O ministro Teori Zavascki deu parcial provimento ao recurso de apelao
decorrente de ao penal oferecida contra deputado federal e corru pela suposta prtica dos crimes de violao de sigilo funcional e fraude processual.
No caso, os recorrentes (delegado federal poca dos fatos e escrivo da
polcia federal) teriam informado jornalistas a respeito de suposta reunio a ser realizada entre terceiras pessoas as quais estariam sendo investigadas em determinada operao policial , na qual ocorreria ao policial controlada e, posteriormente, teriam editado gravao jornalstica feita durante esse encontro a fim de utiliz-la em processo criminal.
Nesse sentido, o Min. reconheceu a prescrio do crime de violao do dever
de sigilo funcional em sua modalidade simples (artigo 325, caput, do CP), para ambos, o deputado, Protgenes Queiroz, e o escrivo da Polcia Federal, Amadeu Ranieri Bellomusto.
Votou, ainda, pela absolvio dos dois em relao ao delito de fraude
processual, por fora do artigo 386, inciso III, do Cdigo do Processo Penal (CPP) em razo da atipicidade da conduta.
O ministro manteve a condenao do delegado quanto violao do sigilo
funcional qualificada, resultante em dano Administrao Pblica, (artigo 325, pargrafo 2, do Cdigo Penal), com pena privativa de liberdade de dois anos e seis meses, em regime inicial aberto, e pagamento de 12 dias multa, no valor de meio salrio mnimo. Tal pena foi convertida em restritiva de direitos (prestao de servios comunitrios e limitao de fim de semana). Zavascki tambm decretou a perda do cargo pblico de delegado. Quanto ao mandado de deputado federal, o relator afirmou que no cabe ao STF decretar a perda do mandato decorrente de condenao criminal, afirmando que a competncia da Casa a qual o parlamentar pertence, vide art. 55 da CF.