Você está na página 1de 35
Belidson Dias e Rita L. Irwin Or editoraufsm [Rita L. Irwin] A/r/tografia Descrigéo De acordo com Thomas Barone ¢ Elliot Eisner, a Pesquisa Educacional Baseada em Artes (PEBAY €uma forma de investigacio que aumenta nossa campreensio das aividades humans atra- és dos meioe artisicos (ver BARONE; EISNER, 2006, p. 95). Dependendo da forma de arte esco- lida, as qualidades estéicas, 0s processos e os pro- . Acesso em: 0S ago. 2009, IRWIN, R. L. BICKEL, B.; TRIGGS, V; SPRING- GAY, Ss BEER, Rs GRAUER, K XIONG, G. SA- [MESHIMA, P The city of richgate: A//tographic cartography as public pedagogy. International Journal of Art and Design Education, . 28, n. 1, . 61-70, 2009. IRWIN, R. L de; COSSON, A. (Org). Alitography: rendering self through arts-based living inquiry. Vancouver, BC: Pacific Educational Press. 2004, KNOWLES, G.(Org).Internationalhandbookofthe arts in qualitative social science research. Thousand ‘Oaks: Sage, 2008 SAMESHIMA, P; IRWIN, R. Li BEER, Ri GRAUER, K.;XIONG, G.;BICKEL,B.yRICKETTS, K. Rendering embodied heteroglossie spaces. Journal of Arts and Communities. no prelo. SINNER, A; LEGGO, C, IRWIN, RL; ‘GOUZOUASIS, R; GRAUER, K. Art-based educa- sional research dissertations: reviewing the practices ‘fnew scholars. Canadian Journalof Education. Dis- sonivel em: . Acesso em: 6 fex. 2010. SPRINGGAY, S. (Org). Being with airitography. Rotterdam: Sense Publishers, 2008. SPRINGGAY, $3 IRWIN, R. Ls WILSON, Ks IND, S. A/ttography as living inquiry through art and text. Qualitative Inquiry, v.11, n. 6, p. 897- 912, 2008. SULLIVAN, G. Art practice as research: inquiry in the visual as. Thousand Oaks: Sage, 2008. SUMARA, D. J. (Org). Action research as living practice. New York: Petet Lang, 1997. TTRICGS, Vs IRWIN, R. Ls BEER, R, ORAUER, K,,XIONG, G., SPRINGGAY, $5 BICKEL, B, Edu- cational arts research as aesthetic politics. Working apes in Art & Design 5. Dispontvel em: , Acesso em: 01 jul. 2009. Co © e © Se o) O ~ rr = uma mesticagem r= ¢ metonimica’' [rita L. Irwin] ‘Tradugao de Belidson Dias [Na histéria do Ocidente foi Arsteles quem Primero tentou resolver um aparente conflto en- tre as artes € 2 flosofia, uma relagio considerada injusta por Platio. Aristtclesariculou a exsten- cia de “tts tipos de ‘pensamentos: saber (theoria), pritica (praxis) € criagio (poets), sendo a poesia incluida no dkimo incu assim como outras ma- nciras dese fazer arte” SULLIVAN, 2000). Mais recentemente, a obra de Dewey sugere que uma ex- peritncia esttica “envolve uma continuidade clara ‘entre agfoe sujeigo, esfrgo que integra o intlee- to, os sentimentos eas fungbes préticas cuo resul- tado final € um tipo de consumagio permeada de sentido, uma emogio predominante, € uma reso- Jugfo pritca” (SULLIVAN, 2000). Enguanto uma cexperitncia comum nio sustenta tal propésitoeas- pectos integratvos, para Dewey (1934), a obras de arte guardam em si o melhor exemplo de todas ‘essa qualidades¢ poderiam proporcionar uma ex- perignca etéica GACKSON, 1998). Entender esas ts formas de pensamento tem sido de maior intereste para muitos arte-educa- does e para aqueles que cultivar as artes como um meio de ampliar sua pr6pria compreensio de ideias priticas, Para ambos, especialista e generalists, as ares tm aberto uma nova gama de possbilida- des naconstrugio de sgnficados que, do contrrio, teria se tomado rigida. Ao nosso redor, pesquisa- dotes da irea de educasio estio fazendo experien- as com diferentes formas de coletat, apresentar ‘ representar dados de pesquisa ¢ revendo as suas pr6priasinvestigagées. Nos anos 1970, 0 trabalho inovador de Eisner (1979, 1991) em connoisseur- ‘ship cia educacional tilzou exemplos das ar tes visuais (ede outras artes) 20 descevero papel ¢ 1 pritica de erfticos da educagio que pesquisavam fem instinig6es © contextos educacionais, Entre 1994 © 2004, vimos o erescimento de formas de Pesquisa Baseada nas Artes por meio de naratvas, ‘surobiograias, emograias performativas,leturas teatrais,investigagbes potticas,autoetnografias,en- te muitas ouras formas de investigagio criatva. A Pesquisa Baseada em Arte para arteterapeutas, de -MetNiff (1998), tem sido informativa para educa ores, mas ndo € capaz de compreender as necessi- dades dos pesquisadores que visam integrar as ates visuais aos métodos de pesquisa educacional, [Neste liveo,partilhamos algumas historias so- bre o trabalho de artstas-pesquisadores-professores ‘0 tentarem integrar saber, pritcae cragio, ou te- ‘orialpesquisa,ensinolaprendizado e arte/producio (DE COSSON, 2000, 2001, 2002; IRWIN, 1939; IRWIN eta, 1998; IRWIN, MASTRI; ROBERTSON, 2000; IRWIN; ROGERS; REYNOLDS, 2000; IRWIN et al,, 2001; SPRINGGAY, 20022, 2002, 2003; SPRINGGAY; IRWIN, 2004; SPRINGGAY et al, 2002; WILSON, 2003; WILSON et al, 2002). Tniciamos com essastrtsidentidades e tts formas de pensamento nio apenas como