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MANUAL

[2] [3]
CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da Cruz , PARREIRAS, Taya Cristo VIEIRA, Fabiana Carmo
[4] [5]
de Vargas SANTOS, Jasmim Dias dos

Link de Acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/manual/geografia/plugin-orpheu-toolbox

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/manual/geografia/plugin-orpheu-toolbox

Contents

1 CRIAÇÃO DE CAMADA VETORIAL DA ÁREA DE INTERESSE


2 RECORTE DA CAMADA RASTER NA ÁREA DE INTERESSE
3 DEFINIÇÃO E COLETA DAS AMOSTRAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
4 CÁLCULO DE ESTATÍSTICAS DA IMAGEM
5 TREINAR O CLASSIFICADOR E ESCOLHA DO ALGORITMO DE CLASSIFICAÇÃO
6 CLASSIFICAÇÃO DA IMAGEM
7 RESULTADOS E CRIAÇÃO DE LAYOUT FINAL
8 REFERÊNCIAS

CRIAÇÃO DE CAMADA VETORIAL DA ÁREA DE INTERESSE

Manual de classificação supervisionada de composição em falsa-cor com imagens do Sentinel


2B, de região agrícola, utilizando o plugin Orpheu Toolbox (OTB) e o algoritmo ‘Bayes’,
referente à classificação de Máxima Verossimilhança (MAXVER).

2. Insira um arquivo shapefile correspondente à sua área de interesse, ou crie uma nova camada
vetorial:

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Figura 1 – Criação de nova camada vetorial contendo a área de interesse.

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Figura 2 – Definição das características da camada vetorial.

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Figura 3 – Habilitar a edição da camada vetorial.

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Figura 4 – Edição da camada vetorial e geração de polígono.

Figura 5 – Registro da feição criada.

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Figura 6 – Visualização de camada vetorial criada.

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Figura 7 – Comando para registrar o polígono gerado.

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Figura 8 – Propriedades da camada, configurações de cor e preenchimento.

RECORTE DA CAMADA RASTER NA ÁREA DE INTERESSE

2. Faça o recorte da imagem para a sua área de interesse e trabalhe com a imagem
recortada a partir de então:

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Figura 9 – Ferramenta utilizada para recorte da camada raster.

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Figura 10 – Configurações para executar a ferramenta de recorte do raster na área de
interesse.

O resultado será a sua imagem recortada apenas para a área de estudo:

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Figura 11 – Resultado do raster recortado na área de interesse.

DEFINIÇÃO E COLETA DAS AMOSTRAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

3. Faça a fotointerpretação para predefinir as classes de uso e ocupação da sua área de


interesse. Por exemplo: eucalipto, pastagem, agricultura, fragmentos de mata, solo exposto,
corpos hídricos, etc. Em seguida, atribua um número inteiro para representar cada classe,
por exemplo: 1 para eucalipto, 2 para pastagem, 3 para corpos hídricos, e assim por diante
(não se esqueça de anotar). Obs.: procure utilizar sistemas oficiais de classificação do uso e
da ocupação do solo.

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4. Realize a amostragem dos pixels a partir das imagens, coletando quantas amostras
julgar necessário para cada classe de uso e ocupação. O processo é feito pela geração de
polígonos amostrais:

Figura 12 – Elaboração de camada vetorial para coleta de amostras de uso e ocupação do


solo.

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Figura 13 – Criação de campo para identificação das classes de uso e ocupação do solo.

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Figura 14 – Criação de campo de tipo ” número inteiro” para cada classe.

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Figura 15 – Edição da camada vetorial e geração de polígono.

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Figura 16 – Edição da camada vetorial para coleta de amostras, atributos da feição e
representação do uso “Pastagem”.

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Figura 17 – Amostra do uso “Eucalipto”.

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Figura 18 – Amostra do uso “Corpos hídricos”.

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Figura 19 – Amostra do uso “Fragmento mata”.

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Figura 20 – Amostra do uso “Solo exposto”.

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Figura 21 – Amostra do uso “Mineração”.

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Figura 22 – Amostra do uso “Pós-colheita”.

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Figura 23 – Amostra do uso “Agricultura”.

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Figura 24 – Amostra do uso “Área degradada”.

Importante: colete um número predefinido de amostras para cada classe de uso da terra. Por
exemplo: 5 polígonos amostrais para cada uma das 9 classes totalizaram 45 amostras.

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Figura 25 – Representação da distribuição espacial das amostras coletadas na área de
estudo.

CÁLCULO DE ESTATÍSTICAS DA IMAGEM

5. Para iniciar o processo de classificação supervisionada, é necessário ter instalado o


plugin Orpheu Toolbox (OTB), disponível no link: https://www.orfeo-toolbox.org/download/.

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Uma vez instalado, para utilizar o plugin, ative a caixa de ferramentas:

Figura 26 – Habilitar plugin “Orpheu Toolbox (OTB)” através da caixa de ferramentas.

