Você está na página 1de 19
Cépia nd autorizada ABNT-Associagao Brasileira de Normas Técnicas Roe Jano [he Ware oo Malo 13 2" oar (CEP 09-800 Cana Patt 1680 Rode Jan -Fu ‘aL PaBK (ai) 210-3122 Fae gon snanassas Endtogo attics NORMATECNCA onyept 1996 Nitrohassin Orasbore (Noman eeneas Prntea nase gentoo no Bret ‘Todo on rates reservados colante orzis% | NBR 13753 Revestimento de piso interno ou externo com placas ceramicas e com utilizagao de argamassa colante - Procedimento Origem: Projeto 02:102.46-001:1995 CB-02- Comité Brasileiro de Construgao Civil CE-02:102.46 - Comissao de Estudo de Argamassa Colante para Assentamento NBR 13753 - Ceramic tile installed with dry-set Portland cement mortar on floor interior or exterior - Procedure Descriptors: Floor tile. Installation. Dry-set Portland cement Valida a partirde 31.01.1997 Palavras-chave: Revestimento. Piso cerdmico, Argamassa 19paginas. ‘Sumario Protacio, + Odjetivo 2 Reteréncias normativas 3 Delinigses 4 Requisitos relatives ao uso dos materiais 5 Requisitos elativos as disposigdes construtvas © Cittetive de wuriidade ANEXO ‘A Determinagao da resisténcia de aderéncia de reves: timentos cerdmicos assentados com argamassa colante Prefacio, A ABNT - Associago Brasileira de Normas Técnicas - 60 Férum Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileras, ccujo conteddo ¢ da responsabilidade dos Comités Brasilei- 108 (CB) e dos Organismos de Normalizacao Setovial (ONS). ‘sdo elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envalvidos, delas fazendo parle: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios @ outros). (Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no Ambito dos CB @ ONS, circulam para Votagao Nacional entre os as- sociados da ABNT e demais interessados. Esta Norma incl oanexo A, de carater nornatvo 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelace os requisites para a execugdo, fiscalizagao e recebimento de revestimonto de pisos ‘externos e intemos com placas cerémicas assentadas com argamassa colarte, NoTas 1 Osrevestimentos cortices sto aquoles assentadce sobre ter: ‘apleno com last de concreto simples Ou armado, sobre ajo de sonerate armade 9 e0br 2 Para revestimonto de piscinas cu de locais com usos aapecia, ‘a base deve ser execulada para resist aos astorgos solctiantes@ As cond 960s doisolagdo térmica deimparmeabil2agao, expect. ‘ica a cada caso. 1.2 Esta Norma nao se aplica & execuco de revestimento ‘com pastihas ceramicas. 2 Releréncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigées quo, 0 serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para ‘esta Norma, As edigées indicadas estavam om vigor no ‘momento desta publicagao. Como toda norma esta sujelta a revisdo, recomenda-se Aqueles qua raalizam acordns enm bbase nesta que verifiquem a conveniéncia de se usaremas ‘edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das nommas em vigor em um ‘dado momento. NBR 6118:1980 - Projeto @ execugdo de obras de con- crete armade - Procedimento NBR 7211-1983 - Agregado para concreto - Especi- fieagao Cépia no autorizada a NBR 13753:1996 NBR 9817:1987 - Execugdo de piso com revestimen- tocerdimico- Procedimento NBR 11580:1991 - Cimento Porttand - Determinago da gua da pasta de consisténcia normal - Método de ‘ensalo 3 Definigoes Para os efsites desta Norma, aplicam-se as definigies da NBR.9817¢ as seguintes. 3.1 argamasea colante: Mistura constituida de aglomeran- tes hidraulicos, agreaados minereis @ adtivos, que possibi- lita, quando preparada em obra com a adigo exclusiva de ‘Agua, a formagso de uma pasta viscosa, pléstica e ade- rents, 132 base: Substrato constituido por camada de concreto simples ou armado,laje maciga de concreto armado ou laje mista, sobre a qual sdo apicadas as camadas neces- sérias ao assentamento de revestimento cerdmico com ar- .gamassa colante, conforme mostradona figura 1. 3.3 camada intermediérie: Camada eventualmente aplica- dacntre abase ¢ 0 contrapiso, ou piso merto, com uma ou mais das seguintes finalidades: regularizagao da base, corrago da cota e/ou do caimento do piso, impermea- bilizago, embutimento de canalizagSes, isolagao térmica ou separacdio entre a base @ o contrapiso, contorme mos ‘tradona figura 1. ‘3.4 camada de enchimento: Tipo de camada intermedié- ria cuja fungo 6 encher o desnivel das lajes rebaixadas ou elevar 0 nivel do piso, ou embutir canakzagoes e/ou atuar ‘como isolagdo térmica. 35 camada de Impermeabilizago: Tipo de camada in- termedisria cuja tungdo & promover a estanqueidade do ‘piso, impedindo a ascensdo da umidade do S010 ¢ nioinco a formagao de eflorescéncias, ou a inftragao de éguas eu- si 3.6 camada de lsolago térmica: Tipo'de camada inter- medida cuja funcdo é impedir ou requzito flux de calor do ambiente extemo para o ambiente intemo ou de um ambionte intemo para outro, 13,7 camada de regulartzapéo: Tipo de camada intermedia ria.cuja fungdo 6 alminar wregulandades ca base e/oucor- Figiro caimento do piso. 3.8 camada de separagho: Tipo de camada intermediania ‘ovja fungo 6 promover a separacdo entre abase 8.0 con- ‘rapiso (ou piso morto}, visanda impeai a transteréncia de ‘ensdes orlundas de movimentagSes da base para o re- vvestimenta ceramico. 