entidades separa das, mas também como identidades conectadas € integradas que sempre permanecem presentes em nosso trabalho, Fazer relagGes entre essas formas de pensamento é fundamental para nosso trabalho. No passado, o pensamento dicotémico separava as categorias de pensamento ¢ frequentemente pur ‘nha uma forma acima de outa, evando a posigbes herarquizadas. Nas slkimas duas décadas, relagbes lialticas entre essas categorias de pensamento se ‘tornaram mais proeminentes. As categoria de pen samento anteriotmente colocadas em posigées de inferioridade estio hoje em igual relacionamento ‘com as superiores, possibilitando, assim, que os ‘conceitos inerentes a cada categoria vibrem cons- tantemente com ativa energa. A partir dessa pers- pectiva teoria epritica no eram vistas como dico- tismicas, mac sim coma dialéticase, se fosse preciso dar preferéncia entre as duas, esta seria dada para 1 pritica, ¢ nfo para a teoria, Embora uma postu +a dialéica auxilie muitos empreendimentos edu cativos, a categoria dual ainda € favorecida, © em educagZo isso significa favorecer teoria/prtica. Se resistrmos a esse favoritismo e nos movimentat- ‘mos no sentido de adotaro saber, a prética ea cria- ‘fo ou, em outras palavras, pesquisa, ensino e eriae ‘0 de arte, estaremos indo em diregio a caregorias ‘mais complexas de inter ¢ intratextuaidade. Uma instancia dialétca deixa de funcionar, a menos que forcemos a intengio incorporada nessa mesma ins- tncia dialética para obtermos uma visio multidia- letica que promova a existncia da “terceiidade™, tum entrelugar, um espago entre e dente as catego- ras (IRWIN etal, 2006). Alrit como mestigagem”; Air tografia ‘como questionamento vive Se concebermos pesquisar, ensinar e fazer arte como atividades que se costuram através umas das outras, um entrelagamento de conceit, ativi- dades e sentimentos, entio estaremos criando uma manta de similaridades e diferencas, Nesses atos de inteelinguagem, existe uma aceitagio do jogo com ‘categorias particularese uma recusa em ficaralinha- do com qualquer outra categoria. Onde duas esta iam inclinadas em oposigo dialégica, um terce expago oferece um ponto de convergéncia, mesmo ‘que ainda propice divergéncia, no qual diferencas € similaridades estejam costuradas juntas. [A partir de uma perspectiva sociocultural (ca- rnadense), a mestigagem € uma linguagem da fron- tira, do inglés francts, da autobiografia-eenografa, do macho-fémea. Metaforicamente esas fronteitas slo atos de mestigagem que, estrategicamente, apa- {gam as fronteiras eas barreicas uma vex sustentadas entre 0 colonizador e o colonizado. Seid” 7) {Do francis “métge", que de orgem pana canadense “mes Para muitos teas acadics, wm epago de et esobrenvenc sm erelagar dene erent el ligase que posit o desenvolvimento da esata ple Se pits pedagpins dsc teas (NT) | tipogafia da fronteira ¢ simukaneamente 0 espago de surua de mkipla opresses ‘eum espago potencialmenteibertador para imigrar a‘uma nova posigio de sueto. O topo geogrifio ¢ 20 mesmo tempo psico- logico, fico, metafico « epi, pois funciona como um espago onde culeurss em ‘ram em confio, contesam ereconstiuem ‘unas as otras. SMITH, 1993, p. 169) Agueles que vivem nas fronteiras estio re! pensando, reivivendo relfazendo os termos de suas dentidades a0 se confrontarem com a diferen- «@ € semelhanca em mundos aparentemente con- tradit6rios (ROGOFF, 2000). Estio vivendo uma terceiridade, um novo Terceito Mundo, no qual ttadigio nfo constitui mais a verdadeira identi dade: no seu lugar, existem muliplas identidades (RWIN al, 2009). ‘Anistas-pesquisadores-professores so. ha Bitantes dessas fronteiras a0 reeriarem, pesqui- sarem € relaprenderem modos de compreensio, apreciacio representagio do mundo (FINLEY; KNOWLES, 1995). Seguem a existente mesiga- _gem que integra saber, ag30 e criagio, uma existén- ‘ia que requer uma experiéncia estética encontrada na elegincia do fluxo entre intelecto, sentimento pritica (LINSTEAD; HOPFL, 2000; LEGGO eta, 2011). Obras de arte criadas nessa tereiridade sustentam uma grande promessa jf que tentam imeegrar todas essas caracteristicas e, como resul- tado, ofetecem uma experiéncia estética para os ‘que testemunham essa profunda integragio. Tal- ‘er sea no “fazer” do nosso trabalho como artistas pesquisadores-professores que possamos confron- tar as propriedades metafrcas e metonimicas da terceiridade encravadas em nossas fungbes, nossos ‘abalhos + em nés mesmos (AOKI, 2005; PINAR; IRWIN, 2005). Talver todos os edacadoresdesejem se tomar artsta-pesquisadores-professores quan- . Acewo em: 18 mar. 2001. DECOSSON, A. The hermeneutic dalogic: finding patterns amid the aporia ofthe artstresearcherite- cher. The Alberta Journal of Educational Research, ¥.48,n, 3, 2002. 