O plugin estará localizado na caixa de ferramentas, no canto direito da área de trabalho do


QGIS:

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Figura 27 – Localizar plugin “Orpheu Toolbox (OTB)” na caixa de ferramentas.

a. Para calcular as estatísticas da imagem: Acesse o OTB >> Learning >>


ComputeImageStatistics:

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Figura 28 – Utilização da ferramenta “ComputeImagesStatistics” para cálculo das
estatísticas da imagem.

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Figura 29 – Seleção de imagem a ser amostrada e configurações de saída do arquivo.

TREINAR O CLASSIFICADOR E ESCOLHA DO ALGORITMO DE CLASSIFICAÇÃO

b. O próximo passo é treinar o classificador. Neste passo é importante saber previamente


qual o algoritmo desejado para realizar a classificação (exemplo: Random Forest, MAXVER,
Artificial Neural Networks, etc.). Ainda em OTB >> Learning >> TrainImagesClassifier

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Figura 30 – Utilização da ferramenta “TrainImagesClassifier” para treinar o classificador.

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Figura 31 – Seleção de imagem amostrada e configurações da ferramenta
“TrainImagesClassifier“.

CLASSIFICAÇÃO DA IMAGEM

c. O próximo passo é realizar a classificação. Ainda na caixa de ferramentas >> OTB >>
Learning >> vá em ImageClassifier:

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Figura 32 – Utilização da ferramenta “ImageClassifier” para classificação da imagem.

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Figura 33 – Entrada da imagem XX e configurações da ferramenta “ImageClassifier “.

Após executar, dependendo do tamanho da área de estudo, o processo deverá demorar


alguns minutos. Aguarde até que o mapa de classificação apareça na área de trabalho e na
aba “Camadas”.

RESULTADOS E CRIAÇÃO DE LAYOUT FINAL

Figura 34 – Resultado em formato raster contendo a classificação da imagem.

6. Para alterar as cores das classes e iniciar o processo do Layout final, acesse a Simbologia,
nas propriedades da nova imagem.

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Figura 35 – Propriedades da camada raster. Edição da simbologia para representação
adequada.

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Figura 36 – Edição da simbologia do raster conforme classes de uso e ocupação do solo.

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Figura 37 – Edição da simbologia do raster, alteração de cor e nome da classe.

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Figura 38 – Renomear camada raster classificada.

7. Para gerar o Layout final, siga os passos abaixo. Lembre-se dos elementos obrigatórios:
escala, legenda, seta norte, grade de coordenadas, título e indicação de referências
cartográficas.

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Figura 39 – Ferramenta para criar layout final.

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Figura 40 – Título do layout.

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Figura 41 – Ferramentas para inserção de elementos cartográficos ao layout.

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Figura 42 – Diretrizes para inserção dos elementos cartográficos ao layout.

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Figura 43 – Inserção de grade de coordenadas ao layout.

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Figura 44 – Inserção de título e referências ao mapa.

8. Exporte o seu mapa em formato de imagem ou PDF:

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Figura 45 – Exportação do mapa em formato pdf.

Você pode salvar o projeto do layout e realizar alterações posteriores.

REFERÊNCIAS

JENSEN, J. R. Sensoriamento Remoto do Ambiente. São José dos Campos: Parêntese, 2011.

Aulas e recursos didáticos do Professor Prof Dr. Philippe Maillard.

youtube.com/watch?v=ex8ZA_dDxdE&feature=youtu.be

youtube.com/watch?v=DulKaKmOBmA&feature=youtu.be

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[1]
Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais –
Disciplina: Sensoriamento Remoto: Princípios e métodos – Prof Dr. Philippe Maillard.

[2]
Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
Departamento de Ciências Sociais da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) em regime
cotutela. Bolsista de doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas
Gerais (FAPEMIG) (2020). Mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) (2019), Graduação em Geografia – Ênfase em Sistemas de Informações Geográficas
pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) (2008). Atualmente é
pesquisador do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar e Extensão Lélia Gonzalez – (FURG) e do
Grupo de Estudos e Pesquisas em Resíduos Sólidos – (UEMG).

[3]
Mestre em Ciências Ambientais pela UNIFAL-MG. Bacharela em Geografia pela
Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Licenciada em Geografia pelo Centro
Universitário Claretiano.

[4]
bacharel e licenciatura em Geografia com Ênfase em Geoprocessamento pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (2008). Tem experiência na área de Geografia, ênfase
em Geoprocessamento.

[5]
Profissional com mais de seis anos de experiência perfazendo atuação no setor público,
consultorias ambientais e indústria minerária. Significativa experiência em ferramentas de
geoprocessamento, sendo responsável por análises ambientais integradas e geração de
produtos cartográficos, como mapas de calor, análise espacial considerando multicritérios,
modelos digitais de elevação e mapas temáticos diversos. Analista de geoprocessamento
pleno, bacharel em Engenharia Ambiental pelo Centro Universitário Newton Paiva (2018) e
Técnica em Meio Ambiente pela Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerias –
UTRAMIG (2014), com eixo tecnológico ambiente, saúde e segurança.

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