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C

A Capacidade de Aptidão para ser


P direito (de titular de direitos e
A aquisição ou obrigações na ordem
C de gozo) civil (todos os
I indivíduos detêm).
D
A
D
E

Capacidade de Aptidão para exercer


fato (de por si só, os atos da
exercício ou de vida civil (nem todos a
ação) possuem).

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INCAPACIDADE

 Consiste no reconhecimento da
inexistência, em uma pessoa, dos
requisitos que a lei considera como
indispensável para que ela exerça seus
direitos.

 Falta de aptidão para exercitar, por si,


seus direitos.

 Não existe incapacidade de direito.

 Incapacidade consiste na restrição


legal ao exercício de atos da vida civil.

Modalidades de incapacidades

a. Absoluta

b. Relativa

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INCAPACIDADE ABSOLUTA

Consiste na completa destituição da


capacidade de fato.
Artigo 3° do Código Civil

 Menores de dezesseis
anos.
 Os que, por enfermidade
São
ou deficiência mental, não
absolutamente
tiverem o necessário
incapazes
discernimento para a
prática desses atos.

 Os que, mesmo por causa


transitória, não puderem
exprimir sua vontade.

Justificativa

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Presume-se, em razão da imaturidade,
enfermidade ou deficiência mental, ou
ainda, em razão de impossibilidade
temporariamente de discernimento, a
ausência de discernimento para que possa
praticar quaisquer atos jurídicos por si
mesmo.

INCAPACIDADE RELATIVA

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 Diz respeito à proibição para a
prática, por alguns indivíduos, de
determinados atos da vida civil ou
relativa ao modo de exercê-los, sem
que a devida assistência.

 Trata-se da vedação do exercício de


determinados atos, podendo a
exercer, pessoalmente, outros atos,
para os quais a lei lhe concede
permissão.

Esses indivíduos podem praticar


pessoalmente determinados atos,
desde que assistidos.

Menores de dezoito e

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maiores de dezesseis anos.
 Os ébrios habituais, os
São
viciados em tóxicos, e os
relativamente
que, por deficiência mental,
incapazes
tenham o discernimento
reduzido, os excepcionais,
sem desenvolvimento
mental completo.

 Pródigos - a pessoa que


dilapida seu patrimônio de
forma desordenada,
colocando em risco o seu
próprio sustento e o de sua
família.

Incapacidade relativa e incapacidade


absoluta

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São reputados relativamente incapazes
aqueles que têm um discernimento
reduzido, enquanto aos absolutamente
incapazes referem-se àqueles que se
encontra com ausência de qualquer
discernimento.

INTERDIÇÃO

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É o procedimento jurisdicional por meio do
qual se busca a declaração da
incapacidade efetiva de determinada
pessoa maior, privada de discernimento,
para a prática de certos atos da vida civil,
na regência de si mesma e de seus bens.

Legitimados para propor interdição -


Artigo 1778 CC:
a) pais ou tutores.
b) Cônjuge ou qualquer parente.
c) Companheiro (não mencionado
no artigo).
d) Ministério Público.

SUPRIMENTO DA INCAPACIDADE

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A incapacidade pode ser suprida, para que
o incapaz, por meio de outra pessoa,
possa exercer seus direitos.

a)Representação
(Incapacidade absoluta)
Instituto por meio do qual outra pessoa, o
representante pratica o ato em nome do incapaz.

b) Assistência (Incapacidade relativa)


Instituto por meio do qual o relativamente incapaz
pratica o ato, juntamente com o seu assistente.

c) Autorização
É a aprovação dada ao incapaz para a prática de
determinado ato.
Exemplo: Autorização para casamento dos pais
para os filhos menores.

• os pais, quando o
menor estiver sob o

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Representação poder familiar (Artigo
dos 1690 CC).
absolutamente
incapazes • O tutor, quando se trata
de menor sob tutela
(Artigo 1.747 do CC)

•O Curador, se
incapacidade absoluta
decorre de outra razão
que não seja idade
(Artigo 1781 CC).

CAPACIDADE E LEGITIMAÇÃO

A. Capacidade

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Aptidão para o exercício de direitos e
prerrogativas na ordem civil.

B. Legitimação

É a possibilidade que tem uma pessoa


de estabelecer determinada relação
jurídica.

Existem situações em que o sujeito,


mesmo capaz, não pode praticar
determinado ato jurídico, em virtude de
peculiar posição em relação a certos
bens, a certas pessoas, ou a certos
interesses.
 Surge de vedação legal.
Exemplos:
a) Impedimentos matrimoniais: artigo 1521
CC – casamento de ascendente com

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descendente; adotante com o cônjuge do
adotado e o adotado com quem o foi do
adotante; irmãos, e demais colaterais
terceiro grau, inclusive.
b) Pessoa casada não poderá alienar bens
imóveis sem o consentimento do cônjuge.
c) Não podem comprar os bens, ainda que em
hasta pública pelos tutores, curadores,
testamenteiros, administradores de bens
confiados a sua administração ou guarda –
nulidade (artigo. 497).
d) Compra e venda entre ascendente e
descendente, salvo se os descendentes e
cônjuge do alienante expressamente o
consentir (artigo 496).

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