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RELATÓRIO
NCB.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
10. Os repasses de recursos ao Poder Legislativo situaram-se dentro dos limites constitucionais;
11. Os REO’s e os RGF’s do exercício foram encaminhados ao Tribunal nos prazos legais, muito
embora sem comprovação de suas publicações;
12. A Auditoria informou que não houve registro de denúncias sobre irregularidades ocorridas no
exercício de 2008.
Em seu Relatório Preliminar, o Órgão Técnico de Instrução apontou as seguintes
irregularidades ocorridas no exercício:
Em razão das irregularidades apontadas pela Auditoria, o Prefeito foi notificado na forma
regimental e, através de seu patrono, apresentou os esclarecimentos de fls. 889/901, aos quais juntou vasta
documentação de fls. 903/1152.
Determinada a analisar a defesa apresentada, o Órgão Técnico de Instrução concluiu
pela permanência das irregularidades inicialmente apontadas, retificando, no entanto, o montante
referente às despesas não licitadas para R$ 258.222,75, bem como em relação às despesas
insuficientemente comprovadas com pagamento ao INSS para o valor de R$ 2.204,18.
Instado a se pronunciar, o Órgão Ministerial junto a esta Corte, em parecer de fls.
1173/1182, da lavra do Procuradora Sheyla Barreto Braga de Queiroz, que, após tecer comentários
acerca das irregularidades constantes nos autos, pugnou, ao final, pela (o):
1) Emissão de parecer contrário à aprovação das contas do Prefeito do Município de
Amparo, Sr. João Luiz de Lacerda Júnior, quanto ao alcance dos objetivos de Governo, assim como a
irregularidade da prestação de contas no tocante aos atos de gestão referentes ao exercício financeiro
de 2008;
NCB.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
VOTO DO RELATOR
Após manifestação conclusiva nos presentes autos, pelo douto Ministério Público junto
a esta Corte, observa-se que restaram algumas irregularidades, sobre as quais passo a tecer as
seguintes considerações:
NCB.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
4. Verifica-se que, das despesas inicialmente apontadas como não licitadas pela
Auditoria, no montante de R$ 594.672,75, remanesceram como não licitados, após a análise de defesa,
o valor de R$ 275.846,38, aí incluídos os gastos realizados com aquisição de gêneros alimentícios;
fornecimento refeições; locação de veículos; transportes de Professores, estudantes e funcionários;
transporte de material de lixo. Estas despesas, embora não tenham causado prejuízo ao erário,
ocorreram em desconformidade com as exigências da Lei nº 8.666/93, fato este que têm sido verificado
em outros exercícios (por exemplo, 2007), impondo, desta forma, a aplicação de multa com fulcro no
inciso II, do art. 56 da LOTCE/PB;
Feitas estas considerações, o Relator vota no sentido de que este Tribunal emita
Parecer Favorável à Aprovação das Contas apresentadas pelo Sr. João Luiz de Lacerda Júnior,
Prefeito do Município de Amparo, relativas ao exercício financeiro de 2008, com as ressalvas
contidas no § único do art. 124 do RITCE-PB, e, em Acórdão separado:
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É o Voto.
Em 19/maio/2010.
NCB.
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Publique-se.
Sala das Sessões do TCE-PB - Plenário Ministro João Agripino.
João Pessoa, 19 de maio de 2010.
Conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho Conselheiro Arthur Paredes Cunha Lima
Presidente Relator
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