Observagao: O monitoramento, a manutengéo dos plantios ¢ © controle ambiental das dreas submetidas aos procedimentos de recuperagéo propostos no referido 67 plano de Recuperacdio de Areas Degradadas ~ PRAD Mlerbaci do Ri Pimbs~BR 201 plano deverdo respeltar um perfodo nao inferior a trés anos, devendo ser realizado pela empresa executora dos servigos, com 0 apoio técnico da equipe responsavel pela elaboragao do PRAD. Cumpre destacar ue tals agdes, pelo fato de sua previsibllidade, integram o valor orgamentério proposto pelas intervengoes no item seguinte, nao estando dessa forma sujeitos valoragao. 68 seem mee ah eee aewWar’ PELESSELESELEEEESIFELELELL ELE LELLESLVEELELEEELEZIS 20.2 Orgamento Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Microbaca do Ro Pimbu— BR 102 a i [eset ee sade 69 de Areas Degradads Plano de ‘erbacla do lo PRE 24. Referénclas Bibllograficas ABNT - ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6502: Terminologla — Rochas e Solos. Rio de janeiro, 1995. BARBOSA, J.F.K. Conflito de usos da 4gua e ocupagdo do solo da Bacla Hidrogréfica do rio Pitimbu no municipio de Macaiba, RN. Dissertagao (Mestrado). Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pés ~ Graduagao em Engenharia Sanitaria, 2006. 97p. BRAGA, T.0., ET AL Auditoria Ambiental: uma proposta para empreendimentoa minoiros. S4o Paulo: IPT/Sama, 1996. 118P. (IPT. Publicacao, 2451). CAMPBELL, S. Manual de compostagem para hortas e Jardins: como aproveltar bem o IIxo organico doméstico. Sao Paulo: Nobel, 1999. CESTARO, L. A. Fragmentos de florestas atlanticas no Rio Grande do Norte: relagdes estruturals, floristicas © fitogeograficas. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Sao Carlos, 2002. 149p. CONAMA — CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 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DNIT,; Tratamento amblental de reas de uso de obras e do passivo ambiental de areas consideradas planas ou de pouca declividade por vegetaao 70 a OOH HEOEEEOETEOEEEEVVV Plano de Recuperacdo de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlcrabada do Ro Pimby BR 102 herbécea ~ Especificacao de servigo, NORMA DNIT 071/2006 — ES. Ministerio dos Transportes: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Instituto de Pesquisas Rodoviarias, 2006. DNIT. Tratamento amblental de 4reas de uso de obras e do passivo ambiental de reas ingremes ou de dificil acesso pelo processo de revegetagao herbacea - Especificagao de servigo, NORMA DNIT 072/2006 - ES. Ministério dus Transportes: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Instituto de Pesquisas Rodovidrias, 2006. DNIT. Tratamento amblental de taludes e encostas por intermédio de dispositives de controle de processos erosivos - Especificagao de servico. NORMA DNIT 074/2006 — ES. 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DE ELEVAGOES | Beate we CED 76 [toe oe CR Se ee Cee Coe Ue Oe Oe oe oe oe coe ed pLESLSIFIASIT SSIS SSSOHOED OSS Coes IIIB MH TT Plano de Recuperacio de Areas Degradad: ‘lerobaca do Rio Ptimbu ~ SR 202 22.3 Mapa de Inclinagoes 7 jeracio de Areas Dets = PRAD ‘ieobacle do Rl tmbu~-BR 303 (7) ) ‘QUADRO DE WOLINAGRO Tb eae [se zee [eee | Tf eon | 7 | on eran [arom | siser | I Tse [ nae a 3 [one [ese | $F ‘srt Aen DATUM 66 78 POOSSATADAATADDIIIDTIIASDS SS SIIITIAIIIIIIIIIVIIIITS 22.4 Perfis Topograficos Plano de RecuperacSo de Areas Degradadas - PRAD ‘Microbaca do Bl Ptimbu BR 201 79 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD. ‘Mlerobaca do Rl Pkimbu~BR 103, eo es) Cee ieiae 80 Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD ‘Mlcrobaci do Rio Ptimbu~ BR 108 81 POOCHSHOHHOEHDHSDIOHOSOOOESS DS SSHAATSASSSSdSSOIESSLA Plano de Recuperacio de Areas Degradadas - PRAD. ‘Mlerobacla do la Pimbu~BR 10% LS ES COMI SED | cmap Goan ema az

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