1 CD-ROM. DENZIN, N. K. (Org). Handbook of qualitative research 2. ed. Thousand Oaks: Sage, 2000. DEWEY, J. Art as experience. New York: Capricorn Books, 1934. EISNER, E. W. The educational imagination: on the design and evaluation of school programs. New York: Macmillan, 1979, EISNER, E. W. The enlightened eye: qualitative in- ‘uiry and the enhancement of educational practice. [New York: Macmillan, 1991, EISNER, E. W; POWELL, K. Art in science? Carib Inquiry, v.32, n. 22002. ELLIS, C.; BOCHNER, A. P Autocthnography, Personal narrative, reflexivity: researcher as sub- ject. In: DENZIN, N. K LINCOLN, ¥. S. (Org) Handbook of qualitative researc. 2. ed. Thousand FINLEY, S, KNOWLES, J. G. Researcher as artist! artist as researcher. Qualitative Inquiry, v. 1,1. 1, p-110-142, 1995. FOSTER, H. (Ed.). Vision and vicuality. Seattle, WA: Pay Press, 1988. FOX, G. T; GEICHMAN, J. Creating research ‘questions from strategies and perspectives of con- temporary art. Curriculum Inguiry, v.31, m. 1, p.33-49, 2001, GAROIAN, C. B. Performing pedagogy: toward an art of politics. New York: SUNY Press, 1999, GREENE, M. Releasing the imagination. San Fran isco: Jossey-Bass, 1995. (GRUMET, M.; PINAR, WF. Teward « poor curri- culum. Dubuque: Kendall Hunt, 1976, IRWIN, R. L. A/ctography. In: KRIDEL, C. (Org). Encyclopedia of curriculum studies. Thousand (aks, CA: Sage, 2010. p. 42-43, IRVIN, R.L Listening tothe shapes of collaborative arumaking. Art Education, x52, n.2,p. 35-40, 1999. IRWIN, R. L. Curating the aesthetics of curriculum leadership or caring for how we perceive running) guiding the course. Canadian Sociery forthe Seady of [Education Conference, Halifax, Nova Scotia, 2003. IRWIN, R. L. Unfolding aestheticinsights berween curriculum and pedagogy. Journal of Curriculum and Pedagogy, ¥.1,n. 2, p.43-48, 20046, IRWIN, R. L. et al. The thizonatic relations of aheography. Studies in Art Education, v.48, 0.1, . 70-88, 2006. IRWIN, R. L. et al. The city of rchgate: alttogra- phic cartography as public pedagogy. International Journal of Art and Design Educction, v. 28, 0. 1, . 61-70, 2009. IRWIN, R. L; MASTRI, Rs ROBERTSON, H. Pausing to reflect: moments in feminist collaborati- vve action research. Journal of Gender Issues in Art Education, v1, p. 43-56, 2000. IRWIN, R. L; ROGERS, T; REYNOLDS, J. K. In the spirit of gathering. Canadian Review of Art Education, ¥. 27, n. 2, p. 51-72, 2000. IRWIN, R. L. et al. Quiltmaking as a metaphor: creating feminist political consciousness for art edagogues. In: SACCA, E. (Org). Women art ‘educators IV: herstories, our stores, fuute stories. Boucherville: CSEA, 1998. IRWIN, R. L. et al. Passionate creativity, compas: sonate community. Canadian Review of Art Educa tion, v.28, n.2,p. 15-34, 2001. IRWIN, R. L. Alctography: a metonymic métissa- 1 In; IRWIN, R. L DE COSSON, A. (Ed). Aird tography: rendering self through arts-based living fnguiry. Vancouver, BC: Pacific Educational Press, 2004a.p. 27-38. JACKSON, B John Dewey and the lessons of art. ‘New Haven, CT: Yale University ress, 1998. LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live. (Chicago: University of Chicago Press, 1980. LEGGO, C. et al. Liminal spaces: artography as living inquiry in a language ars class. International Journal of Qualitative Studies in Education v, 24, 1.2, p. 239-256, 2011, LINSTEAD, S.; HOPFL, H. (Ed). The aesthetics of ‘organization. London: SAGE, 2000. LOW,M; PALULIS, P Teaching as a messy text: me- tonymic moments in pedagogical practice. Joumal of Curriculum Theorizing, v.16, n. 2, p. 76-80, 2000, MCNIFE, 5. Art-based research. London: Jessica Kingsley Publications, 1998. PEARSE, H. Autobiography and self portraiture as pedagogy, research and art. NSCAD Papers in Art Education, v.17, p.107-124, 1994. PINAR, W. F; IRWIN, R. L. (Org). Curriculum in a new key: the collected works of Ted. T. Aoki ‘Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2005, PINK, S. Visual ethnography. London: Sage, 2001 POLLOCK, D. Performing writing. In: PHELAN, P (Org). The ends of performance. New York: [New York University Press, 1998. PRENDERGAST, M. et al. A Haiku suite: the im- portance of music making inthe lives of seconda- ty students. Macic Education Research, ¥. 11,2. 3, . 303-317, 2009, PROSSER, J. Image-based research: a sourcebook for qualitative researchers. London: Falmer Press, 1998, RICHARDSON, L. Wiiting: a method of inquiry. In: DENZIN,N.K. (Org) Handbook of qualitative research, 2. 64. Thousand Oaks: Sage, 2000. ROGOFF, |. Tera infirma: geography’ visual cul- ture. London: Routledge, 2000. ROSE, G, Visual methodoigies. London: Sage, 2001. SILVERMAN, D. Routins pleasures: the aesthetics ‘of the mundane. In: INSTEAD, S.(Org.). The aet- ‘thetics of organization. London: SAGE, 2000. SLATTERY, P The educational researcher 36 at- tist working within. Qualitative Inquiry, ¥. 