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Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras

Monografia para obtenção do Grau de Licenciatura em Biologia Marinha

Avaliação da Cobertura Florestal do Mangal em Recamba,


Distrito de Inhassunge, usando Imagens de satélite no Período
(2010 - 2020)

Autor: Supervisor:
Simão Lucas Macie Mestre Noca B. Furaca da Silva

Quelimane, Dezembro de 2022


Estrutura da apresentação
 1. Introdução

 1.1. Problematização

 1.2. Justificativa

 1.3. Objectivos

 2. Metodologia

 2.1. Área de estudo

 3. Resultados e Discussão

 4. Conclusões e Recomendações

 5. Referências bibliográficas
1. Introdução

Figura 1: Mangais em Moçambique Figura 2: Distribuição mundial dos mangais (Cintron, 1986).
(Matusse, 1994).
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Figura 3: Importância do mangal (Bigham, 2001). Página 2


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Figura 4: Ameaças aos mangais (Barbosa et al., 2001). Página 3


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Figura 5: Casos da região de Recamba ( Miguel at al. 2017).


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1.1. Problematização

 Redução do mangal em Recamba devido as


actividades económicas geradas a partir do
desflorestamento;
 Consequências ambientais e ecológicas da
devastação do mangal;
 Relevância do estudo para o local.

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1.2. Justificativa
 O conhecimento das áreas ocupadas pelo mangal e dos padrões

do seu uso são requisitos indispensáveis para adopção de

formas de conservação sustentáveis (Luís, 2011);

 É imperioso que se faça um estudo de avaliação do estado de

conservação do mangal no local;

 A avaliação do estado de conservação da vegetação do mangal

no local por meio do uso de imagens de satélites servira de

base para prover dados (mapas) do local. Página 6


1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
 Estudar a dinâmica da cobertura da vegetação do Mangal em Recamba,
distrito de Inhassunge no Período 2010-2020 usando imagens de satélite.
1.3.2. Específicos
 Mapear as alterações espácio-temporal do Uso e Cobertura de Terra de
Recamba;
 Estimar e comparar a cobertura vegetal do Mangal no Período 2010 -
2020;
 Determinar o desempenho da classificação do mapa de Uso e Cobertura
de Terra de Recamba.
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2.Metodologia
2.1. Área de estudo

Figura 6: Localização geográfica da área de estudo . Página 8


2.2. Procedimento Metodológico

Figure 7: Fluxograma metodológico.


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3.Resultados
3.1. Alteração do Uso e Cobertura de Terra de 2010 - 2020

Figura 8: Mapa de alteração de UCT em Recamba (2010 e 2020). Página 10


3.2. Estimativa e comparação da cobertura vegetal do
mangal de 2010 - 2020

Tabela 1: Área e alteração de Uso e Cobertura de Terra de 2010 e 2020 .

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Figura 9: Área das classes de Uso e Cobertura de Terra de 2010 e 2020.

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Figura 10: Fluxo das alterações de Uso e Cobertura de Terra de Recamba 2010-2020.

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3.3. Avaliação do desempenho da
classificação

Tabela 2: Avaliação do desempenho da classificação.

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4. Discussão
 Constatou-se que no período analisado (2010 - 2020), a
área ocupada pela vegetação do mangal teve uma
redução.
 Segundo Miguel et al. (2017);
 Estado da província da Zambézia (Chambo, 2017);
 O aumento da procura pelos serviços essenciais (Litulo
et al., 2008).

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 A avaliação do desempenho da classificação indicou uma
concordância muito forte entre os mapas classificados e a
realidade do campo, com exactidão global (93.50%) e índice
kappa com 91.87%, indicando um desempenho excelente (Suarez
e Candeias, 2012).
 Valores próximos de exactidão dos mapas foram encontrados por
Alfredo (2015), (2009 - 97,7%) e Soares (2017), (2000 - 80,3%),
ambos estudando a variação da vegetação usando imagens de
satélites da serie Landsat.

