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wisrearivo neiro da da ‘a de to asso) € etanto, inculo o Civil, IsronsaminipAne Do Estado Carino. 12 {0. QUADRO SINOPTICO ‘CAPITULO Xil~ RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO = FUNDAMENTOS, J ASPECTOS GERAIS | dita os termos de sua presenca no seio da coletvidade Fioje todos os povos, todas as legsiagées, dovirina e jursprudéncia universais Teconnecer, em consenso pacifico, 0 dever estatal de ressarci as vitmas de| ‘os comportamentos daniosos, A responsabilidade esti em continua evolugso adaptagao. ~ principio da responsablidade chil do Estado & pr6prio, © possui uma fisionomia prépria mais extenaa que a responsabilidad apicivel ao ait privado, Essas fegras mais rigarosas para 0 Estado $80 compativeis com a singulardade dal tua posigto juridica, considerande que os administrados no tém como escapar ‘ou minimizar os perigos de dano proveniontos da ago do Estado; ele & quer = fundamento te6rico: ‘a)6 uma consequéncialogieae inevitave do Estado de Direito, que deve sempre ser lombrada, bjlodos se sujetam & ordenagio juridica, portanto respondam pelos comportamentos violadores do dete aio ©) principio da igualdade de todos perante a lei - 0 comportamonto estatal que lagrave desiquaimente alguém ao exercer atividades no interosse do todos injsto, portant o lesado deve ser rassarcido,restabelecendo assim a relagio| coorente que todos d) se 0 Estado ¢ um suite de dirito, também & sujeto responsavel 2. EVOLUGAO. [ Primeira fase: Principio da iresponsabiidade do Estado, 2. Segunda fase: Estado sueitoresponsavel 1) primeizo momento: a responsabildade passou a ser reconhecida em situagoes| pontuals, no era absoluta e 9 regulava por regras especiicas, ‘v) segundo momento: Teoria da Responsabilidade Subjetiva — elementos detinidores: conduta estatal, dno, nexo causa e culpa ou doto; = culpa significa neglgéncia, impericia ou imprudéncia; inicialmente era] ‘candicionada & demonstragao da culpa do agente, passanclo com a evolugao fa ser possivel somente a culpa do sorigo, © que admite sua caracteizacéo desde que comprovado que 0 senviga nao fol prastado, fo! prestado de forma inefciente ou foi prestado de forma atrasada, Dispensa-se a necessidade de se apontar 0 agente culpado; aplicavel para o8 procedimentoslictos fadmite excludentes desde que ausente qualquer um de seus elementos dotinidores. «) terceiro momento: Teoria da Responsabilidade objetiva elementos definidores: condutaestatal, dan © nexo causal: aplicdvel aos procecimentos Iicitos @ lito; quanto as excludontes admitem duas teorias: @teoria do rico integral (nto| fadimite excludentes) e a tooria do risco administratvo (admite exciudente), 0 Brasil adota a teotia do rsco administrative como regra 905 ba MARINELA Dineito Apsnisteao ResronsAat 2. T1POS DE RESPONSABILIDADE inclusive com decisdes diferentes er cada um deles, prevalocendo & independéncia entre elas, essalvadas algumas excecdes ladmite-se @ comunicabilidade de instancias quando: 8) adecisdo pe at. 66, do Cédigo de Processo Penal previséo do ant. 65, do Cédigo de Processo Pons —sipe de Veoporsubidade vara de aco como ao gorador@ arr fronna juriica que 0 contempla, razio pela qual uma mesma cond od forar a responcabiidade civil, penal e administrative. A legisiagto porta 2) fholauragao de processos nas Wr ineténcias (administrativa, chlo cin, J absolver oinfrator. reconhocendo inexsténcia de fato ou neat jo autora - previsto do art. 126, da Lei ne 8.1 12/90, at, 935, do Gécige Cie 1b) a deciedo penal reconhecer uma excludente (estado de necessidade,leptine dotose, estilo cumprimento do dever legal ou exercioio roguiar de dst). Ese porto faz coisa juigada no evel, 0 qué significa necessariamente absoviin an] “& ELEMENTOS DEFINIDORES: ‘SUJEITOS ‘aracterizagao da responsabiidade cil seo lesad 6 usuério ov no. pessoa urdica de dete pobico © pessoas jwiicns de roto pvadoprestas Ge servgos publeos, ambas respondem pelos atos através dos qunis se ‘agentes, nessa qualidade, causaram prejuizos a trceiros. Hoje 6 inderete ox ‘CONDUTA ESTATAL LESIVA ‘comissivos ou omissivos @ materials ou juridicos: responsabildade o principio da isonomias responsablidade ¢ objetva. ‘aconduta pode ser decorréncia de comportamentos unilateral, tas ou iets Conduta comissiva: responsabiidade objeliva, sendo 0 fundamento des Conduta omissiva: ~ responsabilidade subjetva - 0 servigo nao funcienov 0: funcionou atzasado ou ineficiente = culpa anénima, Para sua caractrizario opende-ee ainda de: descumprimento do dever legat com isso a ficude de onda, senigo prestado dentro do padro normal sendo o dano nena Stuagbes de raco geradas pelo Estado, © comportamento ¢ postvo, por isos DANO