N Direitos autorais Capa de revista Afundado Num espiritualismo raso Vagando pelo mundo De carto pr-pago
Depois vem falar no instagram
De humildade mole doido Pra onde vai a humanidade Tem tanto nego ruim que fala de bondade No fundo do salo que construiu pra vaidade
Quer salvar o mundo competindo com a irmandade
Heri ou herona Recm-feita Deidade Querem mesmo faturar em cima do discurso No paleio um santo Mas no fundo um urso
No, a vida no danone dando em rvore
No, a sua pretenso no t em mrmore Se quer pagar de livre, arbitrria em entidade Pelo menos reconhea que a sua liberdade Monta em cima de um monte de Z Que no terceiro mundo Pro trabalho vai a p
Pra sustentar a pana
Enorme do talento Inato da Europa Do qual sou contra-tempo
Aqui Toda gente fala bem mansinho Esconde os conflitos Veste a mscara do mito
Mas no fundo anda ainda a mesma fera da violncia
Que gosta de runa, se apraz na decadncia
E quer que tudo mude pra que tudo fique igual
Porque tem que terminar a sua tese at o natal
No, a sua boa inteno no me engana
No, a sua conivncia no me abala
Se o seu mtodo predileto sorrir pra quem humilha
Prefiro ainda os modos da Dona Luclia Que do alto da janela Cumprimenta qualquer gente No paga de maior, no se afunda na guela De quem Quer comer o mundo qual uma torta Que aparente t ceguinha Mas se age, corta.