7,3, p.370-398, 2001. SMITH, 8. Subjectivity, identity, and the body, ‘Bloomington: Indiana Univesity Press, 1993. SPRINGGAY, S. Arts-based educational research as ‘an unknowable text. Alberta Journal of Educational Research, . 3, 2002. 1 CD-ROM. SPRINGGAY, S.. Cloth as intercorporeality: an arts’s inquiry into student perceptions of body images, visual culture, ard identity. Comunicasio ‘oral na Curriculum and Pedagogy and Arte-based Research Conference, Decatus, Georgia, 2002. ‘SPRINGGAY, 5. In the seam: metaphors of expe- rience. In: GRAUER, K. (Org). Women art educa- tors V: conversations acres time, Vancouver: Ca- nadian Society for Education through Art, 2003. SPRINGGAY, 5; IRWIN, 2. L. Women making art scsthetic inquiry a apolitial performance. In: KNO- WLES, G. (Org). Provokad by art: theorizing art- informed inquiry. Halifax: Backalong Books, 2004 SPRINGGAY, S. Cutting into the research space: re “imagining a//tography asa living practice. Comu- nicagio oral na Curriculum and Pedagogy Confe- rence, Atenas, Georgia, 2002. SPRINGGAY, S. et al. (Org). Being with Alrito- STEWART, R. Creating ourselves: memory and self narrative. Visual Research Methods. Department ‘of Visual Ars, University of Southern Queensland, 2002. SULLIVAN, G. Aesthetic education at the Lincoln Center Institute: an historical and philosophical overview. New York: Lincoln Center Instinute, 2000. Disponivel em: . Acesso em: 12 ‘mai. 2002. SULLIVAN, G. Artistic thinking as ranscognitive actice: a reconciliation of the process-product di- ‘chotomy, Visual Arts Research, v.22, n. 1, p. 2-17, 20022, SULLIVAN, G. Ideas and teaching: making me- aning from contemporary art. In: GAUDELIUS, YX. (Org). Contemporary issues in art education, Upper Saddle Rive: Prentice Hall, 2002b. SULLIVAN, G. Studio art as research practice. In: EISNER, E, W. (Org.). Handbook of research and policy inthe field for art education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2004. WATRIN, R. Art as research. Caradian Review of ‘Art Education, v.26, n. 2, p. 92100, 1999, WEBER, Sz MITCHELL, C. Drawing ourselves into teaching: studying the images that shape and distort teacher education. Teachng and Teacher Education, ¥. 12, n. 3, p. 303-313, 1996, WILSON, K. Voicing the silences: stories from my sgrandmother’s life. In: GRAUER, K. (Org.). Wo- ‘men art educators V: conversations across time. ‘Vancouver: Canadian Society for Education throu ‘bh Art, 2008. WIEBE, S., SAMESHIMA, P, IRWIN, R. L, LEGGO, C., GOUZOUASIS, P, GRAUER, K. ‘Resimagining arts integration: Rhizomatc relations ‘of the every day Journal of Educational Thought. . 31, n. 3, p.263-280, 2007. WILSON, S. Performative liberation: a multilectic interfintrastanding of pedagogy. In: POETTER, T; HAERR, C.; HAYES, M.; HIGGINS, C.; WILSON BAPTIST, K.(Orgs). In (ex)clusion (revisioning the democratic ideal. Anais do 2 Curriculum and Pe- dagogy Group's Annual Conference, University of Victoria, BC, October 2001. Troy, N¥: Educator's Incernational Press, 2002. 9 A/r/tografia como forma de pesquisa baseada na pratica’' | [rita L. Irwin e Stephanie Springgay| | ‘Traducdo de Tatiana Fernandez [Neste capitulo, apresentamos as caracte- risticas da a/tografia. Recerremos a erudigio da filosofi, da fenomenologia, da pesquiss-agio na ceducaglo, das teorias feminists eda critica de arte ‘contemporinea para teorizar sobre a metodologia altogrica, com atenséo no entreluger onde © sentido reside no uso simultineo da linguagem, de imagens, materias,siruagbes, espago ¢ tempo. A aleogeaba crecceu de uma comvnida- de fluida e em constante desenvolvimento, € 08 capltulos desta obra so uma vidéncia das diversas ‘compreensdes e pritcas inerentes nesta metodolo- a. Os capftulos ndo pretendem apontar uma es- ‘atu linear ou rgida com que possamos defini ‘ alrtografa, Em ver disso funcionam em tensBes recfprocas,algumas vezes se complementando ¢ se ‘estendendo, outras sendo discordantes, Esta ten- ‘so importante para a evolucio da metodologia « para os aspectos substanciais da propria pesquisa. ‘A pesquisa altogrfica ndo esd sueita a critrios ‘estandardizados; antes permanece dindmica, Nuida em constante movimento, [No que segue, estabelecemos os aspectos teGricos do fazer da pesquisa ar ftogrifca e sobre s tomar um alttégrafo, As segSes temsicas se- ‘uintes desenvolvem conceitesalrtogrificos e do ‘exemplos do que € estar no meio de uma pesquisa alttogritica, coe [Estamos esperando pelo Gnibus que viaja 20 ‘sul, na Rua Granville, em Vancouver, na Columbia Britinica, Canad4. Durante semanas, extivemos ‘olhando da rua, onde para o énibus, uma vitrine ‘que parece funcionar como uma guarida para 0 Pblico ~ algumas vezes parecendo que as pessoas Param aleatoriamente e entram s6 para surgit de ovo e continuar seu camino. Calmos em conta ‘uma manhé, com um café extraforte ¢ espumoso, {que 0 que estavamos presenciando era de fato uma recente exibiglo do artista canadense Germaine Koh