INDENIZAVEL ‘Ge tesao a um bem juridico cua integridade 0 sistema protege, Um individu e ndo basta mero dano econémico ‘onsttuisse com danos emergentos e lucros cessantes: {que atinge urna ou algumas pessoas: inerentes as concligées de convivio social ano juridica (logiima): deve representar 19s80 @ dreito da viima, wats Gano certo: eventual (acasional, determinado ou determinavel, possi! «| — Gano especial -aquele que pode ser particularizado, aquele ave nao & — Gano anormal & aquele que supera os moros agravos patrimoniais pequencs bio oe gente, HIPOTESES DE EXCLUSAO dieto comparado duas teorias fexcludentes da responsabildade; ‘qualquer dos elementos dotinidores da responsabiicade. dos elementos ha exclusao da responsabiidade Estado tem que indenizas, enretanto o valor 8 redid, na responsabilidad objtva para detinica possiblidade de exclus8o, exten | sa rkco integral - 0 Estado responde sempre, integralmente, quando ocore! ‘Ganos a tercoitos, nao se admiindo a invocagao pelo Estado das caus bec administrative ~ a tooria que admiteexcluderte, quando estverausenie — saorexemplos de hipeteses de excluso: culpa exclusiva da vim, caso forte orga maior lembcando que, além dessas stuagoes, sempre que falar qulaun | Gutpa exctusiva alasia a responsabiidade, enquanfo na uipa concomen 0 vias Den 41. wW4 fund oud disci proc si Con natureza da] aduta pode] > permite a| 8 regra da ounegativa| «igo Chil e 3, leatima 1). Bese bsowigao quais sous orente para| terizagao, tctude da onizavel ‘roto do possivel @ S gonenico, quer ‘existe no| 80 ocorrer| ofortuito@ qualquer IusronsAsiLiDADe DO EstaDo. ‘6. ASPECTOS PARA REPARAGAO DO DANO vas Possive!s = administrativa, desde que exista consenso quanto a0 valor, 4 no acorrer, cabe| ‘0 Insaco ir via juicia; normalmente o instrumento cabivel& a agao ordinaria| da indonizacto. [AGAO JUDICIAL. “LEGITIMIDADE PASSIVA ‘para a doutrina, a agao pode ser auizada em face da pessoa jriica ou em face] {do agente, lambrando que, em face da primeira, aplica-se a teoria objtiva, ern face da segunda, a teria subjetiva; ~ para a juispeudéncia (ST, e STF), a ago néo pode ser ajuizada em face agente, ‘em raz de uma dupla garantia consagrar uma dupla garantia: uma, em favor 0 particular, possibitando the agao Indenizatéria contra a pessoa jurcica de ireito poblico, ou de dirlto prvado que preste servco pablico, dado que bem maior, praticamante certa a possibiidade de pagamento de dano objetivamente: sotide. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civimente, perante a pessoa jurdica a cujo quadro| funcional se vin AGRO REGRESSIVA | benuniciagao Da LUDE "caso @ Estado aeja condonado a indenizaraviima pelos prejuizos causados pel ‘agente, tendo esse agido com culpa ou dolo, & possivel que o Estado busque a Ccompeneagao de suas despesas por molo de uma agao de regresso, aplicando 2 parte final do art. 37, § 6, da CF. Trata'se do uma ago autnoma para o ‘exercicio do direto de regresso, que garante o ressarcimento pelas despesas {que 0 Estado suportou om razao da condenacao. para doutina: nfo € possivel porque tem fundamentos aferenies da ago ‘considerando que uma se basela na responsabildade objetiva e a denunciagao ‘dopende da culpa ou dolo do agente, portant, teoria subjetva. A discussAo da calpa ou dolo representa fato novo, © que nfo se adiite em denunciag3o, além de procrastinar 0 feito, prejudicando a vitinay para jursprudéncia, especialmente 0 STJ: a denunclagio & cabivel @ recomendavet em raz80 dos principios da economia processual ¢ da celeridade, no ¢ obrigatéra apesar da dsposicao do art. 70, Il, CPC; ndo gora nulidade do rocesso pela propria finalidade do institute © a sua auséncia ndo impede a ago de regresso, porque essa tem fundamento constitucional PRESCRIGAO — hoje doutrina ejurisprudéncia caminham para 0 reconhecimento da prescrigao| ‘wena, aplcando se att. 206, § 3, V, do Novo Cédigo Civil que estabeloce para a reparagio cil 0 prazo de 3 anos: ~ para acs de regresso em face do agente, a acdo é impreseritvel,apicacao do| at 37,§ 54, OF i, SUMULAS CORRELATAS 14, STF — Samu las Vinculantes Simula Vinculante n® 11: $6 ¢ licito 0 uso de algemas em casos de resisténcia e de indado recelo de fuga ou de perigo a integridade fisica propria ou alhela, por parte do preso ude terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade Usciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisio ou do ato processual a que se ret fere, sem prejuizo da responsabilidade civil do Estado. -Simula Vinculante nt 17 - Durante 0 periodo previsto no § 1* do art. 100 da {qstituigao, no incidem juros de mora sobre os precatérios que nele sejam pagos. 907 Caviruto 12

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