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conhecmento desesperado€ dominad por ma nc fepn isto € pelo saber a quater prep” floats deve ajar a iver, acentuando a “catviade de todo conhe tiesto" e 9 orga de luso- O conhecimento a senso da tmehor via, Devese queer até lio — é luo que & 0 Dai a importincia que Nietzsche reconhece, ¢ nlo canst de assnal, 3 flosfa presoritca © 2 ate pica como mo- dos de umn tipo de flosola © de ane capar de super 4 ssn hier do ego wes, te mal fone sido, ese pono que flosfow em ina eliza Capea, est no fo de tor dominado init fina de Contecirso em nome eu amas da vk "os egos dlominaam seu into de cnbeciment es esto ie Sacitve gages ao fespeto que Unkam pela via, gras 3 ‘ceempar neces que tar da vida pols que apren dlam logo queram vivec™ Enquanto Socmies € aque em {quem 0 istiao de conhecmeno se desenvlwen xacerad there, subordiandotoos os cos pera do geo ve Comresponde a una sofia dos inns fndamentis, 2 e20 da ane wgica sponta em uta diego inteamene diferente Promera vm exerplo de como um exigencia excessa de 4Robeno Machado conhecimento € prejudicial Baipo também mostra como 0 desejo de saber excessivo limitado € um crime contra a ‘A are aparece sempre na filosofia de Nietasche como a akesnativa para a ciéncia, ou, utiizando a terminologia dos fextos que estamos analisando, para 0 “instnto ilimitado de Conhecimento" Ito no quer dizer, no entanto, que a perspec- tiva nietaschiana pretenda uma negacio do conhecimento ou luma redugao da totalidade do campo do saber & arte, Significa «que na luta contra o deseo de verdade a todo custo, na erica 2 tese metafsica de que a verdade € umm valor superior, a arte ‘do 36 € reabiltada por sua forca afimmativa da vida, como também ¢ escolhida como modelo capaz de impregnar 0 prb- pio conhecimento com a dimensio do trigico. A grande am- bigdo da filosofia de Nietzsche € dar a0 conhecimento as c- ractersticas da are. Que significado pode tera proposta de pensar o conhe- ‘imento a partir da arte insttuida como ertério sendo a reafit- ‘magio do grande principio da aparéncia? Contra a oposiio metafisica de valores, a ate oferece uma valorizagto da apa- réncia, da ilusio que di conta de um valor essencial da vida ‘menosprezado pela racionalidade. Controlar a céncia, liitan- do 0 instinto de conhecimento, € impor a0 conhecimento 0 valor da iiisio ou a ilusio como um valor tio imporante Quanto a verdade; é, portanto, pensar 0 valor do conhecimen to neutralizando a questio da verdade ou falsidade e privle- ‘lando a dimensio da forga, que € a marca dos valores antsticos. No pensamento de Nietzsche valorizar a apariica € air ‘mar a forga; € porque a arte é uma afirmagio da vida como aparéneia que ela cria uma superabundincia de forgas. Poss fesse reconhecimento de que a vida tem necessidade da iusto ‘quando aplicado a0 dominio do conhecimento vai signficar que 0 valor de um conhecimento € dado nto pelo “grau de cereza", mas pelo “rau de necessidade absoluta para os ho- mens’. Partindo da constatacio de que 2 utllzagao dos pro- cedimentos de demonstrac20, de prova, tem uma origem his: toriea — € © resultado da confiscacao dos procedimentos de “ Netsche e verdade verdade pela logica, ealzada por Sécrates™ ~, Nietasche vai afirmar que o valor de um conhecimento, seja ele verdadeiro (1 falso, € estabelecido nit por provas Idgicas, mas por seus efeitos, isto €, pela prova da forca. “Quando se trata do valor do conhecimento e que, por outro lado, uma bela isto, se 56 se acredita nela, em o mesmo valor que um conhecimento, vvése entlo que a vida tem necessidade de iusbes, isto €, de ‘nio-verdades tidas como verdades, Ela tem necessidade da cren= (¢1 na verdade, mas entio a lusio basta, isto é, as ‘verdades’ se demonstram por seus efeitos, pela prova da forca, e nao por provas ldgicas’" Ou como diz outto texto: “Os efeitos levam a admits verdades’ no demonstradas" Privlegiando a aparéncia ¢, através dela, a forga na ava- liagao do conhecimento como um modo de neutrlizar 0 ins- tinto de verdad, o que pretende Nietasche € oporo tigico 40 lopico ou ulilizar crtrios esttcos, valores atsticos, para de- finir 0 conhecimento. “Nio existe filosofia & parte, istinta da ‘iéncia: Hi como aqui se pensa do mesmo modo. O fato de ‘que uma flosofia indemonsirdvel ainda tenha um valor, ¢ na ‘maior parte das vezes mais do que uma proposigio cientifica, provém do valor estético deste flosofar, ito &, de sua beleza & sua sublimidade. 0 filosofar esti ainda presente como obra de late, mesmo que nao se possa demonstrar como construcio filosdfica. Mas no acontece 0 mesmo em matéia cientifica? Em outros termos: 0 que decide ndo € o puro instinto de conhe= cimento, mas o instinto esttico: a filosofia pouco demonstrat de Hericlio tem um valor artstico superior a todas as pro- posigoes de Aristételes." Em suma, no momento em que analisa de modo mais persisente a elagio entre ane e ciéncia com 0 objetivo de ‘teat 0 “espirto cientifico” nascido com a metafisica, a flo- sofia de Niewsche apresenta uma de suas caracteristicas essen- Cais: uma negacio do privilégio da verdade © uma afirmacio ddo valor da aparéncia. A critica da ciéncia — seja quando € realizada pela contraposica0 da metafsica racional a uma me- tafisica artstica ou através da explickagio do significado do instinto de conhecimento — tem sempre na are trigica, con- 6