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Aula 13 – Toxicocinética
Prof. Mauro Rebelo
Tudo pode ser tóxico! A
toxicidade depende da dose
• “todas as substâncias são
venenos, não há nenhuma que não
o seja. A dose correta determina
o remédio e o veneno. Doses
gradativas de uma droga dada a
um indivíduo geralmente
provocam magnitude de resposta
aumentada à medida que as
doses são elevadas.”
(Paracelcius - Medico alemão:1493-1541)
Efeito Tóxico
Elementos Essenciais Elementos Não-essenciais
Manutenção e crescimento
Concentração Concentração
Rotas e Destinos
Rotas e Destinos
Ingestão Inalação Intravenosa
Intraperitoneal
Sub-cutânea
Trato Intra-muscular
Pulmão
gastrointestinal
Dermal
Fígado
Sangue Sangue
portal
e Linfa
Bile Fluido
extracelular
Estruturas
Bexiga Alvéolos Órgãos
secretoras
Tecidos
Fezes Urina Expiração Secreções
moles
Osso
Toxicocinética e Toxicodinâmica
Exposição
Alteração de
Dose Dose efetiva Efeito
estrutura e
interna (biologicamente) biológico inicial
função
Doença
Fatores de suscetibilidade
Toxicidade
agente causa a 2
toxicidade;
Interação
molecular
b) a disfunção causada
pela interação do
3
agente com o alvo
Disfunção B
causa a toxicidade; celular
c) a saturação ou
disfunção do 4
mecanismo de reparo Falha de C
reparo
causa a toxicidade
Exposição
• Aguda • Crônica
– 24h – Acima de 3 meses
– Dose única – Dose repetida
– Intravenosa (quantidade, frequencia
e duração)
– Alimentação, respiração
ou contato com a pele
Exposição (dose e efeito)
A
Zona de efeito
A
3
Concentração
2 B
B
1
C
C
Doses
Concentração Letal a 50% da população
Mortalidade
Efeito
CL50
Concentração
Entrega em domicílio!
• A toxicidade depende da concentração e da persistência do ‘aagente
final’.
• O ‘aagente final’ é aquela resultante dos processos de biotransformação
e que vai interagir com a ‘mmolécula alvo’ na célula ou tecido.
• A concentração do ‘aagente final’ depende de processos que trabalham no
aumento e na redução dessa substância.
• Esses processos recebem o nome de ‘aapresentação’(delivery)
• O resultado pode ser o composto parental (nenhuma transformação), um
metabólito primário, secundário; espécies reativas de oxigênio formadas
no processo ou um composto endógeno.
Local de exposição
Xenobiótico – Agente original
A
Absorção P Eliminação
R
E sistêmica
Distribuição
S Re-distribuição
E
N
Reabsorção
T Excreção
A
Ç
Ativação à Detoxificação
O
Sem
Xenobiótico Eliminação
transformação
Conjugação
Produto da
Eliminação Fase II
Biotransformação Fase 1
Esterases, Peptidases
Epóxido hidrolases
Álcool dehidro, Aldeído dehidro
O Aldeído oxidade, Xantina Oxidase
MAO, DAO, FMO, P450
Fase 2 Xenobiótico O
CAT
SOD
(Glicose UGT) GPx
Glutationa (GST) GR
Acetiltransferases
O “Fase 3”
AAs
Proteínas
MDR – MXR
• Vitamina C e E H2O + O2