Este soneto é o epitáfio imaginado por Bocage para sua própria lápide. Nele, ele pede para não ter um funeral religioso tradicional e que seu epitáfio resuma sua vida como "comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
Descrição original:
1 poema erótico burlesco de Bocage sobre ele próprio
Este soneto é o epitáfio imaginado por Bocage para sua própria lápide. Nele, ele pede para não ter um funeral religioso tradicional e que seu epitáfio resuma sua vida como "comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
Este soneto é o epitáfio imaginado por Bocage para sua própria lápide. Nele, ele pede para não ter um funeral religioso tradicional e que seu epitáfio resuma sua vida como "comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
Mais um daquelles, que no fazem falta, Verbi-gratia o theologo, o peralta, Algum duque, ou marquez, ou conde, ou frade: No quero funeral communidade, Que engrole "sub-venites" em voz alta; Pingados gattarres, gente de malta, Eu tambem vos dispenso a caridade: Mas quando ferrugenta enxada edosa Sepulchro me cavar em ermo outeiro, Lavre-me este epitaphio mo piedosa: "Aqui dorme Bocage, o putanheiro; Passou vida folgada, e milagrosa; Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".