na Galeria Catriona Jeffries. Shell € uma das recentes explorag6es de Koh no comportamento « sinuages que definem ¢ constroem os espagos pblicos © privados. Feito de aluminio, plexiglass ‘© compensado, Koh modifcou o espaco privado da fachada de video da galeria. Um recinto € cons- ‘rude dentro do espaso, colado a vitine existerte da galeria, mas com um cristal removido para per- mir acesso livre da rua a estrurura. Em contraste ‘com a galeria, 0 pablico tem acesso a este espago 24 horas por dia, Lembrando uma guarta de éai- ‘bus ¢ conjurando metiforas de conchas crusticeas (SZEWCZYK, 2005), este espago de entreluga é € ‘o£, pablo ou privado. Expée a vulnerabilidade do espaco privado, a fragiidade da seguranca, ce- A singulandade net eo devas das tora do “er pla- ‘absigaar, de Jean Le Nancy (2000 Pas Nancy (200), ‘cum orp €ser com” outros corps, toca, encontrar © ‘expor Em ours pala, can comp individ € ado 3 ‘th por meso ds encores com otosorpos a relacions [bdade coe os corpos que ci ums compres parila da ‘xittnocomparihad. A rescionaldate depen da sing [iidae. Um corp singular, argument Nancy (200, p89), “hb €indiidaiade cada ver,» petualdade do “om (gue eabelce uma cera orgem do sgaendo eo cone Ann innidade de overs omnes orgs”. Peter Halward (2001, p 3) mcrements io com: "0 slr proce ner amet ce consatne na Su propnacnao. O singly da cao, const de mesmo, expresivo de meso, {eda 41 mesmo" O emo lo € tera, ase de” termina pr meio de usa, Ni Slvan 2003, p53) nordd mas uma explicpos “Cada ‘un singular (Quen € imeem cole que dar que cada "un ¢ nial) enganto ‘Nhultacameye et rlaonado” A singlridade, smo um ens teria, demand que €1 oot aio eam ‘tak cm poner oponta. Corpo nfo podem ex Set ‘utorcorpoea nem ao amber redulvos um 3 Ow. *O terma renderings no conte daa tora om uma teadgio nas 20 porns so press concen desdobrando uma série de questées sobre as possi- bilidades e desafios de praticar esta forma de pes- ‘guise qualitativa, ‘Suportes tedricos baseados na prética "Nous compreensio da PBPéalimentada plas teorias feminist, po-estruturalista, hermenéutica ‘ outras que compreendem a produsio de conhe- mento como diferenga, asim produsindo di rentes manciras de viver no mundo (ST. PIERRE, 2000), Uma forma de compresnder isto € ate: vés das teorias do toque e da inercorporcidade (GPRINGGAY, 2003, 20042, 2004, 2005s, 20056, 2006; SPRINGGAY, FREEDMAN, 2007). © pen: samento do Ocidente foi influenciado, fundamen talmente, pelo raionalismo earesiano que isola 0 sujetodistntoeaurénomo, caja “visio” do mundo ‘std separada¢ distanciada do objeto percebido. O significado de “Eu vejo" € comumente entendido como “Eu si". Porant, a visio distant, obetva um meio para julgar ou examina 0 fendmeno, [No entano, uma aproximasiofenomenclégica, f- ‘minis eou alogrfca para compreender através 4 toque r-confgura as manciras como percebe- ‘mos os objets, dando acesso& profundidade © & superficie, ao que est dentro € 30 que ext fora (GROSZ, 1994; MERLEAU-PONTY, 1968). 0 to- ‘que expressaenvolvimento avo com o tema. O toque se converte em um modo de conhecimen- to através da proximidade ¢ da relacinalidade € sponta diferentes formas de dar sentido 30 mundo, desafando 0 mecanismo da percepedo visual. Si milarmente,conduz nossa atengio as experiéncias sensorais¢ ao conhecimento que est interconecta do com nossos corpos ¢ com outros, Em contraste com o pensamentoracionalista ‘que impoe sistema ¢ ordem, clasifcando ¢ cate: sorizndo 0 mundo em termos dualsas (onde a consciéncia individual ¢ considerada privada,inde- pendente¢ invsiel), as teorias do toque propdem ‘que 05 sujeitos estio interconectados. Segundo ‘Maurice Merleau-Ponty (1968, p. 188), “Compre- ender € apreender por coexistenca”. J Jean Lue Nancy (2000) reitera este couceivy argumentando {que o significado esté constituldo entre os seres. A alrtograia reside neste espago intercorpéreo ¢ dé _atengio as formas e dobras dos corpos vivos. E um ensamento que reflete sobre a intercorporeida- de, sobre ser(es-em-relagéo e sobre comunidades de pritca. A pesquisa resulta em um processo de intercimbio que nio estéseparado do corpo, mas ‘emerge do entrelagado de corpo e mente, eu e 0 ‘outro e através das nossa interagSes com o mundo. © que emerge dessas consideragbes & um en ‘tendimento da corporeidade como um “estar em ‘movimento” (ELLSWORTH, 2005). Todavia, exe “estar em movimento” nio € o ato da mio mexen- do 0 pincel, ow as pernas de uma dancarina sendo ‘atapultadas no paleo. Tal compreensio das artes « da corporeidade ¢ limitante ¢ superficial, segun- do a teoria das milkiplasinteligencias de Gardner. Enquanto 0 “movimento” pode ser corporificado, rio € sempre assim. Dessa maneira, © pintor pode ‘extender seus bragos cruzando a tela e pode ser uma aslo descorporificada. Antes, a corporifcasio esti constituida através do movimento, forga, agd0 € ‘ransformacio do préprio corpo no procerto de “se fazer” (ELLSWORTH, 2005). Da mesma maneira, Elizabeth Ellsworth (2005, p. 121) argui: “a corpo- rifcagio nos coloca numa relagdo de movimentos ‘com forgas, processos ¢conexSes com outras manei= ‘as que sio imprevstas pela conscitncia e desconec- tadas da identidade”. Este corpo imediat, vivo ¢em preender € aprender» perceber de manera fresca.. Apender a perccber difeente- ‘mente, eno requer se envolver em pr ar que, de certs maneiza nos emovam de ‘onforeveds habits familiares. (gifo dos ‘autores. Quando perguniados sobre como conduzir uma vida comprometida com a pesquisa-agio edu- ‘cativa, eles sugerem: (Quem somes fa completamente envoli- do pelo que sabemos efaemos. Isto fe ‘vamente tenia o cansativo problema da teorialpriea que continua nas discusses dds pesquisa ago educativa, f que sugere ‘que aquilo que pensado,agullo qu €re- rset ul gu deo td spectosierigadoe da experiéncia vi ‘como tal, ndo podem ser discuidos ou interpretados separadamente. (CARSON; SUMARA, 1997, p. x0, rif dos aucores). Ir‘amos um passo& frente dizendo que saber (theory, arr (praxis) rat (poss so tes for smas de pensamento importantes para alr tograia (LEGGO, 2001; SULLIVAN, 2000). As relagbes centre estas formas de compreender a experiéncia ‘fo integrais a uma inter e intratextuaidade de ideas eformam os fundamentos para a alltografia (IRWIN, 2004), Todas as ts formas de compreen: der a experiéncia ~ theoria, prix e poesis ~ ex tho envolvidas e constituem formas rizométicas de cexperimentar o mundo, Isto € importante no mo- mento de aprecia aa/t/tografia como pesquisa. As as pricas da pesquisa-aio (¢ da witografa) io pritcas profundamente hermentuticas © ps modernas, porque «nio $6 reconhecem a impor tancia da interpretagio propria e coltiva, mas elas ‘compreendem profundamente que estas interpre: tages estdo em estado de devir e nunca podem se fixar em categorias predeterminadas ¢ estiticas® (CARSON; SUMARA, 1997, p. xvii). Enquanto diversas formas de pesquisa se interessam em re- portar 0 conhecimento que jé existe ou em encom tat conhecimento que precisa ser desvendado, 2 pesquiss-agio ¢ a alrtografia estio interessadas em ‘rar as circunstincias para produzir conhecimento ‘e compreensio através de um processo carregad> de pesquisa IRWIN et al, 2008). Comunidades de prética 'A PBP € necessariamente sobre si mesmo, ‘mas é também sobre comunidades de prética. O+ individuos comprometidos com 2 pesquisa estio. situados em comunidades de_pritica, Deborah Britaman sugere que, para os professores, “Teorisr sobre propria experitncia sii Sea se comprometer com at propriascapa~ cdades reflenivas para ser urm(a) autor) ‘da expeiénca.. At fotes da teora, ent felon pritica, ma vida vvida dos pro- Fessoes, nos valores, renga, e profundat conviegdes tepresentador na prtic, 2 ‘ontexto social que enceratal peta, 88 elagdessocias que animam Os encontOt e ensino ~ aprendizagem. (BRITZMAN, 2003, p. 6465). ‘través de uma perspectiva dalégica, os pro- fessores podem se engajar em atividades indepen ned on dcterinado plo lpa, tecrentedou era pel Tage deformed ow tke no hgen smopomne ‘Spoetne solar ite sted ourlaconado agar 7) ugar nto € uma categoria xa, mas etd consituido através dos procesios soci, econdmicos,clurais « policos que Nicholas Bourriaud (2001, 2002, 2004) chama de estéicarelacional. Como Kwon, Bourraud argui que, na arte realizada para um agar expecfico ou para “stuagées” (DOHERTY, 2004), o& proceisos¢ resultados estio marcados ‘pelo engajamento social. Estes encontros rompem ‘a laces convencionais entre arta, obra de arte -¢audidncia. Os artisase as obras de arte queso 05 seis de investgagio de Kwon e Bouriaud -xiam arte como wma atividade socal i: “As for mas que (0s artistas] apresentam 20 piblico néo ‘constirucm obras de arte at que si efeivamente usados ¢ oeupados pelas pessoas” (BOURRIAUD, 2004, p. 46). Nesta instinca, a audiéncia vai de ‘contemplar a arte (interpret) a interlocutor (ana- lisa). Em muitasinstincias, as audiéncas si efec- ‘vamente chamadas em um tempo e lugar expect 10 onde se rornam partcipantesatvos na obra de sae ¢, assim, argumenta Bourriaud (2004), modos ‘akernatvosdesocializagio sho criados. Shell exem- plica este deslize entre o tempo € 0 espago.como vuma condigio de exéticarelacional. A criagio de sentido naestéica relacional est encarada ras ne- sociagbesimercorporas entre a coisas. (utes. mancira teérica de compreender a relacionalidade entre tempo ¢ espago & através da ‘wor da complexidade. De acordo com Casson ¢ ‘Samara (1997, p. xvii, a teoria da complexidade “eugere que © mundo est organizado ¢ pairon ado de mancira que pode ser matematicamente ‘modelado; mas nio de uma mancira prevsvel, linear, ou deterministic A compreensio emerge "das relagesasociativas entre interagescemple- 2zas" (CARSON; SUMARA, 