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PARA A CIDADE DE NOVA YORK para onde vim em busca da sorte gue achei ao encontrar my, Ned © Mary, a quem também dedico este livro Su Do 1, INTRODUGAO uma tentativa de introduzir novos prin. urbano © na reurbanizagao, diferentes d censinados em todos os lugares, de escol tergiversages sobre métodos de reurbanizagao ou bre modismos em projetos, M: isso, & um 05 principios e os objetives que no ea reurbanizaga Ao apresentar pr te sobre coisas comuns ¢ cotidianas, como, por exemplo, qu pos de ruas sdo seguros e quais nao governameni se € que existe — um apenas em como de como funciona ce planejar a aparénci ‘A aparéncia das voisas ¢ 0 m« paravelmente unidos, € gratuitamente, pelo que ela = com que 0s moradores & ‘Quem foi que pediu o gramado’ m, certo dia uma mora- dora mais bem articulada que 0s outros disse 0 seguinte: guém se interessou em saber © que que mado e dizem: ‘Que mars Essa moradora estava dizendo 0 res de anos: as aparr re E dizia mais: ha um aspect desordem patentes, que & a m: estabelecida por meio do menosprezo o pretensa ordem, spressio da ordem mrooucéo 1s chefe do Ni York, © qual, ao me mostrar 0 East Harlem, mostrou-me uma maneira de observar ios bairros e centros urbanos. je com os piores problemas ~e nitidamente os mais embaragosos — cram sublrbios ¢ areas residenciais nobres © de acordo com sua uurbanos. Além do mais, es densamente povoadas e me 148 S80 ofganismos totalmente smos numa enrascada enorme n base no comporta- Seten- tarmos entender as cidades menores com base nas metrépoles, a AG MORTE EIA DE GRANDES: Espero que todos os Ieitores deste livro comparem constante mente o que digo com seu proprio conhecimento acerca das cidades e de seu funcionamento, Caso haja imprecisdes nas ‘observacées ou erros nas inferéncias e conclusdes a que che- guci, espero que tais falhas sejam rapidamente retificadas. O cerne da questio é que precisamos urgentemente adquirir ¢ apli- car o mais rapido possivel todo conhecimente sobre as cidades verdadeiro. ‘Tenho feito afirmagdes dsperas a respeito da teoria urbanisti- ea ortodoxa € devo voltar a fazé-las quando isso se mostrar ne- cessirio, Hoje em dia, esas ideias ortodoxas fazem parte do nos- so folclore. Elas so prejudiciais porque as encaramos como na- turais. Para mostrar como surgiram e evidenciar sua parca rele- ‘vancia, exporei aqui as linhas gerais das ideias mais influentes que contribuiram para as verdades do planejamento e do dese- mho arquitetOnico urbano ortodoxos modemnos’ A vertente mais importante dessa influéncia comega mais ou menos com Ebenezer Howard, reporter britinico de tribunai satempo era 0 urbanismo, Howard observou as condi «Ges de vida dos pobres na Londres do final do século XIX com toda razdo nao gostou do que cheirou, viu e ouviu, Ele detestava nao 36 os erros os equivocos da cidade, mas a propria cidade, e considerava uma desgraga completa e uma afronta & natureza o fato de tantas pessoas terem de conviver aglomeradas. Sua recei- ta para a salvagao das pessoas era acabar com a cidade. Ble propés, em 1898, um plano para conter o crescimento de Londres e também repovoar a zona rural, onde as vilas estavam ia, construindo um novo tipo de cidade, a C ardim, onde 03 pobres da cidade poder viver em, ato com a natureza. Assim, eles ganhariam a vida; a indis- tria se instalaria na Cidade-Jardim, visto que Howard nao proje- idades-dormit6rios. Su jontes, cidades realmente mi wradores fossem déceis, nao tivessem projetos de vida neomodassem em levar a vida dezinhas deveria ser rodeada em territério prede- escolas, as mofadias ¢ as areas verdes, em territo= rios residenciais