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Pru qu, de Pomplio Diniz

Pru qu tu chora, pru qu?


Pru qu teu peito salua
e o corao se adebrua
nos abismo do sofr?
Tu pode me arrespond?
Pru qu tua arma suzinha
pelas estrada caminha
sem aligria mais t?
Pru qu teus io num v
e o corao no escuita
no sacrificio da luita
este cunvite a viv?
Eu te prugunto, pru qu?
pru qu teus p j sangrando
cuntinua caminhando
pela estrada do sofr?
Pru qu tua boca s fala
das coisa triste da vida
que muita veiz esquecida
dentro do peito se cala?
quando o am prefume exala
pru qu tu mata a simente
dessa aligria inucente
que no seu sonho se embala?
Pru qu que teu corao
cumo um ba trancado
e dento dele guardado
s desespero e afrio
Pru qu num faiz meu irmo
uma limpeza la dentro
varrendo c pensamento
os ispim da mardio?
Pru qu tu vve agarrado
nas asa desse caixo
que carrega a assumbrao
desse difunto, o passado?
Se tu j vve cansado,
interra todo o trumento
na cova do isquicimento
pra nunca mais s lembrado

Despois disso, vem mais eu


vem ouv pelas estrada
o canto da passarada
que em seu peito imudeceu.
escuita a vz das cascata,
chra o prefume das mata,
ia os campo, tudo teu
Aprende cs passarim
que s tem vz pra canta
com o sor que nasce cedim
e vem teu frio esquent
ia as estrela, o luar
mas antes de tu quer
isso tudo arreceb
aprende primeiro
a d.

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