1997, p. xix). Portan- ‘to, a mancira como fazemos sentido das imagens ve textos contingente nas relages entce artistas (ou, neste caso, aetografos), obras de ate, texte sanditncia¢ contexto socal, cultural, econdmico € politico, ¢ mancira como ests relagées so alte- radas pelo que Derrida (1978, p. 293) chama de “ainda inomindvel que comesa a se proclamar” ~ aguilo que nio é logo aparene. Asim, 0 rlacio- nal & mais do que #6 0 contexto que suport os “ios” partiulares; mas as potencialidades ¢“ou- ‘wos ques" (SPRINGGAY; IRWIN, 2004, grifo do ‘raduto) que continuamenteevolcionam e provo- ‘cam sentido, Merleau-Ponty (1968) exreve sobre ‘te tecido entre si mesmo © of outros, dentro fora como ua mancira de chegar ase envolver em sum encontro poroto que leva As aberuras entre 0s sujeitos. Cada suit €criado nos encontros com ‘outros, €€ este com que cria a contiguidade e die tingio das formas estécas (NANCY, 2000), [Nas culturas de Ocidente, 0 tempo €tiica- mente pereebido como algo que fur de mancira ‘uniform sem se importar com os individuos,even- t08 ou contextos. © espago €tipicamente percebi- do como um contéiner ou como um vazio vasto {cspago exterior). Mas artistas, poctas, performers, novelists e misios percebem o tempo € 0 e=pag0 , Acess0 ‘em: 24 jul. 2005, BOURRIAUD, N. Berlin leter about relational 2es- ‘thetic In- DOHERTY, C. (Ore). Contemporary ‘art: from stedio to situation. London: Black Dog Publishing, 2004. p. 43-48, BOURRIAUD, N. Post production. Patis: Les presses du réel, 2001. BOURRIAUD, N. Relational aesthetics, Paris: Les presses du résl, 2002. BRITZMAN, D. P Practice makes practice: a ct “tical seady of learning to teach. New York: SUNY Press, 2003. BROWN, N. The representation of practice Working Papers in Art and Design. V. 1, 2000. Disponivel em: . ‘Acesso em: 24 jul. 2005, (CARSON, T. Rs SUMARA, D.J. (Org). Action re- search as a living practice, New York: Peter Lang, 1997, DAVIS, B; SUMARA, D.; LUCE-KAPLER, R Engaging minds: earning and teachingin a complex. ‘world, Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2000, DELEUZE, G.; GUATTARI, F. A thousand plate- aus: capitalism and schizophrenia. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 1987. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. What is philosophy? New York: Columbia University Press, 1994 DERRIDA, J. Whiting and diference. Chicago, IL: University of Chicago Press, 1978. DOHERTY, C. From studio to situation. London: Black Dog Publishing, 2004. FELS, L BELLIVEAU, G. Exploring curriculum: performative inquiry, role drama and learning. Vancouver, BC: Pacific Educational Press, 2008. GAROIAN, C.; GAUDELIUS, ¥ Performingembo- iment: pedagogical intersections of ar, technology, and the body. In: SPRINGGAY, 5; FREEDMAN, D. (Org). Curriculum and the cultural body NY: Peter Lang, 2007. p. 3-20. GROSZ, E. Architecture from the outside: essays 8 virtual and real space. Cambridge, MA: Massachu- setts Insitute of Technology Press, 2001, GROSZ, E. Volatile bodies. Bloomington, IN: In- diana University Press, 1994 IRWIN, R. L. A/rtography: A metonymic métis- sage. In IRWIN, R. Ls COSSON de, A. Orgs.) 11 Alntographry: Rendering self through arts based living inquiry. Vancouver, BC: Pacific Educational Press, p.27-38, 2004, IRWIN, R. Let al. The City of Richgate: Alto ‘graphic cartography as public pedagogy. Internatio- nal Journal of Art and Design Education, x 28, 0.1, . 61-70, 2009, IRWIN, R. L; SPRINGGAY, S. A/tography as Practice based research. In; CAHNMANN, M.; SIEGSMUND, R. Siegsmund (Ed), Arts-based ine ry in diverse learning communities: foundations for practice. New York: Lawrence Erlbaum Asso- ates, Taylor Francis Group, No prelo. KOH, G. Disponivel em: . Acesso em: 20 set. 2005. KWON, M. One place after another: site-specific ‘arvand locational identity. Cambridge, MA: Massa- ‘huseres Insite of Technology Press, 2002. LEAVY, R Method meets art: artebased research practice. New York: Guildford Press, 2009. LEGGO, C. Research as poetic rumination: twen- ‘six ways of listening to light. In: NEILSEN, L.; COLE, A. Ly; KNOWLES, J. G. (Org). The art of seriting inquiry. Halifax: Backalong Books, 2001. p. 173-195, KNOWLES, G5 COLE, A. (Org). International ‘handbook ofthe arts in qualitative social science re- search. Thousand Oaks, CA: Sage, 2008. MERLEAU-PONTY, M. The visible and the imvi- sible. Tradugio de Alphonso Lingis. Evanston, IL: Northwestern University Press, 1968. MESKIMMON, M. Corporeal theory within prac- tice: Christine Borland’s. Winter Garden. Art His- tory v.26, n. 3, p. 442-455, 2003. 152 NANCY, J. L. Of being singular pleral. Stanford, (CA: Stanford University Press, 2000, RICHARDSON, L. The metaphor is the message. In: BOCHNER, A. P; ELLIS, C. (Org). Ethno- graphically speaking: aucoethnography, literature, and aesthetics. Walnut Creek, NY: AltaMira Pres, 2002. p. 372-376. RICHARDSON, L. Writing. A method of inquiry In: DENZIN, N LINCOLN, ¥. (Org). