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Sistema de Documentacio TELEBRAS 240-400-702(PADRAO) Série "ENGENHARIA" EMISSAO 01 NOV 1997 PAG. 1 DE 10 PRATICA ESPECIFICACOES GERAIS PARA ADOCAO DE PARAMETROS BASICOS E APRESENTACAO DE MEMORIAL DE CALCULO PARA TORRES E POSTES METALICOS 1, GENERALIDADES. 2. CAMPO DE APLICACAO, 3. ESPECIFICACAO E PARAMETROS PARA CALCULO....... 4, DETERMINACAO DO EFEITO DO VENTO NAS ANTENAS 5, DETERMINAGAO DO EFEITO DO VENTO NOS ACESSORIOS 6. PROCESSAMENTO. 1. VERIFICACAO DA DEFLEXAO ELASTICA 8. CARGAS NA FUNDAGAO.... 2. 9. DIRETRIZES PARA O DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DA ESTRUTURA. 10. _ LIMITACAO DO {NDICE DE ESBELTEZ DAS BARRAS DAS ESTRUTURAS, 11. LIMITAGAO DO COEFICIENTE DE FLAMBAGEM (K). 12. OBSERVACOES.......-. eee 7 peserntneeseseee 13. APROVAGAO E DATA DE VIGENCIA......csccerestnenntentsnennenie SUMARIO PAG. 02 02 02 07 07 08 08 08 08 09 240-400-702 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 2 DE 10 1. GENERALIDADES. 1.01 Esta Pritica tem por finalidade balizar e orientar os Escritérios Habilitados, Escritorios Acreditados ¢ Empresas Autorizadas quanto aos procedimentos a serem adotados quando da adogio dos parimetros basicos ¢ apresentago do Memorial de Célculo dos Projetos Novos, VerificagSes, Estruturais ¢ Projetos de Reforgo / Ampliagio de Torres e Postes Metélicos para Telecomunicagdes. 1,02 Estes Procedimentos sero utilizados no desenvolvimento de Projetos Padrao, Familias de Torres e Projetos Especiais. 1,03 Apés a completa e correta informago ou definigao sobre a localizago da torre/poste, utilizar a norma NBR 6123/88, figura 1, e definir a Velocidade Basica (V,) para o Projeto. 2 CAMPO DE APLICACAO. 2.01 Esta Prética aplica-se a todas as Empresas do Sistema TELEBRAS e, para fins de divulgagao, é classificada como ostensiva. 3. ESPECIFICACOES E PARAMETROS PARA CALCULO, DESENVOLVIMENTO E APRESENTACAO DO MEMORIAL DE CALCULO. 3.01 Caracteristicas geométricas da estrutura suporte: Apresentar obrigatoriamente o desenho unifilar (silhueta) da estrutura suporte, conforme “anexos 01 ¢ 02” da Pratica 240-410-600, indicando a numeraco dos respectivos “nés” da estrutura. 3.02 Carregamento de antenas: Especificar a quantidade e a configuragdo das antenas para qual a estrutura suporte esta sendo dimensionada, conforme Tabela 1 (exemplo): Tabela 1 TIPO DA ANTENA QUANTIDADE | PESO UNITARIO (POR ELEMENTO) (Kg) 4 400 ‘Pardbola fechada Diametro 4.00 m je Diametro 1.00 m 3.03 Normas, especificagdes e materiais utilizados: Conforme Pratica 240-410-600 (PADRAO), Parte 4. REFERENCIAS. 3.04 Cargas na estrutura. a) Cargas verticais = Apresentar no minimo os seguintes carregamentos: 3.05 3.06 3.07 3.08 240-400-702 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 3 DE 10 * Peso proprio da estrutura; Peso das antenas, * peso dos acessorios (esteira/escada/guias de onda/cabos coaxiais), Cargas acidentais - 150 Kgf / plataforma b) Cargas horizontais - efeito do vento ~ Apresentar no minimo os seguintes carregamentos: * Vento na estrutura (vide item 3.11); * Vento nas antenas (vide Parte 4); * Vento nos acessorios (vide Parte 5). Determinagao do efeito do vento na estrutura a) Fator SI © tipo de relevo (terreno plano, talude, morro ou vales profundos) possibilita adotar/caleular o fator topografico ($1). = Utilizar a Norma NBR 6123/88, item 5.2, ou conforme Cademno de Encargos fornecido pela concessionaria. b) Fator S2 - Utilizar a Norma NBR 6123/88, item 5.3, ou conforme Cademo de Encargos fornecido pela concessionaria. c) Fator S3 + Utilizar a Norma NBR 6123/88, item 5.4 - tabela 3, que enquadra no Grupo 1 (um) as Centrais de Comunicacao, determinando a utilizag’o do Fator $3 = 1.1, ou conforme Caderno de Encargos fornecido pela concessionaria Determinagao da velocidade caracteristica (V,) de cada modulo. Vk = Vo * S, * 8, * S; (m/s) Determinagao da Presso Dindmica do vento de cada médulo q=Vie* 0.613 (Nim) la - (Kgf/m?) Determinagdo do Coeficiente de Arrasto de cada médulo. 