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gr.

árthron = articulação podos = pés


Filo ARTROPODA
(Barnes, 1990)
Subfilo Trilobitomorpha
(3900 sp descritas, mas já extintas)
Subfilo Chelicerata
Classe Merostomata
Classe Arachnida
Classe Pycnogonida
Subfilo Crustacea
Subfilo Uniramia
Classe Insecta (*)
Classe Chilopoda
Classe Diplopoda
Classe Symphyla
Classe Pauropoda
Barnes, Calow & Olive (1995) consideram os Subfilos como Filos.
Origem: Cambriano (~500 milhões de anos atrás)
Evoluíram dos Anelídeos poliquetas ou de um ancestral
comum;
Relações: a) metameria
b) 1 par apêndices por segmento
c) sistema nervoso similar
• Tendência geral do Filo: redução da metameria!
Ancestral dos Arthropoda:
• marinho e epibêntico
• semelhante ao trilobito
• apêndices birremes
• vários metâmeros com apêndices articulados
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Exoesqueleto quitinoso ou cutícula

Dividido em placas e cilindros para maior mobilidade.
Cutícula em cada segmento :
1 TERGO dorsal;
2 PLEURAS laterais;
1 ESTERNO ventral.
Membranas articulares unem os segmentos
Cada ponto de união = uma articulação…

movimento dos apêndices !!!!!
O exoesqueleto, secretado pela hipoderme, é formado por:

EPICUTÍCULA fina (proteína + cera)


PROCUTÍCULA espessa (quitina+proteínas+fenóis)

Obs.: A cutícula NÃO está restrita à superfície do corpo!!!


(tubos traqueais nos insetos, centopéias e aranhas, pulmões
foliáceos nos escorpiões e aranhas...)
A COR: melanina (na exocutícula)
estrias na cutícula

O exoesqueleto causa problemas p/ crescimento…


Corte do exoesqueleto de um artrópode
A MUDA OU ECDISE
Antes de desprendido o esqueleto velho:
Nova epicutícula é formada pela hipoderme

secreta quitinases e proteases

digestão da endocutícula velha

ANIMAL ENTRE DOIS ESQUELETOS…


O “velho” se rompe → animal sai
O esqueleto novo ainda está maleável…

corpo aumenta de tamanho
Mudanças de peso durante
Certos artrópodes
ciclo de vida de caranguejo sofrem muda durante
toda a vida…
peso

Outros têm número


fixo de ÍNSTARS.

controle da muda é
hormonal (ecdisona)!
idade
TRATO DIGESTIVO

É completo
A maior distinção: INTESTINO estomodeal (anterior)
proctodeal (posterior)
revestido por quitina

ESTOMODEAL: ingestão, trituração, armazenamento


INTESTINO MÉDIO: digestão e secreção de enzimas
PROCTODEAL: absorção de água, produção de fezes.
CELOMA

DRÁSTICA REDUÇÃO!!!

Resume-se à cavidade das gônadas
(e, às vezes, em órgãos excretores)
POR QUÊ?

Anelídeos Þ Artrópodes
esqueleto interno líquido Þ esqueleto externo
sólido
SISTEMA CIRCULATÓRIO

É aberto!!

Mantém: vaso dorsal contrátil (coração)



diferente em posição e comprimento
Sangue: amebócitos, hemocianina ou hemoglobina
SISTEMA NERVOSO
Alto grau de cefalização
Órgãos sensoriais:
pêlos, cerdas, canais, fendas, e outros no ESQUELETO.

detectam vibrações que alteram a tensão do esqueleto.

OLHOS: invariavelmente complexos!



insetos e certos crustáceos→ olhos compostos

unidades = OMATÍDEOS
Formigas = poucos omatídeos
Libélulas = 10.000 omatídeos
REPRODUÇÃO
Dióicos, com poucas exceções.
Fecundação interna (nas formas terrestres)

EXCREÇÃO
• Nefrídeos foram substituídos por novos
órgãos excretores;
Subfilo Trilobitomorpha
(crusta = carapaça dura)

40.000 sp
Maioria aquáticos (de água doce ou
salgada) e de vida livre
Há também espécies parasitas e formas
microscópicas
Crustacea: Anatomia e Fisiologia

Corpo dividido em:

CABEÇA +TÓRAX (qdo fundidos = cefalotórax)


ABDOME

Segmentos variam muito em número e função!

Cabeça com 5 pares de apêndices:


2 pares de antenas
1 par de mandíbulas
2 pares de maxilas
+ 1 par de olhos compostos pedunculados
Crustacea: Anatomia e Fisiologia

• TÓRAX (péreon)
Apêndices torácicos (pereópodes)
Alimentação: maxilípedes (os 3 primeiros)
Ligados à locomoção (geralmente 5).
Nos caranguejos, auxiliam na captação do alimento (quelas)

• ABDOME (pléon) posterior ou ventral

Número de apêndices (pleópodes) variável, mas tipicamente


BIRREMES (natação).

Tegumento
A cutícula dos crustáceos maiores é geralmente calcificada.
Nutrição
Grande variedade de dietas e mecanismos de alimentação.
Há filtradores e predadores.
No geral: maxilas e mandíbulas para segurar, morder e levar
o alimento à boca
A boca é ventral e o tubo digestivo é quase sempre reto.

esôfago (funciona como um triturador)

intestino médio (ação enzimática e início da absorção)

intestino posterior

ânus
• Maioria dióico

• Fecundação interna com cópula (gonópodes)


• Incubação de ovos e desenvolvimento indireto -
Larva Náuplio →
• Brânquias associadas aos apêndices
torácicos
(abdominais, nos crustáceos menores).

• Pigmento respiratório → hemocianina


(oxigênio pode tb ser transportado em
solução)
• Órgãos excretores: 1 par de sacos cegos
abrem-se nas bases do 2o par de
antenas ou de maxilas
(glândulas verdes)
Amônia é o produto de excreção
• Cordão nervoso ventral
• 1 par de gânglios por segmento
• Pode haver fusão na rg torácica

• Órgãos sensoriais:
2 tipos de olhos (composto e náuplio)
órgãos táteis e olfáticos → rg bucal e antenas
equilíbrio: estatocistos, na base das antenas
Sistema Circulatório

(sangue arterial)
Brânquias

Coração

cavidades celomáticas

brânquias.
Classe Malacostraca: maior grupo (10 mil sp)

– Ordem Isopoda: Ligia, tatuzinho

– Ordem Decapoda (mais diversificada):


camarões, siris e caranguejos, lagosta e
lagostins, paguro ou ermitão
Malacóstraco generalizado
Ordem Isopoda

Ligia sp
Baratinha-da-praia Tatuzinho-de-jardim
Pagurus sp
Paguro, bernardo-eremita, ermitão
Goniopsis cruentata (maria-mulata)

Ucides cordatus (caranguejo-uçá)

Cardisoma guanhumi (guaiamu)


Callinectes (siri-azul)
Classe Cirripedia (Lepas e cracas)

Balanus sp
craca

Lepas sp
Microcrustáceos
Classes Branchiopoda (água doce), Copepoda e
Ostracoda

Cyclops sp

Daphnia sp

ostracodo

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