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MANUAL DE INSTRUÇÕES

[2] [3]
CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da , Taya Cristo Parreiras , Fabiana Carmo de Vargas
[4] [5]
Vieira , Jasmim Dias dos Santos

Link de Acesso:

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/manual/manual/imagens-no-qgis

Contents

1 COMPORTAMENTO ESPECTRAL DOS ALVOS


2 SOLOS
3 ÁGUA
4 VEGETAÇÃO
5 FOTOINTERPRETAÇÃO
6 FOTOINTERPRETAÇÃO DE IMAGENS NO QGIS
7 REFERÊNCIAS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DOS ALVOS

A interação da radiação eletromagnética (REM) com os objetos presentes na superfície da terra irá
variar de acordo com as propriedades físicas de cada alvo (fatores atmosféricos e sensores também
interferem);
Lembrando que a energia poderá ser absorvida (para ser convertida em novas formas de energia),
transmitida entre os corpos, ou refletida.
A Radiância total incidente num terreno é a soma de toda energia que foi absorvida, transmitida e
refletida;

Figura 1 – Assinatura Espectral dos Alvos

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SOLOS

A reflectância dos solos secos possui um padrão mais simples, pois aumenta conforme aumenta o
comprimento de onda no visível (B, G e R), NIR e infravermelho médio.
Solos descobertos são facilmente distinguíveis em relação a solos cobertos por vegetação;
Em estudos mais detalhados, a reflectância dos solos varia conforme: textura, umidade, teor de
matéria orgânica, teor de óxidos de ferro, salinidade e rugosidade superficial.

Figura 2 – Falsa-Cor, NIR, Red e Green

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Figura 3- Reflectância (p) / Comprimento de onda (um)

ÁGUA

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Água limpa:
Absorve todos os comprimentos de onda, em especial na região do infravermelho próximo (NIR),
resultando em elementos escuros;
Maior espalhamento na região do violeta ao azul claro;
Para detectar contraste terra x água, a banda NIR é a melhor alternativa
A presença de matéria orgânica ou inorgânica irá alterar o padrão de reflectância de um corpo hídrico,
dependendo da natureza do material.
Presença de sedimentos minerais em suspensão: erosão de áreas agrícolas, micropartículas de asfalto
e poeira do escoamento das águas pluviais das áreas urbanas.
Presença de matéria orgânica: clorofila, plânctons, material orgânico dissolvido (lançamento de
efluentes urbanos e industriais);

Figura 4 – Percentagem de Reflectância e Comprimento de Onda (nm)

Figura 5 – Prováveis interpretações

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Figura 6 – Prováveis interpretações

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VEGETAÇÃO

Possui como espectro de absorção as bandas Azul e Vermelho: determinado pela presença dos
pigmentos fotossintéticos que necessitam dessa energia para iniciar a fotossíntese;
Reflete energia nas regiões do Verde e, em especial, do Infravermelho próximo (NIR);
A reflectância pode variar conforme o volume, a espécie e a saúde da vegetação;

Figura 7 – Áreas agrícolas, fragmentos de florestas e pastagens

FOTOINTERPRETAÇÃO

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Para interpretar as imagens e identificar os objetos no terreno, é preciso levar em conta
Padrão de organização (ex: redes de drenagem);
Tonalidade e cor (varia conforme a composição);
Forma e tamanho (ex: pivôs de irrigação e áreas agrícolas);
Textura (ex: fragmentos florestais apresentam textura rugosa; afloramentos rochosos também podem
apresentar rugosidades);
Sombras (dificulta e pode confundir a interpretação);

FOTOINTERPRETAÇÃO DE IMAGENS NO QGIS

Adicione 7 imagens à sua área de trabalho: da Banda 2 até a 8

Figura 8 – Adicionando arquivos no Qgis

Para mesclar as imagens, vá em Raster -> Miscelância -> Mesclar

Figura 9 – Mesclando imagens

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a) Selecione as 7 imagens e clique em Ok

Figura 10 – Selecionando imagens

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b) Marque a caixa selecionada para poder realizar composições com as bandas, e selecione o
tipo de dado de saída como UInt16

Figura 11 – Composições com as bandas

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c) Selecione o diretório de trabalho, insira um nome (ex: S2B_KNU_mesclado), e depois
execute

Figura 12- Selecionando diretório de trabalho, inserindo o nome

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A composição irá aparecer na aba “Camadas” com o nome “Mesclado”. Para renomear,
clique nela e depois em F2

Figura 13 – Composição gerada

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Para realizar as diferentes composições, é importante atentar-se aos canais Red, Green e
Blue, e também à ordem que você inseriu as bandas.

