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MPF/RJ quer impedir Correios de cobrar taxa por mercadorias importa...

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1 DE OUTUBRO DE 2015 S 13H25

MPF/RJ quer impedir Correios de cobrar taxa por mercadorias


importadas
Duas aes civis pblicas pedem a suspenso de uma taxa de R$ 12 cobrada dos consumidores que
adquirem mercadorias internacionais
O Ministrio Pblico Federal em Volta Redonda (MPF) props 2 aes civis pblicas contra a Empresa
Brasileira de Correios e Telgrafos pedindo a suspenso de uma taxa de R$ 12 que cobrada, a ttulo
de despacho postal, dos consumidores que adquirem mercadorias internacionais.

As aes, propostas nas subsees judicirias de Volta Redonda e de Barra do Pira, pedem que a
Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos se abstenha de realizar a cobrana nos municpios da
regio (Volta Redonda, Barra Mansa, Pinheiral, Rio Claro, Barra do Pira, Pira, Valena, Vassouras,
Miguel Pereira, Rio das Flores, Mendes, Paulo de Frontin e Paracambi).
Veja a ntegra das aes aqui.

A taxa de despacho postal foi instituda pelos Correios no dia 2 de junho de 2014 e visa, segundo a
empresa, manuteno de seu "equilbrio econmico-financeiro". Alm disso, a cobrana no
individualizada, impondo-se ao consumidor o pagamento de um mesmo valor (R$12),
independentemente das caractersticas da mercadoria (valor, tamanho, quantidade) ou do seu lugar de
destino. "Apesar da instituio da cobrana, a empresa continuar a no fazer a entrega em domiclio,15/09/2016 11:37

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individualizada, impondo-se ao consumidor o pagamento de um mesmo valor (R$12),


independentemente das caractersticas da mercadoria (valor, tamanho, quantidade) ou do seu lugar de
destino. "Apesar da instituio da cobrana, a empresa continuar a no fazer a entrega em domiclio,
obrigando o destinatrio a busc-la nas agncias", afirma o procurador da Repblica Julio Jos Araujo
Junior, responsvel pelasaes.

Para o MPF,a cobrana indevida, porque representa um segundo pagamento pela prestao do
mesmo servio. Assim, impor o pagamento de uma taxa sobre esse servio significaria "exigir do
consumidor vantagem manifestamente excessiva, alm de elevar sem justa causa o preo do servio
(art. 39, V e X, da Lei n. 8.078/90), prtica, portanto, nula de pleno direito", entende o procurador.

Assessoria de Comunicao Social


Procuradoria da Repblica no Estado do Rio de Janeiro
Tels.: (21) 3971-9488/9460
www.prrj.mpf.mp.br

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