predeterminados; © no centro ficariam os esta- belecimentos comerciais, esportivos e culturais, partilhados por ngo deveria ultrapassar 30 mil habitantes, Nathan Glazer resumiu bem essa visto em Architec de rural inglesa, coma man- idos por um centro comuni- 2 cortina de Ar vores para gerar O equivalente norte-americano mais préximo talvez seja 0 da cidade empresarial modelo, com distribuigao de lucros, e @ ges- tio da vida politico-civica cotidiana a cargo da Associagao de Pais ¢ biente e uma nova vi nomicamente patern: Todavia, como Glazer assi cebida como uma altemativa a cidade e como um os problemas urbanos; esse foi, ¢ ainda &, 0 alicerce de sew imen- so poder como conceito de planejamento urbano”. Howard con- {BNORTEEVIOA De GRANDES CIDADES seguiu que se construissem duas Cidades-Jardins, Letchworth e projetistas sem interesse pelo m pautam intelectualmente por seus p cidades: ele compreendew que a fungies da cidade era selecionar e separar do todo 05 usos sim- ples e dar a cada um detes uma independé: a qual todas as outras se subordinavam; al uma moradia adequada de acordo com as c cidades de pequeno porte zer 0 fomnecimento roti atender a um mercado rest le achava que o comércio deveria fa- iro © padronizado de mercadérias © (0. Concebia o planejamento como © plano deveria pre- dave atengio 4 atribuigdes, porque, a planos. esse tipo de vida nao estava em seus IntRooucaa 19 ‘ura e os bosques, ias de Howard e Geddes foram Lewis Mumford, Clarence Stein, o fal therine Baver. Emboi uma vez que ore segundo a visto de- quadra, ser separado das re: mereadoria: © 0 espago d mais. A presenga de ‘maneira. Exh suma, o bom planejamento era o planejamento pre- ‘viamente projetado, Para reforgar e int das oi tecla do desp acerca dos Ios fracassos, Cities, de Mumford, InTRODUGAO 21 nendigos, suvenires e anincios ). Como pode valer a pena tentar compreender uma coisa to tu mises dos descentratizadores, os projet Jcos € habitacionais que acompanhavam essas an: Fes prosperas, nem e meios para descartar como as pias metry cessa lamentivel fortalecer as cidades grandes acabaram adotando as receitas niti- damente arquitetadas pa O homer que tev colocar todo esse ma cidade pelo Grande Parg elevada especi perto, vemos contra 0 ¢: 22MORTEE babe cionais de pelo menos os pri cialmente aplicaveis a cidades densamente povoadas, o sonho de Le Corbusier continha 0 as. Ele procurou planejamento para autom ‘Ninguém dev os leais defensores da ‘© niimnero de ruas, porqu: : tuas subterténeas para trdnsito expresso, Re mentos so inimigos do traf veiculos pesados & dores e prefeitos, ogressistas” do 201 «das para encorajar ‘Olhem 0 que eu fi dio de um indivi a maforia de seus discipulos concordou. Hoje, praticamente todos os projetistas urbanos requintados har- monizam varios aspectos das duas concepedes. A técnica de “conservacao planejad a proibigio de cagio total de uma drea degradada — é principalmente uma artimanha para ver quantos prédios antigos sero mantidos em pé ¢ ainda assim converter © local numa versio aceitivel da Cidade-Jardim se. T em zoneamento, engenheiros de tnifego, legisladores, técnicos do uso do solo urbano e plane- Jadores de parques e playgrounds ~ nenhum dos quais vive num yazio ideolégico — utilizam constantemente, como pontos de essas duas concepedes influentes ¢ a concepeao mais sofisticada, Eles podem mesma época em que Howard formulava as ideia -lardim. A exposigao de Chicago desconsiderou a sugesti Ihio da exposicio, 0s, como folhados repetitivas fileiras de espigdes de Le Corbusier num par- que. Fssa reuniao orgi io tanto dos p soa um movimento cl

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