Neste caso, nós inserimos na seguinte ordem: 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.

Figura 14 – Canais Red, Green e Blue

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Sempre que estiver com dúvida, use a colinha para lembrar qual banda equivale a qual
número, no Sentinel 2 e em todos os satélites.

Sentinel 2:

Figura 15 – Renderização de Bandas

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Figura 16 – Identificação de resolução e bandas

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Executando composições: 1. Composição RGB ou cor verdadeira

Figura 17 – Composição RGB ou cor verdadeira

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O resultado será uma composição em cores naturais, como normalmente enxergamos:

Figura 18 – Composição em cores naturais

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Executando composições: 2. Composição falsa-cor (NIR + Red + Green)

Figura 19 – Composição falsa-cor (NIR + Red + Green)

O resultado será uma imagem que irá destacar a vegetação pelos tons avermelhados; solos
expostos e áreas urbanas pelos tons esverdeados e esbranquiçados; e corpos hídricos pelos
tons de azul escuro.

Figura 20 – Vegetação, solos exposto, áreas urbanas e corpos hídricos (diferentes tons)

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Figura 21 – Vegetação, solos exposto, áreas urbanas e corpos hídricos (diferentes tons)

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Figura 22- Vegetação, solos exposto, áreas urbanas e corpos hídricos (diferentes tons)

Figura 23 – Solo exposto, Ilha, Possível área de erosão, sombra, pós-colheita, pastagem
sadia, casas, asfalto, estrada e etc.

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Alterando resolução espacial de um raster:

Figura 24 – Alterando resolução espacial de um raster

Alterando resolução espacial de um raster:

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Alterando resolução espacial de um raster:

Figura 25 – Alterando resolução espacial de um raster e exportando arquivos

Figura 25 – Alterando resolução espacial de um raster e exportando arquivos

Alterando resolução espacial de um raster:

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Figura 26 – Selecionando diretório e alterando o tamanho do pixel

REFERÊNCIAS

JENSEN, J. R. Sensoriamento Remoto do Ambiente. São José dos Campos: Parêntese, 2011.

Aulas e recursos didáticos do Professor Prof Dr. Philippe Maillard.

[1]
Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais –
Disciplina: Sensoriamento Remoto: Princípios e métodos – Prof Dr. Philippe Maillard.

[2]
Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
Departamento de Ciências Sociais da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) em regime
cotutela. Bolsista de doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas
Gerais (FAPEMIG) (2020). Mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) (2019), Graduação em Geografia – Ênfase em Sistemas de Informações Geográficas
pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) (2008). Atualmente é

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pesquisador do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar e Extensão Lélia Gonzalez – (FURG) e do
Grupo de Estudos e Pesquisas em Resíduos Sólidos – (UEMG).

[3]
Mestre em Ciências Ambientais pela UNIFAL-MG. Bacharela em Geografia pela
Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Licenciada em Geografia pelo Centro
Universitário Claretiano.

[4]
Bacharel e licenciatura em Geografia com Ênfase em Geoprocessamento pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (2008). Tem experiência na área de Geografia, ênfase
em Geoprocessamento.

[5]
Profissional com mais de seis anos de experiência perfazendo atuação no setor público,
consultorias ambientais e indústria minerária. Significativa experiência em ferramentas de
geoprocessamento, sendo responsável por análises ambientais integradas e geração de
produtos cartográficos, como mapas de calor, análise espacial considerando multicritérios,
modelos digitais de elevação e mapas temáticos diversos. Analista de geoprocessamento
pleno, bacharel em Engenharia Ambiental pelo Centro Universitário Newton Paiva (2018) e
Técnica em Meio Ambiente pela Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerias –
UTRAMIG (2014), com eixo tecnológico ambiente, saúde e segurança.

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