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DOIS CAMINHOS NUMA S CAMINHADA

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Quando algo nos ofende, quando ficamos injuriados com algum


acontecimento,

necessariamente

devemos

ser

capazes

de

engolir e destilar esse veneno para podermos reagir de modo


altivo, sem emocionalismo histrico ou peti oco.

Agora,

quando

nica

possibilidade

de

reao

que

vislumbramos diante de um insulto aquele velho choror


que nos coloca numa posio fragilizada porque precisamos
urgentemente

nos

fortalecer;

sinal

de

que

precisamos

comear a medir a dignidade de nossa personalidade no mais


pelas miudezas de nossos chiliques e volies de momento,
mas sim, pela luminosidade de nossa alma imortal.

Tudo que mensurado pelo calor do imediatismo nos reduz,


gradativamente, a total mendacidade, aviltando o que h de
mais

belo

em

ns.

Tudo

que

medido

pela

rgua

da

eternidade nos eleva em dignidade e verdade, revelando para


ns a imagem daquele que devemos nos tornar.

Enfim, esse o ponto. Tudo o mais no passa de vaidade do


mundo, soberba da carne e futilidade dos olhos e ouvidos.
S isso. Nada mais.

(*) professor e cronista.


Site: http://dartagnanzanela.webcindario.com/

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