3.9 contrapiso (ou piso morto): Camada de argamassa ‘Sobre a qual s80 assentados os revestimentos ceramicos com argamassa colanta, conforme mostrado na figura 1. 2.10 desempenadeira de aco denteada: Ferramonta utiiza- dana aplicago de argamassa colante, fabricada em cha- ‘pa de ago com espessura de cerca de 0.5mm (chapa 26)¢ ‘dimensdes aproximadas de 11 em x28 cm, tendo reentran- ‘clas (dontes) em dois lados ajacentes , conforme mostra- ‘do na figura 2, com cabo preso por rebites no sentido ion- ‘ghudinal 6 no centro da pega (ver Nigura 2). Nora +1 Quando 0s dentes da desermpenadeira se desoastarem @ sus _ahura ciminuir em 1 mm, a desempenadelra dova sor substtulda poruma nova, ova altura deve ser recomposta, £2 0s formatos @ dimenstes dos dents variam para cada uso es. ecco. conforma 5:7. 2.11 pleo com revestimento ceramico: Piso cuja camada, superior 6 constituida por placas certimicas, conforme ‘mostrado na figura 1 8.12 junta: Espaco regular entre duas peas de materiais IdBnticos ou distintos. 3.13 junta de assentamento: Espaco regular entre duas placas ceramicas adjacenies. 3.14 juntas de movimentago: Esparo regular cuja fungao 6 subsividir 0 revestimento do piso, para aliviar tensdes provocadas pela movimentaco da base ou do proprio ro ‘vestmento. 3.15 juntas de dessolidarizagéo: Espaco regular cuja {ungio 6 separaro revestimento do piso, para aliviartonodes, ‘provocadas pela movimentagio da basa ou do préprio revestimento, 3.16 junta estrutural: Espago regular cuja fungdo 6 aliviar tonsdes provocadas pela movimentagao da estrutura de concrete. 3.17 lastro: Camada aplicada diretamente sobre o solo, cconstitulda de pedra britada compactada, sobre a qual 6 ‘executada abase. 9.18 tardoz: Face da placa cerdmica que fica em contato ‘com a argamassa de assentamento, 9.19 aterro permedvel ou terrapleno: Camada de ater- +0 aplainade © preparade adequadamente pera impedir a ‘sscensio de dgua do solo para o revestimento, e sobre a ‘qual é executado olastro, 3.20 pasta de clmento: Mistura de cimento @ gua, comre- lego égua/cimento correspondente & gua de consistérr cia normal, conforme a NBR 11580. 3.21 argamassa de rejuntamento: Argamassa introduzi- ‘danas juntas de assentamento, como fim de preenchélas, 3.22 engobe de protege: Apicago de cor branca nas saliéncias do tardoz das placas cerémicas, destinada a ppermitir a mavimentagéo das placas dentro do forno, sem aderir sobre 0s rolos. Copia nd autorizada NBR 13753:1996 3 Contrapise (argamasse comum) Comada intermediéria Eee ee eee Figura 1 - Segao genérica da estrutura de um piso Vista superior a r Fim xttem F Viate superior chepe 26 Figura 2-Desempenadeiras de ago denteadas Copia ndo autorizada NBR 13753:1996 4 Requisitos relativos ao uso dos materiais 4.1 Planejamento dos trabalhos: 42.4 A exocupi do piso com ravactimanta earimien dave ‘set iniciada apés terem sido concluidos os seguintes ser- vigos: a) revestimanto de paredes; ‘b)revestmento de tetos; ¢) fixagaio de caixilhos; ) execupdo daimpermeabilizacéo; 0} instalagao de tubulagdes embutidas nos prsos: {) ensaio das tubulag6es oxistentes quanto & estan- ‘queidace. 4:12 Antes da inicio da execuco do revestimento, deve ‘ser certilicado se a quantidade de placas cerémicas exis- tentes na obra 6 suficionte, recomendande-se uma margem ‘de sobra para cortes, imprevistos ou futures repares. 4.1.20 assantamento das placas ceramicas $6 deve ocor- rer apos um periodo minimo de cura da base ou do con- {rapiso. No caso de nao se empregar nenhum processo de ‘cura, 0 assentamento deve ocorrer no minimo 28 dias apés ‘a concretagem da base ou 14 dias apts a execugso do contrapiso. ‘4.1.40 revestimento dos pisos com placas ceramicas deve ‘ser executado em condig6es climaticas médias, verficadas ‘no local da obra. Recomenda-se a sua execugao somente ‘quando a temperatura ambiente @ dos materiais for maior que +5°C. 41.5 0 piso extemo deve ser executado em periods de testiagom. A parte recém-acabada deve sor protegida con- tra alncidéncia direta de chuvas ou da radiagao solar ou, sinda, da. apo co vento. ‘4:.6 Em ambientes fechados por paredes ov muretas, re- comenda-se a colocago de rodapé com altura minima de 70 mm, em todo 0 contomo do piso acabado e nivelado, ssuperposto 20 piso @ &junta de dessolidarizagao. 4.7 Asuntas de assentamento, de movimentagio, de des- solidarizagdo © estruturais devem ser planojadas contor- me5.1. 443.8 Quando houver juntas de movimentago ou juntas es- ‘rulurais nos pisus, estas devem ser respeiladas também ‘em todas as camadas que constituem 0 revestimento, de forma a haver correspondéncia entre elas. ‘4..9 No piso diretamente exposto as intempéries, recomen-

Você também pode gostar