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5. Conclusões
 Constatou-se uma grande variação da área ocupada pelas 5 classes no
local do estudo, evidenciando uma clara redução da área ocupada pela
vegetação do mangal e corpos de água acompanhada pelo aumento da
área ocupada por salinas, solo exposto e habitação e vegetação nativa e
campos agrícolas no período de 2010 - 2020;
 A estimativa e comparação da cobertura vegetal do mangal em
Recamba no Período 2010 - 2020, mostra um decréscimo de (4667ha
para 3227ha) respectivamente,

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 tendo registado uma variação negativa de (-9%) equivalente a (-
1439,65ha) de área perdida.
 A avaliação do desempenho da classificação do mapa gerado,
mostrou-se muito boa, significando um alto nível de concordância do
mapa classificado e a realidade do local avaliado, o que lhe garante
subsídios suficientes para servir de referência no desenvolvimento de
futuros estudos semelhantes.

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5.1. Recomendações
 Diante da variação negativa a qual o mangal está sujeito, é necessário

que se tomem medidas politicas mais eficientes, focando-as

principalmente nas acções de controlo e vigilância de modo a travar o

corte de árvores do mangal para a produção do carvão vegetal;

 Que se envolvam medidas de restauração da vegetação perdida por

factores naturais e principalmente por factores humanos, por ser o

factor que mais contribui para a degradação do mangal no local em

analise no presente estudo, adoptando-se o programa de “perda de

uma espécie, replantio de duas mudas da mesma”.


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6. Referências bibliográficas
 Alfredo, I. J. (2015). Detecção remota e sistema de informação geográfica aplicados naanálise

multi-temporal da cobertura vegetal da cidade de maputo.Maputo. Universidade Eduardo

Mondlane.

 Barbosa, C. C., Cuambe, S. O., Bandeira, C. (2001). Status and distribution of mangroves in

Mozambique FMA. South African journal of botany.

 Chambo, J. J. (2017). Avaliação da cobertura de floresta de mangal no posto administrativo de

Macuse (“Namacurra”), através do sensoriamento remoto. Tese de licenciatura em

oceanografia. Quelimane: Universidade Eduardo Mondlane. Escola Superior de Ciências

Marinhas e Costeiras.

 Katherisan, K., Bigham, B. L. (2001). Biology of Mangrove Ecosystems.Advances in Marine

Biology.

 Litulo, C., Abreu, B. (2008). Mangais Raízes das marés, Museu de Historia Natural, MICOA,
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WWF. Maputo: União Internacional de Conservação da Natureza.
6. Referências bibliográficas
 Luís, A. D. (2011). Aplicação dos sistemas de informação geográfica e detecção. Universidade Católica de

Moçambique.

 NovellI, S. Y., Cintrón, G. (1986). Guia para estudos de áreas de manguezal: estrutura, função e flora. São

Paulo. 150p.

 Razão, E., Miguel, A., Armando, D., Armazia, R., Sitole, J., Filipe, J. (2017). Estado do mangal de Majante,

Muarua (Quelimane) e Errecamba (Inhassunge) nos anos de 2002, 2009 e 2017 na Zambézia. Quelimane:

Universidade de pedagógica de Moçambique. 13p.

 Saket, M., Matusse, R. (1994). Study for the determination of the rate of deforestation of the mangrove

vegetation in Mozambique. Maputo. 9p.

 Soares, M. G. (2017). Relação Entre As Mudanças De Uso E Cobertura De Terra E As Queimadas Em

Florestas De Miombo, Gurué Moçambique. Dissertação de Mestrado. Maputo: Universidade Eduardo

Mondlane. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal.

 Suarez, A. F., Candeias, A. L. B. (2012). Avaliação de acurácia de classificação de dados de sensoriamento

remoto para o município de Maragogipe. Recife-Brasil.


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Obrigado pela atenção dispensada.

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