240-400-702 (PADRAO) EMI: ISSAO 01, NOV 1997 PAG. 4 DE 10 3.09 3.10 a) Determinagao do indice de Area Exposta (®) (nao se aplica a estruturas de elevagao nao vazada). = Ae/ Af - Ae = Area das projegdes ortogonais dos elementos do modulo, sobre um plano perpendicular a direglo do vento. (érea de sombra), - Af= Area delimitada pelo contorno do médulo. b) Determinagéo do Coeficiente de Arrasto (Ca) - “Torres”. = Utilizar a norma NBR 6123/88, figura 9 - figura 12. ©) Determinagao do Coeficiente de Arrasto (Ca), para estrutura de elevago néo vazada - Utilizar a norma NBR 6123/88, tabela 10. ‘Determinagao da Forga de Arrasto de cada médulo. a) Torres triangulares. - Fa=Ca*q* Ae (para vento em qualquer diregao) b) Torres quadrangulares: - Vento frontal - Fa=Ca* q* Ae. - Vento diagonal - Fa = 1.16 * Ca* q* Ae. ‘Componentes da Forga de Arrasto na Face de cada médulo da estrutura. Fa 240-400-702 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 5 DE 10 - Onde, Fa: Forga de Arrasto resultante da ago do vento no médulo em estudo. 3.11 Distribuigdo da Componente da Forga de Arrasto nos “nds” da estrutura. Hipotese 1: Vento na direcao Frontal auma das faces, Hipotese 2: ‘Vento na diregdo oposta a Hipotese 1 Hipotese 3: Vento na diregao paralela a uma das faces TORRE SECAO TRIANGULAR Fa/2* 0,219 t 3 Fa/2*0395 — Fa/2*0395 ha | Fw2 Fa/2* 0,286 3 Fa/2*0358 — Fa/2* 0,358 Fa/2* 0,183 Fa/2*0,107 Fa/2*9, Fa/2*0,478 3 7 Fas2*0ds Fal 2+ 0252) Fa 240-400-702 (PADRAQ) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 6 DE 10 2 B ipdtese 1 Vento na diregdo Frontal a face It 14 Tran Fae 2.) Fa A ) 2 +n. 2 \+n 2 Fa* 0,175 Fa* 0,150 Hipotese 2: Fa* 0,175 Fa* 0,180 Vento na diregao da diagonal Fat 02 Fat 0,175 3.12. ESTRUTURA DE ELEVACAO NAO VAZADA 240-400-702 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 7 DE 10 - A Forga de Arrasto do médulo poderé ser uniformemente distribuida ao longo do médulo considerado. 4, DETERMINACAO DO EFEITO DO VENTO NAS ANTENAS. 4.01 Determinagao da Forga de Arrasto nas antenas - Fa=Ca*q* A (Pratica 240-410-600) * Ca= Coeficiente de arrasto (Pratica 240-410-600 item 5.09). * q=Pressdo Dindmica do Vento * A= Area frontal da antena. a) Torres Auto-Suportadas Pesadas = As antenas parabélicas devem ser dispostas do topo para a base, conforme “anexo 01” da Pratica 240-410-600, e cada nivel deve comportar um conjunto de no maximo 3 (trés) antenas parabélicas, utilizando-se os seguintes Fatores de Redugao: * 1* antena: Fator = 1.00 (por nivel); * 2 amena: Fator = 0.75 (por nivel), * 3* antena: Fator = 0.65 (por nivel). b) Torres Auto-Suportadas Leves - As antenas helicoidais devem ser dispostas do topo para a base, conforme “anexo 2” da Pratica 240-410-600, e cada nivel deve comportar um conjunto de no maximo 8 (oito) antenas helicoidais. 5. DETERMINACAO DO EFEITO DO VENTO NOS ACESSORIOS. 5.01 Determinagdo da Forga de Arrasto nos Acessorios - Fa=Ca*q* A (Pratica 240-410-600) * Ca=Coeficiente de arrasto (Pratica 240-410-600 item 5.09) * q=Pressio Dinimica do Vento * A= Area frontal a) Torres Auto-Suportadas Pesadas - Adotar para esteira / escada 240-400-702 (PADRAO) EMISSAO 01, NOV 1997 PAG. 8 DE 10 * A=030m%/m * Ca=12 = Guia de ondas/cabos coaxiais: * Conforme item 5,09-C, da Pritica 240-410-600 b) Torres Auto-Suportadas Leves, = Adotar para esteira/escada: * A=030 mm * Ca=12 - Guia de ondas/cabos coaxiais: * Conforme item 5.09-C, da Pratica 240-410-600. 6. PROCESSAMENTO 6.01 Aestrutura deverd ser processada por computador considerando-se como um sistema reticulado espacial 2 VERIFICACAO DA DEFLEXAO ELASTICA 7.01 Apresentar célculo da deformagao elastica da estrutura suporte, conforme item 3.08 da Pratica 240-410-600. 8 CARGAS NA FUNDACAO. 8.01 Apresentar detalhadamente as cargas na fundagio das varias hipoteses consideradas, e 0 calculo da ligagdo da estrutura com a fundagao (chumbadores/placa de base/STUB...). 8.02 De posse das cargas na fundagéo ¢ relatorio de sondagem, o dimensionamento dos elementos de fundagéo deverdo obedecer as Normas especificas. 9, DIRETRIZES PARA O DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DA ESTRUTURA. 9.01 A condig&o minima de seguranga a ser atendida é dada pela condigao unica abaixo: Sd0.75 Le>0.75L 12. OBSERVACAO 12.1 Quaisquer sugestdes, criticas ou outro tipo de comentirio visando comegbes de eventuais deficiéncias ou de condiges que possam contribuir para o aprimoramento desta Pratica devem ser dirigidos, adequadamente fundamentados, ao Departamento de Planejamento Técnico-Operacional da Diretoria de Planejamento e Engenharia da TELEBRAS. 13. APROVACAO E DATA DE VIGENCIA 13,1 Esta Pratica foi aprovada pelo Geremte do Departamento de Planejamento Técnico- Operacional, por delegagAo do Diretor de Planejamento e Engenharia em 07/11/1997, entrando em vigor a partir de 07/11/1997.

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