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks, CA: Sage, 1994. p. 516.529, ual cul ROGOFF, 1. Tera infirma: geography's ture. New York, N¥: Routledge, 2000. 'SPRINGGAY, S. Cloth as intercorporeality: touch, fantasy, and performance and the construction of body knowledge. International Journal of Educa- tion and the Arts. V. 4, n, §, 2003, Disponivel em: ‘. Acesoo em: 14 maio 2004, SPRINGGAY, S. Inside the visible: as-based edu- cational research as excess. Journal of Curriculum and Pedagogy, v. 1, n. 1. p. 8-18, 2004a, Imagem selecionada para a capa do jorna. SPRINGGAY, S. Inside the visible: youth unders- tandings of body knowledge through touch. Dis- sertagio doutoral no publicads, The University of British Columbia, 2004b, SPRINGGAY, S. et al. (Org). Being with alitogra- hy. Rotterdam: Sense Publishers, 2008. SPRINGGAY, S.; IRWIN, R. L, Women making art: Aesthetic inquiry as a political performance. In KNOWLES, J. G.; NEILSEN, 1 COLE, AL; LUCIANI, T: (Orgs). Provoked by art: Theorizing arsinformed inquiry. Halifax, NS: Backalong Books, p. 71-83, 2004, SPRINGGAY, S.; IRWIN, R. L. WILSON KIND, 5. “Attography as living inquiry through art and text. “Qualitative Inquiry, v.11, n. 6, p. 897-912, 2005, ‘ST, PIERRE, E. Working the ruins: feminist posts- tructural theory and methods in education. New ‘York: Routledge, 2000. ‘SULLIVAN, G. Aesthetic education at the lincoln ‘center institute: an historical and philosophical overview. New York: Lincolr Center Instirute, 2000. Dispontvel em: . ‘Acesso em: 12 jul. 2008. SULLIVAN, G. Art practice as research: inquiry in the visual arts. Thousand Oaks, CA: Sage, 2005. SZEWCZYK, M. Chronocidal citizens. Dispo- nivel -. Aces em: 20 set. 2005, 10 Comunidades de pratica a/r/tografica' [rita L. bee ‘Tradugdo de Luiza Gunther 2012 do artigo pubiadoameriemente por Ria Lewin (2008), “Comm uma ve of alr act ‘ive 0 privlégio de trabalhar com algumas ‘comunidades de pritica a/rtogréfica antes mesmo de este nome ser ctiado (IRWIN; DE COSSON, 2004), Aistografia, em suas caractersticas centais, jifesté conosco hé um bom tempo. O que é diferen- 1 agora € que temos uma identidade, ¢ com essa ‘dentidade temos a possibilidade de articular que ‘esa identidade veio a signifcat para muitas pes- soas. Neste artigo, exploro o que comunidades de Priticaalshogrficavieram a significa, bem como ‘0s compromissos que as pessoas carregam consigo ‘uw incorporam ao pertencerem a estas comunidades de prévica. Comego olhando o trabalho de diversos ‘l6sofos antes de explorar quatro compromissos {que podem fundar o trabalho dos praticantes den- tro das comunidades attogréficas. Aithografia comesa com 0 Ser. Tale sea inteiramente sobre o Ser. Jean-Luc Nancy (2000) reivindica que nio existe nada inerentemente dado ‘em nosso proprio Ser, mas que “o Ser em si nos é dado como um sentido. © Set nko tém um sentic do. O proprio Ser, o fenémeno de ser, € sentido, isto 6, por sua ver, a sua prépria circulacio, nés somos esta crcularidade, 0 sentido & 0 préprio com= Dertilhar deste Ser” (NANCY, 2000, p. 2, grifos do autor ). © autor continua: “Ser néo pode ser qual- ‘quer outra coisa além do estarum-com-o-outro, . Acesso em: jan. 2007. HENRI, R. The art spin. New York: LB. Lippincot, 1960. IRWIN, R. L. Curating the sesthetics of curricu- lunveadership andlor caring ‘or how we perceive walking/guiding the course. Palesta realizada na Curriculum and Pedagogy Instirate. University of Alberta, Edmonton, Alberta April 14, 2003. ‘Toward an aesthetic of unfolding insight ‘through curriculum. Journal ofthe Canadian Asso- ciation for Curriculum Sudies,¥. 1, n. 2, p. 63 fall 2003. MESKIMMON, M. Women making art: History, subjectivity, aesthetics. New York: Routledge, 2003. PRENDERGAST, M. et al. Pedagogy of trace: poe- tic representations of teaching resilianceesstance i arts education. Vitae Scholasicae: The Journal of Educational Biography, v.25, p. 58-76, 2008, SPRINGGAY, S.; IRWIN, R. L. Women making art: aesthetic inquiry as a political performance. KNOWLES, G. etal. (Org). Provoked by art: theorizing ars-informed inquiry. Halifax, NS: Backalong Books, 2004. p. 71-83. SSTRATI, A. The aesthetic approach in organization studies. In: LINSTEAD, 5; HOPFLI, H. (Org) ‘The aesthetic of organization. London: Sage, 2000. p. 13:34, SUMARA, D.; DAVIS, B. Editor's notes: under- painting. Journal of Curriculum Theorizing, v. 14, 1.4, p25, 1998, -TRIGCS, Wet a Educational ars rrerch ae het politics. Working Pipers in Art > Design 5, 2008, Disponivel em: . ‘Acesoem: 14 ju. 2008. UPITIS, Rn praise of romance. Journal of the Ca- ‘nadian Assocation for Curriculum Studies, v1, 1. 41, p. 53-66, 2003. URQUHART, J. The underpainter. Toronto, ONT: McClelland & Stewart, 1997.

Você também pode gostar