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1.
1.1
Mtodo Rangel-Marcelino
A idia tirar uma transio e por vez, encontrando-se um e-NDFA equivalente com uma
e-transio a menos. Como elas so finitas, aps n transies teremos um NDFA
equivalente.
Seja M = <K, , , q0, F>, o e-NDFA inicial, onde : K X {e} 2K uma funo.
Vamos tirar uma transio
e
q
As nicas coisas que se alteram so a funo de transio e o conjunto dos estados finais
F.
1. '(r, ) = (r, ), para todo r q e {e}.
2. '(q, e) = (q, e) {p}.
3. '(q, a) = (q, a) (s, a), para todo s E(p) e a .
4. F = F {q}, se E(p) F .
1.3
Exemplo
Dado o e-NDFA abaixo (Fig. 2.8 da pg. 24 do Hopcroft Ingls, ver autmato JFLAP
correspondente), compare os NDFAs equivalentes pelos dois mtodos acima.
1.4
Lema 1: ( q , xa ) =
( r ,a )
r ( q ,x )
Sublema 2: E((q,a)) (q,a) sse existe s E(q) tal que (s,a) (q,a).
( r ,a ) .
r ( q ,x )
() Pelo sublema 2, se existe r (q,x) tal que E((r,a)) (r,a) ento existe s E(r)
tal que (s,a) (r,a). Mas note que se r (q,x), E(r) (q,x), assim s (q,x), e
r ( q ,x )
r ( q ,x )
Note que '(q, a) alcana em M todos os estados que q alcana com a entrada a em M.
Vamos generalizar este fato para todos os strings w e, i.e., vamos provar que
(q, w) = (q, w), para todo w +. Note que o resultado no vale para w = e, pois
BASE: |w| =1, i.e, w = a . Neste caso, (q,a) = (q,a), pela definio de '.
(q,xa)
= '( (q,x),a)
= ( r , a )
Definio de
Definio de ' de um conjunto
r ( q ,x )
=
=
( r , a )
( r ,a )
r ( q ,x )
Pela H.I.
Pela construo de '
r ( q ,x )
= (q,xa)
Pelo Lema 1
Logo, p (q0,w) F .
CQD
1.5
e
Lembre-se, estamos retirando a aresta q
p.
Lema 2: Para todo r K,
E( r ), se q E( r )
E ( r ) =
E( r ) menos 0 ou mais estados de E( p ), se q E( r )
Prova: Sai diretamente da definio de M.
b)
F ou
F =
F { q }
Basta observar que (r,e) = E(r) e (r,e) = E(r), o resultado segue diretamente do lema
2.
PASSO INDUTIVO: Vamos provar que o resultado vale para w = xa, assumindo que vale
para x.
"
( s ,a )
"
s ( r ,x )
( s ,a )
"
s ( r ,x )
2) q (r, x).
O importante verificar que em ambos os casos, P = P.
Ainda assim, P = P, pois '(q, a) = (q, a) (s, a), para todo s E(p) (observe que pelo
B) q (r, xa).
Caso A: q (r, xa), ento existe r P = P tal que q E(r). Neste caso, pelo lema 2,
para todo s P = P, E(s) = E(s) ou E(s) = E(s) menos 0 ou mais estados de E(p). Logo
E(P) = E(P) menos 0 ou mais estados de E(p), CQD.
Caso B: q (r, xa), ento no existe r P = P tal que q E(r). Neste caso, pelo lema
2, para todo s P = P, E(s) = E(s). Logo (r, w) = E(P) = E(P) = (r, w), CQD.
Caso1: q (r, w), ento, pelo Lema 3, (r, w) = (r, w). Como F = F | F {q} e
Caso2: q (r, w), ento, E(p) (r, w) e alguns p E(p) podem no pertencer a
Por outro lado, se q (r, w) F, logo, como q (r, w), E(p) (r, w), e se q F,
2.
2.1
(Q0, xa)
Definio DFA.
H.I.
E( ( r , a ))
Construo de '
"
r ( q0 ,x )
E ( r ,a )
r ( q0 ,x )
= (q0, xa)
CQD
=
Definio de
Teorema 4. Se (q, w) M* (p, e) ento (E(q), w) M* (P, e), para algum P tal que p P.
Teorema 5. Se (E(q), w) M* (P, e) ento (q, w) M* (p, e), para todo p P.
Os dois teoremas resultam em
Teorema 6. (q, w) M* (p, e) sse (E(q), w) M* (P, e), para algum P tal que p P.
Prova Teo. 4. Induo em |w|.
BASE: w = e.
(q, e) M* (p, e) ento p E(q)
Definio de E(q).
Definio de M*.
H.I: Se (q, x) M* (p, e) ento (E(q), x) M* (P, e), para algum P tal que p P.
TESE: Se (q, xa) M* (p, e) ento (E(q), xa) M* (P, e), para algum P tal que p P.
(q, xa) M* (p, e)
sse (q, xa) M* (r1, a) M (r2, e) M* (p, e), para alguns r1, r2 K;
1
*
Assim, (E(q), xa) M (R1, a) M (R2, e), onde: 1
, logo p R2.
( r1 , a , r2 )
E( r2 ) R2
CQD
(1)